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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

TÍTULO: POSIÇõES DISCURSIVAS: UMA ANÁLISE SOBRE AS REPRESENTAÇõES DO NORDESTINO<br />

NA REVISTA VEJA EM CONTASTE COM O DISCURSO POPULAR DE PATATIVA DO ASSARÉ.<br />

AUTOR(ES): JÉSSICA JULIANA RUFINO<br />

RESUMO: Este trabalho, que se inscreve no projeto “O <strong>do</strong>mínio textual em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> análise lingüística, leitura e<br />

produção escrita”, sob coor<strong>de</strong>nação da profa. Regina Célia <strong>de</strong> Carvalho Paschoal Lima, UNIFEOB, examina os textos<br />

“Nor<strong>de</strong>stino sim, nor<strong>de</strong>stina<strong>do</strong> não”, <strong>do</strong> repentista e cor<strong>de</strong>lista Patativa <strong>do</strong> Assaré, e “Reféns <strong>do</strong> assistencialismo”, publica<strong>do</strong><br />

pela Revista Veja, em 16 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006, pág. 60-1, com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar as posições discursivas em que se<br />

encontram os enuncia<strong>do</strong>res <strong>de</strong> ambos os textos através da imagem que tecem <strong>do</strong> povo nor<strong>de</strong>stino.<br />

Com base na teoria <strong>de</strong> Análise <strong>do</strong> Discurso <strong>de</strong> filiação francesa, sobretu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s autores M. Foucault e M. Pêcheux, aplica os<br />

conceitos enuncia<strong>do</strong>/ enunciação, condições <strong>de</strong> produção, esquecimento, relações <strong>de</strong> força, relações <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>, antecipação,<br />

formações imaginárias, formações discursivas, i<strong>de</strong>ologia e sujeito. E através <strong>de</strong>sses conceitos revela que, como afirma<br />

Foucault (1998), aquilo que é novo não está no que é dito, mas no acontecimento a sua volta, pois através <strong>do</strong> contraste entre<br />

o discurso da mídia, revista Veja, e <strong>do</strong> povo, Patativa <strong>do</strong> Assaré, encontramos vestígios <strong>do</strong> já-dito naquilo que está sen<strong>do</strong><br />

pronuncia<strong>do</strong>, ou seja, a palavra nor<strong>de</strong>stino não é nova, faz parte da memória discursiva <strong>do</strong>s sujeitos, porém as inúmeras<br />

significações dadas a ela são <strong>de</strong>correntes das situações <strong>de</strong> enunciação em que a mesma é utilizada. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />

são contrasta<strong>do</strong>s e suas proximida<strong>de</strong>s e diferenças são apontadas e discutidas, <strong>de</strong>screven<strong>do</strong>-se os <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> imagens<br />

discursivas <strong>do</strong> nor<strong>de</strong>stino inscritas no enuncia<strong>do</strong> <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong> Assaré, e confrontan<strong>do</strong>-as com a imagem negativa <strong>do</strong> povo<br />

<strong>do</strong> nor<strong>de</strong>ste criada na publicação da Revista Veja.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ANÁLISE DO DISCURSO, IMAGEM DISCURSIVA DO NORDESTINO, POSIÇõES<br />

DISCURSIVAS<br />

TÍTULO: GÊNEROS TEXTUAIS: A CONTRIBUIÇÃO DO TEXTO JORNALÍSTICO, PARA O ENSINO<br />

DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXUAL.<br />

AUTOR(ES): JOANA DARC DE OLIVEIRA CANÔNICO<br />

RESUMO: Joana D’arc <strong>de</strong> Oliveira Canônico Faetec: Fundação <strong>de</strong> Apoio à Escola Técnica/RJ O presente trabalho tem<br />

por fim a análise <strong>de</strong> textos jornalísticos, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-os partes integrantes <strong>do</strong> discurso jornalístico, em que diferentes<br />

mo<strong>de</strong>los discursivos são organiza<strong>do</strong>s, para satisfazer os objetivos comunicacionais <strong>do</strong> jornal. O jornal escrito trabalha com<br />

diferentes gêneros e tipos <strong>de</strong> textos, o que o torna material exemplar, para a concretização <strong>de</strong> teorias textuais, ensinadas em<br />

aulas <strong>de</strong> redação. Além disso, por ser um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> texto <strong>do</strong> presente, possibilita o ensino da língua em funcionamento. O<br />

trabalho será dividi<strong>do</strong> em duas etapas: na primeira, preten<strong>de</strong>-se discutir a diferença entre tipologia e gênero textual, assim<br />

como o conceito <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio discursivo, ten<strong>do</strong> como referência a posição <strong>de</strong>fendida por Marcuschi em Gêneros textuais:<br />

<strong>de</strong>finição e funcionalida<strong>de</strong>, in: Gêneros Textuais e Ensino/Lucerna/2002. Em seguida, abordaremos o texto jornalístico<br />

e suas caracteríssticas <strong>de</strong> linguagem; o gênero jornalístico; o jornal e os diferentes tipos <strong>de</strong> textos. Na segunda parte <strong>do</strong><br />

trabalho, aplicaremos a teoria abordada em mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> textos jornalísticos. Objetiva-se, com o estu<strong>do</strong>, apresentar a visão<br />

<strong>de</strong> Marcuschi sobre a controversa questão da tipologia e gêneros textuais e <strong>de</strong>monstrar as especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> linguagem e<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gêneros e tipologias com que trabalha o jornal escrito. A intenção final é oferecer subsídio para o ensino <strong>de</strong><br />

leitura e produção textual, em sala <strong>de</strong> aula, visto que ensinar a ler e escrever <strong>de</strong>ve ser priorida<strong>de</strong> das aulas <strong>de</strong> Português.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO, TEXTO JORNALÍSTICO, LEITURA<br />

TÍTULO: IDENTIDADES JUVENIS E CIBERCULTURA<br />

AUTOR(ES): JOÃO PAULO POOLI, EDGAR ROBERTO KIRCHOF<br />

RESUMO: O artigo consiste na análise <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> redação sobre o tema “Internet”, produzi<strong>do</strong>s por alunos vincula<strong>do</strong>s<br />

ao projeto Cursos Populares ENEM, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Canoas, RS, realiza<strong>do</strong> pela PRODIC (Pró-Reitoria <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Institucional e Comunitário da ULBRA), no segun<strong>do</strong> semestre <strong>de</strong> 2007. Tais redações constituem um corpus privilegia<strong>do</strong><br />

para analisar a maneira como as i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s juvenis, na contemporaneida<strong>de</strong>, são constituídas também a partir <strong>do</strong> uso <strong>de</strong> tecnologias<br />

digitais. As redações aqui analisadas são compreendidas como “sistemas <strong>de</strong> representação” específicos, capazes <strong>de</strong><br />

revelar alguns mo<strong>do</strong>s como os jovens compreen<strong>de</strong>m as transformações por que passa a sua própria i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, na medida<br />

em que se inserem na cibercultura. Em outros termos, a análise das redações da prova simulada <strong>do</strong> ENEM sobre a questão<br />

da Internet permite perceber a maneira como um grupo juvenil específico <strong>de</strong> periferia urbana tem se apropria<strong>do</strong> (ou não)<br />

da tecnologia digital, bem como a maneira como esse mesmo grupo tem se apropria<strong>do</strong> <strong>do</strong>s discursos que circulam em<br />

torno <strong>de</strong>ssa tecnologia. Toman<strong>do</strong> como fundamento teórico os Estu<strong>do</strong>s Culturais, o artigo inicia discutin<strong>do</strong> os conceitos<br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, cibercultura e educação, para, em seguida, analisar o mo<strong>do</strong> como as redações permitem perceber a maneira<br />

como a formação <strong>de</strong> novas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s juvenis está associada à cibercultura. Nesse contexto, são utiliza<strong>do</strong>s, entre outros,<br />

autores como Stuart Hall, Pierre Levy, Kathrin Woodward, Nestor Canclini e Roger Chartier.<br />

PALAVRAS-CHAVE: IDENTIDADES, JUVENTUDE, CIBERCULTURA<br />

TÍTULO: TECNOLOGIAS E MÍDIAS INTERATIVAS NA ESCOLA: REFLEXÃO-FORMAÇÃO-AÇÃO<br />

DE PROFESSORES<br />

AUTOR(ES): JOÃO VILHETE VIEGAS D’ABREU<br />

RESUMO: As tecnologias interativas tanto quanto as mídias digitais são, na maioria das vezes, objetos <strong>de</strong> consumo e<br />

não <strong>de</strong> uso pedagógico-educacional. Essa situação se agrava quan<strong>do</strong> se trata <strong>de</strong> ensino público no qual, vias <strong>de</strong> regra, os<br />

alunos oriun<strong>do</strong>s da camada social menos favorecida têm mais dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos recursos tecnológicos digitais. Este<br />

trabalho orienta-se pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Tecnologias e Mídias Interativas na<br />

Escola – TIME, em curso, financia<strong>do</strong> pela Fundação <strong>de</strong> Amparo à Pesquisa <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo – FAPESP, integran<strong>do</strong><br />

o Núcleo <strong>de</strong> Informática Aplicada à Educação – NIED/UNICAMP e escolas públicas <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Hortolândia – SP.<br />

No trabalho em questão, os sujeitos <strong>de</strong> pesquisa são professoras e suas práticas <strong>de</strong> apropriação e compartilhamento <strong>de</strong> seus<br />

saberes, no uso <strong>de</strong> recursos midiáticos, junto aos alunos <strong>do</strong> ensino fundamental I. O objeto <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> é a formação-na-ação<br />

das professoras que se <strong>de</strong>u em 03 instantes diferentes. O primeiro, no momento <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong> projeto nas escolas<br />

em 2007, formação realizada somente pelos pesquisa<strong>do</strong>res da universida<strong>de</strong>. O segun<strong>do</strong>, realiza<strong>do</strong> no início <strong>do</strong> ano letivo<br />

<strong>de</strong> 2008, quan<strong>do</strong> novas professoras foram integradas ao projeto em função da <strong>de</strong>sistência <strong>de</strong> outras. Nessa fase, algumas<br />

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