28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

interlocutores e o contexto <strong>de</strong> circulação se diferem. Além disso, o manual on-line admite uma interação com o interlocutor<br />

que o impresso não permite. Assim, com base em tais análises, busca-se apresentar uma proposta <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura<br />

que permita ao aluno atentar para os aspectos estuda<strong>do</strong>s, oferecen<strong>do</strong>, <strong>de</strong>sse mo<strong>do</strong>, subsídios aos professores para o fazer<br />

pedagógico em sala <strong>de</strong> aula.<br />

PALAVRAS-CHAVE: GÊNEROS TEXTUAIS, CONDIÇõES DE PRODUÇÃO DO DISCURSO, LEITURA<br />

TÍTULO: O CINEMA EM SALA DE AULA: ENTRETENIMENTO PASSIVO OU DIFUSÃO DE IDÉIAS<br />

AUTOR(ES): JAIDER FERNANDES REIS<br />

RESUMO: Este artigo tem por objetivo tecer algumas consi<strong>de</strong>rações sobre o uso <strong>do</strong> cinema em sala <strong>de</strong> aula. A<br />

leitura <strong>de</strong> textos audiovisuais requer a aproximação <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> conhecimentos complexos e abrangentes<br />

sobre diferentes abordagens analíticas, além da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimentos prévios sobre a linguagem fílmica,<br />

seus gêneros, sua história, técnicas e meios <strong>de</strong> produção. Então como lidar com o cinema sem que ele resulte em<br />

entretenimento passivo? E como transformá-lo em um difusor <strong>de</strong> idéias? Sabe-se que o cinema é uma ferramenta<br />

muito utilizada por vários educa<strong>do</strong>res no ambiente escolar, em diversas disciplinas, mas nem sempre esse recurso<br />

pedagógico é usa<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma a conseguir resulta<strong>do</strong>s eficientes. Des<strong>de</strong> sua origem, o cinema compreen<strong>de</strong> uma infinida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> temas registra<strong>do</strong>s por meio da imagem em movimento, por isso não há nenhuma novida<strong>de</strong> em afirmar<br />

que a sétima arte é mais <strong>do</strong> que um objeto estético, já que suas especificida<strong>de</strong>s o transformam em uma linguagem <strong>de</strong><br />

formação. A linguagem audiovisual exige diversas habilida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> aluno e a elaboração <strong>de</strong> uma boa estratégia <strong>de</strong> leitura<br />

por parte <strong>do</strong> professor. Sen<strong>do</strong> assim, é preciso que o educa<strong>do</strong>r repense seus procedimentos ao utilizar o cinema em<br />

sala <strong>de</strong> aula, pois seu uso como prática educativa <strong>de</strong>senvolve a leitura crítica não só das temáticas abordadas pelos<br />

filmes, mas também <strong>do</strong>s recursos visuais que o circundam.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CINEMA , LEITURA, LINGUAGEM<br />

TÍTULO: REPRESENTAÇõES DISCURSIVAS: O PERFIL DO NOVO HOMEM<br />

AUTOR(ES): JANAÍNA FERNANDES POSSATI<br />

RESUMO: Antigamente, quan<strong>do</strong> se falava em gênero masculino e feminino, o que vinha à mente das pessoas era a<br />

imagem tradicional <strong>de</strong> homens e mulheres e a eterna disputa entre os <strong>do</strong>is sexos. Com o passar <strong>do</strong>s anos, essa imagem<br />

que aprisionava ambos foi se transforman<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as mudanças históricas, sociais e culturais, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> para<br />

trás conceitos ultrapassa<strong>do</strong>s como a questão <strong>do</strong> “sexo frágil“ e a famosa “guerra <strong>do</strong>s sexos“. A mulher <strong>de</strong>stacou-se e o<br />

homem também iniciou a busca por uma nova i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Hoje, a vaida<strong>de</strong> masculina e a aparição <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong><br />

homens mudam o foco das representações, sobretu<strong>do</strong> no discurso midiático. Pesquisas recentes tentam <strong>de</strong>cifrar a nova<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong> masculino e as formas como a socieda<strong>de</strong> contemporânea vê as alterações em relação<br />

aos conceitos tradicionais. Este trabalho analisa o perfil <strong>do</strong> novo homem, retrata<strong>do</strong> cada vez mais pela mídia mundial.<br />

Verifica, sob o suporte técnico da Análise <strong>do</strong> Discurso <strong>de</strong> linha francesa, como a questão da vaida<strong>de</strong> masculina, antes<br />

negada e <strong>de</strong>sprezada, tornou-se um ponto crucial quan<strong>do</strong> o assunto é o bem-estar <strong>do</strong> homem mo<strong>de</strong>rno. Por meio da<br />

análise <strong>de</strong> anúncios publicitários publica<strong>do</strong>s na revista “Men’s Health“, <strong>de</strong> 2007 a 2008, investigou-se como os recursos<br />

lingüísticos e a imagem visual retratam os homens da atualida<strong>de</strong>, relacionan<strong>do</strong>-os às mulheres e à maneira como ambos<br />

são mostra<strong>do</strong>s no discurso publicitário.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DISCURSO, GÊNERO, MASCULINO<br />

SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 14<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 14<br />

TÍTULO: HABILIDADES DE LEITURA E NOVAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS<br />

AUTOR(ES): JEOSAFÁ FERNANDEZ GONÇALVEDS<br />

RESUMO: No mun<strong>do</strong> atual, os parâmetros da globalização têm a pretensão <strong>de</strong> moldar as normas <strong>do</strong> viver e <strong>do</strong> conviver<br />

das socieda<strong>de</strong>s, com propósito <strong>de</strong> uma interação mundial bastante particular e cujos efeitos vamos conhecen<strong>do</strong> mais<br />

ampla e profundamente nestes anos 2000. Parte essencial <strong>de</strong>ssa mundialização, as novas tecnologias da comunicação,<br />

propicia<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> acesso imediato às informações e ao entretenimento numa abundância nunca suspeitada, exercem papel<br />

pre<strong>do</strong>minante nessa instantânea interação, ao mesmo tempo fascinante e <strong>de</strong>safia<strong>do</strong>ra. Todavia, essa interação tem si<strong>do</strong> feita<br />

no mais das vezes sob expectativas <strong>de</strong> sérios prejuízos para experiências essenciais ao espírito humano em âmbitos locais,<br />

comunitários, nacionais e mesmo globais, <strong>do</strong> que tem resulta<strong>do</strong>, para estes la<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Oci<strong>de</strong>nte, uma padronização cultural<br />

emprobrece<strong>do</strong>ra, orientada para o consumismo <strong>de</strong>senfrea<strong>do</strong>, aliena<strong>do</strong> e anula<strong>do</strong>r <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s legítimas, <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong>s<br />

sociais, culturais e simbólicas e, no limite, <strong>de</strong> direitos fundamentais da cidadania. Em Confissões <strong>de</strong> Minas (Andra<strong>de</strong>, Carlos<br />

Drummond <strong>de</strong>. Col. Joaquim Nabuco. Dir. Álvaro Lins. 1 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro. Ed. América, 1944.) um Drummond ainda<br />

moço, algo irônico e ressenti<strong>do</strong>, acusa o surgimento <strong>do</strong> cinema como razão <strong>do</strong> <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> grupos ama<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

teatro <strong>de</strong> Itabira, não sem antes sugerir seu amor <strong>de</strong> fã por Greta Garbo – em seu último livro o poeta retorna a esse amor<br />

sem qualquer complexo <strong>de</strong> culpa. Mas o cinema não extinguiu o teatro (o mesmo se disse da tevê em relação a ele) e se este<br />

último enfrenta crises permanentes no <strong>Brasil</strong>, tanto quanto, a bem da verda<strong>de</strong>, toda produção cultural brasileira, isso tem<br />

mais a ver com a dinâmica <strong>do</strong> próprio setor e suas relações com a socieda<strong>de</strong> e com o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> que com qualquer suposta<br />

concorrência predatória entre artes e mídias.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HABILIDADES DE LEITURA, LEITURA E AUDIOVISUAL, AUDIOVISUAL E PROCESSOS DE<br />

ENSINO-APRENDIZAGEM<br />

459

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!