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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 9<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 17<br />

TÍTULO: PRÁTICAS DISCURSIVAS DE UM “ESTRANGEIRO” NA EDUCAÇÃO: PROBLEMATIZANDO<br />

OS DISCURSOS DE GUSTAVO IOSCHPE VEICULADOS NA REVISTA VEJA E NO JORNAL ZERO HORA<br />

AUTOR(ES): FABIO RICARDO BASTOS GOMES<br />

RESUMO: O presente trabalho é <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> uma pesquisa que, a partir <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s Culturais em Educação e <strong>do</strong>s<br />

Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s por Michel Foucault, tem por objetivo problematizar o espaço concedi<strong>do</strong> aos profissionais das mais<br />

diversas áreas <strong>do</strong> conhecimento (economistas, empresários, publicitários, advoga<strong>do</strong>s, entre outros) para que explicitem suas<br />

opiniões a respeito da educação em nosso país e prescrevam possíveis soluções para a resolução <strong>do</strong>s supostos problemas<br />

enfrenta<strong>do</strong>s pelos professores e instituições educacionais na contemporaneida<strong>de</strong>. Para tanto, através da análise textual,<br />

<strong>de</strong>fine como foco <strong>de</strong> investigação as práticas discursivas produzidas pelo economista Gustavo Ioschpe sobre a educação<br />

brasileira, presentes em suas colunas na revista Veja e no jornal Zero Hora, veiculadas em sua versão eletrônica, como produtoras<br />

<strong>de</strong> regimes <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>s pedagógicas, que apontam como causa da dita crise <strong>do</strong> ensino a formação acadêmica <strong>do</strong>s<br />

professores, que, segun<strong>do</strong> o colunista, per<strong>de</strong>m tempo com discussões pedagógicas e com a preocupação em formar cidadãos<br />

críticos ao invés <strong>de</strong> orientar os profissionais da educação a ensinar os alunos a ler, escrever e fazer contas. Tal discurso<br />

salvacionista e prescritivo é legitima<strong>do</strong> pelos veículos <strong>de</strong> comunicação analisa<strong>do</strong>s, notadamente li<strong>do</strong>s por um gran<strong>de</strong> público<br />

<strong>de</strong> professores, gestores <strong>de</strong> escolas públicas/privadas e também por autorida<strong>de</strong>s educacionais representantes <strong>do</strong>s sistemas<br />

<strong>de</strong> ensino, na medida em que solicitam a participação <strong>do</strong> economista em diversos encontros e congressos educacionais<br />

como palestrante. Portanto, a partir <strong>do</strong> trabalho é possível dizer que as práticas discursivas analisadas evi<strong>de</strong>nciam que uma<br />

das pretensões <strong>de</strong> tais reportagens é a <strong>do</strong> alastramento da má consciência nos professores, já que as mesmas <strong>de</strong>stacam a<br />

centralida<strong>de</strong> da figura <strong>do</strong>cente na resolução <strong>do</strong>s problemas que ocorrem no ensino em nosso país, procuran<strong>do</strong> constituir<br />

regimes <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> que, muitas vezes, são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s até mesmo pelos próprios profissionais da educação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ANÁLISE DE DISCURSO, CRISE NA EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO ACADÊMICA<br />

TÍTULO: INTERTEXTUALIDADE NA CHARGE.<br />

AUTOR(ES): FÁBIO CARDOSO DOS SANTOS<br />

RESUMO: Este trabalho objetiva a leitura da charge política <strong>do</strong> artista e cartunista Paulo Caruso, que circulou na esfera da<br />

revista, esta entendida como uma modalida<strong>de</strong> da linguagem discursiva e i<strong>de</strong>ológica. Sen<strong>do</strong> assim, procuramos i<strong>de</strong>ntificar os<br />

principais aspectos que compõem o senti<strong>do</strong> da charge. Consi<strong>de</strong>ramos que a leitura <strong>do</strong> verbal e <strong>do</strong> não verbal é constituída<br />

por uma discursivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> natureza persuasiva, revela<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> idéias e carregada <strong>de</strong> expressão i<strong>de</strong>ológica, <strong>de</strong>ssa forma, contribuímos<br />

para que os alunos consigam chegar a um nível mais profun<strong>do</strong> <strong>de</strong> leitura por meio da intertextualida<strong>de</strong> presente<br />

na charge, levan<strong>do</strong> à constituição <strong>de</strong> cidadãos mais críticos e atuantes na política. Vivemos em uma socieda<strong>de</strong> na qual o<br />

universo informativo circula por diversos meios <strong>de</strong> comunicação midiática e perpassa os gêneros discursivos e i<strong>de</strong>ológicos.<br />

Entretanto, acreditamos que esta é apenas uma primeira leitura sobre a charge; <strong>de</strong>ssa forma, servirá como ponto <strong>de</strong> partida<br />

para novas abordagens <strong>de</strong> leitura e compreensão da mesma. Enfocaremos, neste trabalho, a charge política como gênero<br />

discursivo <strong>de</strong> caráter opinativo a ser utiliza<strong>do</strong> como estratégia <strong>de</strong> leitura, para <strong>de</strong>monstrarmos como o verbal e o visual<br />

imbricam-se na construção <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> e <strong>de</strong> que mo<strong>do</strong> a intertextualida<strong>de</strong> se faz compreen<strong>de</strong>r. Desse mo<strong>do</strong>, ao direcionarmos<br />

o leitor a enten<strong>de</strong>r as relações dialógicas que permeiam os discursos, estaremos contribuin<strong>do</strong> para a transformação <strong>de</strong><br />

cidadãos mais críticos e atuantes na socieda<strong>de</strong> a qual pertencemos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INTERTEXTUALIDADE, CHARGE, LEITURA<br />

TÍTULO: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E A INFLUÊNCIA NA EDUCAÇÃO DOS LEITORES: OS<br />

EXEMPLOS DE BATMAN E SUPERMAN.<br />

AUTOR(ES): FÁBIO DA SILVA PAIVA<br />

RESUMO: As histórias em quadrinhos fazem parte <strong>do</strong> cotidiano neste início <strong>de</strong> século. Sua influência está em diversas formas<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações artístico-culturais. Mesmo os menos atentos se <strong>de</strong>param diariamente com imagens relacionadas aos personagens<br />

clássicos quan<strong>do</strong> não, com os próprios, apresenta<strong>do</strong>s em produtos diversos, nomes próprios ou comerciais. Anteriormente<br />

apresenta<strong>do</strong> unicamente como influência negativa, as histórias em quadrinhos po<strong>de</strong>m ser fonte <strong>de</strong> benefícios para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

cultural e moral <strong>do</strong>s leitores. Para os jovens em geral ler quadrinhos é prazeroso e é fácil. Além <strong>do</strong> que “ler” uma história<br />

em quadrinhos po<strong>de</strong> acontecer mesmo antes da alfabetização, já que os <strong>de</strong>senhos conduzem a “leitura”, seja esta feita até em<br />

um idioma diferente. Entre os jovens, o gênero <strong>de</strong> super-heróis é o mais consumi<strong>do</strong> e o que mais cresce. Apesar <strong>de</strong> suas origens<br />

estarem ligadas a origem das próprias histórias em quadrinhos, no final <strong>do</strong> século XIX, os Super-Heróis ganham representantes<br />

verda<strong>de</strong>iramente po<strong>de</strong>rosos com a criação <strong>do</strong> Superman em 1938 e no ano seguinte um segun<strong>do</strong> ícone, Batman. Setenta anos <strong>de</strong>pois,<br />

ainda estão entre os <strong>do</strong>is mais importantes símbolos culturais <strong>de</strong>ssa arte e <strong>de</strong>ssa forma <strong>de</strong> comunicação. Poucos personagens,<br />

em qualquer forma <strong>de</strong> apresentação, mantiveram tamanho vigor por tanto tempo. Enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a educação como um processo<br />

aberto e não unicamente formal em sala <strong>de</strong> aula e levan<strong>do</strong> em conta a gran<strong>de</strong> influência <strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> comunicação em massa nos<br />

jovens <strong>do</strong>s séculos XX e XXI, preten<strong>de</strong>-se aqui estabelecer paralelo entre a influência <strong>de</strong>sses personagens através da análise <strong>do</strong>s<br />

padrões morais <strong>de</strong>fendi<strong>do</strong>s por seus autores e as condutas morais <strong>de</strong> cada uma das épocas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO<br />

TÍTULO: A INDÚSTRIA CULTURAL E A LEITURA FÍLMICA: IMPLICAÇõES DA RACIONALIDADE<br />

TÉCNICA PARA A FORMAÇÃO ESTÉTICA.<br />

AUTOR(ES): FÁBIO JOSÉ ORSINI LOPES<br />

RESUMO: O presente trabalho possui como plataforma inicial a evolução <strong>do</strong>s conceitos frankfurtianos <strong>de</strong> indústria<br />

cultural e semiformação cultural, inseri<strong>do</strong>s no contexto <strong>do</strong> capitalismo contemporâneo, e sua relação com o processo<br />

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