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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

Nesse senti<strong>do</strong>, o artigo propõe, em um primeiro momento, compreen<strong>de</strong>r o contexto pedagógico em que se inscrevem as<br />

propostas <strong>do</strong> CLEMI, como órgão <strong>do</strong> Ministério da Educação Nacional na França, responsável pela formação <strong>do</strong> senso<br />

crítico (“prática cidadã pelas mídias”) <strong>do</strong>s alunos (da Educação Infantil ao Ensino Médio) a partir da EAM, no conjunto<br />

<strong>do</strong> sistema educativo francês. Em um segun<strong>do</strong> momento, será abordada a questão das práticas sociais <strong>de</strong> leitura, no que<br />

concernem às práticas escolares <strong>de</strong> letramento, na perpectiva da mediação <strong>do</strong> professor como “agente <strong>de</strong> letramento”<br />

(KLEIMAN, 2006), e nas implicações da transposição didática (SOARES, 2004) da mídia impressa. Além disso, é proposta,<br />

neste artigo, uma reflexão a partir da noção <strong>de</strong> letramento apresentada em Wells & Chang-Wells (1992), que focaliza,<br />

nessa perspectiva, a construção dialógica nas interações em sala <strong>de</strong> aula, durante eventos <strong>de</strong> letramento, para a produção <strong>do</strong><br />

conhecimento. Finalmente, discute-se a produção, resultante das ativida<strong>de</strong>s, exposta na apresentação da escola em questão,<br />

como uma possibilida<strong>de</strong> efetiva (ou não) <strong>de</strong> proposta <strong>de</strong> EAM na Educação Infantil. A autora é professora no UNI-BH<br />

(MG). Participou <strong>do</strong> PDEE – Capes 2008 na Université Stendhal, Grenoble/França.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA , MÍDIA IMPRESSA, MEDIAÇÃO<br />

TÍTULO: JORNAL NA SALA DE AULA E HABILIDADES DE LEITURA<br />

AUTOR(ES): ANA SILVIA MOÇO APARICIO, MÔNICA PEGURER CAPRINO, VITÓRIA KACHAR<br />

HERNANDES<br />

RESUMO: Este trabalho é parte <strong>de</strong> uma pesquisa mais ampla que tem como objetivo principal verificar e analisar o<br />

<strong>de</strong>sempenho em compreensão <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> notícias <strong>de</strong> jornal por alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental II das escolas da<br />

re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> São Caetano <strong>do</strong> Sul. Trata-se <strong>de</strong> uma investigação longitudinal, iniciada em 2008, que prevê, por<br />

meio <strong>do</strong> incentivo à leitura <strong>de</strong> um jornal regional nas aulas <strong>de</strong> língua portuguesa, acompanhar e analisar o aproveitamento<br />

<strong>de</strong> leitura <strong>do</strong>s mesmos alunos <strong>do</strong> 6º. ao 9º. ano. Para isso, ao longo <strong>do</strong>s quatro anos, os alunos realizarão testes<br />

<strong>de</strong> compreensão <strong>de</strong> leitura orienta<strong>do</strong>s pelos <strong>de</strong>scritores e matrizes utiliza<strong>do</strong>s pelos principais exames <strong>de</strong> avaliação<br />

como SARESP, SAEB e PISA. Além disso, serão realiza<strong>do</strong>s encontros frequentes com os professores <strong>de</strong> língua<br />

portuguesa <strong>de</strong>sses alunos, para orientação e discussão sobre o trabalho pedagógico com o jornal na sala <strong>de</strong> aula e<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s e estratégias <strong>de</strong> leitura. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s testes e <strong>de</strong> uma pesquisa perfil com os<br />

alunos, bem como os <strong>de</strong>poimentos <strong>do</strong>s professores, compõem a base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s inicial da pesquisa. As informações<br />

obtidas e analisadas até o momento já apontam alguns aspectos importantes a serem consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s no âmbito das<br />

discussões que envolvem Comunicação, Educação e <strong>Leitura</strong>, e a formação inicial e continuada <strong>de</strong> professores <strong>de</strong><br />

língua materna, a saber: equívocos na compreensão pelos professores <strong>de</strong> <strong>de</strong>finições e conceitos básicos referentes<br />

à estrutura <strong>do</strong> jornal (lead, chamada, manchete, etc); dificulda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos em habilida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> leitura, tais<br />

como i<strong>de</strong>ntificar uma informação explícita no texto; presença ainda marcante na escola <strong>do</strong> entendimento da leitura<br />

como <strong>de</strong>codificação e da ênfase às ativida<strong>de</strong>s centradas na leitura oral ou apenas no resulta<strong>do</strong> da leitura e não em seu<br />

processo, como o uso e o ensino <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> leitura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: JORNAL NA SALA DE AULA, HABILIDADES DE LEITURA, COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO<br />

TÍTULO: JOVENS GOVERNANTES: QUATRO ANOS DE MÍDIA E LEITURA DO MUNDO.<br />

AUTOR(ES): ANDRESA CRISTINA PISA<br />

RESUMO: O trabalho apresenta as ações pedagógicas voltadas para a formação da cidadania, <strong>de</strong>senvolvida na conjugação<br />

<strong>de</strong> interlocuções entre a comunida<strong>de</strong> escolar e estudantil mediada pelo professor, utilizan<strong>do</strong> mídias interativas. Nesses<br />

quatro anos <strong>de</strong> trabalho consecutivos, 120 escolas e 11.000 estudantes por ano, se voltaram para a busca <strong>de</strong> soluções para<br />

os problemas socioambientais das comunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> se localizam as escolas da Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Curitiba,<br />

a partir da pesquisa-ação e aprofundamento científico, em ambientes virtuais <strong>de</strong> aprendizagem. Os estudantes propõem<br />

soluções, sejam estas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da ação comunitária e/ou da ação governamental. Cada etapa e ação são registradas em<br />

um ambiente virtual que proporciona a interação entre os participantes <strong>do</strong>s projetos, uma vez que também são postadas<br />

enquetes sobre os temas <strong>do</strong>s projetos. Os estudantes se utilizam da leitura e produção <strong>de</strong> textos orais e escritos, e discussões<br />

acerca <strong>de</strong> diferentes situações <strong>do</strong> cotidiano, para exercitar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rar e provocar li<strong>de</strong>ranças. As práticas<br />

realizadas pelas escolas são registradas em livros publica<strong>do</strong>s a cada ano e permitem perceber as experiências pedagógicas<br />

sobre temas relevantes para a vida humana, sen<strong>do</strong> também um referencial <strong>de</strong> práticas escolares voltadas para a construção<br />

permanente da justiça social por meio <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s planejadas e consciências ampliadas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MÍDIA, LEITURA, ESCRITA<br />

TÍTULO: O PODER FORMATIVO DAS IMAGENS E SUAS IMPLICAÇõES PEDAGÓGICAS<br />

AUTOR(ES): ANDRÉ LUÍZ DE OLIVEIRA FAGUNDES<br />

RESUMO: o presente artigo tematiza sobre o caráter formativo das imagens e seus processos <strong>de</strong> leitura a partir <strong>do</strong> conceito<br />

<strong>de</strong> “indústria cultural“- esboça<strong>do</strong> na Dialética <strong>do</strong> esclarecimento por A<strong>do</strong>rno/Horkheimer- e da perspectiva da arte ‘pós<br />

aurática“- apresentada por Benjamin no texto A obra <strong>de</strong> arte na epóca das técnicas <strong>de</strong> reprodução. Empreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> uma<br />

abordagem hermenêutica-reconstritiva proposta por Habermas, o objetivo é trazer a imagem para o centro da discussão<br />

educacional, como um elemento que resguarda em si possibilida<strong>de</strong>s formativas. Nesse senti<strong>do</strong>, pergunta-se em que medida<br />

é possível recorrer ao potencial formativo da cultura imagística? pois sen<strong>do</strong> ela entendida como dimensão irrevogável<br />

da contemporaneida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> que mo<strong>do</strong> as imagens po<strong>de</strong>m ser incorporadas como elementos <strong>de</strong> abordagem pedagógica,<br />

capazes <strong>de</strong> fornecer importantes subsídios para o trabalho educativo? Trata-se, então, <strong>de</strong> percorrer o caminho imagético<br />

<strong>de</strong> análise, conforme proposto por Trevisan em Pedagogia das imagens culturais- sem <strong>de</strong>scuidar das armadilhas posta por<br />

uma or<strong>de</strong>m mercantil em que já se reificou tu<strong>do</strong>, inclusive a arte, em uma lógica <strong>de</strong> produção consumista. Nesta, a reprodução<br />

em série <strong>do</strong> produto cultural difundida em meio a outros produtos <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong>svirtuaria o po<strong>de</strong>r reflexivo que<br />

emana das imagens. Como contraponto a crítica a<strong>do</strong>rniana <strong>de</strong> mistificação das massas, o viés benjaminiano confere à arte<br />

a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentar alternativas para fortificar a reflexão e ensejar uma nova articulação com o real. Desse mo<strong>do</strong>,<br />

a imagem revela sua dimensão pedagógica, porque é tributária <strong>de</strong> significações e pretensões que contribuem na formação<br />

humana. Neste senti<strong>do</strong>, as imagens se constituem em um elenco <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>or <strong>de</strong> reflexão que po<strong>de</strong> ser vislumbra<strong>do</strong> nas<br />

práticas escolares como possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação crítica.<br />

PALAVRAS-CHAVE: IMAGENS, FORMAÇÃO, LEITURA<br />

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