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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 1<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 13<br />

TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DE FILMES EM SALA DE AULA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA : PERCURSOS<br />

NO PROCESSO DE SIGNIFICAÇÃO.<br />

AUTOR(ES): ADILSON DONIZETI BIAZOTTO<br />

RESUMO: A formação-discursiva <strong>do</strong> sujeito mo<strong>de</strong>rno-capitalista é atravessada por discursos da mídia, os quais são produzi<strong>do</strong>s<br />

por sujeitos, pela linguagem, constituí<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stes mesmos discursos, produzin<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong>, efeitos <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s<br />

varia<strong>do</strong>s, estabilizan<strong>do</strong> ou <strong>de</strong>slocan<strong>do</strong> tais senti<strong>do</strong>s. Esta comunicação elege como objeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate um filme, não apenas<br />

pela ampla utilização <strong>do</strong>s mesmos em sala <strong>de</strong> aula, mas também por sua característica pedagógica principal que é colocada<br />

em circulação: o lúdico. A proposta <strong>do</strong> <strong>de</strong>bate é uma cena <strong>do</strong> filme Turistas*, filme <strong>do</strong> gênero terror, no qual imagens <strong>do</strong><br />

<strong>Brasil</strong> e <strong>do</strong>s brasileiros são veiculadas. Noções <strong>de</strong> língua, linguagem, língua materna e estrangeira são postas em circulação<br />

embasadas nas concepções da Análise <strong>de</strong> Discurso a partir da perspectiva materialista. Segun<strong>do</strong> Orlandi (1996) em seu livro<br />

Interpretação, nos é proposto uma reflexão sobre o processo <strong>de</strong> significação. A autora propõe que tal funcionamento ocorreria<br />

no simbólico e, por isso, seria aberto. Entretanto, o processo <strong>de</strong> significação é administra<strong>do</strong>. É nesse percurso que este<br />

fragmento da minha tese <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvida no IEL, (Unicamp) propõe uma reflexão sobre os discursos utiliza<strong>do</strong>s<br />

em sala <strong>de</strong> aula provin<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s materiais <strong>de</strong> apoio. * Turistas – ( 2006 ) 2929 Productions – A Wagner / Cuban Company<br />

PALAVRAS-CHAVE: LINGUA ESTRANGEIRA , ANÁLISE DE DISCURSO, EFEITOS DE SENTIDO<br />

TÍTULO: A ESTRUTURA FOTOGRAFIA EM DIÁLOGO COM A ESTRUTURA LITERÁRIA.<br />

AUTOR(ES): ALEXANDRE HUADY TORRES GUIMARÃES, CAMILLA CAFUOCO MORENO<br />

RESUMO: Sebastião Salga<strong>do</strong>, foto<strong>do</strong>cumentarista brasileiro, é conheci<strong>do</strong> em to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> pelo engajamento <strong>de</strong> suas fotografias<br />

captadas em preto e branco por meio <strong>de</strong> suas câmeras Leica. No processo <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> suas imagens compostas<br />

constantemente pelo contraluz, Salga<strong>do</strong> valoriza o ser humano, personagem, muitas vezes, que é retrata<strong>do</strong> em condições<br />

subumanas. A literatura brasileira, em muitos momentos, conce<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque ao ser humano representa<strong>do</strong> também, em condições<br />

quase animalescas. O presente trabalho preten<strong>de</strong> discutir o possível diálogo entre a escritura imagética <strong>de</strong> Sebastião<br />

Salga<strong>do</strong> e a escritura literária <strong>de</strong> Castro Alves e <strong>de</strong> Aluísio Azeve<strong>do</strong> em obras nas quais a zoormofização se <strong>de</strong>staca. Para<br />

tanto, utiliza-se como corpus <strong>de</strong> análise literária o poema <strong>de</strong> Castro Alves intitula<strong>do</strong> Navio negreiro: tragédia no mar, mais<br />

especificamente as terceira e quarta partes; e a obra naturalista <strong>de</strong> Aluízio Azeve<strong>do</strong> O cortiço. Como corpus imagético,<br />

<strong>de</strong>staca-se o conjunto <strong>de</strong> imagens fotográficas captadas por Sebastião Salga<strong>do</strong>, nos anos 80, no garimpo <strong>de</strong> Serra Pelada,<br />

pertencentes ao livro Trabalha<strong>do</strong>res: uma arqueologia da era industrial. A base teórica utilizada para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong><br />

projeto compreen<strong>de</strong> autores como Bakhtin, Kristeva, Fiorin e Barros, no que concerne à questão dialógica e intertextual;<br />

Gomes Filho, Dondis, Arnheim e Manguel, a fim <strong>de</strong> embasar a análise imagética; Lajolo, Campe<strong>de</strong>lli e Bosi como suporte<br />

literário e Flusser, Souza e Guimarães para as questões fotográficas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TEXTO VERBAL, TEXTO IMAGÉTICO, DIALOGISMO<br />

TÍTULO: PROBLEMATIZANDO OS DISCURSOS DA MÍDIA ELETRÔNICA (JORNAL) A RESPEITO<br />

DO MITO DE UMA EDUCAÇÃO PARA O CONFLITO NA PEDAGOGIA DO MST (MOVIMENTO DOS<br />

TRABALHADORES SEM TERRA)<br />

AUTOR(ES): ALEXANDRE PRINZLER KARPOWICZ<br />

RESUMO: O presente trabalho é <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> uma pesquisa realizada a partir das contribuições <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s Culturais<br />

em sua vertente pós-estruturalista e <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s por Michel Foucault, que tem como objetivo problematizar<br />

a Pedagogia <strong>do</strong> MST (Movimento <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res Sem Terra), a partir da análise textual <strong>do</strong>s discursos presentes em<br />

reportagens veiculadas em mídia eletrônica (jornais), a respeito <strong>do</strong> mito <strong>de</strong> uma Educação para o conflito supostamente<br />

trabalhada nas práticas pedagógicas escolares das escolas itinerantes. A meto<strong>do</strong>logia utilizada pela pesquisa consistiu na<br />

análise <strong>do</strong>cumental das reportagens <strong>de</strong> jornais em sua versão eletrônica. Desta forma, o estu<strong>do</strong> procurou <strong>de</strong>stacar e discutir<br />

os elementos discursivos recorrentes nas matérias jornalísticas sobre o processo educacional <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelos/pelas<br />

educa<strong>do</strong>res/educa<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> MST. Nesse senti<strong>do</strong>, o objetivo da pesquisa foi o <strong>de</strong> problematizar os discursos presentes<br />

nas reportagens, evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> os jogos <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> que constituem o mito <strong>de</strong> uma educação orientada para os conflitos,<br />

praticada pelos/as educa<strong>do</strong>res/as das escolas <strong>do</strong> MST. A pesquisa evi<strong>de</strong>nciou que esta suposta Educação para o Conflito,<br />

<strong>de</strong>scrita nas reportagens analisadas, po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada como um processo <strong>de</strong> não reconhecimento, por parte <strong>do</strong>s jornais<br />

pesquisa<strong>do</strong>s, das práticas pedagógicas que são <strong>de</strong>senvolvidas nas escolas, por estarem diretamente vinculadas ao trabalho e<br />

a conquista <strong>de</strong> terras. Nesse senti<strong>do</strong>, a pesquisa também problematizou o processo <strong>de</strong> pasteurização promovi<strong>do</strong> por estas<br />

reportagens, que <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ram os elementos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m social, política, cultural e educacional, que constituem o universo<br />

social <strong>do</strong>s alunos/as e professores/as das escolas itinerantes. Tal processo contribui para criação <strong>de</strong> uma imagem unívoca<br />

das escolas <strong>do</strong> MST, uma vez que professores sem subjetivida<strong>de</strong>s, significam indivíduos sem i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s, portanto, personagens<br />

sem história. Pessoas que buscam permanentemente seus direitos, i<strong>de</strong>ais e reconhecimento.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO NO CAMPO, MÍDIA , DISCURSO<br />

TÍTULO: LEITURA E PERCEPÇÃO DO (E)LEITOR: O TEXTO DE CAMPANHA DE MARCELO<br />

CRIVELLA À PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO (2008)<br />

AUTOR(ES): ALINE MENDES AMANTES<br />

RESUMO: Este trabalho analisa o potencial <strong>de</strong> leitura <strong>do</strong>s textos <strong>de</strong> campanha no site <strong>de</strong> Marcelo Crivella, candidato<br />

à prefeitura <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro em 2008, utilizan<strong>do</strong> os estu<strong>do</strong>s em metacognição como instrumento e aporte teórico.<br />

Tratamos, aqui, <strong>de</strong> como a escolha e a utilização <strong>do</strong> léxico po<strong>de</strong>m evi<strong>de</strong>nciar o planejamento metacognitivo por parte <strong>do</strong><br />

autor <strong>do</strong>s textos – publicitários que coor<strong>de</strong>naram a campanha política. Demonstramos também como essas estratégias<br />

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