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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Literatura Infantil e Juvenil<br />

<strong>de</strong> leitores. OBJETIVOS: Nosso objetivo é utilizar a Literatura mediada pelo professor, para <strong>de</strong>senvolver a compreensão<br />

leitora <strong>do</strong>s alunos proporcionan<strong>do</strong>-lhes uma aprendizagem significativa por meio das estratégias <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> Isabel Solé<br />

(1998). METODOLOGIA: A investigação ora proposta baseia-se em uma abordagem qualitativa (Lüdke e André, 1986),<br />

pois permite um contato mais intenso, sen<strong>do</strong> o mesmo um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso em uma da sala <strong>de</strong> aula <strong>do</strong> Ensino Fundamental<br />

<strong>de</strong> 3ª série da Re<strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Junqueirópolis/SP. Optamos pela pesquisa qualitativa, visto que proporciona ao<br />

pesquisa<strong>do</strong>r repensar suas teorias e rever suas certezas, com o intuito <strong>de</strong> pensar na transformação da realida<strong>de</strong>. A<strong>do</strong>tamos<br />

procedimentos <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Caso, da Etnografia e da Abordagem Biográfica e para aplicar a pesquisa selecionamos as<br />

técnicas <strong>de</strong> observação participante, a intervenção, o registro e a análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. A <strong>do</strong>cumentação foi realizada por meio<br />

da gravação e filmagem <strong>do</strong>s alunos. RESULTADOS: Com base na análise das informações foi possível constatar que é <strong>de</strong><br />

suma importância a presença <strong>de</strong> um professor-media<strong>do</strong>r para <strong>de</strong>senvolver a formação leitora <strong>do</strong>s alunos. Além disso, reafirmarmos<br />

nossa concepção sobre a literatura, pois a mesma dá voz e vez ao leitor e se torna um importante instrumento<br />

<strong>de</strong> emancipação <strong>do</strong> sujeito, porque não permite a existência <strong>de</strong> uma única concepção <strong>de</strong> ver o mun<strong>do</strong>, mais sim, promove<br />

e admite a emissão <strong>de</strong> opiniões diversas e o diálogo entre e com os sujeitos envolvi<strong>do</strong>s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ESTRATÉGIAS DE LEITURA, FORMAÇÃO DE LEITORES, ENSINO FUNDAMENTAL<br />

TÍTULO: A LITERATURA INFANTIL E O PENSAR CRÍTICO<br />

AUTOR(ES): SILVIA CRISTINA FERNANDES PAIVA<br />

RESUMO: O presente trabalho é fruto <strong>de</strong> reflexões <strong>de</strong> uma pesquisa em mestra<strong>do</strong>, ainda em <strong>de</strong>senvolvimento, e objetiva<br />

discutir a prática da literatura infantil nas séries iniciais da educação básica, como ferramenta oportuniza<strong>do</strong>ra <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> pensamento crítico nos educan<strong>do</strong>s. Para isso, busca compreen<strong>de</strong>r as concepções <strong>de</strong> literatura infantil<br />

que fundamentam a prática <strong>do</strong>s professores no processo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> alunos leitores. A proposta da pesquisa surgiu a<br />

partir das inquietações suscitadas pela minha experiência como professora na Escola Maria Dallafiora Costa, município <strong>de</strong><br />

Primavera <strong>do</strong> Leste, MT. A escola, que agora se torna lócus da investigação, aten<strong>de</strong> exclusivamente a crianças carentes com<br />

pouco acesso à leitura, suas ativida<strong>de</strong>s se <strong>de</strong>senvolvem em perío<strong>do</strong> integral. As aulas <strong>de</strong> Literatura Infantil estão integradas<br />

no quadro <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s da escola e conta com uma sala específica para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s trabalhos. Conta, também,<br />

com um professor <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> exclusivamente para esse exercício. A sala <strong>de</strong> Literatura Infantil foi concebida com o intuito<br />

<strong>de</strong> contribuir para a superação <strong>de</strong> problemas como a <strong>de</strong>ficiência na compreensão, reflexão e interpretação <strong>de</strong> textos mais<br />

complexos que foram aponta<strong>do</strong>s pelos baixos índices atingi<strong>do</strong>s pela escola nas últimas edições da Prova <strong>Brasil</strong>. Resulta<strong>do</strong><br />

este que se configura como realida<strong>de</strong> na maioria das escolas brasileiras. A problemática que norteia a idéia <strong>de</strong>sta pesquisa<br />

versa sobre como os professores concebem e <strong>de</strong>senvolvem a proposta da literatura infantil nas escolas <strong>de</strong> ensino fundamental<br />

<strong>do</strong> município <strong>de</strong> Primavera <strong>do</strong> Leste. Existe a concepção <strong>de</strong> uma proposta <strong>de</strong> literatura infantil como instrumento<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> pensar crítico reflexivo? Quais gêneros literários circulam em sala <strong>de</strong> aula?<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTIL, CONCEPÇõES E PRÁTICAS, LETRAMENTO LITERÁRIO<br />

TÍTULO: LEITURA E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: UM EXERCÍCIO IMAGINÁRIO<br />

AUTOR(ES): SÍLVIA CRAVEIRO GUSMÃO GARCIA<br />

RESUMO: Nas antigas socieda<strong>de</strong>s agrárias, contar histórias era natural. Os mais velhos estavam sempre contan<strong>do</strong> casos<br />

e lendas, mesmo porque era através <strong>de</strong>les que tentavam ensinar normas <strong>de</strong> conduta a seu povo, alerta a perigos existentes<br />

ou simplesmente ensinamentos exemplares. Ouvir uma história, contá-la e recontá-la, durante muitos anos, foi a maneira<br />

<strong>de</strong> preservar os valores e a coesão <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada comunida<strong>de</strong>. No entanto, esse costume foi se per<strong>de</strong>n<strong>do</strong> com a<br />

mo<strong>de</strong>rnização, principalmente, nos gran<strong>de</strong>s centros urbanos. Assim, nem todas as famílias mantiveram a tradição e muitos<br />

pais da atual geração cresceram sem ouvir histórias. E em meio à sofisticada tecnologia é cada vez mais frequente a procura<br />

por um contato prazeroso com a literatura, que passa a ter como ponto <strong>de</strong> partida contos consagra<strong>do</strong>s pelo público infantil,<br />

especialmente, <strong>de</strong> épocas distantes e diferentes. Dessa forma, relacionamos a arte <strong>de</strong> contar histórias com a inteligência,<br />

prazer, entretenimento, fantasia, imaginação e, finalmente, educação. Sim, a educação das idéias, a educação das palavras, a<br />

educação das emoções, enfim... Através <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> histórico e pesquisa <strong>de</strong> campo, assinala-se o trabalho com a literatura<br />

para o pleno <strong>de</strong>senvolvimento das crianças e elucida-se algumas questões relacionadas à literatura infantil na escola como<br />

o gosto pela leitura, preferência leitora <strong>do</strong>s alunos, frequência à biblioteca, a diferença entre contar e ler histórias, a prática<br />

leitora <strong>do</strong> professor, entre outras ações. A pesquisa <strong>de</strong> campo foi elaborada a partir <strong>de</strong> questionários aplica<strong>do</strong>s a alunos <strong>do</strong><br />

2º ano, <strong>do</strong> Ensino Fundamental, em três escolas públicas <strong>de</strong> São José <strong>do</strong> Rio Preto, Orindiúva e Uchôa e, também, uma entrevista<br />

concedida pelo autor Jonas Ribeiro, oportunida<strong>de</strong> em que o autor mostra as contribuições que a leitura e contação<br />

<strong>de</strong> histórias infantis trazem, principalmente, para a prática pedagógica.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIAS, LER, CONTAR<br />

TÍTULO: O TEXTO DRAMÁTICO NA SALA DE AULA<br />

AUTOR(ES): SONIA APARECIDA VIDO PASCOLATI<br />

RESUMO: O merca<strong>do</strong> editorial volta<strong>do</strong> para o público infanto-juvenil vem crescen<strong>do</strong> nas últimas décadas, assim como o<br />

volume <strong>de</strong> pesquisas sobre essa produção específica. Paralelamente, há um intenso movimento <strong>de</strong> estímulo à leitura, seja com<br />

políticas públicas amplas, seja com projetos em âmbito escolar. Entretanto, em meio a tantos aspectos positivos, ainda preocupa<br />

o fato da organização curricular da maioria <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> Pedagogia no país não contemplar disciplinas que subsidiem<br />

os futuros professores para a análise <strong>do</strong> texto literário. O texto literário, marca<strong>do</strong> por alto grau <strong>de</strong> elaboração artística tanto na<br />

linguagem quanto na estrutura, exige certas estratégias <strong>de</strong> abordagem que facilitam não só sua compreensão, mas, sobretu<strong>do</strong>,<br />

a apreensão <strong>de</strong> sua dimensão estética, finalida<strong>de</strong> última da arte. Movida por essa preocupação, proponho uma reflexão acerca<br />

das <strong>de</strong>mandas específicas <strong>do</strong> trabalho com o texto literário em sala <strong>de</strong> aula a partir da análise da peça “Cantarim <strong>de</strong> cantará“,<br />

<strong>de</strong> Sylvia Orthof, escrita em 1977. Por se tratar <strong>de</strong> um texto dramático, há que se atentar para duas dimensões indissociáveis:<br />

a construção estética e a projeção <strong>do</strong> espetáculo no próprio texto. Ao trabalhar com literatura dramática, o professor <strong>de</strong>veria<br />

estar prepara<strong>do</strong> para enfatizar essas duas dimensões, amplian<strong>do</strong> a apreensão <strong>do</strong> texto pela criança. Pela evi<strong>de</strong>nte vocação espetacular,<br />

a peça <strong>de</strong> Sylvia Orthof facilita a análise <strong>de</strong> signos <strong>do</strong> espetáculo tais como iluminação, coreografia, músicas, canto e<br />

cenário, que, inscritos nas rubricas, permitem ao leitor a visualização da enunciação espetacular.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TEXTO DRAMÁTICO INFANTIL, ELABORAÇÃO ESTÉTICA, SIGNOS CÊNICOS<br />

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