28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Literatura Infantil e Juvenil<br />

SESSÃO - LITERATURA INFANTIL E JUVENIL 21<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF - SALA: FEF 03<br />

TÍTULO: O FEMININO E O MASCULINO NOS CONTOS DE PERRAULT, UMA QUESTÃO A REVER<br />

AUTOR(ES): REGINA SILVA MICHELLI<br />

RESUMO: A Literatura Infanto-Juvenil, em suas origens, configura-se muitas vezes como veículo para a transmissão <strong>de</strong><br />

valores i<strong>de</strong>ológicos <strong>de</strong>fendi<strong>do</strong>s pela socieda<strong>de</strong> em que foi produzida. Os contos <strong>de</strong> Charles Perrault, Histórias ou Contos <strong>do</strong>s<br />

Tempos Passa<strong>do</strong>s, com Moralida<strong>de</strong>s, foram registra<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> século XVII, ten<strong>do</strong> o escritor faleci<strong>do</strong> em 1703. Suas<br />

histórias <strong>de</strong>lineiam uma representação passiva da figura feminina, via <strong>de</strong> regra submissa ao po<strong>de</strong>r masculino. Intenta-nos rever<br />

esses paradigmas, analisan<strong>do</strong> personagens femininas e masculinas em contos que assinalem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> subversão a<br />

essa estrutura, já consagrada quan<strong>do</strong> a referência é feita à literatura da tradição. A presença explícita <strong>de</strong> uma moral, ao final<br />

<strong>do</strong>s contos, aponta a consolidação <strong>de</strong> um caráter sentencioso <strong>de</strong> algumas histórias, porém, o que objetivamos submeter ao<br />

crivo <strong>do</strong> questionamento e da análise é o perfil traça<strong>do</strong> das personagens <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o gênero e a tensão entre autonomia<br />

e heteronomia. Observa-se que há personagens que executam planos e comandam ações, ora com in<strong>de</strong>pendência, ora graças<br />

à mediação natural ou mágica <strong>de</strong> algum ser, mas, acima <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>, <strong>de</strong>sejantes <strong>de</strong> traçar o próprio <strong>de</strong>stino; há também as que se<br />

alienam ao po<strong>de</strong>r <strong>do</strong> outro, reféns e submissas a um <strong>de</strong>sígnio cuja diretriz lhes escapa. O trabalho fundamenta-se nos estu<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> autores já consagra<strong>do</strong>s da Literatura Infanto-Juvenil, como Nelly Novaes Coelho, Regina Zilberman, Marisa Lajolo, além <strong>de</strong><br />

buscar subsídios teóricos na psicologia analítica junguiana para traçar funções arquetípicas <strong>do</strong> feminino e <strong>do</strong> masculino.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CHARLES PERRAULT, GÊNEROS, ARQUÉTIPOS<br />

TÍTULO: PALAVRAS, TEMPO E POESIA: UM ESTUDO SOBRE A OBRA POR PARTE DE PAI DE<br />

BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS RENATA PIRES<br />

AUTOR(ES): RENATA PIRES GAVIÃO<br />

RESUMO: É indiscutível a importância da literatura infanto-juvenil, visto pelo seu caráter forma<strong>do</strong>r e emancipa<strong>do</strong>r na<br />

formação <strong>de</strong> leitores, pois ela assume um papel primordial ao apresentar novos horizontes e expor um mun<strong>do</strong> ficcional<br />

repleto <strong>de</strong> imaginação e fantasia. No que diz respeito ao seu adjetivo, há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma avaliação crítica que ora<br />

impõe condições específicas e ora traz uma visão preconceituosa, por ser vista como objeto menor em face da “gran<strong>de</strong><br />

literatura” pois sua gênese está ligada às preocupações pedagógicas. Ainda vale <strong>de</strong>stacar a questão <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> editorial<br />

brasileiro que sustenta as livrarias com um número intenso <strong>de</strong> obras. Nesse contexto, a crítica literária <strong>de</strong>ve preocupar-se<br />

em observar, sobretu<strong>do</strong> títulos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> estética e artística e, por conseguinte, autores consagra<strong>do</strong>s da literatura infantojuvenil.<br />

Assim, <strong>de</strong>staca-se a produção <strong>de</strong> Bartolomeu Campos <strong>de</strong> Queirós, autor <strong>de</strong> diversas obras premiadas tais como:<br />

Ciganos (2004), Minerações (1991), <strong>de</strong>ntre outras. Nesse senti<strong>do</strong>, o presente trabalho visa expor uma possível leitura sobre<br />

a obra Por Parte <strong>de</strong> pai (1995), <strong>de</strong> Bartolomeu Campos <strong>de</strong> Queirós. Para tanto, analisaremos os aspectos temáticos, formais,<br />

estruturais e linguísticos da narrativa com o intuito <strong>de</strong> contribuir para com os estu<strong>do</strong>s volta<strong>do</strong>s para literatura. Dessa forma,<br />

apoiaremos, principalmente nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Antonio Candi<strong>do</strong>, como também na Estética da recepção, especificamente sob<br />

a visão crítica elaborada por Hans Robert Jauss.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTO-JUVENIL, ESPAÇOS DA CRÍTICA, BARTOLOMEU CAMPOS DE<br />

QUEIRÓS<br />

TÍTULO: LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA NO INTERIOR DA SALA DE AULA DA ESCOLA<br />

PÚBLICA: CONHECIMENTO OU ENTRETENIMENTO?<br />

AUTOR(ES): RENATA SUZUE OGATA<br />

RESUMO: Este artigo trata das práticas pedagógicas atuais em relação ao uso <strong>de</strong> livros e textos literários na sala <strong>de</strong> aula,<br />

especialmente para o público infanto-juvenil no Ensino Fundamental I, on<strong>de</strong> o compromisso <strong>de</strong> cumprir os objetivos <strong>de</strong><br />

cada conteú<strong>do</strong> específico das disciplinas curriculares acaba, com freqüência, por reduzir o tempo <strong>de</strong> leitura, tão importante<br />

para a sedimentação <strong>de</strong> todas as áreas <strong>do</strong> conhecimento e para formação humana. A reflexão apresentada neste trabalho resulta<br />

<strong>de</strong> pesquisas no campo teórico da História da Literatura Infantil, argumentada com base na leitura <strong>de</strong> alguns clássicos<br />

esqueci<strong>do</strong>s pelas chamadas pedagogias mo<strong>de</strong>rnas, que, por vezes, fazem recortes <strong>de</strong> algumas obras literárias, fragmentan<strong>do</strong><br />

esse rico mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> saber, que ainda provoca interesse e encanto pelas crianças e a<strong>do</strong>lescentes. O problema <strong>de</strong>limita<strong>do</strong> é<br />

: como se dá o uso <strong>de</strong> leituras múltiplas e textos literários clássicos em sala <strong>de</strong> aula? Buscou-se para esta pesquisa fontes<br />

bibliográficas pautadas em pesquisa<strong>do</strong>res engaja<strong>do</strong>s no propósito <strong>de</strong> conhecer o histórico da literatura infantil, relatos <strong>de</strong><br />

experiências <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> ensino aprendizagem, análise <strong>de</strong> pesquisa no campo das múltiplas leituras e observação<br />

em sala <strong>de</strong> aula junto a alunos da segunda série <strong>do</strong> Ensino Fundamental I, da re<strong>de</strong> publica <strong>de</strong> ensino. O objetivo proposto<br />

é <strong>de</strong> conhecer as meto<strong>do</strong>logias existentes no campo da leitura infanto-juvenil no interior da sala <strong>de</strong> aula, frente ao compromisso<br />

<strong>de</strong> alfabetizar e formar leitores e escritores, por meio <strong>do</strong> conhecimento literário, construí<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com cada nível<br />

escolar, ten<strong>do</strong> presente o estímulo a produções <strong>de</strong> textos, clássicos infantis, leitura <strong>de</strong> imagens, textos contemporâneos e<br />

análise crítica a respeito <strong>do</strong> material disponível nos livros didáticos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, MULTIPLAS LEITURAS, PEDAGOGIA<br />

TÍTULO: A GRÉCIA PELOS OLHOS DE EMÍLIA: LOBATO E SUA LEITURA DA ANTIGUIDADE<br />

CLÁSSICA<br />

AUTOR(ES): ROOSEVELT ARAÚJO DA ROCHA JUNIOR<br />

RESUMO: Em alguns <strong>de</strong> seus livros mais famosos, Monteiro Lobato transporta as personagens <strong>do</strong> Sítio <strong>do</strong> Pica-Pau<br />

Amarelo para a Grécia Antiga e conta histórias nas quais Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta e Anastácia interagem<br />

com importantes personagens da mitologia e da história da antiguida<strong>de</strong> helênica. Mas Lobato não faz isso <strong>de</strong> maneira,<br />

digamos, isenta e imparcial. Ao contar suas histórias, ele revela quais são suas opiniões sobre os antigos gregos e esses<br />

431

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!