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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Literatura Infantil e Juvenil<br />

<strong>do</strong> discursivamente a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e a diferença. Neste estu<strong>do</strong> são analisa<strong>do</strong>s três livros publica<strong>do</strong>s entre as décadas <strong>de</strong> 1980 e<br />

1990, cuja temática está relacionada ao gauchismo. São eles: “Cri-Cri, o grilo gaudério“, <strong>de</strong> Jerônimo Jardim; “As aventuras<br />

<strong>de</strong> Gauchito“, <strong>de</strong> Dirceu Antônio Chiesa; “Histórias <strong>de</strong> fadas e prendas“, <strong>de</strong> Maria Dinorah. O estu<strong>do</strong> aponta que tais<br />

narrativas, mesmo não possuin<strong>do</strong> um cunho estritamente pedagógico, são perpassadas pela pedagogia <strong>do</strong> “gauchismo“,<br />

ensinan<strong>do</strong> lições sobre o que é ser gaúcho, subjetivan<strong>do</strong> leitores/as e produzin<strong>do</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s. Mesmo que as i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s<br />

não sejam construídas <strong>de</strong> maneira linear e que outros discursos se interponham a estes <strong>do</strong> “gauchismo“, tal pedagogia, <strong>de</strong><br />

cunho cultural, atua nos livros analisa<strong>do</strong>s, constituin<strong>do</strong>, em maior ou menor grau, gauchinhos e gauchinhas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTIL, PEDAGOGIA CULTURAL, GAUCHISMO<br />

TÍTULO: PEDAGOGIZAÇÃO DA LITERATURA INFANTIL EM UMA TURMA DE ALFABETIZAÇÃO:<br />

UM OLHAR PARA O DIÁRIO DE CLASSE DE UMA PROFESSORA ESTAGIÁRIA.<br />

AUTOR(ES): LETÍCIA GERMANO<br />

RESUMO: Este trabalho, parte integrante <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> em andamento, tem como objetivo problematizar<br />

a escolarização da literatura infantil a partir da análise inicial <strong>de</strong> cinco diários <strong>de</strong> classe <strong>de</strong> alunas <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Pedagogia,<br />

nos quais registram seus estágios <strong>do</strong>centes nos anos iniciais <strong>do</strong> Ensino Fundamental. O foco <strong>de</strong>sta investigação consiste<br />

em algumas aulas em que o livro infantil foi utiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a pedagogizar o letramento, bem como os discursos engendra<strong>do</strong>s<br />

neste material. Contou-se, para tal análise, com o referencial teórico <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s Culturais pós-estruturalistas e<br />

pós-mo<strong>de</strong>rnos, que enten<strong>de</strong> o livro infantil e os diários <strong>de</strong> classe como parte <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> significação, produtores <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s e subjetivida<strong>de</strong>s, ou seja, como artefatos culturais. A análise <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s diários <strong>de</strong> classes que fazem parte <strong>do</strong><br />

corpus da pesquisa, pertencente a uma professora alfabetiza<strong>do</strong>ra em estágio <strong>do</strong>cente, é examina<strong>do</strong> neste trabalho, ten<strong>do</strong><br />

como ponto <strong>de</strong> partida um mapeamento <strong>do</strong>s livros <strong>de</strong> literatura infantis utiliza<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> ano letivo em sua turma <strong>de</strong><br />

alfabetização, relacionan<strong>do</strong>-o com as tendências editoriais atuais observadas no site <strong>de</strong> uma livraria <strong>de</strong> abrangência nacional.<br />

Tal análise, mesmo sen<strong>do</strong> inicial, permite a articulação <strong>de</strong> reflexões sobre a escolarização da literatura infantil e o caráter<br />

<strong>de</strong>liberadamente pedagogizante observa<strong>do</strong> em gran<strong>de</strong> parte da atual produção <strong>de</strong> livros en<strong>de</strong>reça<strong>do</strong>s às crianças.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTIL , LETRAMENTO, DIÁRIOS DE CLASSE<br />

SESSÃO - LITERATURA INFANTIL E JUVENIL 15<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF - SALA: FEF 04<br />

TÍTULO: LITERATURA E ESCOLA EM SERõES DE DONA BENTA: ENTRE A FORMAÇÃO E A<br />

INFORMAÇÃO<br />

AUTOR(ES): LIA CUPERTINO DUARTE ALBINO<br />

RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo discutir as relações que se estabelecem entre Literatura e escola na obra<br />

“Serões <strong>de</strong> Dona Benta“, <strong>de</strong> Monteiro Lobato. Preten<strong>de</strong>-se, ainda, verificar <strong>de</strong> que maneira Lobato, partidário <strong>do</strong>s pressupostos<br />

da Escola Nova segun<strong>do</strong> os quais as instituições educacionais <strong>de</strong>viam <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser meros locais <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong><br />

conhecimentos e tornarem-se pequenas comunida<strong>de</strong>s, valorizan<strong>do</strong> o diálogo, a observação, a vivência e a experimentação,<br />

utiliza as características formais <strong>de</strong> uma literatura capaz <strong>de</strong> transcen<strong>de</strong>r o simplesmente pedagógico e a intenção didática.<br />

Discute-se ainda a maneira encontrada por Lobato em “Serões <strong>de</strong> Dona Benta“ para, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> já ter da<strong>do</strong> sua contribuição<br />

para a história da literatura infantil no <strong>Brasil</strong>, incursionar na discussão <strong>do</strong> ambiente escolar brasileiro <strong>do</strong> início <strong>do</strong><br />

século XX. Nesse senti<strong>do</strong>, preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar o fato <strong>de</strong> que, em Lobato, literatura e escola compartilham um aspecto<br />

comum: a natureza formativa, uma vez que tanto a obra <strong>de</strong> ficção como a instituição <strong>de</strong> ensino estão voltadas à formação<br />

<strong>do</strong> indivíduo ao qual se dirigem. Sen<strong>do</strong> assim, ao propor nesse livro experiências que levarão à assimilação <strong>de</strong> conceitos<br />

científicos, o autor, mesmo em uma obra consi<strong>de</strong>rada didática, como é o caso <strong>de</strong> “Serões <strong>de</strong> Dona Benta“, conduz uma<br />

história que se <strong>de</strong>senvolve por meio da aventura, <strong>do</strong> diálogo, <strong>do</strong> humor e <strong>de</strong> procedimentos formais que fazem com que o<br />

texto transcenda a intenção puramente didática.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MONTEIRO LOBATO, LITERATURA INFANTO-JUVENIL, EDUCAÇÃO<br />

TÍTULO: O HOMEM E A CULTURA EM MANOEL DE BARROS: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA<br />

TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL.<br />

AUTOR(ES): LICIA MARA PINHEIRO RODRIGUES DELAMO, SONIA DA CUNHA URT<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong> foi basea<strong>do</strong> na análise da obra “Memórias inventadas: a segunda infância”, <strong>de</strong> Manoel <strong>de</strong> Barros, e<br />

buscou revelar a constituição <strong>do</strong> sujeito que se manifesta na apropriação da cultura por meio <strong>do</strong> processo educativo. Para isso,<br />

elegeu-se como aporte teórico central a perspectiva histórico-cultural <strong>de</strong> Lev Semenovich Vigotski e um <strong>de</strong> seus colabora<strong>do</strong>res,<br />

Leontiev. Tal perspectiva se ancora na idéia <strong>de</strong> que o indivíduo se <strong>de</strong>senvolve a partir das relações sociais, na troca com outros<br />

sujeitos e consigo próprio. Além <strong>de</strong>sse aporte teórico, buscou-se uma interlocução com outros autores como Gonzáles Rey<br />

(2003), que trata da questão da subjetivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sujeito, e <strong>de</strong> Alves (2003), que aborda a questão da singularida<strong>de</strong> e universalida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> homem regional. Evi<strong>de</strong>nciou-se assim que a literatura expressa na referida obra <strong>de</strong> Manoel <strong>de</strong> Barros configura-se<br />

como uma viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>svelar um homem regional que também é universal e o conhecimento <strong>de</strong> uma concepção <strong>de</strong><br />

sujeito concreto, social, histórico e cultural que se constitui pela apropriação da cultura por meio <strong>do</strong>s processos educativos<br />

formais e não-formais. Dessa forma, imprime-se a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a literatura regional se aproximar <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> ensinoaprendizagem,<br />

contextualizan<strong>do</strong> a elaboração <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> leitura que visem ao uso da obra nas escolas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CULTURA, EDUCAÇAO, MANOEL DE BARROS<br />

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