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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Literatura Infantil e Juvenil<br />

brasileira e Pedro Wayne um pioneiro ao propor o letramento na primeira meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> século XX.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTIL, CARTILHA, ALFABETIZAÇÃO<br />

TÍTULO: SABER E/O SABOR: A IMAGEM DO ALIMENTO NA LITERATURA PARA CRIANÇAS E<br />

SUA CONTRIBUIÇÃO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

AUTOR(ES): DANIELA BUNN<br />

RESUMO: Numa socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo que se alimenta pouco <strong>de</strong> literatura po<strong>de</strong>mos pensar no valor nutritivo <strong>do</strong><br />

alimento, que é o texto literário. Como levar o texto para ser saborea<strong>do</strong> pela criança é um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio, cuja função, na<br />

maioria das vezes, é <strong>de</strong>sempenhada somente pelo professor. A idéia <strong>de</strong> trabalhar com a temática <strong>do</strong> alimento surgiu <strong>de</strong> uma<br />

imagem utilizada por Cyana Leahy-Dios no livro “Signos <strong>Brasil</strong>eiros <strong>de</strong> Educação Literária“ (2000). A autora usou uma<br />

imagem alimentar para mostrar a situação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> literatura que, na maioria das vezes, oferecem aos alunos, em<br />

uma ban<strong>de</strong>ja didática, a refeição pouco nutritiva imposta em suas formações acadêmicas e preparada pelos livros didáticos.<br />

Este artigo apresenta uma fatia da pesquisa <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>, em andamento, que será servida em <strong>do</strong>is pratos: o primeiro faz<br />

uma breve análise da ocorrência e <strong>do</strong> uso da metáfora alimentar partin<strong>do</strong> da sociologia <strong>do</strong> alimento, passan<strong>do</strong> por Câmara<br />

Cascu<strong>do</strong> e Flandrin & Montanari e o segun<strong>do</strong>, vislumbra textos literários <strong>de</strong> autores brasileiros e italianos (Cecília Meireles,<br />

Jonas Ribeiro, Sérgio Capparelli, Ricar<strong>do</strong> da Cunha Lima, Gianni Rodari, <strong>de</strong>ntre outros), nos quais a metáfora torna-se uma<br />

imagem potencializada <strong>do</strong> alimento. O alimento, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os contos populares aparece como secundário (porém muito<br />

recorrente: a cesta <strong>de</strong> Chapeuzinho Vermelho, as migalhas <strong>de</strong> pão <strong>de</strong> João e Maria, os jantares, os banquetes, os personagens<br />

que <strong>de</strong>voram e são <strong>de</strong>vora<strong>do</strong>s), ganha nos tempos atuais uma nova siginificação, tanto na qualida<strong>de</strong> gráfica <strong>do</strong>s livros<br />

infantis, na imaginação ar<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> nossos escritores como na prática pedagógica. O alimento, por fazer parte <strong>do</strong> cotidiano,<br />

tem uma proximida<strong>de</strong> com a criança que favorece o trabalho em sala <strong>de</strong> aula quan<strong>do</strong> ganha vida nas páginas <strong>de</strong> um livro.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, ALIMENTO, DESAFIOS<br />

TÍTULO: A LITERATURA INFANTO-JUVENIL NAS ÁGUAS DA INCLUSÃO ESCOLAR: NAVEGAR É<br />

PRECISO<br />

AUTOR(ES): DANIELA CORTE REAL<br />

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo a análise da literatura infanto-juvenil em língua portuguesa com <strong>de</strong>staque<br />

para os livros que trazem como personagens <strong>de</strong> suas narrativas sujeitos com <strong>de</strong>ficiência, sob a perspectiva da educação<br />

inclusiva e da estética da recepção na literatura infanto-juvenil e tratan<strong>do</strong> das articulações e relações existentes entre os<br />

elementos constitutivos <strong>do</strong>s livros (texto verbal e não-verbal), numa abordagem dialógica. Parte-se <strong>do</strong> pressuposto <strong>de</strong> que a<br />

leitura <strong>de</strong> livros infanto-juvenis que abor<strong>de</strong>m a temática da <strong>de</strong>ficiência po<strong>de</strong> contribuir para um ambiente <strong>de</strong> aprendizagem<br />

favorece<strong>do</strong>r às pessoas com <strong>de</strong>ficiência que vem sen<strong>do</strong> incluídas na escola comum. A partir <strong>de</strong> análise preliminar <strong>de</strong> 78<br />

obras <strong>de</strong> literatura infanto-juvenil, publicadas no <strong>Brasil</strong>, foram construí<strong>do</strong>s critérios que restringiram o universo investiga<strong>do</strong><br />

a três livros que abordam a temática da <strong>de</strong>ficiência a partir <strong>de</strong> distintas tipologias: <strong>de</strong>ficiência física, <strong>de</strong>ficiência visual e<br />

<strong>de</strong>ficiência auditiva. A pesquisa permitiu colocar em evidência que existe no corpus analisa<strong>do</strong>: uma proposta <strong>de</strong> superação<br />

da idéia <strong>de</strong> ausência <strong>de</strong> recursos da pessoa com <strong>de</strong>ficiência; conflitos que evi<strong>de</strong>nciam o mo<strong>do</strong> como as personagens com<br />

<strong>de</strong>ficiência se vêem e como vêem o outro; que estes conflitos ten<strong>de</strong>m a <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar um processo semelhante nos leitores;<br />

que são valoriza<strong>do</strong>s o encontro e a interação entre os diferentes sujeitos para a superação <strong>do</strong>s conflitos; que estes encontros<br />

po<strong>de</strong>m ser beneficia<strong>do</strong>s com a intervenção <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r que favorece o <strong>de</strong>slocamento <strong>do</strong> olhar em relação à imagem<br />

que o outro tem sobre a pessoa com <strong>de</strong>ficiência, abrin<strong>do</strong> espaço para a ressignificação <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>ficiência. No que se refere<br />

à dimensão educativa, a literatura infanto-juvenil emerge como, uma po<strong>de</strong>rosa pista <strong>de</strong> configuração <strong>de</strong> novos senti<strong>do</strong>s<br />

associa<strong>do</strong>s à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> superação <strong>de</strong> um olhar que enfatiza apenas as limitações da pessoa com <strong>de</strong>ficiência.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTO-JUVENIL, INCLUSÃO ESCOLAR, ESTÉTICA DA RECEPÇÃO<br />

TÍTULO: LER, CONTAR E SOCIALIZAR: PELA “INCLUSÃO LITERÁRIA” DE REBECA<br />

AUTOR(ES): DANIELLE MEDEIROS DE SOUZA<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong> é recorte <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> e investiga as contribuições da literatura para a inclusão<br />

social na escola. Sua relevância consiste em fornecer ao professor subsídios para ampliar suas competências no ensino <strong>de</strong> literatura<br />

a partir <strong>do</strong> (re)conhecimento <strong>do</strong> potencial inclusivo <strong>do</strong> texto literário. Enten<strong>de</strong>-se que a literatura é inclusiva em sua<br />

natureza, pois inclui o leitor no texto e permite práticas socializa<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> leitura. O estu<strong>do</strong> caracteriza-se como pesquisaação<br />

participante. A<strong>do</strong>taram-se como procedimentos meto<strong>do</strong>lógicos a observação participante e a intervenção pedagógica.<br />

O estu<strong>do</strong> realizou-se em uma turma <strong>de</strong> 4º ano <strong>do</strong> ensino fundamental com 43 alunos, entre 8 e 13 anos, matricula<strong>do</strong>s na<br />

Casa <strong>do</strong> Menor Trabalha<strong>do</strong>r – CMT, escola pública <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Natal-RN (<strong>Brasil</strong>). Os instrumentos utiliza<strong>do</strong>s foram:<br />

gravação em áudio; diário <strong>de</strong> campo; entrevistas. Na intervenção pedagógica, realizaram-se 20 aulas <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> literatura<br />

com diferentes estratégias didáticas. As sessões <strong>de</strong> leitura foram <strong>de</strong>senvolvidas conforme os mol<strong>de</strong>s da andaimagem (scaffolding)<br />

<strong>de</strong>scritos por Graves e Graves (1995). Tomou-se como referencial teórico os estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Amarilha (1997; 2006),<br />

Eco (2003), Caldin (2004; 2003), Caz<strong>de</strong>n (1991), Chartier (1994), Culler (1999), Iser (1996), Paulino (2001), Petit (2008),<br />

Stainback e Stainback (1999). Elegeu-se como foco <strong>de</strong> análise a história da inclusão <strong>de</strong> Rebeca, aluna que é incluída na escola<br />

mediante o texto literário e práticas leitoras. A análise aponta a relevância <strong>do</strong> diálogo entre literatura e inclusão para <strong>de</strong>mocratizar<br />

a leitura literária e tornar o ambiente escolar mais inclusivo. Confirma a natureza inclusiva <strong>do</strong> texto literário, no<br />

mo<strong>do</strong> como promove a entrada <strong>do</strong> leitor no texto literário, em prática socializa<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong>, <strong>de</strong> compartilhamento<br />

<strong>de</strong> experiências e <strong>de</strong> acolhimento das diferenças. Ressalta-se a importância <strong>do</strong> media<strong>do</strong>r <strong>de</strong> leitura na seleção <strong>de</strong> estratégias<br />

que viabilizem a <strong>de</strong>mocratização da literatura e pela literatura, no pequeno universo da sala <strong>de</strong> aula.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA DE LITERATURA, INCLUSÃO SOCIAL, FORMAÇÃO DO LEITOR<br />

TÍTULO: VELHO DOCUMENTÁRIO DE GUERRA<br />

AUTOR(ES): DANUSIA APPARECIDA SILVA<br />

RESUMO: Movi<strong>do</strong> pela criativida<strong>de</strong> Francisco Marins, escritor <strong>do</strong>s mais conheci<strong>do</strong>s na área da literatura infanto-juvenil,<br />

fun<strong>de</strong> história e ficção numa aventura plena <strong>de</strong> misticismo, religiosida<strong>de</strong>, luta e muito me<strong>do</strong> ante as inusitadas situações. Em<br />

“A Al<strong>de</strong>ia Sagrada”, o escritor recorre ao mito a fim <strong>de</strong> reavivar na memória <strong>do</strong>s jovens a valorização <strong>do</strong>s heróis nacionais.<br />

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