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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Literatura Infantil e Juvenil<br />

coletiva <strong>do</strong>s textos. Os contos seleciona<strong>do</strong>s para a leitura com os alunos foram: “Conto <strong>de</strong> escola“, “Um apólogo“ e “O<br />

dicionário“. Após as quatro etapas <strong>do</strong> trabalho com o texto (conto, reconto oral, re-escrita e revisão <strong>de</strong> texto), um livro<br />

com uma re-escrita <strong>de</strong> cada conto foi monta<strong>do</strong> para que os alunos pu<strong>de</strong>ssem presentear o amigo na festa <strong>de</strong> final <strong>de</strong> ano.<br />

A partir <strong>de</strong>ste trabalho po<strong>de</strong>-se constatar que a leitura <strong>de</strong> textos bem escritos <strong>de</strong>sperta o interesse <strong>do</strong>s pequenos leitores.<br />

Contextualizar o trabalho, ou seja, ler textos <strong>do</strong> autor escolhi<strong>do</strong> pelos alunos facilitou a participação e o total envolvimento<br />

<strong>de</strong>stes no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o projeto.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, ESCRITA, TEXTO NARRATIVO<br />

TÍTULO: MINHAS CONTAS (2008): DESCONSTRUINDO PRECONCEITOS ATRAVÉS DA<br />

LITERATURA PARA CRIANÇAS<br />

AUTOR(ES): CRISTIANE MADANÊLO DE OLIVEIRA, JULIA RODRIGUES CHAGAS<br />

RESUMO: Um <strong>do</strong>s problemas mundiais mais preocupantes na contemporaneida<strong>de</strong> é a intolerância religiosa que provoca<br />

guerras e matanças em várias regiões <strong>do</strong> planeta. No <strong>Brasil</strong>, não se vivencia a batalha em si, mas nota-se claramente que a<br />

intolerância religiosa perpassa várias relações sociais. Apesar <strong>do</strong>s avanços no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconstruir preconceitos frente aos<br />

referenciais míticos afro-brasileiros, ainda se percebem claramente atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>srespeito a essa herança cultural <strong>de</strong> África. Um<br />

<strong>do</strong>s propósitos da Lei Fe<strong>de</strong>ral 11645/08 é resgatar e valorizar as tradições africanas no espaço escolar, através da instituição da<br />

obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> História e cultura afro-brasileira em todas as escolas <strong>do</strong> país. Para tanto, tal legislação institui que<br />

uma das disciplinas envolvidas nessa proposta é a literatura. Como a discussão sobre preconceitos é <strong>de</strong> extrema importância<br />

social, a arte revela-se um <strong>do</strong>s recursos mais profícuos para abordar esse assunto com crianças. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong>sses pressupostos,<br />

o presente trabalho se propõe a discutir como a obra “Minhas contas“ (2008), escrita pelo paulistano Luiz Antonio e ilustrada<br />

pelo sulista Daniel Kon<strong>do</strong>, contextualiza esse assunto tão <strong>de</strong>lica<strong>do</strong>. Através das inquietações <strong>do</strong> menino Nei, o leitor é convida<strong>do</strong><br />

a vivenciar o enfrentamento <strong>do</strong> preconceito religioso e a reelaboração <strong>de</strong>sse problema na lógica infantil. Num rico diálogo<br />

entre as linguagens verbal e não verbal, a obra explora esse tema consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> tabu para a socieda<strong>de</strong> brasileira e favorece não só<br />

uma discussão sobre o assunto, mas sobretu<strong>do</strong> a fruição frente a um literário <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CULTURA AFRO-BRASILEIRA, PRECONCEITO, RELIGIOSIDADE<br />

TÍTULO: A PRESENÇA DO HIPERTEXTO E DAS MÚLTIPLAS LINGUAGENS NA LITERATURA<br />

INFANTIL E JUVENIL CONTEMPORÂNEA.<br />

AUTOR(ES): CRISTIANO CAMILO LOPES<br />

RESUMO: A autora Lucia Santaella coloca que: “A rapi<strong>de</strong>z com que as linguagens estão crescen<strong>do</strong> parece estar exigin<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> nós que nossa interação com elas não se limite ao nível puramente intuitivo, mas que possamos dialogar com elas no<br />

nível mais crítico e reflexivo.” (SANTAELLA, 2000, p. 9) Assim, o livro tem se apresenta<strong>do</strong> como uma vasta re<strong>de</strong> ‘hipertextual’<br />

em constante crescimento e, <strong>de</strong>ssa forma, concentra vários senti<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> confluências multiespaciais e temporais.<br />

Nessa perspectiva o texto é visto como produto <strong>de</strong> uma reunião <strong>de</strong> obras maiores, tornan<strong>do</strong>-se uma ‘enciclopédia<br />

aberta’, não porque abarca o conhecimento como um to<strong>do</strong>, mas porque conjectura a multiplicida<strong>de</strong>. A partir <strong>de</strong> um texto<br />

unitário, produz-se vários outros que po<strong>de</strong>m ser interpreta<strong>do</strong>s em vários níveis. Esses, por sua vez, geram diversos sujeitos,<br />

olhares e vozes sobre o mun<strong>do</strong>, que partem <strong>de</strong> um ‘eu’ pensante. A obra, portanto, permanece aberta e inconclusa. Há,<br />

portanto, uma tessitura <strong>de</strong> conexões entre fatos, pessoas e coisas <strong>do</strong> próprio mun<strong>do</strong>. Trata-se <strong>de</strong> um ‘sistema <strong>de</strong> sistemas’<br />

em que cada um condiciona os <strong>de</strong>mais e é condiciona<strong>do</strong> por eles: “[...] os livros mo<strong>de</strong>rnos que mais admiramos nascem da<br />

confluência e <strong>do</strong> entrechoque <strong>de</strong> uma multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s interpretativos, maneiras <strong>de</strong> pensar, estilos <strong>de</strong> expressão.<br />

Mesmo que o projeto geral tenha si<strong>do</strong> minuciosamente estuda<strong>do</strong>, o que conta não é o seu encerrar-se numa figura harmoniosa,<br />

mas a força centrífuga que <strong>de</strong>le se liberta, a pluralida<strong>de</strong> das linguagens como garantia <strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong> que não seja<br />

parcial.” (CALVINO, 2008, p. 131) Nosso objetivo é <strong>de</strong>monstrar a presença <strong>do</strong> hipertexto e das múltiplas linguagens na<br />

obra “Cibermae“, <strong>de</strong> Alexandre Jardin. Obra <strong>de</strong>stinada ao público infantil e juvenil que se apresenta como um objeto novo<br />

e proporciona ao leitor um olhar <strong>de</strong> <strong>de</strong>scoberta.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HIPERTEXTO, MÚLTIPLAS LINGUAGENS, LEITOR IMERSIVO<br />

SESSÃO - LITERATURA INFANTIL E JUVENIL 7<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF - SALA: FEF 05<br />

TÍTULO: “HISTÓRIAS DA TETÉ”: CARTILHA, MANUAL DE LEITURA OU LIVRO DE LITERATURA<br />

INFANTIL?<br />

AUTOR(ES): CRISTINA MARIA ROSA<br />

RESUMO: O objetivo <strong>de</strong>sta comunicação é apresentar o manuscrito inédito “Histórias da Teté” (1937-1942) <strong>do</strong> escritor<br />

Pedro Wayne (1904-1951), contextualizá-lo na história da cultura escrita e estabelecer relações com as meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong><br />

alfabetização empregadas no <strong>Brasil</strong> na primeira década <strong>do</strong> século XX. Inseri<strong>do</strong> em três campos <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s, a Literatura, a<br />

História e a Educação, o trabalho é um recorte da pesquisa intitulada “Os livros <strong>de</strong> leitura ‘Artinha da <strong>Leitura</strong>’ e ‘Histórias da<br />

Teté’: A contribuição <strong>de</strong> João Simões Lopes Neto e Pedro Wayne para a Alfabetização”. A pesquisa iniciada em 2007, quan<strong>do</strong><br />

o manuscrito <strong>de</strong> Wayne foi encontra<strong>do</strong> entre os guarda<strong>do</strong>s familiares, o trabalho ganhou impulso com o aparecimento,<br />

em novembro <strong>de</strong> 2008, <strong>do</strong> manuscrito “Artinha da <strong>Leitura</strong>“, <strong>de</strong> JSLN. Inserida na abordagem qualitativa, a meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong><br />

investigação empregada com o manuscrito “Histórias da Teté” partiu <strong>de</strong> fontes primárias – entrevistas semi-estruturadas<br />

com a viúva e a filha <strong>do</strong> escritor, além <strong>de</strong> <strong>do</strong>is amigos. Fontes <strong>do</strong>cumentais – obras publicadas, o “diário” <strong>do</strong> autor, a fortuna<br />

crítica e o acervo tomba<strong>do</strong> - contribuíram significativamente para a contextualização da obra no universo das <strong>de</strong>mais <strong>do</strong><br />

autor. O resulta<strong>do</strong> indica a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> afirmar “Histórias da Teté” como pertencente ao universo da literatura infantil<br />

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