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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Literatura Infantil e Juvenil<br />

temas relaciona<strong>do</strong>s à i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e às várias disciplinas pelas quais po<strong>de</strong> ser aborda<strong>do</strong> o alicerce cultural <strong>de</strong>sses grupos étnicos.<br />

Porém, ao observarmos muitos livros que tratam <strong>do</strong> tema em questão, percebemos que sobre ele recai um olhar impregna<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> preconceitos. No entanto, é importante ressaltar que os PCN’s posicionam-se contra qualquer discriminação<br />

baseada em diferenças culturais, <strong>de</strong> classe social, <strong>de</strong> crenças, <strong>de</strong> sexo, <strong>de</strong> etnia ou outras características individuais e sociais.<br />

Assim, através <strong>do</strong> fio condutor da literatura juvenil, serão analisa<strong>do</strong>s aspectos sociais e culturais representativos da África,<br />

enraiza<strong>do</strong>s em solo brasileiro que po<strong>de</strong>m ser trabalha<strong>do</strong>s interdisciplinarmente em sala <strong>de</strong> aula. Para tanto, será foco <strong>de</strong>sta<br />

análise a obra “Meu tataravô era africano“ (2008), <strong>de</strong> Georgina Martins e Teresa Silva Telles, que aborda essas questões<br />

utilizan<strong>do</strong> a Literatura através <strong>do</strong> texto narrativo e a História, que corrobora com fatos e acontecimentos relevantes para a<br />

formação da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>do</strong> nosso país.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ÁFRICA, BRASIL, IDENTIDADES<br />

SESSÃO - LITERATURA INFANTIL E JUVENIL 6<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF - SALA: FEF 04<br />

TÍTULO: REALIDADE E FANTASIA NA LITERATURA INFANTIL E JUVENIL<br />

AUTOR(ES): CLEIDE DA COSTA E SILVA PAPES<br />

RESUMO: Além <strong>de</strong> revelar a realida<strong>de</strong> em to<strong>do</strong>s os seus aspectos, a literatura e, especialmente, a literatura para crianças e<br />

jovens, trabalhan<strong>do</strong> com a fantasia, concorre para que o receptor/leitor encontre formas <strong>de</strong> compreendê-la e transformála.<br />

Com um novo olhar e, retaura<strong>do</strong> nas suas forças e nos seus sonhos, po<strong>de</strong>rá emergir <strong>do</strong> universo fantasista cria<strong>do</strong> pela<br />

palavra literária que o levará a <strong>de</strong>scobrir, a partir <strong>de</strong> seu próprio interior, as saídas para os <strong>de</strong>scaminhos da vida, muitas<br />

vezes mais escuros e perigosos <strong>do</strong> que os labirintos da ficção. Em perspectiva <strong>de</strong> humanização, esta comunicação preten<strong>de</strong><br />

apresentar como realida<strong>de</strong> e fantasia dialogam na Literatura Infantil e Juvenil, em oposição e/ou paralelo, abrin<strong>do</strong> um<br />

horizonte <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s para ajudar no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> ser em formação. Crianças e jovens, viven<strong>do</strong> em contato<br />

apenas coma realida<strong>de</strong>, nos seus <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> violência, consumismo e fragmentação, muitas vezes per<strong>de</strong>m a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>alizar e esvaziam-se no seu potencial criativo justamente por não terem recebi<strong>do</strong> a fantasia como o alimento necessário<br />

para a sua imaginação. Com o objetivo <strong>de</strong> trabalhar a sua sensibilida<strong>de</strong> e conduzi-los à integralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser, importa levá-los<br />

aos bosques ficcionais com os mitos, lendas, fábulas, contos <strong>do</strong> maravilhoso ofereci<strong>do</strong>s pela literatura, para que possam<br />

lidar com a realida<strong>de</strong> através da fantasia e criar mecanismos <strong>de</strong> superação para viver no mun<strong>do</strong> concreto, com to<strong>do</strong>s os<br />

seus conflitos e enfrentamentos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, FANTASIA, FORMAÇÃO<br />

TÍTULO: A PRODUÇÃO LITERÁRIA PARA CRIANÇAS E JOVENS: DISTRIBUIÇÃO E PERTINÊNCIA<br />

EM CATEGORIAS DA FNLIJ<br />

AUTOR(ES): CRISTIANE DIAS MARTINS DA COSTA, BRUNA LIDIANE MARQUES DA SILVA<br />

RESUMO: Há 40 anos a Fundação Nacional <strong>do</strong> Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), seção <strong>do</strong> International Board Books for<br />

Young People (IBBY) no <strong>Brasil</strong>, conduz o processo <strong>de</strong> avaliação e premiação da produção literária <strong>de</strong>stinada a crianças e<br />

jovens no país. O Grupo <strong>de</strong> Pesquisa <strong>do</strong> Letramento Literário (1), ao qual pertencemos , participa formalmente <strong>de</strong>sse processo<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996 e, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>sse envolvimento institucional, o grupo vem realizan<strong>do</strong> inúmeras pesquisas em torno<br />

<strong>do</strong> acervo avalia<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> a mais recente intitulada “Produção literária para crianças e jovens no <strong>Brasil</strong>: perfil e <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos<br />

textuais e para-textuais”. O presente trabalho faz parte <strong>de</strong>sta pesquisa e tem como seu foco principal problematizar<br />

a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer fronteiras entre as categorias crianças x jovens. As razões <strong>de</strong>ssa escolha apóiam-se no fato <strong>de</strong><br />

serem elas as categorias que concentram o maior número <strong>de</strong> livros inscritos em relação às <strong>de</strong>mais e, também, por serem<br />

as primeiras categorias instituídas: a categoria Criança em 1974 e a Jovem, em 1978. Como corpus, utilizaremos os títulos<br />

premia<strong>do</strong>s pela FNLIJ <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sses <strong>do</strong>is eixos. Ao analisar essas publicações torna-se fundamental realizar uma reflexão<br />

acerca da conceitualização e da história da literatura infantil e juvenil brasileira e para isso nos apoiaremos na produção <strong>de</strong><br />

autores como Aguiar (2001), Coelho (1991, 2000), Lajolo & Zilberman (1986, 2005), entre outros. (1) É fundamental situar<br />

este grupo num ambiente muito maior <strong>de</strong> pesquisa e ação educacional, <strong>do</strong> qual ele faz parte, que é o Centro <strong>de</strong> Alfabetização<br />

<strong>Leitura</strong> e Escrita da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação da UFMG. Cria<strong>do</strong> em 1990, o CEALE tem por objetivo integrar ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> pesquisa, <strong>do</strong>cumentação e ação educativa voltadas para alfabetização, leitura e escrita.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTIL, LITERATURA JUVENIL, FNLIJ<br />

TÍTULO: MACHADO DE ASSIS NA SALA DE AULA.<br />

AUTOR(ES): CRISTIANE FERREIRA AURIEMO<br />

RESUMO: Trabalhar com textos <strong>de</strong> Macha<strong>do</strong> <strong>de</strong> Assis no ensino fundamental não é muito comum. A maioria <strong>do</strong>s<br />

professores acredita ser inviável, pois consi<strong>de</strong>ra a linguagem <strong>do</strong> autor difícil e muito refinada. Sem contar os enre<strong>do</strong>s, antigos<br />

<strong>de</strong>mais para agradar os pequenos leitores. No entanto, a obra machadiana é extensa e com conteú<strong>do</strong>s perfeitamente<br />

compreensíveis para esta faixa etária, autores como ele tem um papel muito importante na formação <strong>de</strong> leitores literários<br />

e <strong>de</strong>vem ser apresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros anos <strong>do</strong> ensino Fundamental. O projeto com alunos da quarta série <strong>de</strong> uma<br />

escola municipal, nasceu no início <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> semestre letivo, quan<strong>do</strong> a professora apresentou as datas comemorativas<br />

<strong>do</strong> semestre e, a propósito, incluiu o Dia 29 <strong>de</strong> Setembro como “Dia <strong>do</strong> centenário <strong>de</strong> morte <strong>de</strong> Macha<strong>do</strong> <strong>de</strong> Assis”. Um<br />

título imponente como este logo <strong>de</strong>spertou a atenção <strong>de</strong> alguns alunos, que quiseram saber mais sobre o autor . E foi aí<br />

que <strong>de</strong>mos início à prazerosa tarefa <strong>de</strong> ler Macha<strong>do</strong> <strong>de</strong> Assis. O objetivo principal <strong>de</strong>ste projeto é compartilhar com os<br />

alunos as narrativas <strong>de</strong>ste gran<strong>de</strong> autor brasileiro, ler três <strong>de</strong> seus contos, fazer a recontagem oral, a re-escrita e a revisão<br />

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