28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Literatura Infantil e Juvenil<br />

principal objetivo. Preten<strong>de</strong>mos, neste trabalho, apresentar o livro como uma ferramenta para trabalhar alfabetização no<br />

primeiro ano <strong>do</strong> ensino fundamental. Utilizamos diversas ferramentas para a aplicação <strong>do</strong> projeto, a fim <strong>de</strong> proporcionar<br />

aos alunos uma melhor compreensão <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da leitura e da escrita e como suporte teórico diversos autores,<br />

como Joset Jolibert em “Forman<strong>do</strong> crianças leitoras”, Paulo Freire em “A importância <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler” e Maria Lajolo em<br />

“Do mun<strong>do</strong> da leitura para a leitura <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>”. O livro proporciona aos alunos uma leitura <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> que faz refletir sobre<br />

os seus próprios me<strong>do</strong>s. A leitura <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> permite a leitura da palavra e, <strong>de</strong>sta forma, surge a alfabetização concreta.<br />

A experiência da leitura possibilita qualida<strong>de</strong> e visão crítica tornan<strong>do</strong> a experiência <strong>de</strong> ler, significativa. A finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste<br />

trabalho é ,além <strong>de</strong> tornar o livro conheci<strong>do</strong> pelo meio acadêmico, discutir a importância da leitura para as crianças, sen<strong>do</strong><br />

que esta prática tornou-se massificada, trazen<strong>do</strong> o esgarçamento <strong>do</strong> significa<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto e o envelhecimento rápi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

textos e conteú<strong>do</strong>s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA DE MUNDO, ALFABETIZAÇÃO, LITERATURA INFANTIL<br />

TÍTULO: MEMÓRIA E ORALIDADE NA OBRA DE MARINA COLASANTI<br />

AUTOR(ES): CATIA TOLEDO MENDONÇA<br />

RESUMO: Marina Colasanti cria contos <strong>de</strong> fadas. Muitas são as obras que confirmam essa afirmativa, mas, em 2007, a<br />

autora lançou, pela Editora Melhoramentos, o livro “Minha Tia me contou“, no qual as narrativas se afastam da magia <strong>do</strong>s<br />

contos <strong>de</strong> fadas para se aproximarem das histórias que povoam as lembranças da infância. A Tia ora conta, ora é contada,<br />

mas sempre sob o olhar fascina<strong>do</strong> das crianças. É a partir <strong>de</strong>sse olhar que personagem e narra<strong>do</strong>ra se constroem nas seis<br />

histórias “da Tia” que compõem o livro e que são introduzidas por uma narrativa sem título, na qual a mulher e a criança se<br />

alternam ao observar a casa da família, palco <strong>de</strong> tantas aventuras. Eis a porta <strong>de</strong> entrada para mais esta obra, tão diferente<br />

das anteriores e que nos aponta o ecletismo <strong>de</strong>sta autora, que já teceu tantos textos sobre fadas, sobre viagens e agora sai<br />

em busca da própria infância como um novo fio, matéria para a construção <strong>do</strong> literário. Nesta comunicação preten<strong>de</strong>-se, a<br />

partir da análise das histórias contidas nesse livro, i<strong>de</strong>ntificar as marcas das narrativas orais, que se perpetuam pela memória,<br />

bem como traçar um paralelo entre a elaboração <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas <strong>de</strong>sta autora e estes outros textos. Preten<strong>de</strong>-se estabelecer<br />

semelhanças e diferenças, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que se amplie o conhecimento sobre as obras <strong>de</strong> Marina Colasanti.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MARINA COLASANTI, ORALIDADE, MEMÓRIA<br />

TÍTULO: A PRODUÇÃO DE FÁBULAS EM CONTEXTO PEDAGÓGICO<br />

AUTOR(ES): CÁSSIA REGINA COUTINHO SOSSOLOTE<br />

RESUMO: No imaginário escolar as fábulas são consi<strong>de</strong>radas um gênero <strong>de</strong> discurso cujos personagens mais comuns<br />

são animais que apresentam atributos humanos, principalmente, quan<strong>do</strong> se toma como referência as fábulas <strong>de</strong> Esopo, a<br />

quem se atribui a autoria das fábulas gregas. A <strong>de</strong>finição das fábulas como textos que apresentam uma lição <strong>de</strong> moral foi<br />

recorrente nos contextos em que divulgamos um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> saber sobre este gênero discursivo, produzi<strong>do</strong> em curso <strong>de</strong><br />

Pós-Graduação. Corpus <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> “Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Línguas Estrangeiras: Grego e Latim I e II“, ministra<strong>do</strong>s entre<br />

1989 e 2002, <strong>de</strong>ve ser dito que gran<strong>de</strong> parte da problematização <strong>do</strong>s textos, assim <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s, resultou <strong>do</strong> trabalho pedagógico<br />

realiza<strong>do</strong> com os alunos <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Letras. Preocupada em <strong>de</strong>monstrar que a Grécia constituiu a pátria da fábula<br />

para dar visibilida<strong>de</strong> à influência da cultura grega na cultura oci<strong>de</strong>ntal, particularmente, na cultura brasileira, era insuficiente<br />

conceber a fábula como um tipo <strong>de</strong> texto seleciona<strong>do</strong> para compor antologias. Perguntávamo-nos, assim, sobre os contextos<br />

enunciativos em que se fala por meio <strong>de</strong> fábulas. Necessariamente as questões que se colocaram foram formuladas<br />

com base em teorias enunciativas. Passamos, assim, a nos perguntar a propósito das fábulas <strong>de</strong> Esopo traduzidas por Dezotti<br />

(1991), quem são os enuncia<strong>do</strong>res da fábula, que intenção <strong>de</strong> significação condicionou a sua composição bem como<br />

indagamos a respeito <strong>do</strong>s contextos enunciativos em que foram produzidas. Esta forma <strong>de</strong> olhar para o corpus, aliada ao<br />

exercício escolar que os licencian<strong>do</strong>s realizaram e que se caracterizou pela proposição <strong>de</strong> moralida<strong>de</strong>s às narrativas sem o<br />

recurso à moral original, mostrou-nos que a narrativa das fábulas é polissêmica. O conhecimento acumula<strong>do</strong> a respeito<br />

da fábula que, segun<strong>do</strong> Lima (1984), é composta <strong>de</strong> discurso narrativo, discurso metalingüístico e discurso moral, aliada à<br />

natureza polissêmica da narrativa, tornou possível a proposição da produção <strong>de</strong> fábulas em contextos enunciativos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FÁBULA, ENUNCIAÇÃO, POLICEMIA<br />

TÍTULO: ESCREVER PARA ARMAZENAR O TEMPO: ARTE E MORTE NA OBRA DE LYGIA<br />

BOJUNGA<br />

AUTOR(ES): CLARICE LOTTERMANN<br />

RESUMO: Esta comunicação visa compartilhar algumas reflexões resultantes da pesquisa <strong>de</strong> <strong>do</strong>utoramento em Estu<strong>do</strong>s<br />

Literários, na qual foram analisadas as representações da morte, na obra ficcional <strong>de</strong> Lygia Bojunga. Constatou-se que, ao<br />

longo da obra da escritora, a morte está associada a uma recorrente tensão com a criação artística. Percorren<strong>do</strong> suas obras<br />

ficcionais, observa-se que a preocupação com a revivescência e a continuida<strong>de</strong> é constante e que o processo criativo da<br />

escritora mantém profunda relação com a imagem da morte. Nas obras “Corda bamba“, “O sofá estampa<strong>do</strong>“, “O abraço e<br />

Retratos <strong>de</strong> Carolina“ observa-se o entrecruzamento entre a morte e os sonhos: espécie <strong>de</strong> rito <strong>de</strong> passagem, os sonhos são<br />

fundamentais para a compreensão da morte, para a vivência e superação <strong>do</strong> luto e para a organização da estratégia narrativa.<br />

Nos textos “A troca e a tarefa”, “O meu amigo pintor“, “Nós três“ e “Retratos <strong>de</strong> Carolina“, a discussão volta-se para as<br />

imbricações entre a morte e a arte, salientan<strong>do</strong>-se a importância da criação artística nas obras da autora. Ao representar a<br />

arte como uma forma possível <strong>de</strong> resistir à aniquilação, como perpetuação e registro <strong>do</strong> tempo, a obra ficcional <strong>de</strong> Lygia<br />

Bojunga caracteriza-se como ímpar no universo da literatura infantil e juvenil brasileira.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LYGIA BOJUNGA, MORTE, ARTE<br />

TÍTULO: (RE) DESCOBRINDO IDENTIDADES ATRAVÉS DA LITERATURA JUVENIL.<br />

AUTOR(ES): CLAUDIO LOURENÇO DE OLIVEIRA, VITOR REBELLO RAMOS MELLO<br />

RESUMO: Os Parâmetros Curriculares Nacionais ressaltam a importância <strong>de</strong> se construir a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da criança <strong>de</strong> maneira<br />

progressiva através <strong>do</strong> entrelace <strong>de</strong> várias áreas <strong>do</strong> saber, buscan<strong>do</strong>, assim, um to<strong>do</strong> significativo no processo ensinoaprendizagem.<br />

A Lei 11645/08, através da qual se tornou obrigatório o estu<strong>do</strong> das culturas afro-brasileira e indígena nas<br />

escolas, <strong>de</strong> certa forma, também caminha na mesma direção <strong>do</strong>s PCNs, uma vez que falar spbre a África implica abordar<br />

408

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!