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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Literatura Infantil e Juvenil<br />

plas dimensões textuais, exigin<strong>do</strong> que novas operações cognitivas sejam ativadas, <strong>de</strong>ntre elas, as experiências da simultaneida<strong>de</strong> e da<br />

transversalida<strong>de</strong>. No contexto atual, portanto, o hipertexto torna-se uma ferramenta indispensável da transversalida<strong>de</strong>, meto<strong>do</strong>logia<br />

que, segun<strong>do</strong> Edgar Morin, auxilia no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma educação pertinente, permitin<strong>do</strong> ao leitor o estabelecimento <strong>de</strong> uma<br />

interlocução com o mun<strong>do</strong> globaliza<strong>do</strong> em que está inseri<strong>do</strong>. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>, pois, o momento atual profícuo para se refletir sobre<br />

novos méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> leitura-escrita, este trabalho tem como objetivo <strong>de</strong>monstrar como se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver uma leitura reticular da obra<br />

infantil <strong>de</strong> Monteiro Lobato, que, pelo potencial que encerra, po<strong>de</strong> prestar-se a essa revisão meto<strong>do</strong>lógica <strong>de</strong> que necessitamos. Para<br />

tanto, o ensaio - Sítio <strong>do</strong> Picapau Amarelo: uma leitura hipertextual - estabelece um roteiro que, partin<strong>do</strong> da inserção da obra no mo<strong>de</strong>lo<br />

das teorias <strong>de</strong> re<strong>de</strong> propostas por Pierre Lévy, Ítalo Calvino, <strong>de</strong>ntre outros, passa por um pequeno histórico <strong>do</strong> texto que, a partir<br />

da década <strong>de</strong> 60, começa a sofrer metamorfoses até chegar ao seu novo formato, <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bran<strong>do</strong>-se, afinal numa leitura hipertextual,<br />

orientada pelos princípios <strong>do</strong> hipertexto, propostos tanto por Pierre Lévy como por Deleuze e Guattari.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PENSAMENTO COMPLEXO, TRANSVERSALIDADE, LEITURA HIPERTEXTUAL/SÍTIO DO<br />

PICAPAU AMARELO<br />

TÍTULO: A HORA DO CONTO EM LIVRARIAS: UM INCENTIVO A LEITURA<br />

AUTOR(ES): APARECIDA DE ALMEIDA DA SILVA<br />

RESUMO: A “Hora <strong>do</strong> conto“ tem si<strong>do</strong> utilizada como um gran<strong>de</strong> estimula<strong>do</strong>r para o incentivo da leitura no <strong>Brasil</strong>.<br />

Por isso é importante ressaltar que ela veio para contribuir com o <strong>de</strong>senvolvimento social e imaginativo da criança. Neste<br />

trabalho abordaremos as livrarias como media<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> leitura para crianças, <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> que aquelas também têm a<br />

preocupação <strong>de</strong> incentivar as crianças à leitura. Será realizada uma revisão <strong>de</strong> literatura visan<strong>do</strong> conhecer o esta<strong>do</strong> da arte<br />

<strong>do</strong> tema em questão e propician<strong>do</strong> o conhecimento das idéias <strong>de</strong> diversos autores referente a esta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incentivo<br />

à leitura. Objetiva-se, entre outros, <strong>de</strong>monstrar que algumas livrarias estão assumin<strong>do</strong> um gran<strong>de</strong> papel: o <strong>de</strong> incentivar<br />

leitores. Isso contribuirá para que o méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> leitura melhore o <strong>de</strong>senvolvimento social, contribuin<strong>do</strong> para a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s relacionamentos entre outras crianças e <strong>de</strong> crianças com adultos. Para a investigação, optou-se pelo uso da observação<br />

<strong>de</strong> ações <strong>de</strong>senvolvidas em duas livrarias da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Londrina, localizada na região norte <strong>do</strong> Paraná. Com base nos resulta<strong>do</strong>s,<br />

será possível i<strong>de</strong>ntificar como são realizadas as ações voltadas para a mediação da leitura <strong>de</strong> crianças. Este texto<br />

visa, ao seu final, contribuir com as várias publicações sobre o tema aborda<strong>do</strong>, tentan<strong>do</strong> <strong>de</strong>monstrar que não é só <strong>de</strong>ntro da<br />

biblioteca que a “Hora <strong>do</strong> conto“ <strong>de</strong>ve ocorrer, pois existem outros espaços que <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>do</strong>s, entre eles, um que<br />

ainda é muito pouco analisa<strong>do</strong>, ou seja, a livraria.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HORA DO CONTO EM LIVRARIAS, MEDIAÇÃO DE LEITURA, LIVRARIAS DE LONDRINA<br />

SESSÃO - LITERATURA INFANTIL E JUVENIL 4<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF - SALA: FEF 03<br />

TÍTULO: RESGATE E CONCILIAÇÃO DO SER NA APRENDIZAGEM LITERÁRIA INFANTIL.<br />

AUTOR(ES): ARLINDA ALVES DE SOUSA<br />

RESUMO: Nas obras <strong>de</strong> Ana Maria Macha<strong>do</strong>, “A princesa que escolhia“ e “O príncipe que bocejava“, o leitor se i<strong>de</strong>ntifica<br />

com certas condutas <strong>do</strong>s personagens, porque os sentimentos “ficcionaliza<strong>do</strong>s“ vão <strong>de</strong> encontro com a vida real que dá<br />

passagem à ativida<strong>de</strong> leitora realizada pelos personagens. Esses contos oportunizam, pela ponte da aprendizagem literária, a<br />

conciliação <strong>do</strong> leitor com os <strong>de</strong>mais sujeitos representa<strong>do</strong>s ou existentes na contemporaneida<strong>de</strong>. São momentos fantasiosos e<br />

imaginativos em que os alunos vivenciam valores importantes para a vida em família. As obras escolhidas estão <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

a expectativa <strong>do</strong> leitor mirim, são narrativas que oferecem obstáculos <strong>de</strong>safia<strong>do</strong>res ao raciocínio e à criativida<strong>de</strong>. O universo literário<br />

possui po<strong>de</strong>r imensurável como contribuição para a formação <strong>do</strong> cidadão consciente. Esses contos <strong>de</strong> fadas mo<strong>de</strong>rnos<br />

<strong>de</strong>sconstroem algumas verda<strong>de</strong>s pelo viés da intertextualida<strong>de</strong> com outros contos já conheci<strong>do</strong>s. Portanto, ao analisar o texto<br />

o expecta<strong>do</strong>r po<strong>de</strong>rá refletir acerca da responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada cidadão na socieda<strong>de</strong>. Para embasar a pesquisa serão utilizadas<br />

as obras “Ensino da literatura nas séries iniciais“, <strong>de</strong> Maria Helena Frantz e Cristal em Chamas e “Uma introdução à leitura <strong>do</strong><br />

texto literário“, <strong>de</strong> Sérgio Luiz Pra<strong>do</strong> Bellei. “A literatura confirma e nega, propõe e <strong>de</strong>nuncia, apóia e combate, fornecen<strong>do</strong> a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vivermos dialeticamente os problemas” (Candi<strong>do</strong>:2004, p.175).<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTIL, ANA MARIA MACHADO, APRENDIZAGEM<br />

TÍTULO: A LEITURA E O LEITOR DO LIVRO O OLHO DE VIDRO DO MEU AVÔ, DE BARTOLOMEU<br />

CAMPOS DE QUEIRÓS<br />

AUTOR(ES): BERTA LÚCIA TAGLIARI FEBA<br />

RESUMO: A obra “O olho <strong>de</strong> vidro <strong>do</strong> meu avô“ (2004), <strong>de</strong> Bartolomeu Campos <strong>de</strong> Queirós, apresenta ao leitor a história<br />

<strong>de</strong> um menino que ficava imaginan<strong>do</strong> os mistérios escondi<strong>do</strong>s atrás <strong>do</strong> olho <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> seu avô Sebastião. Em várias passagens<br />

<strong>do</strong> livro, o narra<strong>do</strong>r-personagem questiona-se sobre o que po<strong>de</strong> visualizar o olho <strong>de</strong> vidro, porém são latentes a proteção<br />

e o carinho que sente ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> avô. Por meio da linguagem <strong>do</strong> olhar, os <strong>do</strong>is se relacionam afetuosamente, mas <strong>de</strong> forma<br />

emu<strong>de</strong>cida, talvez pelos segre<strong>do</strong>s guarda<strong>do</strong>s naquele olho <strong>de</strong> vidro. São essas dúvidas <strong>do</strong> neto que levam o leitor a participar da<br />

história por meio da imaginação e das experiências <strong>de</strong> seu cotidiano, dan<strong>do</strong> vida ao que lê. Com isso, os varia<strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s que<br />

emergem da leitura <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> leitor, uma vez que é esta a instância responsável pelo processo <strong>de</strong> atualização<br />

da obra. Assim, esta comunicação tem o intuito <strong>de</strong> analisar o leitor implícito e os espaços vazios <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong>s pelo texto literário,<br />

objetivan<strong>do</strong> também apresentar as estratégias que no livro estão inseridas, nas quais se organizam em prol da participação <strong>do</strong><br />

leitor na produção <strong>de</strong> significa<strong>do</strong>s. Nossa apreciação revela a narrativa como um espaço <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> interação entre texto<br />

e leitor e marca<strong>do</strong> pela polissemia, suscetível a novas interpretações e possíveis <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTO-JUVENIL, BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS, LEITOR<br />

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