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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Literatura Infantil e Juvenil<br />

<strong>de</strong> infância e intencionalida<strong>de</strong> presentes em sua obra para o público infantil, além <strong>de</strong> discutir a relação criançaadulto<br />

por meio da pluralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vozes que permeiam o universo <strong>do</strong> Sítio <strong>do</strong> Picapau Amarelo, que trazem um<br />

novo olhar adulto para a criança e a infância. Nesse senti<strong>do</strong>, buscamos i<strong>de</strong>ntificar o projeto político pedagógico<br />

proposto por Monteiro Lobato em seus textos para criança, que trazia como pressuposto a tarefa <strong>de</strong> educar as<br />

gerações futuras pela literatura infantil, na medida em que nos propomos apresentar a apropriação <strong>de</strong>ssa leitura<br />

feita pela primeira geração <strong>de</strong> leitores infantis <strong>de</strong> Lobato – nas décadas <strong>de</strong> 30 e 40 – a fim <strong>de</strong> pontuar, por meio das<br />

“memórias <strong>de</strong> leituras” – mediante estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> campo <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong> entrevistas - as marcas <strong>de</strong>ixadas<br />

por essa leitura. Tais marcas nos possibilitam, <strong>de</strong> alguma maneira, a partir das contribuições da História Oral e<br />

Histórica Cultural, verificar as contribuições <strong>de</strong>ssas leituras e apropriações para a compreensão da construção <strong>de</strong><br />

mentalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma dada época.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INFÂNCIA, HISTÓRIA CULTURAL, REPRESENTAÇÃO<br />

TÍTULO: HISTÓRIAS DE IDENTIDADES NA NARRATIVA CONTEMPORÂNEA PARA JOVENS<br />

AUTOR(ES): ALEXANDRA VALÉRIA LINHARES FIGUEIREDO<br />

RESUMO: Este trabalho tem por objetivo analisar as obras “Os olhos <strong>de</strong> Ana Marta“, <strong>de</strong> Alice Vieira, e “O<br />

rapaz que não era <strong>de</strong> Liverpool“, <strong>de</strong> Caio Riter, à luz da questão das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s. Temos percebi<strong>do</strong> nas narrativas<br />

contemporâneas para jovens um aumento na abordagem <strong>de</strong> questões existenciais. Queremos propor uma reflexão<br />

sobre até que ponto essas narrativas são classificadas com “infanto juvenis”, uma vez que tais questões perpassam<br />

to<strong>do</strong>s os seres humanos, <strong>de</strong> crianças a i<strong>do</strong>sos. A estudiosa Nilma Lacerda nos guiará nessa percepção ao mesmo<br />

tempo em que lembramos o que é e qual a função da literatura para Roland Barthes. Uma análise pouco <strong>de</strong>talhada<br />

das obras <strong>de</strong> Alice e Caio nos ajudará a perceber o quanto as obras direcionadas a crianças e jovens estão cada vez<br />

mais ricas <strong>de</strong> significa<strong>do</strong>s e questionamentos; como as obras consi<strong>de</strong>radas “<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>” estão, numa proporção<br />

crescente, embora ainda pequena, contribuin<strong>do</strong> para a construção da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les, tratan<strong>do</strong> <strong>do</strong> mesmo assunto<br />

– aqui no nosso caso – <strong>de</strong> forma não didatizada. Sob a luz <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Antonio Candi<strong>do</strong> observaremos <strong>de</strong> perto<br />

as personagens principais, Marta e Marcelo, das obras citadas, respectivamente; se são personagens que, apesar<br />

<strong>de</strong> estarem no mun<strong>do</strong> da ficção, convencem <strong>de</strong> que são “reais” ao experimentarem diversas questões humanas e<br />

se foram bem convencionalizadas ou não. Os protagonistas citam várias obras literárias e em muitos momentos<br />

estabelecem uma relação entre a vida <strong>de</strong>les e a “outra ficção”. Embarcamos nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Anna Claudia Ramos<br />

para salientar a importância da imaginação no processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> si mesmo. Sabemos da impossibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> esgotar o tema aborda<strong>do</strong>, no entanto, esperamos que esta análise possa suscitar profundas e também inova<strong>do</strong>ras<br />

pesquisa na área <strong>de</strong> literatura infanto juvenil, que sen<strong>do</strong> nova historicamente no meio acadêmico, acaba por<br />

ser ainda pouco explorada.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, IDENTIDADE, FAMÍLIA<br />

SESSÃO - LITERATURA INFANTIL E JUVENIL 2<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF - SALA: FEF 02<br />

TÍTULO: NARRATIVA JUVENIL E “BULLYNG“: TODOS CONTRA D@ANTE<br />

AUTOR(ES): ALICE ÁUREA PENTEADO MARTHA, NATHALIA COSTA ESTEVES<br />

RESUMO: Ao focar a produção da narrativa contemporânea para jovens, <strong>de</strong>paramo-nos com o fenômeno da violência,<br />

manifesto em suas mais variadas formas: preconceito, agressão física e moral. Em face da multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

perspectivas sobre o tema, as fronteiras entre o que consi<strong>de</strong>ramos violência ou não se tornam maleáveis e <strong>de</strong> difícil<br />

<strong>de</strong>finição quan<strong>do</strong> o assunto é <strong>de</strong>bati<strong>do</strong> ten<strong>do</strong> como pano <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> as relações entre grupos <strong>de</strong> jovens, pois, muitas<br />

vezes, as atitu<strong>de</strong>s se confun<strong>de</strong>m com rebeldia ou indisciplina, notadamente, se o espaço <strong>de</strong> ocorrência for o escolar.<br />

Assim, como a discussão <strong>de</strong> tais conceitos é complexa e não po<strong>de</strong>mos esgotá-la em poucas linhas, assim como a<br />

discussão das manifestações literárias <strong>de</strong> tais assuntos, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s “temas <strong>de</strong> fronteira“, notadamente, aqueles que<br />

tratam da violência <strong>de</strong> e contra jovens, não é tarefa fácil. Exige sensibilida<strong>de</strong> apurada <strong>de</strong> narra<strong>do</strong>res e/ou poetas<br />

para que não atentem contra a dignida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s leitores, com a exploração <strong>de</strong> sentimentos e emoções. É preciso fugir<br />

<strong>de</strong> lugares comuns, trabalhar a linguagem em todas as suas nuances e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>, valorizan<strong>do</strong>, entre<br />

outros, os recursos sonoros, semânticos, semânticos, para expressar o mun<strong>do</strong> em sua totalida<strong>de</strong>. Com a leitura da<br />

obra “To<strong>do</strong>s contra D@nte“ (Cia das Letras, 2008), <strong>de</strong> Luís Dill, preten<strong>de</strong>mos examinar, no contexto da produção<br />

brasileira contemporânea, como os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> narrar se apropriam <strong>de</strong> estruturas e ferramentas <strong>de</strong> comunicação <strong>do</strong><br />

ciberespaço – comunida<strong>de</strong>s, blogs, “chats” - valorizadas pelos jovens, com o intuito <strong>de</strong> estabelecer pontes entre a<br />

invenção ficcional e os leitores pretendi<strong>do</strong>s, ressaltan<strong>do</strong> os reflexos da violência <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> narra<strong>do</strong> na arquitetura<br />

ficcional bem os resulta<strong>do</strong>s estéticos <strong>de</strong> tal relação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: BULLYNG, NARRATIVA JUVENIL, TODOS CONTRA D@NTE<br />

TÍTULO: A CONSTRUÇÃO DO HERÓI EM ZIRALDO<br />

AUTOR(ES): ALINE MENDEL DA SILVA<br />

RESUMO: Em um texto, as palavras enredam-se <strong>de</strong> maneira a produzir orações que se unem forman<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>s,<br />

que por sua vez, originarão uma estrutura maior, repleta <strong>de</strong> significa<strong>do</strong>s. Produzir um texto não é, portanto, apenas<br />

unir palavras, mas tecê-las <strong>de</strong> maneira a criar algo muito maior <strong>do</strong> que simples estruturas sintagmáticas. Para um<br />

bom autor, a escolha <strong>de</strong> cada palavra é crucial e emblemática, implican<strong>do</strong>, além <strong>de</strong> questões próprias da linguagem,<br />

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