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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Literatura Infantil e Juvenil<br />

SESSÃO - LITERATURA INFANTIL E JUVENIL 1<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF - SALA: FEF 02<br />

TÍTULO: UM BREVE ESTUDO SOBRE A DIALOGIA E SIMBOLOGIA DO LIVRO EU & MIM MESMO<br />

DE FLÁVIO DE SOUZA<br />

AUTOR(ES): ADRIANA FALCATO ALMEIDA ARALDO<br />

RESUMO: A Literatura Infantil é o lugar privilegia<strong>do</strong> para se trabalhar os conteú<strong>do</strong>s <strong>do</strong> “Imaginário“ e ativar os conteú<strong>do</strong>s<br />

mais profun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> inconsciente. Exploran<strong>do</strong> símbolos, imagens e diferentes linguagens, as narrativas infantis difun<strong>de</strong>m<br />

um “Imaginário“ construí<strong>do</strong> <strong>de</strong> experiências humanas, imagens e um sistema <strong>de</strong> valores consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s convenientes às<br />

aspirações das socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diferentes épocas. A Literatura Infantil Contemporânea experimenta um momento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

riqueza, conviven<strong>do</strong> em harmonia com outras formas <strong>de</strong> expressão, com novas linguagens, outras mídias, exploran<strong>do</strong> as<br />

potencialida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s diferentes códigos. Dialoga com to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> textos, apresenta conflito <strong>de</strong> vozes, exigin<strong>do</strong> maior<br />

participação <strong>do</strong> leitor na construção da narrativa. Em EU & MIM MESMO, <strong>de</strong> 1987, Flávio <strong>de</strong> Souza, exploran<strong>do</strong> os<br />

conceitos da Psicologia Analítica <strong>de</strong> Jung, coloca em xeque os discursos da moral tradicional, construin<strong>do</strong> uma narrativa<br />

polifônica, com linguagens impregnadas <strong>de</strong> símbolos, mitos, exigin<strong>do</strong> <strong>do</strong> leitor a participação ativa e reflexiva. Po<strong>de</strong>-se<br />

dizer que a Literatura Infantil é um veículo significativo na formação <strong>de</strong> um “Imaginário“ e <strong>de</strong> uma “Consciência Social<br />

Arquetípica“. Por meio <strong>de</strong> um discurso dialógico, EU & MIM MESMO, rebate os discursos <strong>do</strong>gmáticos e estereotipa<strong>do</strong>s<br />

da educação conserva<strong>do</strong>ra e tradicionalista.<br />

PALAVRAS-CHAVE: IMAGINÁRIO, DIALOGIA, VALORES MORAIS<br />

TÍTULO: DONA BENTA E VYGOTSKY: UMA ANÁLISE DO HOMEM INVENTOR<br />

AUTOR(ES): ADRIANE CENCI, FABIANE ADELA TONETTO COSTAS<br />

RESUMO: Partin<strong>do</strong> da obra “História das invenções“ (1957), <strong>de</strong> Monteiro Lobato esta pesquisa propõe a análise da história<br />

contada por Dona Benta, relacionan<strong>do</strong>-a ao <strong>de</strong>senvolvimento filogenético humano aborda<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> a perspectiva<br />

<strong>de</strong> Vygotsky. A filogênese refere-se ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma espécie, no caso <strong>do</strong> “homo sapiens”, e diz respeito às suas<br />

características peculiares. Dona Benta conta aos netos e à boneca Emilia como o homem primitivo, através das invenções,<br />

evoluiu e transformou o mun<strong>do</strong> ao seu re<strong>do</strong>r e também como transformou a si mesmo, tornan<strong>do</strong>-se o que somos hoje.<br />

Vygotsky (1991) fala <strong>de</strong> como, pelo trabalho, o homem transforma a natureza, nesse senti<strong>do</strong> dá <strong>de</strong>staque aos instrumentos<br />

– criação humana que media a relação entre o indivíduo e o mun<strong>do</strong>. O trabalho é característica tipicamente humana e<br />

é por ele que o homem transforma a si e a socieda<strong>de</strong>. Dessa forma, percebe-se que o que Dona Benta chama invenções,<br />

Vygotsky <strong>de</strong>nomina instrumentos, portanto, po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s análogos. As invenções ou instrumentos surgem das<br />

necessida<strong>de</strong>s, a partir das quais os indivíduos se <strong>de</strong>param. “A necessida<strong>de</strong> põe o cérebro a caminho. O homem pensou,<br />

pensou e inventou” (LOBATO, p.75, 1957). Eles possibilitam que o homem se adapte às mais variadas condições. Segun<strong>do</strong><br />

Dona Benta os inventos aumentam o po<strong>de</strong>r <strong>do</strong> homem sobre a natureza porque multiplicam o po<strong>de</strong>r <strong>do</strong>s olhos, da boca,<br />

<strong>do</strong>s pés, das mãos, <strong>do</strong>s ouvi<strong>do</strong>s e da resistência da pele, dan<strong>do</strong>-lhe eficiência. A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apropriar-se da natureza<br />

se <strong>de</strong>ve a uma característica da filogênese humana, a plasticida<strong>de</strong> <strong>do</strong> cérebro, nossa espécie é a menos pronta ao nascer,<br />

mas essa flexibilida<strong>de</strong> e as condições <strong>do</strong> ambiente permitem que nos <strong>de</strong>senvolvamos e possamos internalizar a natureza<br />

modifican<strong>do</strong>-a e modifican<strong>do</strong>-nos. Todas essas características da filogênese, Monteiro Lobato apresenta <strong>de</strong> forma lúdica e<br />

divertida numa obra <strong>de</strong>dicada às crianças e aos jovens.<br />

PALAVRAS-CHAVE: VYGOTSKY, MONTEIRO LOBATO, “A HISTÓRIA DAS INVENÇõES“<br />

TÍTULO: O APRENDIZADO DA POESIA E A CONSTRUÇÃO DO LEITOR POETA<br />

AUTOR(ES): AIDA DO AMARAL ANTUNES, HELOANA CARDOSO<br />

RESUMO: Este trabalho discute uma proposta meto<strong>do</strong>lógica inova<strong>do</strong>ra sobre o gênero poético, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aos alunos<br />

da re<strong>de</strong> pública com histórico <strong>de</strong> repetência escolar. Os alunos são atendi<strong>do</strong>s no Laboratório <strong>de</strong> Alfabetização – FACED /<br />

UFJF, em grupos constituí<strong>do</strong>s por até seis crianças, na faixa etária <strong>do</strong>s 09 aos 13 anos. Os acompanhamentos pedagógicos<br />

são realiza<strong>do</strong>s em 2 encontros semanais <strong>de</strong> 90 minutos, por uma professora-bolsista <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> Letras ou Pedagogia. Os<br />

procedimentos <strong>de</strong> coleta <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s foram: anotações em diário <strong>de</strong> campo, fotos e gravações em ví<strong>de</strong>os <strong>do</strong> momento <strong>de</strong> elaboração<br />

textual e produções escritas <strong>do</strong>s alunos. A proposta meto<strong>do</strong>lógica priorizou tanto a exploração das características<br />

formais <strong>do</strong> gênero, formato <strong>do</strong> texto, a sonorida<strong>de</strong> das palavras, as rimas e o ritmo, quanto a reflexão sobre o significa<strong>do</strong> e<br />

as emoções sugeridas pelo texto lírico. As ativida<strong>de</strong>s em torno da poesia foram sistematizadas <strong>de</strong> forma gradual: (i) i<strong>de</strong>ntificação<br />

<strong>do</strong> conhecimento prévio sobre o gênero; (ii) leitura e escuta <strong>de</strong> textos poéticos; (iii) produção textual <strong>do</strong>s alunos por<br />

meio <strong>de</strong> exercícios varia<strong>do</strong>s que possibilitassem a construção poética <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. O êxito da proposta está relaciona<strong>do</strong><br />

ao repertório <strong>de</strong> poemas a que os alunos tiveram acesso, cuida<strong>do</strong>samente escolhi<strong>do</strong>s, aos materiais que compõem<br />

a seqüência didática, ao envolvimento <strong>do</strong>s alunos com a proposta e às mediações realizadas pelas professoras-bolsistas. Os<br />

resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> trabalho revelam que a sistematização construída em torno <strong>do</strong> gênero poético contribuiu para que os alunos<br />

se sentissem livres na busca <strong>de</strong> associações incomuns entre as idéias e <strong>de</strong>senvolvessem a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformar em<br />

versos a observação <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e <strong>de</strong> suas próprias emoções.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DE GÊNERO, POESIA, LEITURA E PRODUÇÃO ESCRITA<br />

TÍTULO: LEITURAS E (RE) LEITURAS DE MONTEIRO LOBATO: LEMBRANÇAS E<br />

REPRESENTAÇõES DOS TEMPOS DE INFÂNCIA<br />

AUTOR(ES): ALESSANDRA APARECIDA DE SOUZA GIBELLO<br />

RESUMO: Este trabalho tem por objetivo apreen<strong>de</strong>r a concepção <strong>de</strong> infância na literatura infantil, enquanto uma<br />

forma <strong>de</strong> representação das relações sociais que marcam a criança em diferentes épocas históricas. Ao tomar Monteiro<br />

Lobato como objeto <strong>de</strong> análise, procuramos evi<strong>de</strong>nciar alguns aspectos que apontam para a sua concepção<br />

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