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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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17º COLE – É preciso transver o mun<strong>do</strong>.<br />

como ouvintes, no sába<strong>do</strong> e no <strong>do</strong>mingo, no Teatro Interno <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Convivência<br />

Cultural <strong>de</strong> Campinas, <strong>de</strong> três mesas-re<strong>do</strong>ndas e nove conferências. As temáticas eram:<br />

1. Literatura infantil; 2. Divulgação da Cultura; 3. Revistas pedagógicas e atualização <strong>do</strong><br />

professor. Em torno <strong>de</strong>las, as conferências e comunicações apontavam como preocupações<br />

a teleducação ou telerrepressão; cultura hoje, linguagem plural; leitura e discurso<br />

pedagógico; aprendizagem da leitura e contexto cultural; o méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> Paulo Freire e <strong>de</strong><br />

alfabetização: teoria e prática; e outras.<br />

Além da 1ª Feira <strong>do</strong> Livro, organizada por oito livreiros da cida<strong>de</strong>, os congressistas pu<strong>de</strong>ram<br />

assistir a sessões <strong>de</strong> filmes sobre literatura nacional: <strong>do</strong>cumentário Problemática da<br />

leitura, canal 13 – TV Ban<strong>de</strong>irantes e A navalha na carne, direção <strong>de</strong> Braz Chediak.<br />

Fechemos o 1º Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Resumos. Do 1º Congresso <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, em 1978,<br />

para este <strong>de</strong> agora, o 17º, muita coisa mu<strong>do</strong>u. Mudaram as condições políticas; a discussão em<br />

torno da educação e da escola pública; o merca<strong>do</strong> editorial; a produção <strong>de</strong> pesquisas ligadas ao<br />

mun<strong>do</strong> da leitura, <strong>do</strong> livro e da escrita; as relações entre as políticas públicas, a universida<strong>de</strong>, a<br />

escola. Mudanças, mas também permanências.<br />

Os versos <strong>de</strong> Manoel <strong>de</strong> Barros movimentam um diálogo com ambas as imagens: “Eles,<br />

os versos, não mais as epígrafes, dão o tom e a temática <strong>do</strong> evento.<br />

A tônica insistente continua a ser a luta para que as pessoas indistintamente exerçam as<br />

práticas <strong>de</strong> leitura como um direito <strong>de</strong> cidadania e possam usufruir <strong>do</strong>s bens culturais produzi<strong>do</strong>s<br />

em socieda<strong>de</strong>. Mas o tom, talvez mais poético, soa menos militante, menos inflama<strong>do</strong>.<br />

Sem per<strong>de</strong>r a luci<strong>de</strong>z <strong>do</strong>s propósitos e da realida<strong>de</strong> a enfrentar, a luta instala-se também pelo<br />

<strong>de</strong>sarranjo das palavras <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, da linguagem que não se faz mais apenas ouvir e pensar.<br />

O Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s e Resumos <strong>do</strong> 17º COLE está agora em suas mãos. Nele estão<br />

registra<strong>do</strong>s as entida<strong>de</strong>s promotoras, os apoios, os parceiros. Outros, novos, os mesmos <strong>de</strong><br />

outrora, muitos. A página com os “Créditos e Agra<strong>de</strong>cimentos” é revela<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> trabalho coletivo,<br />

a muitas mãos, para dar conta, hoje, <strong>de</strong> um congresso <strong>do</strong> porte <strong>do</strong> COLE.<br />

Até o momento são mais <strong>de</strong> 5.000 inscritos, <strong>do</strong>s quais 3.002 são congressistas que apresentarão<br />

trabalhos nas 384 sessões <strong>de</strong> comunicações que acontecerão em três tar<strong>de</strong>s, no perío<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> 20 a 24 <strong>de</strong> julho, espalhadas por 13 espaços da Unicamp. São 5 conferencistas internacionais<br />

e 4 nacionais; 71 integrantes <strong>de</strong> 23 mesas-re<strong>do</strong>ndas; 113 pesquisa<strong>do</strong>res que compõem<br />

a Comissão <strong>de</strong> Avaliação <strong>do</strong>s Resumos.<br />

As 33 ativida<strong>de</strong>s culturais, promovidas pela ALB e espalhadas por diferentes espaços<br />

<strong>de</strong>ntro da Unicamp, oferecem aos congressistas diferentes exposições, oficinas, apresentação<br />

<strong>de</strong> teatro, música, filmes. Elas dão continuida<strong>de</strong> a uma tradição criada por este<br />

Congresso, ao longo <strong>do</strong>s 30 anos: discussão acadêmica num ambiente <strong>de</strong> festa cultural e<br />

<strong>de</strong> confraternização.<br />

É neste clima que comemoramos os 30 anos <strong>de</strong> COLE e colocamos mais uma vez na<br />

pauta a leitura como um direito <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, como uma prática cultural que produz no leitor um<br />

mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong> si mesmo, <strong>de</strong> sua existência no mun<strong>do</strong>, <strong>de</strong> suas relações com os<br />

homens. Um conhecimento que po<strong>de</strong> ser sempre diverso, contraditório e cumulativo; (que<br />

po<strong>de</strong> ser) amplia<strong>do</strong>.<br />

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