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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Linguagens em Educação Infantil<br />

através <strong>do</strong> contato com as músicas. A pesquisa <strong>de</strong> campo vem sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvida em <strong>do</strong>is contextos educativos distintos:<br />

uma Escola <strong>de</strong> Educação Infantil pública da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campinas e uma Escola <strong>de</strong> Educação Infantil privada da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Ribeirão Preto. Com esta investigação preten<strong>de</strong>mos contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento da educação musical ten<strong>do</strong> como<br />

meta sua presença efetiva na educação infantil.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MÚSICA, SIGNIFICAÇÃO, CULTURA<br />

TÍTULO: TEMPOS DE APRENDIZAGEM NA INFÂNCIA<br />

AUTOR(ES): SIMONE BERLE<br />

RESUMO: A pesquisa Experiência poética e aprendizagem na infância, na intenção <strong>de</strong> fundamentar a inseparabilida<strong>de</strong> entre<br />

corpo, imagem e palavra nos processos <strong>de</strong> aprendizagem das crianças, investiga através da literatura e das artes plásticas<br />

outros mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> abordar como as crianças apren<strong>de</strong>m a estar em linguagens. O estu<strong>do</strong> interroga a concepção pedagógica <strong>de</strong><br />

adquirir ou “apreen<strong>de</strong>r conhecimentos” para contrapor o ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>cifrar e interpretar a coexistência no mun<strong>do</strong> através <strong>de</strong><br />

diferentes mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> significar o vivi<strong>do</strong>. Tal afirmação sustenta-se nas concepções <strong>de</strong> imaginação cria<strong>do</strong>ra em Bachelard e<br />

<strong>de</strong> corpo operante em Merleau-Ponty, no conceito <strong>de</strong> experiência em Larrosa (2002) e poética em Valèry (1999). Para negar<br />

que as crianças são cognitivamente <strong>de</strong>ficitárias em relação aos adultos, interrogo concepções <strong>de</strong> aprendizagem pautadas<br />

pela or<strong>de</strong>m linear cronológica que toma o adulto como referência <strong>do</strong> percurso temporal a ser segui<strong>do</strong> pela criança (KAS-<br />

TRUP, 2000). Discutir a dimensão temporal das aprendizagens na infância implica reivindicar que a educação consi<strong>de</strong>re<br />

com mais atenção a trajetória singular que exige tempo para que o corpo assuma seu ritmo no coletivo. Bachelard (1989)<br />

consi<strong>de</strong>ra a imaginação em ato enquanto produto <strong>do</strong> ser toma<strong>do</strong> em sua atualida<strong>de</strong>, em que o passa<strong>do</strong> não é relevante, o<br />

que conta é sua atualização. Assim, os processos <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a estar em linguagens emerge como aprendiza<strong>do</strong> que permanece<br />

em nosso corpo, permitin<strong>do</strong> significar o que somos e o que vivenciamos no mun<strong>do</strong>. A trajetória que percorremos,<br />

aliada ao que nos acontece, exige escolhas e essas são <strong>de</strong>finidas pela configuração temporal <strong>de</strong>sse percurso no coletivo.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>mos afirmar que as experiências das crianças, em relação ao adulto, dizem respeito a temporalida<strong>de</strong>s<br />

diferentes. As crianças ainda não sabem o que po<strong>de</strong>m vir a saber. O espaço entre experienciar e vir a saber é o espaço não<br />

linear, não cronológico da coexistência virtual.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INFÂNCIA, LINGUAGENS, TEMPORALIDADE<br />

SESSÃO - LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO INFANTIL 23<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: Sala <strong>de</strong> Congregação<br />

TÍTULO: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA COM PROJETO DE ARTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL<br />

AUTOR(ES): SIMONE CRISTINA DO COUTO FURQUIM<br />

RESUMO: O projeto <strong>de</strong> artes, ten<strong>do</strong> como tema principal auto-retrato, foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> com uma turma <strong>de</strong> crianças<br />

multi-etária (três a seis anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>). Observan<strong>do</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se conhecerem melhor (a si próprios e ao outro)<br />

para interagirem entre si com maior respeito às diferenças, o objetivo principal <strong>de</strong>sse projeto era trabalhar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> das<br />

crianças através <strong>de</strong> diferentes linguagens, ten<strong>do</strong> a arte como nortea<strong>do</strong>ra. Outra característica pre<strong>do</strong>minante <strong>de</strong>ssa turma era<br />

o <strong>de</strong>sinteresse das crianças pela ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho. Buscou-se trabalhar essa linguagem como forma <strong>de</strong> expressão das<br />

mesmas, resgatan<strong>do</strong> o prazer pela ativida<strong>de</strong>. Conversamos sobre o que é um auto-retrato e observamos vários exemplos <strong>de</strong><br />

artistas, em diferentes linguagens. Além das obras, as crianças também se interessaram pelas histórias <strong>de</strong> vida e trajetórias<br />

<strong>de</strong> alguns artistas. A partir <strong>de</strong>ssas obras as crianças apren<strong>de</strong>ram que o artista utiliza-se <strong>de</strong> sua arte para transmitir às pessoas<br />

o que está sentin<strong>do</strong> ou pensan<strong>do</strong>. As crianças foram fotografadas e começaram a produzir seus auto-retratos, utilizan<strong>do</strong> o<br />

espelho e a fotografia. Pesquisamos em livros, revistas e jornais histórias e imagens <strong>de</strong> pessoas expressan<strong>do</strong> seus sentimentos.<br />

A partir <strong>de</strong> então, as crianças quiseram ser fotografadas novamente, cada uma escolhen<strong>do</strong> sua expressão preferida. Em<br />

seguida, fizeram o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> seu auto-retrato expressivo. Cada um escreveu uma ficha sobre o que o fazia sentir raiva,<br />

me<strong>do</strong>, alegria, etc. Também discutimos e escrevemos listas <strong>de</strong> preferências das crianças. Pensan<strong>do</strong> sobre essas respostas, as<br />

crianças foram incentivadas a falarem sobre si mesmas e, ao mesmo tempo, a conhecerem mais sobre as outras pessoas <strong>do</strong><br />

grupo, construin<strong>do</strong> suas auto-imagens e marcan<strong>do</strong> suas particularida<strong>de</strong>s. Outro aspecto importante <strong>de</strong>sse projeto foi ver o<br />

crescimento das crianças em seus <strong>de</strong>senhos, que se tornaram ricos em <strong>de</strong>talhes e muito expressivos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO INFANTIL, IDENTIDADE, ARTE<br />

TÍTULO: A PEDAGOGIA COMO ATIVIDADE DE CO-PRODUÇÃO: REFLEXõES SOBRE A<br />

CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA QUE BUSCA RESPEITAR AS DIFERENÇAS.<br />

AUTOR(ES): SÍLVIA HELENA PEZZIN VEZALLI, LUCIENE MASTRANDREA, ZIRLENE<br />

SCARDOVELLI<br />

RESUMO: Esta apresentação tem como objetivo narrar nossa experiência como professoras <strong>de</strong> uma escola pública<br />

municipal <strong>de</strong> educação infantil <strong>de</strong> Campinas, com alunos <strong>de</strong> 02 a 06 anos. Construímos nossa prática partin<strong>do</strong> <strong>do</strong>s pressupostos<br />

teóricos <strong>de</strong> Vigotski e Freinet. Tentamos articular uma prática <strong>de</strong> co-construção <strong>do</strong> conhecimento, em que, o<br />

currículo emerge <strong>do</strong> trabalho com as crianças. E, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o interesse <strong>de</strong>las, é que vamos <strong>de</strong>linean<strong>do</strong> um projeto<br />

<strong>de</strong> trabalho, garantin<strong>do</strong> a participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, cada um contribuin<strong>do</strong> com o que está ao seu alcance. O planejamento é<br />

flexível, as crianças são ouvidas e participam na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões. Professores, monitores e alunos se fazem sujeitos <strong>de</strong><br />

seu processo, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> colabora<strong>do</strong>res a co-produtores. O que fazemos não tem nada <strong>de</strong> tão espetacular e inova<strong>do</strong>r,<br />

muito pelo contrário, buscamos a simplicida<strong>de</strong> e as condições <strong>de</strong> trabalho nem sempre são as mais a<strong>de</strong>quadas, no entanto<br />

o que diferencia nosso fazer pedagógico está na relação que estabelecemos com nossos alunos. Nessa relação on<strong>de</strong> nos<br />

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