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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Linguagens em Educação Infantil<br />

Através das narrativas das <strong>do</strong>centes, venho investigan<strong>do</strong> a visualização <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> transformação <strong>do</strong>s saberes <strong>do</strong>centes<br />

apreendi<strong>do</strong>s durante seus percursos formativos e práticas pedagógicas, tal como se realizaram no passa<strong>do</strong> e a sua<br />

relação com o presente, principalmente, no trabalho com as crianças. Venho perceben<strong>do</strong>, então, que compreen<strong>de</strong>r a relação<br />

da memória das professoras com as suas trajetórias profissionais é encontrar relações entre as pluralida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s<br />

que atravessam toda uma vida e as constituem como indivíduos, a partir <strong>do</strong>s varia<strong>do</strong>s papéis que <strong>de</strong>sempenham as suas<br />

trajetórias <strong>de</strong> mulher, filhas, mães e profissionais. Tal estu<strong>do</strong> tem me proporciona<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong>r melhor como se dá o<br />

processo <strong>de</strong> constituição das “professoras da Infância”.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PROFESSORA DA INFÂNCIA, MÉTODO AUTO-BIOGRÁFICO, EDUCAÇÃO INFANTIL<br />

TÍTULO: INFÂNCIA, MOMENTO PROPÍCIO PARA A CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO SIMBÓLICA<br />

AUTOR(ES): ROBERTA ROCHA BORGES<br />

RESUMO: Atualmente, a creche constitui a primeira etapa da educação básica. Essa conquista <strong>de</strong>ve-se ao fato <strong>de</strong> ser o perío<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> zero a três anos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância para o <strong>de</strong>senvolvimento ulterior <strong>do</strong> ser humano, já que a educação escolar da<br />

criança pequena contribui, em gran<strong>de</strong> parte, para a construção <strong>de</strong> seus primeiros hábitos, <strong>de</strong> sua cognição, <strong>de</strong> seus esquemas<br />

motores e <strong>de</strong> suas primeiras relações sócio-afetivas. Sen<strong>do</strong> esse momento o início da construção cognitiva <strong>do</strong> bebê e da criança<br />

pequena e fazen<strong>do</strong> parte <strong>de</strong>ssa construção a comunicação com o mun<strong>do</strong> físico e social, cabe ao professor <strong>de</strong> creche conhecer<br />

a gênese da função simbólica, para que possa colaborar para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssa manifestação. Sabe-se que o bebê já<br />

utiliza instrumentos como a imitação, a linguagem e jogos para se comunicar com o mun<strong>do</strong> físico e social, mas é por volta <strong>do</strong><br />

segun<strong>do</strong> ano <strong>de</strong> vida que a criança po<strong>de</strong>rá representar o passa<strong>do</strong> e antecipar o futuro, por meio da imitação, <strong>do</strong> jogo simbólico,<br />

<strong>do</strong> <strong>de</strong>senho, da linguagem e da imagem mental. Neste senti<strong>do</strong>, o presente trabalho tem como objetivo apresentar as reflexões<br />

teóricas e práticas levadas a efeito no curso <strong>de</strong> Extensão Universitária da UNICAMP – “PRORPRE: Fundamentos teóricos<br />

e prática pedagógica I”, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> orientar o trabalho <strong>do</strong>s professores <strong>de</strong> creche na construção da função simbólica,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> os seus primórdios até a criança completar três anos. Quan<strong>do</strong> há a compreensão, por parte <strong>do</strong> professor, <strong>de</strong> que a função<br />

simbólica é construída e não ensinada, ele cria um ambiente favorável on<strong>de</strong> a criança po<strong>de</strong>, nas diferentes ativida<strong>de</strong>s planejadas,<br />

expressar o seu pensamento <strong>de</strong> forma criativa e avançar nessa forma <strong>de</strong> manifestação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO INFANTIL, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, FUNÇÃO SIMBÓLICA<br />

SESSÃO - LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO INFANTIL 21<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: LL 08<br />

TÍTULO: ERA UMA VEZ ALGUNS LIVROS...<br />

AUTOR(ES): ROSA CECÍLIA DUARTE DOS SANTOS BAHR<br />

RESUMO: Este trabalho procura mostrar como conseguimos ampliar o acervo <strong>de</strong> obras literárias <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> no Centro<br />

<strong>de</strong> Educação Infantil Marlise Strittrhordst Theiss , situa<strong>do</strong> no município <strong>de</strong> Blumenau -SC, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> 60 ( sessenta )<br />

crianças <strong>de</strong> 02 ( <strong>do</strong>is ) a 05 ( cinco ) anos .Sen<strong>do</strong> que no mês <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008 quan<strong>do</strong> iniciamos nosso trabalho neste<br />

espaço existiam apenas 05 ( cinco ) obras e no final <strong>do</strong> ano tínhamos um acervo com mais <strong>de</strong> 300 livros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Além<br />

das obras literárias adquiridas, muito foi consegui<strong>do</strong> com relação ao espaço físico, que além <strong>de</strong> ser ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para aten<strong>de</strong>r<br />

crianças ( uma casa adapatada) as salas eram <strong>de</strong>coradas com pinturas esteriotipadas ocupan<strong>do</strong> praticamente quase todas as<br />

pare<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> o ambiente muito carrega<strong>do</strong> para crianças e adultos que circulavam diariamente. O espaço externo, além<br />

<strong>de</strong> pequeno para a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crianças, era forra<strong>do</strong> <strong>de</strong> brita, dificultan<strong>do</strong> o contato com a areia, ver<strong>de</strong> e o próprio caminhar<br />

das crianças. Uma turma <strong>de</strong>senvolveu um projeto <strong>de</strong> arborização da parte externa, que trouxe um pouco <strong>de</strong> harmonia<br />

e beleza, com canteiros <strong>de</strong> flores. Enfrentamos uma enxurrada e uma gran<strong>de</strong> enchente, o que nos levou a mudar <strong>de</strong> espaço<br />

físico, e ficar um bom tempo sem atendimento às crianças. Após esses acontecimentos percebemos que uma das únicas<br />

ações que persistiu foi a leitura <strong>de</strong> histórias e seus <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos junto as famílias.<br />

PALAVRAS-CHAVE: AMPLIAR, ACERVO, QUALIDADE<br />

TÍTULO: ESCRITA E FORMAÇÃO DO EDUCADOR INFANTIL<br />

AUTOR(ES): ROSELI GONÇALVES RIBEIRO MARTINS GARCIA<br />

RESUMO: O objetivo <strong>de</strong>sta comunicação é estudar o senti<strong>do</strong> das produções escritas sobre o trabalho pedagógico no<br />

contexto das funções que ocupam Educa<strong>do</strong>ras Infantis, avalian<strong>do</strong> a função reflexiva ou protocolar e sua possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

intermediar o processo <strong>de</strong> formação continuada em serviço. Nossa experiência foi conduzida pela hipótese <strong>de</strong> que a mediação<br />

da escrita na ação pedagógica cotidiana po<strong>de</strong> contribuir para que o educa<strong>do</strong>r, individual ou coletivamente, compreenda<br />

melhor seu trabalho, tornan<strong>do</strong>-o mais consciente e possibilitan<strong>do</strong> um processo <strong>de</strong> reflexão que conduza a outra dimensão<br />

<strong>do</strong> trabalho, com a percepção clara <strong>do</strong> contexto em que atua. Verificou-se ao longo <strong>do</strong> trabalho que não é o uso em si da<br />

linguagem escrita como mediação da ação pedagógica que conduzirá o trabalha<strong>do</strong>r da Educação Infantil a outra dimensão<br />

<strong>do</strong> seu próprio trabalho, a uma percepção clara <strong>do</strong> processo em que se encontra. Avançan<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> da hipótese levantada,<br />

essa carrega suposições comumente aceitas, mas pouco claras da prática <strong>do</strong> uso da linguagem escrita pelo <strong>do</strong>cente<br />

em serviço, e que venha a proporcionar reflexão e nova compreensão <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. A ação reflexiva po<strong>de</strong> revelar conflitos,<br />

mas estes só terão condições <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>tona<strong>do</strong>s pelo acesso a conhecimentos estabeleci<strong>do</strong>s e pela produção <strong>de</strong> novos<br />

conhecimentos, conquistan<strong>do</strong> seu lugar no jogo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, ou seja, lugar político – que po<strong>de</strong> ser disfarça<strong>do</strong> por uma relação<br />

hierárquica internalizada pelo educa<strong>do</strong>r. Pelo investimento <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r na origem da escrita e crescente sofisticação <strong>de</strong>ste<br />

investimento, apesar das outras possibilida<strong>de</strong>s que a escrita trouxe ao pensamento, há a tendência <strong>de</strong> valorizar a educação<br />

para subordinação ao mo<strong>de</strong>lo social e econômico. A principal questão que surge é se a linguagem escrita da Educa<strong>do</strong>ra<br />

Infantil, que pergunta e busca respostas, interme<strong>de</strong>ia um processo <strong>de</strong> reflexão que favoreça sua formação continuada em<br />

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