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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Linguagens em Educação Infantil<br />

TÍTULO: A LINGUAGEM CORPORAL E AS RELAÇõES SOCIAIS DE CRIANÇAS PEQUENAS NO<br />

CONTEXTO DE UMA CRECHE<br />

AUTOR(ES): MÁRCIA BUSS SIMÃO<br />

RESUMO: A presente comunicação traz elementos para discussão sobre a dimensão corporal, compreendida como linguagem,<br />

com base em uma pesquisa <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>, em andamento. Trata-se <strong>de</strong> uma investigação <strong>de</strong> inspiração etnográfica em<br />

uma instituição pública <strong>de</strong> Educação Infantil, da qual nosso objetivo inicial é analisar alguns da<strong>do</strong>s empíricos <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> ‘exploratório’, no qual foram realizadas observações no cotidiano da creche, buscan<strong>do</strong> i<strong>de</strong>ntificar ‘mo<strong>do</strong>s’ como<br />

as crianças, entre 2 e 3 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, experienciam seus corpos nas relações com seus pares e com os adultos. Por meio das<br />

observações, o nosso interesse na análise volta-se à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciar as estratégias e táticas que as crianças elaboram<br />

para agirem socialmente. As observações e análises têm como base teórico-meto<strong>do</strong>lógica a Educação e sua interface com as<br />

Ciências Sociais, sobretu<strong>do</strong> a Sociologia da Infância, numa perspectiva crítica, e a Antropologia da Criança. As discussões e<br />

análises provenientes <strong>de</strong>ssas interfaces preten<strong>de</strong>m contribuir com o campo em constituição para a educação da pequena infância,<br />

campo esse <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> como Pedagogia da Infância, cuja intenção maior está em pensar as diferentes dimensões, por<br />

meio das quais as crianças se relacionam com os adultos, com os seus pares e com os diferentes contextos sociais e estruturais.<br />

Diante disso, o nosso foco no <strong>de</strong>bate prioriza a dimensão corporal, concebida como linguagem e comunicação que se trava<br />

na afetivida<strong>de</strong> entre as crianças em contextos educativos. A nossa hipótese é que resi<strong>de</strong> na análise da dimensão corporal e nos<br />

mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong>scontínuos e indissocia<strong>do</strong>s como as crianças pequenas vivem, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreensão <strong>de</strong> outras dimensões<br />

humanas, <strong>de</strong> maneira que po<strong>de</strong>mos flagrar indicativos importantes para conhecer mais e melhor as crianças e suas infâncias,<br />

bem como, para pensar o planejamento da ação pedagógica e a consolidação <strong>de</strong> uma Pedagogia da Infância.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INFÂNCIA , LINGUAGEM CORPORAL , PEDAGOGIA DA INFÂNCIA<br />

TÍTULO: PENSANDO A EDUCAÇÃO DOS PEQUENOS:ANÁLISE DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO<br />

DA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE NITERÓI.<br />

AUTOR(ES): MICHELE CORRÊA RODRIGUES<br />

RESUMO: O presente trabalho procura analisar a historicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> elaboração da Proposta Pedagógica “Escola<br />

<strong>de</strong> Cidadania“ no município <strong>de</strong> Niterói. Esta pesquisa problematizou <strong>de</strong> que forma a Fundação Municipal <strong>de</strong> Educação<br />

<strong>de</strong> Niterói encaminhou esSa elaboração nas Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Educação Infantil. A gran<strong>de</strong> questão discutida está centrada<br />

na possibilida<strong>de</strong> e no <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver um processo distante <strong>de</strong> propostas impostas, visto que, mais <strong>do</strong> que informar<br />

e divulgar uma “nova proposta”, é importante dialogar, mobilizar e provocar a participação efetiva <strong>do</strong>s profissionais da educação,<br />

crian<strong>do</strong> condições para seu posicionamento crítico, refleti<strong>do</strong> e fundamenta<strong>do</strong>. Por isso, é interessante observar que<br />

essa Fundação, órgão central na política educacional <strong>de</strong>sse município e expressão <strong>de</strong> legitimida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r para tomada<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, organizou, através da Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Educação Infantil, diversos encontros com o objetivo <strong>de</strong>, coletivamente,<br />

discutir com os profissionais da re<strong>de</strong> diretrizes para a reestruturação da Educação Infantil <strong>de</strong>sse município. Para tanto, foi<br />

realizada uma pesquisa que teve como característica principal o diálogo trava<strong>do</strong> no próprio cotidiano das escolas, repleto <strong>de</strong><br />

encontros/<strong>de</strong>sencontros/tensões, com os diversos atores envolvi<strong>do</strong>s neste processo: professores, crianças e suas famílias,<br />

equipe técnica, funcionários. Um estu<strong>do</strong> que promoveu a reflexão/problematização <strong>do</strong> próprio conhecimento em sua<br />

relação com a realida<strong>de</strong> concreta, para que melhor fosse compreendida, explicada e transformada.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO INFANTIL, PARTICIPAÇÃO, DIÁLOGO<br />

TÍTULO: JOGO DE FAZ-DE-CONTA E APROPRIAÇÃO DA CULTURA HUMANA<br />

AUTOR(ES): NARA SOARES COUTO<br />

RESUMO: Este trabalho é parte <strong>de</strong> minha dissertação <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>. Nele, apresento um Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Caso, fundamenta<strong>do</strong><br />

na Teoria Histórico-Cultural, no qual implementei o jogo <strong>de</strong> faz-<strong>de</strong>-conta em uma primeira série. Os da<strong>do</strong>s foram coleta<strong>do</strong>s<br />

por meio <strong>de</strong> entrevista semi-estruturada, digressões das crianças e observações e analisa<strong>do</strong>s por meio da análise <strong>do</strong><br />

discurso e da microgênese. A teoria acima citada permite analisar com <strong>de</strong>sconfiança o fenômeno <strong>de</strong> “aceleração”que, em<br />

linhas gerais, se constitui em um <strong>de</strong>senvolvimento não apenas físico, mas psíquico, intelectual, quan<strong>do</strong> as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento da criança vêm sen<strong>do</strong> relegadas a um segun<strong>do</strong> plano, pois os espaços escolares estão sen<strong>do</strong><br />

cada vez mais higieniza<strong>do</strong>s e explora<strong>do</strong>s, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conduzir as crianças a <strong>de</strong>corarem letras e a serem submetidas<br />

a sondagens com base em Ferreiro (1985) que, supostamente, constituir-se-iam recursos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s na elaboração das hipóteses<br />

<strong>de</strong> escrita. A análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, ora apresenta<strong>do</strong>s, permite uma compreensão <strong>do</strong> que as crianças pensam e apren<strong>de</strong>m<br />

ao realizar o jogo <strong>de</strong> faz-<strong>de</strong>-conta aproprian<strong>do</strong>-se, assim, da cultura humana e <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> a função simbólica da consciência<br />

essencial para a apropriação da leitura e da escrita na infância. A Teoria Histórico-Cultural permite afirmar que o jogo<br />

<strong>de</strong> faz-<strong>de</strong>-conta, ativida<strong>de</strong> principal <strong>do</strong>s 3 aos 6 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, não po<strong>de</strong> ser relega<strong>do</strong> a um segun<strong>do</strong> plano ou suprimi<strong>do</strong><br />

da rotina escolar. Nesse senti<strong>do</strong>, é importante reconceitualizar o jogo <strong>de</strong> faz-<strong>de</strong>-conta para que não seja didatiza<strong>do</strong> com a<br />

finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alfabetizar as crianças nem visto como um laisse fair, mas, para que seja entendi<strong>do</strong> como ativida<strong>de</strong> que, por<br />

sua relevância e complexida<strong>de</strong>, contribui para o pleno <strong>de</strong>senvolvimento infantil. Esses da<strong>do</strong>s apontam para a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> se pensar os tempos, espaços e as oportunida<strong>de</strong>s bem como a atuação <strong>do</strong> professor no processo <strong>de</strong> complexificação <strong>do</strong><br />

faz-<strong>de</strong>-conta. Apoio financeiro da Secretaria Estadual da Educação <strong>de</strong> São Paulo (SEESP).<br />

PALAVRAS-CHAVE: CRIANÇA, FUNÇÃO-SIMBÓLICA DA CONSCIÊNCIA,, CULTURA HUMANA<br />

SESSÃO - LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO INFANTIL 20<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: LL 02<br />

TÍTULO: A CRANÇA COM LIMITAÇõES INTELECTUAIS E A ESCUTA DO TEXTO LITERÁRIO NA<br />

EDUCAÇÃO INFANTIL: PONTUANDO ALGUMAS EVIDÊNCIAS<br />

AUTOR(ES): NAZINEIDE BRITO, MARLY AMARILHA<br />

RESUMO: O texto apresenta um recorte <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvida na linha Educação, Linguagens e Formação<br />

<strong>do</strong> Leitor, <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Educação, da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte (UFRN).<br />

A pesquisa investiga a receptivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> texto literário pela criança com <strong>de</strong>ficiência intelectual a partir da observação <strong>de</strong> uma<br />

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