2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Linguagens em Educação Infantil Para coleta de dados recorremos à técnica protocolo de observação, ao questionário e à entrevista junto às professoras, às agentes educacionais, à supervisora e à Diretora do Departamento Municipal de Educação Infantil. O recorte que apresentamos aqui diz respeito apenas às concepções de alfabetização e letramento. Os resultados indicam que o inicio e o término das atividades são determinados por uma rotina que serve como marcador de tempo, intercalando as atividades de cuidar com o educar. A orientação é para não alfabetizar, mas durante o tempo determinado ao “educar” são desenvolvidas atividades que privilegiam a alfabetização tendo como suporte o uso de folhas mimeografadas. As análises dos dados apontam avanços em relação a esse nível de ensino e algumas incoerências na parte pedagógica como a imprecisão dos conceitos de alfabetização e letramento. 1. Educação Infantil 2. Criança/infância 3. Alfabetização/letramento PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO INFANTIL, CRIANÇA/INFÂNCIA, ALFABETIZACÃO E LETRAMENTO SESSÃO - LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO INFANTIL 17 DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas LOCAL: Faculdade de Educação - FE - SALA: LL 01 TÍTULO: OS BEBÊS INTERROGAM O CURRÍCULO: AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS NA CRECHE AUTOR(ES): MARIA CARMEN SILVEIRA BARBOSA, SANDRA REGINA SIMONIS RICHTER RESUMO: O cotidiano das escolas de educação infantil evidencia que as propostas curriculares, na especificidade da creche, se concretizam através de: (a) listagem de ações educativas espelhadas no ensino fundamental, sustentadas na fragmentação das áreas do conhecimento; (b) ações de “vigilância” ou “aceleração” do desenvolvimento infantil com base nas etapas evolutivas ou, ainda, (c) de um currículo voltado prioritariamente para o atendimento às necessidades básicas das crianças. Essas três modalidades curriculares apontam para pedagogias adultocêntricas e “escolarizadas” nas quais não há lugar para o reconhecimento dos bebês e das crianças pequenas como seres linguageiros, ativos e interativos. Esses currículos não consideram os bebês e as crianças em suas primeiras aprendizagens de convivência “no e com o mundo”; seu poder de aprender a apropriar-se de significados através do “entrar em um conjunto de relações e processos que constituem um sistema de sentido” (CHARLOT). A função docente, como co-produtora de currículo, se efetiva na construção de um espaço educacional que favoreça, através da interlocução com as crianças e as famílias, experiências nas diferentes linguagens e nas práticas sociais e culturais de cada comunidade. Os bebês, em seu humano poder de interagir, interrogam os modelos curriculares, acima citados, ao afirmarem nas suas ações cotidianas, a interseção do lúdico com o cognitivo nas diferentes linguagens: a conciliação entre imaginação e raciocínio, entre corpo e pensamento, movimento e mundo, em seus processos de aprender a operar corporalmente linguagens e narrativas. (BRUNER, MALAGUZZI, MERLEAU-PONTY, RODARI, ZUMTHOR). PALAVRAS-CHAVE: CURRÍCULO , MÚLTIPLAS LINGUAGENS, EDUCAÇÃO DE BEBÊS TÍTULO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL: AS ELABORAÇõES E INTERPRETAÇõES DAS CRIANÇAS DE SEIS ANOS. AUTOR(ES): MARIA HELENA DE BARROS PEREIRA, HYLIO LAGANÁ FERNANDES RESUMO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL: AS ELABORAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DAS CRIANÇAS DE SEIS ANOS. Maria Helena de Barros Pereira* Resumo- Esse artigo apresenta o Projeto de Pesquisa de Educação Ambiental na Educação Infantil que pretende relatar e analisar as produções e interpretações das crianças de seis anos sobre as questões ambientais por elas mesmas levantadas. As observações das interpretações das crianças são o ponto de partida para a nossa compreensão sobre como as crianças constroem o conhecimento sobre a realidade. O trabalho pedagógico ancorado na Pedagogia Freinet, toma as características de um trabalho significativo, ou seja, tem a finalidade de registrar o conhecimento, as descobertas e socializar as ideias. A pesquisadora é, ao mesmo tempo, a observadora e a orientadora da turma, buscando a modificação do comportamento das crianças em relação à conservação do meio ambiente como bem de todos os indivíduos.b Abstract-This paper presents the Project of Environmental Education Research in Childhood Education, which aims to report and analyze the children (six years old) production and interpretations on the environmental issues raised by themselves. The childrens observation and interpretations are the starting point for our understanding of how children construct knowledge about reality. The pedagogical work rooted in Freinet pedagogy, taking the characteristics of a significant work, which aims to record the knowledge, the discoveries and share ideas. The researcher is in the same time the observer and the tutor of the class, trying to change the children behavior in relation to environmental conservation as well for all. Palavras chave: Educação Ambiental, Educação Infantil, Pedagogia Freinet • Mestranda em Educação no Grupo de Pesquisa FORMAR da Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO INFANTIL, PEDAGGOGIA FREINET TÍTULO: LINGUAGENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: INVENTÁRIO DE PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA UMEI ROSALINA DE ARAÚJO COSTA AUTOR(ES): MARIA INÊS BARRETO NETTO, ADRIANA SANTOS DA MATA, ESPEDITA ALEXANDRA LIRA MESQUITA RAMOS RESUMO: Vivemos numa sociedade grafocêntrica, na qual todos acessam a língua escrita de alguma forma, inclusive as crianças pequenas. Sendo assim, o trabalho pedagógico da Umei é desenvolvido na perspectiva da construção/expressão das diversas linguagens como bens culturais. Fundamentamos nosso fazer docente na intervenção pedagógica da perguntaação-reflexão-resposta preconizada por Paulo Freire, na teoria da enunciação desenvolvida por Bakhtin e na riqueza das interações histórico-culturais defendidas por Vygotsky. As práticas de letramento se configuram como eixo fundamental do nosso trabalho, por meio da (re)elaboração cognitiva, da inserção e da intervenção das crianças de três a cinco anos no mundo da cultura escrita, a partir de suas interações sociais discursivas, do diálogo, dos diferentes usos e práticas da língua 388

Linguagens em Educação Infantil no contexto escolar e sócio-cultural. A fim de que as crianças vivenciem eventos e atividades – no sentido bakhtiniano – de nossa cultura escrita, promovemos situações que tenham a ver com os usos da língua, com as práticas culturais, em interação permanente com os pares (adultos e demais crianças) que juntos constroem textos significativos. Os gêneros textuais são meios de articulação entre as práticas sociais e os objetos escolares, que situam as práticas de linguagem. Deste modo, trabalhamos com gêneros textuais na relação entre as práticas e as atividades de linguagem. Pretendemos apresentar situações nas quais, junto com as crianças, produzimos e lemos textos de diversos gêneros, entre as quais, destacamos: produção de livro de histórias, com textos e ilustrações criados pelas crianças; lista de conhecimentos prévios e de questões sobre um tema a ser estudado; elaboração de relatório de observação de uma experiência; elaboração de convites para um evento escolar; leitura de letras de músicas e poesias; registro em texto coletivo de aulas-passeio, com a narração, as apreciações e a avaliação do grupo; estudo da vida e obra de pintores, escultores, cientistas. PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO INFANTIL, PRÁTICAS DE LETRAMENTO, CULTURA ESCRITA TÍTULO: LITERATURA INFANTIL E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL LITERATURA INFANTIL E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL AUTOR(ES): MARIA JOSÉ PEREIRA, EVALDINA RODRIGUES RESUMO: Objetivamos com este, socializar uma prática inclusiva realizada em uma Instituição de Educação Infantil que atende uma criança surda por meio da interação e socialização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A metodologia que norteou este trabalho teve como referência os pressupostos da teoria histórico-cultural, especificamente em Vygotski, Luria, Leontiev e Rubinstein. A problemática que suscitou a presente pesquisa originou-se das dificuldades apresentadas pela referida criança em interagir com as demais e vice-versa, por falta de um código comum de comunicação. Diante do exposto nos indagamos: de que forma encaminhar uma prática pedagógica que contribuísse para a inclusão da criança com deficiência auditiva na Educação Infantil, no sentido de favorecer sua aprendizagem e desenvolvimento? Entendendo a LIBRAS como uma forma de linguagem, podemos ressaltá-la como signo na mediação cultural, na formação das funções psíquicas superiores e da personalidade. Para escolher as atividades consideramos as necessidades das crianças em desenvolver a imaginação e a linguagem. Elegemos para nossa ação a literatura infantil enquanto uma arte que trabalha o imaginário, a criatividade e estimula a linguagem. Desta forma trabalhamos contação de histórias e dramatizações de poesias em LIBRAS. O objetivo dessa atividade, além do contato com arte foi criar um espaço de interação entre as crianças ouvintes com a criança surda. Durante nossa permanência na Instituição percebemos que a interação entre as crianças melhorou muito, pois a criança surda participou ativamente das atividades propostas, com as demais de sua turma, rompendo com a insegurança de utilizar a LIBRAS para se comunicar. As crianças ouvintes quiseram aprender mais para interagir com a mesma. O trabalho empreendido permitiu-nos, ainda, ressaltar a necessidade do ensino da LIBRAS e da educação especial na formação do professor, para que, ao deparar com as diferenças em sua sala de aula, tenha conhecimento suficiente para tomar medidas teórico-metodológicas coerentes. PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTIL, INCLUSÃO, EDUCAÇÃO INFANTIL TÍTULO: A LEITURA E A ESCRITA DO SOM NA EDUCAÇÃO INFANTIL AUTOR(ES): MARIA KYOKO ARAI WATANABE RESUMO: Este artigo apresenta as conclusões de uma pesquisa qualitativa na modalidade pesquisa-ação. Objetivou descrever a natureza das relações existentes entre o processo de aquisição da leitura e escrita alfabética, segundo os pressupostos de Emília Ferreiro e as estratégias utilizadas por crianças da Educação Infantil na leitura e representação gráfica do fenômeno musical e sonoro. A pesquisa foi conduzida durante 2 anos, numa escola particular de educação infantil e ensino fundamental, na qual a música é disciplina curricular ministrada por um professor de Música a todos os alunos. A fundamentação teórica faz considerações sobre ideias que apontam para a necessidade da leitura em diversas linguagens - verbal, visual e sonora - como pressuposto para o desenvolvimento intelectual e de uma relação mais genuína do indivíduo com os diversos fenômenos com os quais entra em contato na dinâmica sócio-cultural onde estão inseridos. Focalizando as linguagens verbal e sonora, a análise comparativa entre o registro gráfico do som e a escrita alfabética destas crianças demonstrou que, da mesma forma que a criança se apropria das letras mais significativas para escrever o nome dos objetos, ela utiliza os símbolos musicais com os quais tem contato para grafar os sons que canta ou que fazem parte do seu cotidiano. Com base nessas análises é possível concluir que, se a criança recebeu o mesmo estímulo nessas duas linguagens, as estratégias que ela busca para representar graficamente os fenômenos sonoros e as fases da aquisição da escrita alfabética, apresentam características semelhantes, tanto nos aspectos gráficos como nos processos construtivos da escrita. Observou-se, também, que estas crianças apresentam melhor leitura e compreensão dos fenômenos sonoros com que têm contato. Tais conclusões suscitam a reflexão sobre a necessidade da alfabetização nas diversas formas de linguagem para uma relação mais consciente e real com o ambiente em que vivemos. PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, ALFABETIZAÇÃO, ALFABETIZAÇÃO MUSICAL SESSÃO - LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO INFANTIL 18 DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas LOCAL: Faculdade de Educação - FE - SALA: LL 01 TÍTULO: DESVENDANDO O MUNDO DA LEITURA E ESCRITA COM OS PEQUENOS. AUTOR(ES): MARIANA MARTINS VOLPATO MARIUTTI RESUMO: Nessa comunicação tenho como objetivo compartilhar um pouco da minha trajetória e do trabalho que desenvolvi ao longo dos anos na Educação Infantil, com crianças de diferentes idades em uma CEMEI de Campinas. Desenvolvi esse trabalho não apenas com as crianças, mas costumo dizer que com os adultos também, pois nessa realidade 389

Linguagens em Educação Infantil<br />

Para coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s recorremos à técnica protocolo <strong>de</strong> observação, ao questionário e à entrevista junto às professoras, às<br />

agentes educacionais, à supervisora e à Diretora <strong>do</strong> Departamento Municipal <strong>de</strong> Educação Infantil. O recorte que apresentamos<br />

aqui diz respeito apenas às concepções <strong>de</strong> alfabetização e letramento. Os resulta<strong>do</strong>s indicam que o inicio e o término das<br />

ativida<strong>de</strong>s são <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s por uma rotina que serve como marca<strong>do</strong>r <strong>de</strong> tempo, intercalan<strong>do</strong> as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cuidar com o<br />

educar. A orientação é para não alfabetizar, mas durante o tempo <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> ao “educar” são <strong>de</strong>senvolvidas ativida<strong>de</strong>s que<br />

privilegiam a alfabetização ten<strong>do</strong> como suporte o uso <strong>de</strong> folhas mimeografadas. As análises <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s apontam avanços em<br />

relação a esse nível <strong>de</strong> ensino e algumas incoerências na parte pedagógica como a imprecisão <strong>do</strong>s conceitos <strong>de</strong> alfabetização e<br />

letramento. 1. Educação Infantil 2. Criança/infância 3. Alfabetização/letramento<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO INFANTIL, CRIANÇA/INFÂNCIA, ALFABETIZACÃO E LETRAMENTO<br />

SESSÃO - LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO INFANTIL 17<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: LL 01<br />

TÍTULO: OS BEBÊS INTERROGAM O CURRÍCULO: AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS NA CRECHE<br />

AUTOR(ES): MARIA CARMEN SILVEIRA BARBOSA, SANDRA REGINA SIMONIS RICHTER<br />

RESUMO: O cotidiano das escolas <strong>de</strong> educação infantil evi<strong>de</strong>ncia que as propostas curriculares, na especificida<strong>de</strong> da creche,<br />

se concretizam através <strong>de</strong>: (a) listagem <strong>de</strong> ações educativas espelhadas no ensino fundamental, sustentadas na fragmentação das<br />

áreas <strong>do</strong> conhecimento; (b) ações <strong>de</strong> “vigilância” ou “aceleração” <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento infantil com base nas etapas evolutivas<br />

ou, ainda, (c) <strong>de</strong> um currículo volta<strong>do</strong> prioritariamente para o atendimento às necessida<strong>de</strong>s básicas das crianças. Essas três modalida<strong>de</strong>s<br />

curriculares apontam para pedagogias adultocêntricas e “escolarizadas” nas quais não há lugar para o reconhecimento<br />

<strong>do</strong>s bebês e das crianças pequenas como seres linguageiros, ativos e interativos. Esses currículos não consi<strong>de</strong>ram os bebês<br />

e as crianças em suas primeiras aprendizagens <strong>de</strong> convivência “no e com o mun<strong>do</strong>”; seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a apropriar-se <strong>de</strong><br />

significa<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> “entrar em um conjunto <strong>de</strong> relações e processos que constituem um sistema <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>” (CHARLOT).<br />

A função <strong>do</strong>cente, como co-produtora <strong>de</strong> currículo, se efetiva na construção <strong>de</strong> um espaço educacional que favoreça, através<br />

da interlocução com as crianças e as famílias, experiências nas diferentes linguagens e nas práticas sociais e culturais <strong>de</strong> cada<br />

comunida<strong>de</strong>. Os bebês, em seu humano po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> interagir, interrogam os mo<strong>de</strong>los curriculares, acima cita<strong>do</strong>s, ao afirmarem<br />

nas suas ações cotidianas, a interseção <strong>do</strong> lúdico com o cognitivo nas diferentes linguagens: a conciliação entre imaginação e<br />

raciocínio, entre corpo e pensamento, movimento e mun<strong>do</strong>, em seus processos <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a operar corporalmente linguagens<br />

e narrativas. (BRUNER, MALAGUZZI, MERLEAU-PONTY, RODARI, ZUMTHOR).<br />

PALAVRAS-CHAVE: CURRÍCULO , MÚLTIPLAS LINGUAGENS, EDUCAÇÃO DE BEBÊS<br />

TÍTULO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL: AS ELABORAÇõES E INTERPRETAÇõES DAS CRIANÇAS DE<br />

SEIS ANOS.<br />

AUTOR(ES): MARIA HELENA DE BARROS PEREIRA, HYLIO LAGANÁ FERNANDES<br />

RESUMO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL: AS ELABORAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DAS CRIANÇAS DE SEIS<br />

ANOS. Maria Helena <strong>de</strong> Barros Pereira* Resumo- Esse artigo apresenta o Projeto <strong>de</strong> Pesquisa <strong>de</strong> Educação Ambiental na<br />

Educação Infantil que preten<strong>de</strong> relatar e analisar as produções e interpretações das crianças <strong>de</strong> seis anos sobre as questões<br />

ambientais por elas mesmas levantadas. As observações das interpretações das crianças são o ponto <strong>de</strong> partida para a nossa<br />

compreensão sobre como as crianças constroem o conhecimento sobre a realida<strong>de</strong>. O trabalho pedagógico ancora<strong>do</strong> na<br />

Pedagogia Freinet, toma as características <strong>de</strong> um trabalho significativo, ou seja, tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> registrar o conhecimento,<br />

as <strong>de</strong>scobertas e socializar as i<strong>de</strong>ias. A pesquisa<strong>do</strong>ra é, ao mesmo tempo, a observa<strong>do</strong>ra e a orienta<strong>do</strong>ra da turma,<br />

buscan<strong>do</strong> a modificação <strong>do</strong> comportamento das crianças em relação à conservação <strong>do</strong> meio ambiente como bem <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s<br />

os indivíduos.b Abstract-This paper presents the Project of Environmental Education Research in Childhood Education,<br />

which aims to report and analyze the children (six years old) production and interpretations on the environmental issues<br />

raised by themselves. The childrens observation and interpretations are the starting point for our un<strong>de</strong>rstanding of how<br />

children construct knowledge about reality. The pedagogical work rooted in Freinet pedagogy, taking the characteristics of<br />

a significant work, which aims to record the knowledge, the discoveries and share i<strong>de</strong>as. The researcher is in the same time<br />

the observer and the tutor of the class, trying to change the children behavior in relation to environmental conservation<br />

as well for all. Palavras chave: Educação Ambiental, Educação Infantil, Pedagogia Freinet • Mestranda em Educação no<br />

Grupo <strong>de</strong> Pesquisa FORMAR da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação, Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO INFANTIL, PEDAGGOGIA FREINET<br />

TÍTULO: LINGUAGENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: INVENTÁRIO DE PRÁTICAS DE LETRAMENTO<br />

NA UMEI ROSALINA DE ARAÚJO COSTA<br />

AUTOR(ES): MARIA INÊS BARRETO NETTO, ADRIANA SANTOS DA MATA, ESPEDITA ALEXANDRA<br />

LIRA MESQUITA RAMOS<br />

RESUMO: Vivemos numa socieda<strong>de</strong> grafocêntrica, na qual to<strong>do</strong>s acessam a língua escrita <strong>de</strong> alguma forma, inclusive as<br />

crianças pequenas. Sen<strong>do</strong> assim, o trabalho pedagógico da Umei é <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> na perspectiva da construção/expressão<br />

das diversas linguagens como bens culturais. Fundamentamos nosso fazer <strong>do</strong>cente na intervenção pedagógica da perguntaação-reflexão-resposta<br />

preconizada por Paulo Freire, na teoria da enunciação <strong>de</strong>senvolvida por Bakhtin e na riqueza das<br />

interações histórico-culturais <strong>de</strong>fendidas por Vygotsky. As práticas <strong>de</strong> letramento se configuram como eixo fundamental<br />

<strong>do</strong> nosso trabalho, por meio da (re)elaboração cognitiva, da inserção e da intervenção das crianças <strong>de</strong> três a cinco anos no<br />

mun<strong>do</strong> da cultura escrita, a partir <strong>de</strong> suas interações sociais discursivas, <strong>do</strong> diálogo, <strong>do</strong>s diferentes usos e práticas da língua<br />

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