28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Linguagens em Educação Infantil<br />

Infantil, mostrar os nossos avanços, as nossas dúvidas, os me<strong>do</strong>s, os sonhos, divulgar os projetos. Dar indicações <strong>de</strong> obras<br />

literárias <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, músicas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ixar clara a nossa concepção <strong>de</strong> infância e <strong>de</strong> educação. Um jornal que tenha<br />

impresso os nossos sentimentos, que o leitor consiga situar-se e enten<strong>de</strong>r a caminhada.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INFANCIA, LIVRO DA VIDA, JORNAL<br />

TÍTULO: O ESPAÇO (IN)VISÍVEL ENTRE O DITO E O NÃO DITO DOS CONTOS DE FADAS<br />

AUTOR(ES): MAIZA APARECIDA PASSONI GONÇALVES<br />

RESUMO: Este trabalho busca um diálogo entre o campo bibliográfico e o campo da pesquisa, enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> que esse<br />

movimento nem sempre é sinônimo <strong>de</strong> harmonia e tranquilida<strong>de</strong>, muito pelo contrário, é um movimento <strong>de</strong> oposições,<br />

confrontos, constatações nem sempre apazigua<strong>do</strong>ras, conforme nos mostra o autor maior <strong>de</strong>sse estu<strong>do</strong>, Mikhail Bakhtin<br />

(1895-1975), o qual permitiu-nos o fio condutor, orientan<strong>do</strong> nossa compreensão acerca <strong>do</strong>s questionamentos com os quais<br />

<strong>de</strong>paramo-nos na prática pedagógica. Pois, se ao longo <strong>de</strong> nossa jornada profissional não unimos a teoria e a prática num<br />

movimento <strong>de</strong> ação/reflexão/ação, isso se dá pelo fato <strong>de</strong> que, quase sempre, não nos incomodamos com nossas ações.<br />

Este estu<strong>do</strong> busca compreen<strong>de</strong>r um pouco, uma das práticas seculares da linguagem oral, os contos <strong>de</strong> fadas que apropria<strong>do</strong>s<br />

pela instituição escolar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, faz circular por entre suas pare<strong>de</strong>s alguns discursos i<strong>de</strong>ológicos, valorativos<br />

e moralizantes. Não ignorar e refletir sobre esses discursos, nos permite <strong>de</strong>svelar as concepções <strong>de</strong> infância e <strong>de</strong> criança,<br />

construídas historicamente, e que permanece viva nesse espaço <strong>de</strong> formação humana. As consi<strong>de</strong>rações apontadas neste<br />

trabalho, se fazem a partir da observação das falas <strong>de</strong> algumas professoras, que no momento <strong>de</strong> uma conversa - uma prática<br />

muito utilizada na Educação Infantil - e envoltas no clima informal que se constitui, expuseram suas opiniões, suas preferências<br />

e suas práticas pedagógicas, o que nos possibilitou a realização da análise <strong>de</strong>sses discursos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA, DISCURSOS, CONTOS DE FADAS<br />

TÍTULO: PARCERIA FAMÍLIA-ESCOLA: ESTRATÉGIA DE APROXIMAÇÃO<br />

AUTOR(ES): MARÁ VERÓNICA FILLET MIHALIK DE HOPP<br />

RESUMO: Para esta pesquisa foi problematizada a questão <strong>de</strong> quais estratégias a escola po<strong>de</strong> lançar mão para aproximar<br />

a família e construir uma Parceria Família-Escola que favoreça o <strong>de</strong>senvolvimento sócio-afetivo-cognitivo da criança. Esta<br />

pesquisa apresenta as mudanças estruturais que a família vem sofren<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Ida<strong>de</strong> Média até a contemporaneida<strong>de</strong><br />

e sua relação com a criança. Analisa o papel da escola intermedian<strong>do</strong> esses <strong>do</strong>is universos e propõe como estratégia <strong>de</strong><br />

Parceria Família-Escola a Escola <strong>de</strong> Pais. A escola analisada é religiosa e situa-se no município <strong>de</strong> Campinas, SP. O méto<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> pesquisa foi bibliográfico e estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso. Foram acompanha<strong>do</strong>s uma festa escolar intitulada “Parceria Família-Escola-<br />

Igreja” e três reuniões da “Escola <strong>de</strong> Pais”. Abordagens bibliográficas: Ariès (1988) – a família unicelular e responsável pela<br />

socialização primária da criança; Savater (1998) – o eclipse da família; Postman (1999) e Martins Filho (2007) – a criança<br />

terceirizada; Carvalho (2004), Cavalcante (1998), Pinto, Garcia e Letichevsky (2006) – diferentes estratégias <strong>de</strong> parcerias.<br />

Por consi<strong>de</strong>rações finais, essa pesquisa propõe uma maior abrangência da Escola <strong>de</strong> Pais sistematizan<strong>do</strong> um planejamento<br />

por perío<strong>do</strong>s educacionais: Educação Infantil e Primeiras Séries; envolvimento <strong>do</strong>s professores, pais e alunos, ten<strong>do</strong> como<br />

embasamento teórico o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – RCNEI e os teóricos Piaget, Vygotsky<br />

e Wallon.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ESCOLA DE PAIS , PARCERIA FAMÍLIA - ESCOLA , CRIANÇA<br />

TÍTULO: CULTURA ESCOLAR: ANÁLISES SOBRE AS ATIVIDADES, CADERNOS E PORTIFÓLIOS<br />

DAS CRIANÇAS DE 5 ANOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.<br />

AUTOR(ES): MARELENQUELEM MIGUEL , GEOVANA MENDONÇA LUNARDI MENDES<br />

RESUMO: Esta comunicação apresenta uma pesquisa em andamento que tem como objetivo principal compreen<strong>de</strong>r<br />

a cultura escolar vivenciada na Educação Infantil e i<strong>de</strong>ntificar o currículo realiza<strong>do</strong> com base nas ativida<strong>de</strong>s, ca<strong>de</strong>rnos e<br />

portifólios <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s nas turmas <strong>de</strong> 5 anos da Educação Infantil. A Pesquisa é <strong>de</strong> carater bibliográfico e <strong>do</strong>cumental.<br />

A amostra das ativida<strong>de</strong>s foi coletada em 5 Centros <strong>de</strong> Educação Infantil da re<strong>de</strong> municipal, num total <strong>de</strong> 38 crianças e<br />

1.700 ativida<strong>de</strong>s coletadas. Nós somos sujeitos sociais e culturais, portanto, construímos e reconstruímos continuamente<br />

a cultura on<strong>de</strong> estamos inseri<strong>do</strong>s, por isso pesquisar sobre a Cultura Escolar e Currículo é muito mais <strong>do</strong> que pensar os<br />

eixos nortea<strong>do</strong>res da ação pedagógica ou as estratégias <strong>de</strong> trabalho com as crianças, envolve to<strong>do</strong>s os processos e todas as<br />

relações <strong>de</strong>ntro da unida<strong>de</strong> educativa. Dialogan<strong>do</strong> com Sacristán (2008 p.28) “o currículo se traduz em ativida<strong>de</strong>s e adquire<br />

significa<strong>do</strong>s concretos através <strong>de</strong>las“, complementa Viñao (2008 p.15) afirman<strong>do</strong> que estas ativida<strong>de</strong>s e ca<strong>de</strong>rnos “são<br />

um produto da cultura escolar“. Um <strong>do</strong>s objetivos <strong>de</strong>sta pesquisa é dar voz às construções das crianças, observan<strong>do</strong> seus<br />

<strong>de</strong>senhos, ca<strong>de</strong>rnos, portifólios, ativida<strong>de</strong>s, suas tentativas <strong>de</strong> escrita; observar a participação <strong>do</strong> professor nestas construções,<br />

suas interferências; perceber os saberes trabalha<strong>do</strong>s; os materiais utiliza<strong>do</strong>s; buscan<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong>r a cultura escolar<br />

pelas construções das crianças. Usar ca<strong>de</strong>rnos e folhas para realizar ativida<strong>de</strong>s na Educação Infantil é uma prática comum<br />

e está concretizan<strong>do</strong>-se com a afirmação <strong>do</strong>s portifólios cada dia mais presentes na prática pedagógica <strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>res e no<br />

cotidiano das crianças. Com base nesses registros sejam eles ativida<strong>de</strong>s soltas ou agrupadas em pastas, ca<strong>de</strong>rnos, ou ainda<br />

nos portifólios, é possível entrar no universo da Educação Infantil e compreen<strong>de</strong>r sua cultura. OBS: Pesquisa Financiada<br />

pela CAPES.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CULTURA ESCOLAR, CURRICULO REALIZADO , EDUCAÇÃO INFANTIL<br />

TÍTULO: EDUCAÇÃO INFANTIL: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO<br />

AUTOR(ES): MARIA ANGÉLICA KARLINSKI<br />

RESUMO: EDUCAÇÃO INFANTIL: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Maria Angélica Karlinski -_ UFMT<br />

mangelicak@gmail.com Resumo Hoje, segun<strong>do</strong> os preceitos legais brasileiros, a criança é consi<strong>de</strong>rada sujeito <strong>de</strong> direito, criança-cidadã<br />

e, como tal, com direito à educação <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu nascimento. A Educação Infantil ganha visibilida<strong>de</strong> e<br />

foi a etapa da educação que mais cresceu nessas últimas décadas. Apesar <strong>de</strong> ser bem antiga se configura como um campo novo,<br />

mas novas mesmo são as concepções <strong>de</strong> criança, <strong>de</strong> infância e <strong>de</strong> educação. Esse artigo apresenta da<strong>do</strong>s da pesquisa qualitativa<br />

<strong>de</strong>senvolvida junto ao Programa <strong>de</strong> Pós Graduação da UFMT, Curso <strong>de</strong> Mestra<strong>do</strong>, Área Teorias e Práticas Pedagógicas da<br />

Educação Escolar, Linha educação e Linguagem sobre Educação Infantil: concepções e práticas <strong>de</strong> alfabetização e letramento.<br />

387

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!