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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Linguagens em Educação Infantil<br />

SESSÃO - LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO INFANTIL 13<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: LL 08<br />

TÍTULO: A CONSTRUÇÃO DA PROFISSÃO DOCENTE DE CRECHE A PARTIR DAS LUTAS<br />

SINDICAIS<br />

AUTOR(ES): JOSEANE MARIA PARICE BUFALO<br />

RESUMO: Esta pesquisa <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> teve por objetivo a análise <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> como a profissão <strong>do</strong>cente <strong>de</strong> creche está<br />

sen<strong>do</strong> construída nos movimentos <strong>de</strong> resistências culturais, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> eleito para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta o “Sindicato<br />

<strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res no Serviço Público Municipal <strong>de</strong> Campinas” (STMC). Nessa perspectiva, examinei os <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong><br />

STMC no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1988 a 2001. A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> <strong>do</strong>cência aqui apresentada vai além <strong>do</strong> trabalho na creche com as meninas<br />

e os meninos <strong>de</strong> 0 a 3 anos, incluin<strong>do</strong>, assim, a complexa formação política e cultural das <strong>do</strong>centes, com focalização na<br />

organização sindical. Para o <strong>de</strong>senvolvimento das análises <strong>de</strong>stas categorias pauto-me, principalmente, em Edward Palmer<br />

Thompson (1981, 1998), pois ele abre caminhos, a partir <strong>do</strong> marxismo, para a percepção das culturas como dimensão<br />

fundamental <strong>de</strong> luta e tensão. Além <strong>do</strong> que, o conceito <strong>de</strong> classe social, nesse autor, está entre suas principais contribuições<br />

teóricas. Nesta pesquisa as <strong>do</strong>centes <strong>de</strong> creche são entendidas como produtoras <strong>de</strong> culturas, como sujeitos da história que<br />

se constroem nas relações <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong> gênero, <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> etnias. Neste senti<strong>do</strong>, as analiso como pertencentes a uma<br />

classe social. Ao mesmo tempo, situo historicamente o Sindicato, focalizan<strong>do</strong>-o através <strong>do</strong>s tempos em sua composição e<br />

organização, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong> nas análises as relações <strong>de</strong> gênero e a educação infantil. Destaco, finalmente, que <strong>de</strong>scobri, nesta<br />

pesquisa, que na trajetória das reivindicações <strong>de</strong>ssa categoria, nem só o salário estava presente nos respectivos <strong>do</strong>cumentos,<br />

e, sim, encontram-se tantas outras reivindicações, tais como a exigência <strong>de</strong> melhoria da formação <strong>do</strong>cente, mostran<strong>do</strong>,<br />

assim, que nem só <strong>de</strong> salário vivem as <strong>do</strong>centes <strong>de</strong> creche.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE PROFESSORAS E PROFESSORES, CLASSES SOCIAIS, RESISTÊNCIA<br />

CULTURAL<br />

TÍTULO: DESENHOS DE CRIANÇAS DE ETNIA CIGANA: CONHECENDO PARTICULARIDADES<br />

DE SEU UNIVERSO CULTURAL.<br />

AUTOR(ES): JOSETH A. O. JARDIM MARTINS, CATARINA DE SOUZA MORO<br />

RESUMO: A comunicação que nos propomos apresentar resulta da análise <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s parciais <strong>de</strong> uma investigação<br />

em andamento cuja preocupação primeira é a <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r como o ambiente cultural interfere no <strong>de</strong>senho infantil,<br />

mais especificamente o <strong>de</strong>senho espontâneo, buscan<strong>do</strong> i<strong>de</strong>ntificar as principais características presentes nesses<br />

<strong>de</strong>senhos. Utilizan<strong>do</strong> <strong>de</strong>senhos das crianças como elemento <strong>de</strong> referenciação simbólica <strong>de</strong> seu universo cultural,<br />

procuramos analisar os temas e conteú<strong>do</strong>s expressos nas produções <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> etnia cigana com ida<strong>de</strong>s varian<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> quatro a seis anos. Nesse senti<strong>do</strong>, partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> conhecimento que a cultura cigana é <strong>de</strong> tradição oral, ágrafa,<br />

ou seja, não valoriza a produção gráfica como forma <strong>de</strong> expressão, optou-se em buscar elementos que <strong>de</strong>svelem<br />

particularida<strong>de</strong>s nos <strong>de</strong>senhos <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong>ssa etnia. A pesquisa, <strong>de</strong> orientação qualitativa, cujo referencial teóricometo<strong>do</strong>lógico<br />

baliza-se nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Vygotsky (1979 e 1994), Iavelberg (1995), Silva (2002), Gobbi (2002), parte<br />

da compreensão <strong>de</strong> que existem semelhanças e diferenças nos <strong>de</strong>senhos produzi<strong>do</strong>s por crianças <strong>de</strong> diferentes<br />

ambientes sócio-culturais. Segun<strong>do</strong> Gobbi (2002), o <strong>de</strong>senho e a oralida<strong>de</strong> infantil, po<strong>de</strong>m ser “compreendi<strong>do</strong>s<br />

como revela<strong>do</strong>res <strong>de</strong> olhares e concepções <strong>do</strong>s pequenos e pequenas sobre seu contexto social, histórico e cultural,<br />

pensa<strong>do</strong>s, vivi<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s” (p. 71). Atualmente, encontramos na literatura internacional, estu<strong>do</strong>s cujo objeto <strong>de</strong><br />

interesse é a criança cigana inserida em contexto educativo, tais como: Marmeleira (2007), Casa-Nova (2006), Ventura<br />

(2004), Alexandre (2003), Liegóis (2001) e Chaves (2001); no entanto, não existem estu<strong>do</strong>s cujo foco <strong>de</strong> investigação<br />

seja a produção gráfica <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong>sta etnia. No <strong>Brasil</strong>, a inexistência <strong>de</strong> pesquisas que envolvam crianças ciganas,<br />

reclama a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s nesta direção.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CRIANÇAS CIGANAS, DESENHO, CULTURA<br />

TÍTULO: “ERA UMA VEZ...AS DIFERENTES LEITURAS DE UM CONTO DE FADAS“<br />

AUTOR(ES): JULIANA BUENO DA SILVA, RENATO SCHERRER<br />

RESUMO: Esta comunicação visa relatar uma experiência pedagógica vivida numa sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> educação infantil<br />

com alunos na faixa etária <strong>de</strong> quatro anos. As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas para este trabalho partiram <strong>de</strong> um conto <strong>de</strong><br />

fadas, “Chapeuzinho Vermelho”, para o qual foram explora<strong>do</strong>s vários recursos didáticos como: leitura <strong>de</strong> livro feita<br />

pela professora; reconto pelos alunos através da leitura <strong>de</strong> sequência <strong>de</strong> imagens e reprodução da mesma; conto e<br />

reconto com avental e luva com <strong>de</strong><strong>do</strong>ches; exibição <strong>do</strong> ví<strong>de</strong>o com a história tradicional para caracterizar as personagens<br />

e <strong>de</strong>sconstrução das mesmas através <strong>do</strong> ví<strong>de</strong>o “Deu a louca na Chapeuzinho”; reprodução artística <strong>do</strong>s cenários;<br />

leitura não-convencional <strong>de</strong> cartaz; mo<strong>de</strong>lagens e outras formas artísticas <strong>de</strong> expressão como teatro, música e outras<br />

técnicas diversificadas <strong>de</strong> artes visuais envolven<strong>do</strong> o reconto e a compreensão da história escolhida pelas crianças. As<br />

ativida<strong>de</strong>s envolveram uma interdisplinarida<strong>de</strong> curricular, ten<strong>do</strong> por objetivos: formação <strong>de</strong> pré-leitores <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong><br />

o gosto pela leitura, mesmo que <strong>de</strong> forma não-convencional através <strong>de</strong> trabalho com diferentes gêneros textuais que<br />

se po<strong>de</strong> extrair <strong>do</strong> tema escolhi<strong>do</strong>; observação das características <strong>do</strong> conto; reconhecimento das personagens e suas<br />

características; utilização <strong>de</strong> diferentes formas <strong>de</strong> representações e expressões <strong>de</strong>sse conto; contextualização <strong>do</strong> ensino<br />

da matemática através <strong>do</strong> conto; e reconhecimento fonológico entre as letras <strong>do</strong> alfabeto ou nomes <strong>do</strong>s alunos e nomes<br />

<strong>de</strong> personagens, objetos e cenas, associan<strong>do</strong>-os. Foi através <strong>de</strong>ssa experiência pedagógica que percebemos o quanto é<br />

imprescindível que este primeiro contato <strong>do</strong> aluno com o mun<strong>do</strong> da leitura seja prazeroso, pois o impacto que essa<br />

ativida<strong>de</strong> causa na criança po<strong>de</strong>rá influenciá-la a gostar ou não da leitura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, CONTO DE FADAS, INTERDISCIPLINARIDADE<br />

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