28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Linguagens em Educação Infantil<br />

no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma hora duas vezes por semana. Face a isso, a classe <strong>de</strong>senvolvia um difícil relacionamento comigo. Eram<br />

rebel<strong>de</strong>s e não prestavam atenção naquilo que eu lhes falava. Nesse contexto, em que se fazia necessário relacionar-me<br />

com as crianças e, ao mesmo tempo, seguir as minhas crenças sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r que o meu papel <strong>de</strong> professora<br />

auxiliar não me permitia influenciar no planejamento das ativida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong>s espaços/momentos para essa, criei táticas para<br />

alcançar aquilo que queria. Foi através <strong>do</strong> brincar que encontrei o caminho para me relacionar com os alunos. Notei que<br />

o brincar passou a ter um papel importante em minha prática, auxilian<strong>do</strong>-me a compreendê-los melhor, assim como a<br />

conseguir estabelecer com eles um relacionamento recíproco <strong>de</strong> afeto e respeito. Ressalta-se que esse é um Trabalho <strong>de</strong><br />

Conclusão <strong>de</strong> Curso <strong>de</strong> Pedagogia.<br />

PALAVRAS-CHAVE: BRINCAR, ENSINO, MEDIAÇÃO<br />

TÍTULO: AS LINGUAGENS PRESENTES NA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA EDUCAÇÃO<br />

INFANTIL E O DISCIPLINAMENTO DA CRIANÇA<br />

AUTOR(ES): DORCAS TUSSI<br />

RESUMO: Nesse trabalho buscou-se a compreensão <strong>do</strong>s fenômenos educacionais sob novos olhares. Olhares esses<br />

que analisam a organização <strong>do</strong> espaço físico da sala <strong>de</strong> aula e a sua influência no disciplinamento na criança, enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

as linguagens propostas nesta organização. As categorias <strong>de</strong> “disciplinamento” estão presentes no meio social e, principalmente,<br />

nos centros <strong>de</strong> educação infantil atuan<strong>do</strong> sobre as crianças <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> imperceptível. Propiciou-se investigar as<br />

características e a organização <strong>do</strong> espaço educativo e o nexo das múltiplas linguagens presentes espacialmente e, assim,<br />

compreen<strong>de</strong>r as estratégias <strong>de</strong> disciplinamento da criança na instituição <strong>de</strong> educação infantil. A pesquisa seguiu <strong>do</strong> levantamento<br />

bibliográfico <strong>de</strong> cunho qualitativo-fenomenológico à pesquisa <strong>de</strong> campo <strong>do</strong> tipo genealógica foucaultiana, com<br />

observação estruturada, roteiro <strong>de</strong> critérios a serem observa<strong>do</strong>s e filmagem <strong>do</strong> espaço educativo <strong>de</strong> uma instituição, <strong>de</strong><br />

Chapecó-SC, com uma turma <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> quatro a cinco anos. Proce<strong>de</strong>u-se a construção <strong>do</strong> planejamento da ação<br />

educativa com o subtema “animais” e à prática <strong>do</strong>cente sob a forma <strong>do</strong> estágio supervisiona<strong>do</strong>. Os da<strong>do</strong>s indicaram<br />

a pertinência <strong>do</strong> problema proposto, sinalizan<strong>do</strong> que o espaço analisa<strong>do</strong> é estabeleci<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro da lógica mo<strong>de</strong>rna <strong>de</strong><br />

espaço fixo e é constituí<strong>do</strong> e organiza<strong>do</strong> através <strong>de</strong> discursos pedagógicos permea<strong>do</strong>s por subjetivida<strong>de</strong>s. Averiguou-se,<br />

ainda, que o espaço tem fortes marcas “escolarizantes” e é organiza<strong>do</strong> em espaços funcionais “cantinhos <strong>do</strong> brincar,<br />

leitura e ativida<strong>de</strong>s pedagógicas”, ten<strong>do</strong> como pre<strong>do</strong>mínio espacial o cantinho das ativida<strong>de</strong>s pedagógicas em que se<br />

explora com maior ênfase a linguagem oral e escrita com vistas à alfabetização. O planejamento da ação educativa proposto<br />

visou romper com as marcas <strong>do</strong> disciplinamento – quadriculamento - através <strong>do</strong>s espaços físicos escolarizantes e<br />

potencializar a vivência <strong>de</strong> outras linguagens para a expressão <strong>do</strong> ser criança numa perspectiva globalizante <strong>do</strong>s espaços,<br />

possibilitan<strong>do</strong>-lhe a vivência integra<strong>do</strong>ra e não fragmentada em espaços-tempos alternativos e não fixos dita<strong>do</strong>s pela<br />

proposta <strong>do</strong>cente.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO INFANTIL, ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO,<br />

DISCIPLINAMENTO<br />

TÍTULO: ARGUMENTAÇÃO NA SALA DE AULA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NUMA AULA DE<br />

EDUCAÇÃO INFANTIL<br />

AUTOR(ES): EDNA DE MORAES REIS LOURENÇO<br />

RESUMO: Este trabalho nasceu da prática em sala <strong>de</strong> aula da Educação Infantil, ten<strong>do</strong> como foco o <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

linguagem como instrumento <strong>de</strong> comunicação. A preocupação <strong>de</strong>ste trabalho é <strong>de</strong>monstrar como as crianças <strong>de</strong>batem sobre<br />

diferentes assuntos, como fazem uso <strong>de</strong> recursos argumentativos para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rem sua opinião e como são capazes <strong>de</strong><br />

pensar e expressar seus pensamentos em palavras; por isso não tratamos os discursos das crianças como falas infantilizadas,<br />

mas como forma <strong>de</strong> dizer o mun<strong>do</strong>. A concepção <strong>de</strong> criança que sustenta nossas reflexões, não é a <strong>de</strong> alguém incompleto,<br />

que se constituirá num futuro distante; a nosso ver, a criança é hoje, no seu presente, um ser que participa da construção da<br />

história e da cultura <strong>de</strong> seu tempo. No entanto, para que isso aconteça é preciso que o trabalho com a prática da linguagem<br />

ocorra <strong>de</strong> forma sistemática e significativa no contexto escolar, pois é na própria sala <strong>de</strong> aula que <strong>de</strong>vemos instaurar as possibilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> conversação. É preciso que se criem espaços para discussão <strong>de</strong> normas, tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões e exposição <strong>de</strong><br />

opiniões. Basean<strong>do</strong>-nos em Vygotsky e Bakhitin, acreditamos que a aprendizagem só é possível quan<strong>do</strong> o que se preten<strong>de</strong><br />

ensinar materializa-se na interação social entre os sujeitos, mediada pela linguagem. Para tanto, realizamos uma análise <strong>do</strong>s<br />

procedimentos argumentativos utiliza<strong>do</strong>s pelas crianças em diálogos que foram registra<strong>do</strong>s durante as rodas <strong>de</strong> conversa,<br />

com diferentes temáticas, numa sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> Educação Infantil. Para alcançarmos nossos objetivos, percorremos um<br />

caminho através da Educação, da Linguagem, da Filosofia, mas, sobretu<strong>do</strong>, foi o próprio texto da criança que nos levou a<br />

ver uma imagem <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> revelada na sua palavra.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CRIANÇA, PENSAMENTO, LINGUAGEM<br />

TÍTULO: O BRINCAR NA ESCOLA ADMINISTRADA<br />

AUTOR(ES): ELIANA GONÇALVES<br />

RESUMO: As razões que motivaram o estu<strong>do</strong> estão relacionadas ao instigante campo da infância, ainda <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong><br />

por gran<strong>de</strong> parte das ciências que veem a criança <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong> adulto, apenas como <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>le. Entretanto,<br />

vem sen<strong>do</strong> construí<strong>do</strong> outro conceito <strong>de</strong> criança que a consi<strong>de</strong>ra como capaz e porta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> uma história, como nos ensina<br />

Walter Benjamin. Pesquisas têm mostra<strong>do</strong> que as crianças são capazes <strong>de</strong> múltiplas relações <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nascem, contribuin<strong>do</strong><br />

para o <strong>de</strong>bate recente sobre as possibilida<strong>de</strong>s e limites <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento infantil. A investigação está relacionada ao<br />

seguinte tripé: o conceito <strong>de</strong> criança a partir <strong>de</strong> Walter Benjamin, a questão <strong>do</strong> brincar, partin<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse mesmo referencial<br />

teórico, e o que está presente hoje na legislação e na prática, no que diz respeito à construção da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e autonomia da<br />

criança, antiga questão educacional que vem sen<strong>do</strong> amplamente discutida.Trata-se <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> que po<strong>de</strong> contribuir para<br />

se pensar não só a escola, e sua inserção na socieda<strong>de</strong> burguesa, como também a formação. O foco da investigação está<br />

relaciona<strong>do</strong> a uma questão abordada no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), relativa<br />

ao âmbito da <strong>de</strong>nominada “Formação Pessoal e Social”, <strong>de</strong>scrita no <strong>do</strong>cumento que é a seguinte: “o brincar como uma das<br />

ativida<strong>de</strong>s fundamentais para a construção e o <strong>de</strong>senvolvimento da I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e Autonomia das crianças”.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INFÂNCIA, BRINCAR, AUTONOMIA<br />

376

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!