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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Linguagens em Educação Infantil<br />

espelhos da criança, enriquecimento cultural e troca coletiva da importância da fala como ferramenta social <strong>do</strong> indivíduo e<br />

<strong>do</strong> uso correto da linguagem oral. Conquistamos melhores condições <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong>, comprometidas socialmente com as<br />

crianças, com melhor compreensão <strong>de</strong> nossa prática <strong>do</strong>cente, consciente e crítica e que, sem mudar toda a socieda<strong>de</strong>, nos<br />

dá a certeza <strong>de</strong> termos planta<strong>do</strong> algo <strong>de</strong> bom. Com esta ação consciente aprimoramos nossa prática transforman<strong>do</strong>-a em<br />

significa<strong>do</strong>s para nossos alunos. Segun<strong>do</strong> Soares (2006), na psicologia <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento o interacionismo oferece muitas<br />

respostas às lacunas <strong>de</strong>ixadas pelas teorias comportamentais e inatistas ao partir <strong>do</strong> pressuposto <strong>de</strong> que o sujeito interage<br />

ativamente com o meio e esse se modifica em função <strong>de</strong> sua ação. Portanto nossa função <strong>de</strong> professor baseada nesta teoria<br />

é fundamental para a aquisição <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da linguagem das crianças, pois esta se <strong>de</strong>senvolve nos diferentes meios<br />

sociais. Concluímos que a escola infantil é uns <strong>do</strong>s meios mais importantes, para que isto ocorra já que as crianças ingressam<br />

mais ce<strong>do</strong> na escola e permanecem mais tempo neste espaço.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CULTURA, FALA, PROFESSOR<br />

SESSÃO - LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO INFANTIL 6<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: LL 08<br />

TÍTULO: AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS DA CRIANÇA E A ALFABETIZAÇÃO PATRIMONIAL :<br />

POSSIBILIDADES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA.<br />

AUTOR(ES): BRUNA DE SOUZA FABRICANTE<br />

RESUMO: A presente comunicação objetiva a produção <strong>de</strong> reflexões sobre um trabalho com as diferentes linguagens<br />

(artes plásticas, a brinca<strong>de</strong>ira, a palavra, a expressão musical, a matemática, etc.) na educação infantil, intencionan<strong>do</strong> uma<br />

discussão acerca <strong>do</strong> currículo da escola da infância. Como sabemos é através fundamentalmente da linguagem (verbal e<br />

não-verbal) que o ser humano se comunica, por sua vez as crianças, também utilizam suas diferentes linguagens (EDWAR-<br />

DS, GANDINI e FORMAN,1999), para se relacionarem com os outros. Discutimos, portanto, a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> currículo<br />

da educação infantil, estar pauta<strong>do</strong> na exploração e <strong>de</strong>senvolvimento das diversas “linguagens infantis”, pois consi<strong>de</strong>ramos<br />

que i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s são forjadas a partir da estruturação curricular (SILVA,2007). Ten<strong>do</strong> em vista essa compreensão , vimos<br />

investigan<strong>do</strong> as potencialida<strong>de</strong>s da pedagogia <strong>de</strong> projetos (HERNANDEZ E VENTURA, 1998), por acreditarmos que<br />

essa seja uma alternativa para a organização curricular da escola da infância, pois permite que as crianças se expressem e<br />

explorem as diferentes linguagens, garantin<strong>do</strong> que os sujeitos infantis participem como co-construtores <strong>do</strong> conhecimento,<br />

partin<strong>do</strong> <strong>de</strong> sua própria maneira <strong>de</strong> pensar e ver o mun<strong>do</strong>. Defen<strong>de</strong>mos, também, que a alfabetização patrimonial<br />

(TAVARES,2003), assim como a perspectiva freiriana <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> mun<strong>do</strong>, estejam articuladas ao trabalho pedagógico,<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-as como possibilida<strong>de</strong>s teórico-meto<strong>do</strong>lógicas que garantem o acesso e compreensão <strong>do</strong>s diferentes textos<br />

presentes no espaço urbano, sobretu<strong>do</strong> em seu entorno. Deste mo<strong>do</strong>, buscamos, a partir <strong>de</strong> uma pesquisa sobre o currículo<br />

da educação infantil e alfabetização patrimonial em periferias urbanas, <strong>de</strong>stacar como é fundamental que as diferentes linguagens<br />

estejam presentes no cotidiano da escola da infância, visto que as crianças possuem inúmeras formas <strong>de</strong> expressar<br />

o mun<strong>do</strong> em que vivem.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO INFANTIL , LINGUAGENS, ALFABETIZAÇÃO PATRIMONIAL<br />

TÍTULO: PARA ALÉM DO INFANTIL (COERÊNCIA INTERSEMIÓTICA EM A MAIOR FLOR DO<br />

MUNDO, DE JOSÉ SARAMAGO).<br />

AUTOR(ES): CAROLINA CRISTALLI DA SILVA<br />

RESUMO: No conto infantil A maior flor <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> José Saramago e ilustração <strong>de</strong> João Caetano, há uma<br />

concretização bem sucedida <strong>do</strong> pressuposto teórico <strong>de</strong> que os livros para crianças <strong>de</strong>vem resultar <strong>de</strong> uma fecunda interação<br />

entre os planos visual e verbal, graças aos quais as estórias adquirem uma maior capacida<strong>de</strong> para a inserção da criança no<br />

universo ficcional. A partir <strong>de</strong>sse pressuposto, este trabalho busca <strong>de</strong>monstrar a correlação entre imagem e escrita como<br />

fator <strong>de</strong> complementação <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s na construção e ilustração da obra. A análise será realizada pela sondagem <strong>do</strong>s múltiplos<br />

aspectos envolvi<strong>do</strong>s na elaboração <strong>do</strong> conto estuda<strong>do</strong>, tais como: aspectos retóricos, uso <strong>de</strong> cores, elementos gráficos,<br />

referências contextuais e diagramação. O caminho analítico percorri<strong>do</strong> até o momento comprova que a relação estabelecida<br />

entre as ilustrações e o texto verbal é <strong>de</strong> convergência e não <strong>de</strong> paráfrase ou <strong>de</strong> tradução. A<strong>de</strong>mais, constata-se que a<br />

coerência intersemiótica entre as linguagens vivifica a obra <strong>de</strong> literatura infantil consi<strong>de</strong>rada, e evi<strong>de</strong>ncia um mo<strong>do</strong> efetivo<br />

<strong>de</strong> composição que valoriza o leitor, à medida que o convida e <strong>de</strong>sperta seu interesse para a construção <strong>de</strong> significa<strong>do</strong>s<br />

conjuntamente com o texto escrito e ilustra<strong>do</strong>, <strong>de</strong>linean<strong>do</strong>, assim, um perfil ativo para quem lê o conto.<br />

PALAVRAS-CHAVE: COERÊNCIA INTERSEMIÓTICA, ILUSTRAÇÃO , LITERATURA INFANTIL<br />

TÍTULO: A EMOÇÃO NA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL – NA PERSPECTIVA DE HENRI<br />

WALLON.<br />

AUTOR(ES): CAROLINA DA SILVA<br />

RESUMO: Este trabalho é fruto <strong>de</strong> uma pesquisa em andamento que tem por objetivo aprofundar no estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da relação professor-aluno, bem como suas manifestações e consequências; investigar se o professor <strong>de</strong><br />

Educação Infantil da Pré-Escola (crianças <strong>de</strong> 3 a 5 anos e 11 meses) percebe as emoções em seu cotidiano na sala <strong>de</strong> aula<br />

e também como vê sua importância para o <strong>de</strong>senvolvimento da criança pequena. Esta pesquisa tem caráter qualitativo e<br />

se dará por meio da observação <strong>de</strong> uma sala pré-escolar em uma Instituição <strong>de</strong> Educação Infantil na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte<br />

Pru<strong>de</strong>nte. A sala <strong>de</strong> aula é consi<strong>de</strong>rada pela teoria walloniana uma gran<strong>de</strong> oficina <strong>de</strong> convivência, em que o professor é o<br />

responsável pela intermediação das relações, necessitan<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolver em si, o controle <strong>de</strong> suas emoções e tornan<strong>do</strong>-se ca-<br />

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