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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Letramento e Alfabetização<br />

TÍTULO: ESTUDANDO O TEXTO NARRATIVO ATRAVÉS DAS TEORIAS DE PROPP, BREMOND<br />

E LARIVAILLE: UM TRABALHO COM 1ª E <strong>2ª</strong> SÉRIES PARA A CONSTRUÇÃO DE TEXTOS MAIS<br />

COERENTES<br />

AUTOR(ES): SUELEN SANTOS MONTEIRO, MELINA ALTAVINI DE ABREU MAIOLI<br />

RESUMO: Vemos atualmente que um <strong>do</strong>s gêneros mais trabalha<strong>do</strong>s na escola é o texto narrativo, no entanto, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a<br />

este gran<strong>de</strong> uso é possível notar alguns problemas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>ssa gran<strong>de</strong> utilização, entre eles a dificulda<strong>de</strong> por parte <strong>do</strong>s<br />

alunos na elaboração <strong>de</strong> texto narrativos coesos e coerentes. Deste mo<strong>do</strong>, se o aluno tiver um embasamento sobre a estrutura<br />

<strong>de</strong> um texto narrativo ele po<strong>de</strong>rá escrever textos mais coerentes e coesos. (GILLIG, 1999). Portanto, o presente trabalho visa<br />

apresentar um recorte <strong>de</strong> uma pesquisa realizada em duas escolas municipais <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte/SP, financiada pelo Núcleo<br />

<strong>de</strong> Ensino/UNESP e pelo PIBIC/CNPq, ten<strong>do</strong> como principal objetivo oferecer a alunos <strong>de</strong> 1ªs e <strong>2ª</strong>s séries um ensino<br />

diferencia<strong>do</strong> da estrutura <strong>do</strong> texto narrativo, basea<strong>do</strong> nas teorias <strong>de</strong> Vladimir Propp, Clau<strong>de</strong> Bremond e Paul Larivaille, afim <strong>de</strong><br />

que possam contribuir para a melhora na produção <strong>de</strong> textos <strong>do</strong>s alunos envolvi<strong>do</strong>s. Assim, realizamos uma série <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

divididas em três semanas abarcan<strong>do</strong> a analise estrutural <strong>do</strong> texto narrativo, como posto na teoria <strong>de</strong> Propp (partes-to<strong>do</strong>). A<br />

primeira semana teve como objetivo apresentar <strong>de</strong>talhadamente os itens <strong>do</strong> texto narrativo. Já na segunda semana o trabalho<br />

se propôs a estudar a partir <strong>de</strong> um ví<strong>de</strong>o infantil o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> das partes <strong>do</strong> texto narrativo. Por fim, na ultima semana<br />

foi realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> próprio texto literário, em que, os alunos pu<strong>de</strong>ram analisar <strong>de</strong> forma clara as funções narrativas.<br />

Analisamos os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma quantitativa e qualitativa, sen<strong>do</strong> que na primeira conseguimos alcançar um resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

aproximadamente 60% <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s positivos entre to<strong>do</strong>s os alunos, já na segunda análise notamos textos mais coerentes<br />

e respeitan<strong>do</strong> uma estrutura <strong>de</strong> início, <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong>sfecho. Sen<strong>do</strong> assim, acreditamos que um trabalho diferencia<strong>do</strong><br />

po<strong>de</strong> auxiliar na formação <strong>de</strong> alunos mais prepara<strong>do</strong>s para o uso da escrita, capazes <strong>de</strong> elaborar melhores textos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ESTRUTURA DO TEXTO NARRATIVO, PRODUÇÃO, INTERPRETAÇÃO<br />

SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 36<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 07<br />

TÍTULO: A SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO HISTÓRIAS EM QUADRINHOS<br />

AUTOR(ES): SUZANA LIMA VARGAS, ANDREZA DE SOUZA FERNANDES, ROSIANE THEODORA<br />

DE OLIVEIRA SOUZA<br />

RESUMO: A presente comunicação discute a Sequência Didática (SD) <strong>do</strong> gênero Histórias em Quadrinhos (HQ), <strong>de</strong>senvolvida<br />

com alunos <strong>de</strong> escolas públicas <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora, na faixa etária <strong>de</strong> 07 aos 10 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, matricula<strong>do</strong>s no 2°<br />

e 3° ano <strong>do</strong> ensino fundamental. Os alunos são atendi<strong>do</strong>s no Laboratório <strong>de</strong> Alfabetização, da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação da<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora, em <strong>do</strong>is encontros semanais, <strong>de</strong> 01:30h cada um, coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>s por uma professorabolsista<br />

<strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> Letras ou Pedagogia. A SD <strong>do</strong> gênero Histórias em Quadrinhos priorizou ativida<strong>de</strong>s sistemáticas<br />

em torno da compreensão e da produção <strong>do</strong> gênero, quais sejam: os elementos da narrativa; os formatos <strong>do</strong>s balões, o uso<br />

das onomatopéias; a or<strong>de</strong>nação <strong>do</strong>s quadrinhos <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a seqüência lógico-temporal; as diferenças entre a linguagem<br />

verbal e não verbal; a construção <strong>de</strong> uma HQ, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> seus elementos estruturais. As HQ’s produzidas pelas<br />

crianças na fase inicial da SD indicaram suas dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> criarem os quadros numa sequência <strong>de</strong> eventos or<strong>de</strong>na<strong>do</strong>s<br />

e elaborarem os <strong>de</strong>senhos relacionan<strong>do</strong> linguagem verbal e não-verbal. As dificulda<strong>de</strong>s das crianças fizeram com que as<br />

professoras-bolsistas propusessem outros recursos didáticos como motiva<strong>do</strong>res da aprendizagem, o que favoreceu a criação<br />

<strong>de</strong> personagens, a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> número <strong>de</strong> quadros e a associação <strong>de</strong> imagens e palavras para a produção <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, mostrou-lhes também que apesar da SD apresentar riqueza nas ativida<strong>de</strong>s propostas nem tu<strong>do</strong> pô<strong>de</strong> ser<br />

previsto. Portanto, mais vale adaptar o trabalho a realida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> que, forçosamente, dar lugar a uma aprendizagem<br />

tão sistemática quanto a que se tem em vista na SD. Os módulos da SD só assumiram seu senti<strong>do</strong> completo no instante em<br />

que as ativida<strong>de</strong>s foram re<strong>de</strong>finidas em função das dificulda<strong>de</strong>s encontradas pelos alunos na realização das tarefas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: SEQUÊNCIA DIDÁTICA, HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, PRODUÇÃO TEXTUAL<br />

TÍTULO: A IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NO MUNICÍPIO DE<br />

SÃO LOURENÇO DO SUL (RS): PRÁTICAS DE UMA ALFABETIZADORA NA CLASSE DO 1º ANO<br />

AUTOR(ES): SYLVIA TAVARES BARUM<br />

RESUMO: O presente trabalho tem como foco a implantação <strong>do</strong> ensino fundamental <strong>de</strong> nove anos no município <strong>de</strong><br />

São Lourenço <strong>do</strong> Sul (SLS), localiza<strong>do</strong> no sul <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul. O estu<strong>do</strong> faz parte <strong>de</strong> uma investigação mais ampla<br />

realizada pelo grupo <strong>de</strong> pesquisa HISALES (FaE/UFPel), financiada pelo CNPq e <strong>de</strong>nominada “A Implantação <strong>do</strong> Ensino<br />

Fundamental <strong>de</strong> Nove Anos em Municípios da Região Sul <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul”. No caso <strong>de</strong> SLS foram realizadas entrevistas<br />

semi-estruturadas com coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ras pedagógicas, professoras e a diretora <strong>de</strong> uma escola. Também foram feitas<br />

observações em uma escola municipal no perío<strong>do</strong> 2008/2009. O objetivo principal foi o <strong>de</strong> estabelecer relações entre as<br />

orientações gerais elaboradas pelo MEC, em 2004 e 2006, e as práticas <strong>de</strong> alfabetização <strong>de</strong> uma professora <strong>de</strong> 1º ano da re<strong>de</strong><br />

municipal <strong>de</strong> ensino, buscan<strong>do</strong> enten<strong>de</strong>r o impacto <strong>de</strong> tal mudança em uma classe <strong>de</strong> alfabetização.<br />

Com o acompanhamento <strong>de</strong>ssa classe <strong>de</strong> 1º ano, foi possível concluir que as práticas da professora aproximam as crianças<br />

<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> letra<strong>do</strong>, <strong>de</strong>spertan<strong>do</strong> nelas o prazer pela leitura já no início <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> alfabetização, a partir <strong>do</strong>s momentos<br />

<strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> contos infantis com o grupo e elaboração <strong>de</strong> textos partin<strong>do</strong> das idéias <strong>do</strong>s alunos. A professora <strong>de</strong>monstra<br />

tranqüilida<strong>de</strong> em relação à implantação <strong>do</strong> ensino fundamental <strong>de</strong> nove anos, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> uma prática pedagógica mais<br />

próxima <strong>do</strong> “mun<strong>do</strong> infantil” para que o ato <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r seja prazeroso.<br />

O trabalho tem como embasamento teórico, entre outros, Soares (2003), Kramer (2006) e Goulart (2006).<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS, LETRAMENTO<br />

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