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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Letramento e Alfabetização<br />

TÍTULO: “REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO NO TRABALHO DE FORMAÇÃO<br />

CONTINUADA”<br />

AUTOR(ES): MARIA JOSÉ PINHEIRO FIGUEIRA DE MELLO, MARIA CRISTINA DE LIMA<br />

RESUMO: A comunicação preten<strong>de</strong> apresentar reflexões sobre a formação continuada em leitura e escrita oferecida<br />

aos “professores alfabetiza<strong>do</strong>res” no Curso “Refletin<strong>do</strong> sobre a Prática <strong>de</strong> Alfabetização”. O trabalho foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>,<br />

junto a 1000 professores regentes <strong>do</strong> 1º Ciclo <strong>de</strong> Formação <strong>do</strong> Ensino Fundamental da Re<strong>de</strong> Pública <strong>de</strong> Educação da<br />

Cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, ten<strong>do</strong> como referência teórica a perspectiva histórico–cultural, que concebe a linguagem enquanto<br />

constitui<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> sujeito. Na tentativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>svelar aspectos fundamentais das relações <strong>de</strong> ensino, optou-se por um<br />

eixo meto<strong>do</strong>lógico <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> e reflexão sobre o ensino e aprendizagem da linguagem escrita vividas por professores e<br />

alunos no cotidiano escolar. Assim, foi possível <strong>de</strong>scobrir indícios <strong>de</strong> conhecimentos e práticas ausentes na formação <strong>do</strong><br />

professor alfabetiza<strong>do</strong>r. Por compreen<strong>de</strong>r o processo <strong>de</strong> alfabetização numa dimensão discursiva, ao abordar os temas<br />

eleitos, “ Alfabetizan<strong>do</strong> com o texto”; “Avaliação: um processo”; “Análise e escolha <strong>de</strong> livro didático”; “ Produção <strong>de</strong><br />

texto” e “Linguagem Oral e Linguagem Escrita”, utilizou-se das seguintes indagações - O quê? Como? Quan<strong>do</strong>? Por<br />

quê? Para quê? – suscitan<strong>do</strong> reflexões sobre a relação <strong>de</strong> ensino como espaço <strong>de</strong> interlocução constante e como “lugar”<br />

das diferentes práticas culturais. Para tal, fizemos uso <strong>de</strong> diversos instrumentos <strong>de</strong> registro (relatos, produção <strong>de</strong> material,<br />

avaliações,) que revelaram os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r e realizar o processo <strong>de</strong> alfabetização, possibilitan<strong>do</strong> a produção<br />

<strong>de</strong> novos saberes pedagógicos.O percurso <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> se <strong>de</strong>u a partir <strong>de</strong> alguns aspectos fundamentais: concepção <strong>de</strong><br />

linguagem e <strong>de</strong> alfabetização; sistematização da estrutura da linguagem escrita; meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> trabalho; dimensões da<br />

linguagem escrita; trabalho com a linguagem oral no processo <strong>de</strong> apropriação da leitura e da escrita.Assim, buscou-se<br />

oportunizar aos professores alfabetiza<strong>do</strong>res um percurso <strong>de</strong> análise sobre os conhecimentos e concepções que embasam<br />

toda e qualquer prática pedagógica<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, LINGUAGEM, FORMAÇÃO CONTINUADA<br />

SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 26<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 01<br />

TÍTULO: LÍNGUA ESCRITA: REPENSANDO AS HIPÓTESES SOBRE AS DIFICULDADES DE<br />

APRENDIZAGEM<br />

AUTOR(ES): MARIA LETÍCIA CAUTELA DE ALMEIDA MACHADO<br />

RESUMO: Nas últimas décadas temos acompanha<strong>do</strong> um número crescente <strong>de</strong> alunos que, por não seguirem a linearida<strong>de</strong><br />

curricular da escola, tem recebi<strong>do</strong> o diagnóstico <strong>de</strong> porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> uma dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem da língua escrita. Tal<br />

dificulda<strong>de</strong> tem si<strong>do</strong> atribuída, recorrentemente, a <strong>de</strong>ficiências inerentes ao sujeito. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é trazer contribuições<br />

teóricas que permitam reconsi<strong>de</strong>rar as hipóteses <strong>de</strong>ssa dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem da língua escrita. A noção <strong>de</strong><br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem da escrita foi <strong>de</strong>senvolvida pela área médica, distante <strong>do</strong> contexto escolar, a qual tentou explicar<br />

o que consi<strong>de</strong>ravam um distúrbio <strong>de</strong> escrita apoiadas em suposições acerca <strong>do</strong> aparato biológico <strong>do</strong> sujeito. Em direção<br />

oposta, parto <strong>do</strong> pressuposto que as chamadas dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem da escrita referem-se a uma problemática <strong>de</strong><br />

dimensões socioculturais, com base nas quais são constituídas as condições materiais e subjetivas que têm historicamente<br />

limita<strong>do</strong> as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diferentes sujeitos fazerem uso efetivo da escrita. Processos <strong>de</strong> escrita, apresenta<strong>do</strong>s por um<br />

número expressivo <strong>de</strong> brasileiros, são <strong>de</strong>squalifica<strong>do</strong>s e avalia<strong>do</strong>s como patológicos a partir <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> exclusão,<br />

assimilação e aculturação. É necessário refletirmos sobre os efeitos que uma visão patologiza<strong>do</strong>ra produz sobre os processos<br />

<strong>de</strong> construção da escrita e <strong>de</strong> constituição <strong>de</strong> subjetivida<strong>de</strong>s. No lugar ainda hoje ocupa<strong>do</strong> pelo conceito <strong>de</strong> distúrbio<br />

<strong>de</strong>ve-se instaurar a categoria “diferença” e nela focar os estu<strong>do</strong>s e as pesquisas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LÍNGUA ESCRITA , DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM, FRACASSO ESCOLAR<br />

TÍTULO: A INFÂNCIA E A ALFABETIZAÇÃO PATRIMONIAL : A CRIANÇA E O DIREITO À<br />

CIDADE.<br />

AUTOR(ES): MARIA TEREZA GOUDARD TAVARES<br />

RESUMO: O presente trabalho é fruto da pesquisa <strong>de</strong> <strong>do</strong>utoramento “ Os pequenos e a cida<strong>de</strong>: O papel da escola na<br />

construção <strong>de</strong> uma alfabetização cidadã”, <strong>de</strong>senvolvida em parceria com escolas Públicas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Gonçalo , na<br />

região <strong>do</strong> Leste Fluminense. Preten<strong>de</strong>mos com a comunicação em tela reafirmar o papel da metrópole contemporânea na<br />

alfabetização Patrimonial(TAVARES,2003)das crianças da educação infantil. Defen<strong>de</strong>mos que a alfabetização patrimonial<br />

possibilita a criança a leitura <strong>de</strong> seu patrimonial cultural, dan<strong>do</strong> ênfase tantos aos “bens <strong>de</strong> pedra e cal”, quanto ao patrimônio<br />

intangível, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> imaterial da cida<strong>de</strong>. É uma ferramenta teórico-prática que possibilita a criança (re)fazer a<br />

leitura <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que a ro<strong>de</strong>ia, amplian<strong>do</strong> sua compreensão <strong>do</strong> universo sócio-cultural e da trajetória histórico-temporal<br />

em queestá inserida .Ela possui um caráter transversal e <strong>de</strong> uma política cultural, na qual o conceito <strong>de</strong> alfabetização<br />

éamplia<strong>do</strong>, toman<strong>do</strong> por base a perspectiva freireana <strong>de</strong> alfabetização , em que a leitura <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> antece<strong>de</strong>, prece<strong>de</strong> e<br />

acompanha a leitura da palavra , transformada em “palavramun<strong>do</strong>”. O trabalho apresenta a cida<strong>de</strong> como um “livro <strong>de</strong><br />

espaços”(ALVAREZ,1996 ) potencialmente ensinante <strong>de</strong> um outro ethos <strong>de</strong> convivibilida<strong>de</strong> social, caben<strong>do</strong> , portanto,<br />

aos sistemas escolares interagir na e com a cida<strong>de</strong>, com a sua polifonia( CANEVACCI, 1993) e texturologias (CERTEAU,<br />

2000). Reforçamos o papel das escola <strong>de</strong> Educação infantil em ensinar e garantir o “direito à cida<strong>de</strong>” ( LEFEBVRE,1991),<br />

enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> que o currículo da educação da infância po<strong>de</strong> propiciar experiências epistêmicas riquíssimas <strong>de</strong> fruição e<br />

aprendizagens da e na cida<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INFÂNCIA E A CIDADE, ALFABETIZAÇÃO PATRIMONIAL, CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO<br />

INFANTIL<br />

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