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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Letramento e Alfabetização<br />

,atualmente, se voltam para a aplicação da pedagogia por projetos, procura-se i<strong>de</strong>ntificar as estratégias pelas quais ocorre a<br />

integração <strong>do</strong>s saberes práticos e teóricos no exercício <strong>do</strong>cente. Os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s em entrevistas semi-estruturadas e em<br />

<strong>de</strong>poimentos escritos por professoras são compara<strong>do</strong>s, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se os pontos relevantes na apropriação das teorias,<br />

os conceitos que <strong>de</strong>stacam como fundamentais nesse processo e os procedimentos que i<strong>de</strong>ntificam nas transformações <strong>de</strong><br />

suas práticas. Neste contexto, o letramento e o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> código alfabético ganham <strong>de</strong>staque . Quanto ao construtivismo,<br />

os resulta<strong>do</strong>s indicam diferenças nas interações que os <strong>do</strong>centes estabelecem com as teorias e nos aspectos da prática<br />

que são mais relevantes na realização <strong>de</strong> mudanças em sala <strong>de</strong> aula. Essas diferenças revelam a ocorrência <strong>de</strong> processos<br />

cognitivos nos quais a apropriação <strong>de</strong> saberes teóricos <strong>de</strong>sempenham papel importante. Quanto à pedagogia por projetos,<br />

segun<strong>do</strong> os <strong>de</strong>poimentos <strong>de</strong> professoras que iniciaram o magistério em plena vigência <strong>do</strong> ensino oficialmente orienta<strong>do</strong><br />

pelo construtivismo, o enfoque das mudanças pedagógicas <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser um processo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação das práticas à proposta<br />

para transformar-se na busca <strong>de</strong> alternativas para a solução <strong>de</strong> problemas <strong>do</strong> ensino.<br />

PALAVRAS-CHAVE: APRENDIZADO DO ENSINO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES , PROPOSTAS PEDAGÓGICAS<br />

TÍTULO: LEITURA E LETRAMENTO DO IDOSO<br />

AUTOR(ES): MARIA DO CARMO BATISTA DA SILVA<br />

RESUMO: Nas últimas décadas, aumentaram as discussões sobre o i<strong>do</strong>so e a garantia <strong>de</strong> seus direitos. E, <strong>de</strong>ntre eles, o<br />

direito à Educação. Assim, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é é fazer uma reflexão quanto à presença <strong>do</strong> educan<strong>do</strong> i<strong>do</strong>so na educação<br />

formal e o seu processo <strong>de</strong> letramento e leitura, pois ele encontra-se, normalmente, inseri<strong>do</strong> na Educação <strong>de</strong> Jovens<br />

e Adultos e não tem um currículo e nem conteú<strong>do</strong>s que privilegiem as suas necessida<strong>de</strong>s específicas e nem valorizem a sua<br />

experiência <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> leitor, muitas vezes. Assim, propomos um trabalho em sala <strong>de</strong> aula que <strong>de</strong>senvolva a leitura para o<br />

educan<strong>do</strong> i<strong>do</strong>so na perspectiva <strong>de</strong> sua funçao social, partin<strong>do</strong> <strong>do</strong>s gêneros textuais. Inician<strong>do</strong> pela leitura <strong>do</strong>s textos da tradição:<br />

fábulas, contos <strong>de</strong> fada, contos maravilhosos , causos e outros tão presentes no imaginário social, servin<strong>do</strong> <strong>de</strong> ponte<br />

entre a oralida<strong>de</strong> e a escrita, bem como, <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> partida para a leitura e compreensão <strong>de</strong> outros enuncia<strong>do</strong>s. Neste aspecto,<br />

o educan<strong>do</strong> i<strong>do</strong>so terá a sua experiência e a sua vivência, valorizadas e po<strong>de</strong>rá iniciar um processo <strong>de</strong> letramento que<br />

o levará a estar à insersão no mun<strong>do</strong> letra<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolver as suas capacida<strong>de</strong>s intelectuais, bem como, exercer a<br />

sua cidadania. Po<strong>de</strong>rá também, <strong>de</strong>senvolver a sua autonomia <strong>de</strong> leitor, pois partirá daquilo que já é seu conheci<strong>do</strong> e avançará<br />

para outros patamares; <strong>de</strong>senvolverá estratégias <strong>de</strong> leitura, por intermédios da mediação <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r.<br />

PALAVRAS-CHAVE: IDOSO, LEITURA, GÊNEROS LITERARIOS<br />

TÍTULO: PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: A SALA DE AULA COMO UM ESPAÇO INCLUSIVO<br />

AUTOR(ES): MARIA DO ROSÁRIO DA SILVA MEDEIROS, LOUIZE LIDIANE LIMA DE MOURA<br />

RESUMO: A leitura e a escrita são práticas sócio-culturais que favorecem a agência humana fora e <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> contexto<br />

escolar. Geram, por isso, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se realizar um trabalho com a linguagem mais eficaz e significativo que promova<br />

a mudança e a inclusão <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong>sfavoreci<strong>do</strong>s economicamente. Nesta perspectiva, o objetivo <strong>de</strong>sta comunicação é<br />

evi<strong>de</strong>nciar como se po<strong>de</strong> incluir socialmente, utilizan<strong>do</strong>-se a linguagem como instrumento <strong>de</strong> agência e mudança social. A<br />

abordagem meto<strong>do</strong>lógica utilizada é qualitativa <strong>de</strong> natureza etnográfica com foco no contexto da sala <strong>de</strong> aula, vista como<br />

uma comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem que se constitui <strong>de</strong> forma participativa e colaborativa. Os da<strong>do</strong>s que fundamentam a<br />

análise foram gera<strong>do</strong>s em aulas <strong>de</strong> Língua Portuguesa ministradas numa escola pública da cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Natal/RN, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong><br />

uma prática mais produtiva através <strong>do</strong>s Projetos <strong>de</strong> Letramento, entendi<strong>do</strong>s como uma prática social em que a<br />

leitura e a escrita <strong>de</strong>vem ser efetivadas a partir <strong>de</strong> um interesse real da vida <strong>do</strong>s alunos e não para aten<strong>de</strong>r a objetivos circulares<br />

como ‘escrever para apren<strong>de</strong>r a escrever’ e ‘ler para apren<strong>de</strong>r a ler’. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s evi<strong>de</strong>nciam o <strong>de</strong>sejo <strong>do</strong>s<br />

apren<strong>de</strong>ntes pelo conhecimento contextualiza<strong>do</strong>, mesmo em condições sócio-econômicas extremamente <strong>de</strong>sfavoráveis e,<br />

também, a valorização <strong>de</strong> novas alternativas <strong>de</strong> ensino-aprendiza<strong>do</strong>. Conclui-se, a partir da análise das situações <strong>de</strong> ensinoaprendizagem<br />

construídas e <strong>do</strong> impacto provoca<strong>do</strong> junto aos professores e alunos envolvi<strong>do</strong>s, que o ensino situa<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

língua materna por meio <strong>do</strong>s projetos <strong>de</strong> letramento promove a agência e, naturalmente, a inclusão social.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PROJETOS DE LETRAMENTO, LEITURA E ESCRITA, INCLUSÃO SOCIAL<br />

SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 25<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 07<br />

TÍTULO: A MEDIAÇÃO ALFABETIZADORA NA PRODUÇÃO DE LEITURA E DE ESCRITA DE<br />

GÊNEROS E SUPORTES TEXTUAIS: O DESAFIO DE ALFABETIZAR NA PERSPECTIVA DO<br />

LETRAMENTO<br />

AUTOR(ES): MARIA ELISA DE ARAÚJO GROSSI<br />

RESUMO: A comunicação visa compartilhar a pesquisa <strong>de</strong> Mestra<strong>do</strong> por mim realizada em 2007, que teve como objetivo<br />

analisar a mediação realizada por uma alfabetiza<strong>do</strong>ra numa turma <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> seis anos <strong>de</strong> uma escola da Re<strong>de</strong> Municipal<br />

<strong>de</strong> Belo Horizonte. A prática observada revelou a utilização <strong>de</strong> textos, <strong>de</strong> diferentes gêneros textuais (e suportes), durante<br />

o processo <strong>de</strong> alfabetização e letramento das crianças. A investigação mostrou como os gêneros textuais são instrumentos<br />

(ROJO,2004) essenciais no processo <strong>de</strong> apropriação da língua. Foi possível observar como crianças não alfabetizadas<br />

foram capazes <strong>de</strong> ler e <strong>de</strong> produzir textos autênticos, por meio da mediação da alfabetiza<strong>do</strong>ra da turma. Observou-se,<br />

também, como as crianças <strong>de</strong> seis anos possuem conhecimentos prévios sobre os diferentes assuntos trata<strong>do</strong>s nos textos<br />

trabalha<strong>do</strong>s em sala <strong>de</strong> aula, bem como sobre a estrutura composicional <strong>do</strong>s mesmos.Implícita nos eventos <strong>de</strong> letramento<br />

observa<strong>do</strong>s em sala <strong>de</strong> aula, percebe-se uma concepção <strong>de</strong> língua como um processo <strong>de</strong> interação entre sujeitos, em que<br />

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