28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Letramento e Alfabetização<br />

Os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s no TALP, através <strong>do</strong>s estímulos ESCRITA e ENSINO DA LÌNGUA ESCRITA, foram trata<strong>do</strong>s no<br />

software Tri<strong>de</strong>ux, e foi feita a análise fatorial observan<strong>do</strong>-se os elementos estrutura<strong>do</strong>res <strong>do</strong> núcleo central das representações.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s apontam que as professoras concebem o ensino da língua escrita como uma ação planejada, ten<strong>do</strong><br />

como principal objetivo a aprendizagem da leitura e da escrita. Ao abordarem o processo <strong>de</strong> apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita<br />

alfabética, citam a realização <strong>do</strong> dita<strong>do</strong> como uma prática constante para o diagnóstico <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> escrita <strong>do</strong>s alunos e<br />

como um recurso para se planejar as ativida<strong>de</strong>s que serão realizadas, envolven<strong>do</strong> também as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção textual<br />

espontânea. Destacam também o dita<strong>do</strong> como um recurso para intervir na escrita <strong>do</strong>s alunos levan<strong>do</strong>-os a refletir sobre<br />

a escrita das palavras. Quan<strong>do</strong> relatam sobre a prática <strong>de</strong> ensino da língua escrita, elas mencionam as mudanças ocorridas<br />

neste ensino e a repercussão <strong>de</strong>stas em suas práticas, assim como, justificam a permanência <strong>de</strong> certas ações. Em suma, as<br />

representações <strong>do</strong>centes <strong>do</strong> ensino da língua escrita apontam em direção às (não)inovações ocorridas e traz subjacente em<br />

suas ações as tensões e conflitos ocasiona<strong>do</strong>s por estas e os fatores que implicam neste processo.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DA LÍNGUA ESCRITA, PROFESSORAS ALFABETIZADORAS, REPRESENTAÇÃO<br />

SOCIAL<br />

SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 24<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 07<br />

TÍTULO: OS CONCEITOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO PRESENTES NA PRODUÇÃO<br />

BIBLIOGRÁFICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL<br />

AUTOR(ES): MARIA ANGÉLICA OLIVO FRANCISCO LUCAS<br />

RESUMO: Neste estu<strong>do</strong> analisamos como os processos <strong>de</strong> alfabetização e letramento são conceitua<strong>do</strong>s pela produção<br />

bibliográfica voltada para a educação infantil. Para tanto, selecionamos artigos, livros e capítulos <strong>de</strong> livros que tratam <strong>de</strong> tais<br />

processos e da educação infantil concomitantemente, publica<strong>do</strong>s entre 1980 e 2005. Tal recorte foi estabeleci<strong>do</strong> levan<strong>do</strong>-se em<br />

consi<strong>de</strong>ração o crescimento da produção bibliográfica das duas áreas envolvidas nesta pesquisa - alfabetização e letramento e<br />

educação infantil - no perío<strong>do</strong> em questão, comprova<strong>do</strong> por pesquisas <strong>de</strong> esta<strong>do</strong> da arte. Na análise realizada verificamos que a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rever o conceito <strong>de</strong> alfabetização marca parte significativa <strong>do</strong>s textos seleciona<strong>do</strong>s. Pauta<strong>do</strong>s tanto na perspectiva<br />

construtivista, como na histórico-cultural, a maioria <strong>do</strong>s textos estuda<strong>do</strong>s afirma que a alfabetização é um processo amplo<br />

que inicia antes <strong>de</strong> a criança ingressar na escola e envolve o reconhecimento das finalida<strong>de</strong>s da linguagem escrita, seus usos e<br />

funções. A respeito <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> letramento, por ser um fenômeno recente, poucos <strong>do</strong>s textos analisa<strong>do</strong>s o mencionam e o<br />

diferenciam <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> alfabetização. Destacamos que o estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> permitiu i<strong>de</strong>ntificar na produção bibliográfica<br />

analisada a presença <strong>de</strong> <strong>do</strong>is movimentos: um <strong>de</strong> “re<strong>de</strong>finição <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> alfabetização“, característico principalmente <strong>do</strong>s<br />

anos 1980, e outro <strong>de</strong> “diferenciação <strong>do</strong>s conceitos <strong>de</strong> alfabetização e letramento“, característico <strong>do</strong> final da década <strong>de</strong> 1990<br />

até os dias atuais. Por meio <strong>de</strong>ssa análise, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos a manutenção <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is termos - alfabetização e letramento - por se<br />

referirem a processos <strong>de</strong> natureza distinta, envolverem aprendizagens diferenciadas e requererem procedimentos <strong>de</strong> ensino<br />

também diferencia<strong>do</strong>s, apesar da relação <strong>de</strong> inter<strong>de</strong>pendência e <strong>de</strong> indissociabilida<strong>de</strong> que há entre eles. Concluímos que tal<br />

distinção é, ao nosso ver, condição indispensável para <strong>do</strong>tar a prática pedagógica <strong>de</strong> intencionalida<strong>de</strong> e sistemacida<strong>de</strong>, inclusive<br />

a <strong>de</strong>senvolvida em instituições <strong>de</strong> educação infantil, historicamente marcada pelo assistencialismo.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO, EDUCAÇÃO INFANTIL<br />

TÍTULO: A CAMINHO DA TEXTUALIDADE NA LINGUAGEM ESCRITA<br />

AUTOR(ES): MARIA APARECIDA LOPES<br />

RESUMO: É certo que as práticas pedagógicas <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> leitura e escrita no <strong>Brasil</strong>, centradas no texto, a partir da<br />

década <strong>de</strong> 80, revelam avanço, mínimo que seja, no que se refere à busca da textualida<strong>de</strong> e <strong>do</strong> texto como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

senti<strong>do</strong>, conforme atestam os resulta<strong>do</strong>s da “Avaliação <strong>de</strong> Desempenho”, prova aplicada a alunos <strong>de</strong> 5º ano (II Ciclo) da<br />

Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Campinas (RMC), em 2008. Ultrapassou-se o nível <strong>de</strong> textos “cartilhescos”, resultantes <strong>de</strong><br />

um amontoa<strong>do</strong> <strong>de</strong> frases <strong>de</strong>sarticuladas entre si, para textos pareci<strong>do</strong>s como o <strong>do</strong> famoso “Menino Piolhento”, nos quais<br />

se constata a tentativa <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s. Porém, quase 70% das narrativas elaboradas, nesta avaliação em questão,<br />

<strong>de</strong>monstram que os alunos possuem pequena familiarida<strong>de</strong> em utilizar-se <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> coesão e coerência, próprios da<br />

modalida<strong>de</strong> escrita, para construir a textualida<strong>de</strong> na linguagem escrita. O <strong>de</strong>safio a ser supera<strong>do</strong> agora é ultrapassar este<br />

“nível <strong>de</strong> textualida<strong>de</strong>”. Conforme se po<strong>de</strong> perceber nas produções escritas <strong>do</strong>s alunos e nos materiais envia<strong>do</strong>s pelos<br />

professores da RMC, há, sem dúvida nenhuma, uma prática escolar <strong>de</strong> escrita que é, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, precária no tratamento<br />

da escrita, na medida em que há uma prática <strong>de</strong> escrita <strong>de</strong>svinculada da leitura, não vem acompanhada <strong>de</strong> uma revisão ou<br />

refacção, em uma situação <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> linguagem escrita limitada e artificial, <strong>de</strong>ntre outros problemas que po<strong>de</strong>m explicar o<br />

fraco <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s alunos da re<strong>de</strong>. Refletir, portanto, sobre as práticas escolares que vêm orientan<strong>do</strong> o ensino/aprendizagem<br />

da língua escrita é o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICAS ESCOLARES, TEXTUALIDADE, COESÃO E COERÊNCIA<br />

TÍTULO: A INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: O QUE DIZEM AS<br />

ALFABETIZADORAS<br />

AUTOR(ES): MARIA CECÍLIADE OLIVEIRA MICOTTI<br />

RESUMO: Constituem o foco <strong>de</strong>sta comunicação os olhares <strong>de</strong> professoras sobre propostas <strong>de</strong> mudanças pedagógicas.<br />

Toman<strong>do</strong>-se como objeto <strong>de</strong> análise as manifestações <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes que lecionavam por ocasião da introdução<br />

<strong>do</strong> construtivismo no sistema <strong>de</strong> ensino público <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo em 1984 e <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes que<br />

339

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!