28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Letramento e Alfabetização<br />

TÍTULO: REMINISCÊNCIAS DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NO CURSO DE PEDAGOGIA<br />

UAB/FURG: NOSSA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DOCENTE NA EAD<br />

AUTOR(ES): HELENARA PLASZEWSKI FACIN, CLEUZA MARIA SOBRAL DIAS, SILVANA MARIA<br />

BELLÉ ZASSO<br />

RESUMO: Este relato emerge <strong>de</strong> nosso trabalho enquanto Tutora e Professoras a Distância, na disciplina <strong>de</strong> Alfabetização<br />

e Letramento I. Essa disciplina faz parte <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Pedagogia-Licenciatura, na modalida<strong>de</strong> a distância, da Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> (FURG), vincula<strong>do</strong> ao Programa Universida<strong>de</strong> Aberta <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> (UAB), no Pólo <strong>de</strong> Santa Vitória<br />

<strong>do</strong> Palmar. Se constitui <strong>de</strong> uma análise <strong>do</strong> movimento <strong>de</strong> ressignificação <strong>do</strong>s saberes e da reconstrução das práticas <strong>do</strong>centes<br />

através das lembranças <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> alfabetização <strong>do</strong>s alunos. O procedimento <strong>de</strong> ensino foi pauta<strong>do</strong> em narrativas<br />

escritas, por partilharmos da concepção <strong>de</strong> que tal princípio teórico e meto<strong>do</strong>lógico engendra condições favoráveis ao processo<br />

<strong>de</strong> formação e <strong>de</strong> autoformação <strong>de</strong> professores, o qual toma a experiência <strong>do</strong> sujeito como fonte <strong>de</strong> conhecimento e<br />

<strong>de</strong> formação. Consi<strong>de</strong>ramos, ao trabalhar com o processo <strong>de</strong> alfabetização, a idéia <strong>de</strong> que os alunos em formação têm um<br />

conhecimento sobre leitura e escrita que foi se constituin<strong>do</strong> nas experiências <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> alfabetização <strong>de</strong> cada sujeito.<br />

O nosso trabalho é trazer à tona estas concepções para refletir, problematizar e reconstruir seus saberes e práticas. Por fim,<br />

foi um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio e, ao mesmo tempo, enriquece<strong>do</strong>ra formação, ao conhecer a história e o processo <strong>de</strong> escolarização<br />

<strong>do</strong>s alunos, pois o ato <strong>de</strong> buscar no passa<strong>do</strong> as histórias, selecionan<strong>do</strong> recordações, sentimentos, experiências vividas, os<br />

mo<strong>de</strong>los e estratégias <strong>de</strong> ensino são fundamentais para contribuir na formação inicial e continuada <strong>de</strong> professores, porque<br />

os inúmeros saberes aprendi<strong>do</strong>s através das vivências possibilitam uma ação reflexiva sobre as futuras práticas, que estão<br />

enraizadas em nosso discurso pedagógico.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, ALFABETIZAÇÃO E<br />

LETRAMENTO<br />

TÍTULO: AS PROFESSORAS ALFABETIZADORAS DAS ESCOLAS RURAIS NO INTERIOR DO RIO<br />

GRANDE DO SUL: REFLEXõES SOBRE A ALFABETIZAÇÃO<br />

AUTOR(ES): HELENISE SANGOI ANTUNES<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong> foi elabora<strong>do</strong> com o objetivo <strong>de</strong> conhecer os processos formativos e as lembranças escolares das<br />

alfabetiza<strong>do</strong>ras das escolas rurais sobre a alfabetização. Neste senti<strong>do</strong>, fundamentou-se esta investigação nos estu<strong>do</strong>s sobre<br />

a alfabetização e a história da alfabetização em Fra<strong>de</strong> (2007); Fra<strong>de</strong>; Maciel(2006), Mortatti(2000, 2000ª, 2006), Peres(2007),<br />

Peres; Tambara(2003), Trinda<strong>de</strong> (2007), sobre escolas rurais em Amiguinho(2008), Canário (2008) e Caldart(2000). Além<br />

disso, sobre a memória <strong>do</strong>cente em Bergson(1999), Bosi(1999), Le Goff(1996), Mignott(2000) que estão contribuin<strong>do</strong> para<br />

as reflexões propostas nesta investigação. Este estu<strong>do</strong> está fundamenta<strong>do</strong> numa meto<strong>do</strong>logia qualitativa baseada nos estu<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> Bogdan; Biklen (1994) e foi implementa<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong> entrevistas semi-estruturadas, <strong>de</strong> relatos autobiográficos e<br />

<strong>de</strong> registros em diário <strong>de</strong> campo com treze alfabetiza<strong>do</strong>ras das escolas rurais <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul. Das professoras<br />

participantes da pesquisa, <strong>de</strong>z (10) possuem curso <strong>de</strong> pós-graduação, principalmente especialização em alfabetização,<br />

e o tempo <strong>de</strong> exercício profissional, enquanto alfabetiza<strong>do</strong>ras das escolas rurais, está compreendi<strong>do</strong> entre vinte e <strong>do</strong>is (22)<br />

e vinte e seis (26) anos <strong>de</strong> exercício profissional. Sen<strong>do</strong> assim, buscou-se estabelecer um diálogo com os participantes da<br />

pesquisa, penetran<strong>do</strong> na dimensão simbólica <strong>de</strong> suas falas e escritas autobiográficas. Nesse processo, o sujeito entrevista<strong>do</strong><br />

configura-se como um ser humano convida<strong>do</strong> a contar sobre suas histórias <strong>de</strong> vida acerca das memórias <strong>de</strong> como apren<strong>de</strong>ram<br />

a ler e a escrever e, após tornarem-se professoras, como alfabetizam os seus alunos. Neste senti<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre os resulta<strong>do</strong>s<br />

alcança<strong>do</strong>s está a aproximação <strong>de</strong> uma parte da história da alfabetização que se encontrava presente nas recordações das<br />

alfabetiza<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> 13 (treze) escolas rurais no interior <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul/RS.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO, ALFABETIZAÇÃO, MEMÓRIA<br />

TÍTULO: “MEU TRABALHO TEM UM ÚNICO OBJETIVO’ É FAZER COM QUE O ALUNO TENHA<br />

RECURSOS CADA VEZ MAIS AMPLOS PRA CONSEGUIR SE EXPRESSAR”: UMA OLHAR PARA AS<br />

PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA DESENVOLVIDAS NAS AULAS DE<br />

AUTOR(ES): HENRIETTE LUISE STEUCK<br />

RESUMO: Nas últimas décadas, tem-se discuti<strong>do</strong> a respeito <strong>do</strong> trabalho com a leitura e escrita na sala <strong>de</strong> aula. É nesse<br />

contexto que nasceu, em 2004, um projeto <strong>de</strong> pesquisa que foi ten<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos nos anos seguintes. Dentre os focos<br />

investigativos, está o papel da universida<strong>de</strong> e os ecos <strong>de</strong> sua formação na prática pedagógica. Os objetivos, aqui elenca<strong>do</strong>s,<br />

são: analisar as práticas <strong>de</strong> leitura e escrita que os egressos <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Letras <strong>de</strong> uma universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Itajaí/SC<br />

<strong>de</strong>senvolvem em suas aulas <strong>de</strong> língua portuguesa; <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>r como se dá a transposição didática da teoria estudada na<br />

universida<strong>de</strong> para a sala <strong>de</strong> aula. É uma pesquisa <strong>de</strong> cunho qualitativo com foco no viés enunciativo <strong>de</strong> Bakhtin por abarcar<br />

a questão dialógica da linguagem. Os sujeitos são professores <strong>de</strong> Língua Portuguesa, forma<strong>do</strong>s pelo curso <strong>de</strong> Letras no<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1993 a 2008. Para este momento, selecionamos apenas os sujeitos que refletiram sobre as práticas <strong>de</strong> leitura e escrita<br />

<strong>de</strong> suas aulas. A coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s foi realizada através <strong>de</strong> entrevistas não-diretivas gravadas. Os registros oportunizaram<br />

a compreensão <strong>de</strong> que os sujeitos estruturam suas aulas levan<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração a questão <strong>do</strong>s gêneros discursivos que<br />

lhes foi apresentada ainda na graduação. Os sujeitos enunciam que consi<strong>de</strong>ram, em suas aulas <strong>de</strong> leitura e produção textual,<br />

o interesse <strong>do</strong>s alunos proporcionan<strong>do</strong>-lhes práticas <strong>de</strong> leitura e escrita relacionadas com as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada um. Foi<br />

possível ainda i<strong>de</strong>ntificar uma concepção <strong>de</strong> linguagem dialógica, tal qual apresenta Bakhtin. Desse mo<strong>do</strong>, analisan<strong>do</strong> as<br />

ativida<strong>de</strong>s escolares mencionadas pelos sujeitos, <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>-se que existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transpor os conceitos teóricos<br />

para a prática <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula, o que implica um repensar acerca da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino eleita e das relações sociais que se<br />

impõem quan<strong>do</strong> a linguagem é concebida como prática social.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA, PRÁTICAS SOCIAIS, PROFESSORES<br />

329

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!