2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Letramento e Alfabetização e os saberes (Charlot) construídos por e na escola. Como metodologia de pesquisa de nosso estudo qualitativo-quantitativo entre alunos de 8ª. série, propomos a análise da produção textual, assim como a análise de dados coletados com a aplicação de questionários e a realização de entrevistas semi-estruturadas. PALAVRAS-CHAVE: LÍNGUA ESCRITA, GÊNEROS TEXTUAIS, PRODUÇÃO DE SABERES TÍTULO: LEITURA E A ESCRITA INICIAIS: UM ESTUDO COM PROFESSORAS ALFABETIZADORAS AUTOR(ES): ELIANE APARECIDA GALVÃO DOS SANTOS RESUMO: Esta pesquisa insere-se na linha de Formação, Saberes e desenvolvimento Profissional do Programa de Pós- Graduação em Educação da UFSM. O objetivo foi investigar quais são as concepções das professoras alfabetizadoras sobre a leitura e a escrita iniciais e compreender a repercussão dessas concepções na suas práticas diárias. Estudos de Ferreiro (1993, 1999, 2001, 2005), Bolzan, (2001, 2002) Vygotsky, (2003) Nóvoa, (1991, 1992, 1997), entre outros, foram utilizados como aportes teóricos para o desenvolvimento dessa investigação. A pesquisa foi realizada com quatro professoras que atuavam em primeiras e segundas séries do Ensino Fundamental em uma Instituição de Ensino, localizada na zona periférica da cidade de Santa Maria-RS. A investigação foi desenvolvida através de um estudo qualitativo narrativo, fundamentado nas falas/vozes das professoras. A busca dos dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas e de observações das aulas. Os achados da pesquisa evidenciaram que a prática pedagógica das professoras estava diretamente relacionada com a concepção de alfabetização que elas construíram ao longo de sua experiência escolar, acadêmica e profissional. Essas construções teórico-práticas repercutiram diretamente no modo como desenvolviam suas atividades pedagógicas. Assim, os achados apontam que o momento que as professoras estão vivendo é de desestabilização entre a necessidade de implementar novas formas de atuação em sala de aula e os conhecimentos objetivados por elas durante sua formação. A disponibilidade e o interesse por parte das professoras em aprofundar estudos relacionados à alfabetização mostram que o investimento na formação continuada do professor a partir do processo de reflexão é indispensável à assunção da relação teoria e prática no cotidiano da escola. PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, LEITURA E ESCRITA INICIAIS TÍTULO: A ALFABETIZAÇÃO NA NOVA ESCOLA AUTOR(ES): ELIANE CRISTINA FREITAS DE SOUZA, KAIRA WALBIANE COUTO COSTA RESUMO: Este artigo tem como objetivo analisar os principais textos que trataram da temática alfabetização, veiculados na revista “Nova Escola” durante os anos 1990 à 2005. Escolhemos essa revista, devido sua grande circulação no meio docente, nosso interesse em analisar as matérias, textos e reportagens veiculadas no período indicado se justifica pelo fato de a teoria construtivista ganhar força no Brasil, a partir da década de 1990. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica, onde foram selecionados quarenta e um textos sobre alfabetização, após a análise critica dos textos, verificamos determinadas recorrências, as quais nos permitiu organizar o corpus do trabalho em três categorias de análise conceituais: conceito de alfabetização, construtivismo e práticas de ensino. Em nossa análise vimos que o conceito de alfabetização veiculado na revista relaciona-se com a teoria construtivista, porém em muitas reportagens notamos também um ecletismo conceitual. A partir de nossas análises concluímos que as práticas de alfabetização divulgadas pela revista Nova Escola apresentam algumas lacunas, pois não se trabalha com a alfabetização dentro de uma perspectiva sócio-histórica, desconsiderando seu caráter emancipatório, além de se reduzir a figura do professor a um facilitador do processo de ensino aprendizagem. Esperamos que este trabalho contribua para a reflexão das editoras, para que possam oferecer à seus leitores outras propostas de alfabetização e não só aquelas que se dizem como as “melhores”. Que possam ter como base pesquisas produzidas no meio acadêmico que seguem a perspectiva histórico-cultural. PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, COSNTRUTIVISMO, PRÁTICAS DE ENSINO SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 12 DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas LOCAL: Faculdade de Educação - FE - SALA: ED 07 TÍTULO: LETRAMENTO ACADÊMICO: BREVE ANÁLISE DOS CONFLITOS QUE EMERGEM NO USO DE RESENHAS POR PARTE DE ALUNOS INGRESSANTES NO DOMÍNIO ACADÊMICO AUTOR(ES): ELIANE FEITOZA OLIVEIRA RESUMO: O letramento acadêmico é caracterizado por requerer formas diferenciadas para escolarização, que emergem das práticas sociais tecnologicamente mais sofisticadas em comunicades mais escolarizadas. Sendo a instância acadêmica um espaço de produção e sitematização do conhecimento, espera-se que circulem, em seu interior, textos cujos padrões se diferenciem daqueles que circulam em outros níveis de escolarização e nos meios menos formais. Trazendo essa questão para o contexto acadêmico, é possível dizer que o aluno que ingressa na universidade rompe inicialmente com alguns requisitos de textualidade que são próprios desse domínio. Essa ruptura não se dá de forma intencional, mas pelo desconhecimento de quais são esses requisitos, já que ao longo de sua trajetória escolar o aluno foi submetido ao que Street (1984) chamou de modelo autônomo de letramento, caracterizado por entender o ato de ler como mera atividade de decodificação das palavras, sem considerar a leitura e a escrita como práticas sociais. Desse modo, partindo do princípio de que alguns conflitos são estabelecidos quando o estudante universitário se vê obrigado a produzir um gênero discursivo que nunca lhe foi ensinado, mas que lhe é exigido, o objetivo deste trabalho é o de investigar os conflitos que emergem no uso de resenhas nos trabalhos escolares de calouros. A pesquisa será organizada a partir da análise, de base interpretativa, do artigo de Brian Street, que trata dos conflitos que são estabelecidos entre professores e alunos na esfera acadêmica: “Student Writing in Hi- 320

Letramento e Alfabetização gher Education: an academic approach“. A escolha dessa temática justifica-se pelo fato de haver poucas pesquisas voltadas para a investigação das exigências que este domínio coloca para os alunos em termos de produção textual, bem como sobre os conflitos que são estabelecidos quando o aluno não se engaja, de imediato, no discurso acadêmico. PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO ACADÊMICO, RESENHA, CONFLITOS TÍTULO: PROJETO: DESPERTANDO O PRAZER DE LER E COM TEXTOS VARIADOS AUTOR(ES): ELIANE HEIDEMANN, ELIANE MARIA DE SOUZA OLIVEIRA RESUMO: Considerando a dificuldade de aquisição da escrita, leitura e interpretação que nossos alunos tem na fase de alfabetização e levando em conta as dificuldades econômicas das famílias para aquisição de livros e outros materiais, desenvolvemos este projeto durante o ano letivo de 2008, em duas salas de . Série, do Município de Hortolândia. Objetivo: desenvolver a aquisição da escrita e despertar o interesse pela leitura.O projeto se constituiu basicamente na organização de material para leitura, criados a partir de livros didáticos fora de uso. Foram recortados textos e ilustrações desses livros, os quais foram reorganizados em “cadernos de textos” e “cadernos de imagens”. Os cadernos de textos e imagens foram disponibilizados para todos os alunos, que, diariamente os levavam para casa. A tarefa dos alunos era escolher um texto, fazer a atividade referente e no dia seguinte ler para a classe. O mesmo acontecia com o caderno de imagens, porém neste o aluno tinha que escrever um texto e no dia seguinte ler para os colegas. Encerramos o projeto com uma coletânea de textos, apresentados numa tarde de autógrafos e uma grande festa, a qual denominamos “ Formatura da Alfabetização.” Avaliamos que o material criado pelas docentes e o modo como foi utilizado possibilitou o desenvolvimento da criatividade, afetividade, socialização, atenção, oralidade, autonomia, da critica e da auto-critica, além de promover o envolvimento da família. PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, LEITURA, ESCRITA TÍTULO: ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS E A QUESTÃO DA ALFABETIZAÇÃO. UM ESTUDO EM OITO MUNICÍPIOS DA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL ELIANE PERES DOUTORA EM EDUCAÇÃO PROFESSORA DA FAE/UFPEL APOIO FINAN AUTOR(ES): ELIANE TERESINHA PERES RESUMO: Desde 2006 o grupo de pesquisa HISALES (História da Alfabetização, Leitura, Escrita e dos Livros Escolares, FaE/UFPel), vem desenvolvendo a investigação “Implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos em municípios da Região Sul do Rio Grande do Sul” (Bagé, Capão do Leão, Jaguarão, Pelotas, Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, São Lourenço do Sul). Esta pesquisa passou a contar com apoio financeiro do CNPq em 2008. Os procedimentos metodológicos da investigação consistem em: 1) coleta e análise de documentos oficiais e escolares; 2) realização de entrevistas semi-estruturadas; 3) observação em sala de aula; 4) acompanhamento e registro de reuniões, cursos e encontros promovidas pelas SMEs e/ou pelas escolas escolhidas para a observação.O objetivo geral da pesquisa é desenvolver uma ampla investigação sobre a implantação do ensino fundamental de nove anos com a inserção das crianças de seis anos de idade, comparando a política adotada em oito municípios da Região Sul do Rio Grande do Sul e suas propostas pedagógicas. Como objetivos específicos propomos: a) fomentar o debate em torno das questões do ensino fundamental, da alfabetização, do letramento, da infância, da educação infantil, etc; b) contribuir na avaliação e no planejamento de novas políticas de alfabetização da infância; c) discutir propostas curriculares para o 1º ano do ensino fundamental de nove anos; d) debater a relação entre ensino fundamental e a educação infantil; e) avaliar os impactos da nova política do ensino fundamental no cotidiano escolar; f) analisar as posições de pais, professores e alunos em relação à mudança proposta e sua efetivação. Nesta comunicação tecemos considerações em torno da questão da alfabetização no 1º ano do ensino fundamental de nove anos a partir dos dados coletados na pesquisa, que indicam para uma pluralidade de práticas de alfabetização e letramento. PALAVRAS-CHAVE: ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS, CRIANÇAS, ALFABETIZAÇÃO TÍTULO: MANUSCRITOS ESCOLARES E PRÁTICA DE TEXTUALIZAÇÃO: RELAÇõES DE ALTERIDADE ENTRE O QUE SE PROPõE COMO PRODUÇÃO DE TEXTO E O QUE SE ESCREVE EM SALA DE AULA. AUTOR(ES): ELIENE ESTÁCIO SANTOS, EDUARDO CALIL RESUMO: Este trabalho insere-se em uma investigação mais ampla cujo objeto de estudo é precisamente o uso que professores de série do Ensino Fundamental fazem de propostas de produção de texto sugeridas pelo livro didático de português (LDP) adotado pela escola, em 2006. Tendo como apoio metodológico o acompanhamento e a observação do trabalho docente com o LDP junto aos seus alunos, discutiremos de que modo essas propostas se estabelecem durante a prática de textualização efetivada. Analisaremos a prática de textualização que se constituiu a partir de uma proposta de produção sugerida pelo LDP Vitória-Régia (Gomes, 2002) e inserida em uma “sequência didática” com questões de interpretação que favorece a compreensão do gênero textual “história em quadrinhos (HQ)”, cuja culminância pede para o aluno transformar uma pequena piada em uma HQ. Mostraremos de que modo o caráter genérico e idealizado da proposta (toda proposta apresentada por um livro didático supõe, necessariamente, um professor e um aluno “ideal”) é transformado em função da singularidade do processo enunciativo (DUFOUR, 2000) que se configura pela relação entre a fala do professor (e sua leitura da proposta do LDP) e os 13 manuscritos escritos individualmente pelos alunos, ao final dessa prática de textualização. Se, de um lado, a alteração da proposta do LDP efetivada pelo professor indica a ausência de um planejamento da proposta a ser realizada por seus alunos e significativo desconhecimento da orientação didática proposta pelo LDP, de outro, os manuscritos dos alunos trazem pontos de ancoragem textual que consideram o próprio LDP como lugar de alteridade para sua escritura, mas também refletem a prática de textualização aí configurada. PALAVRAS-CHAVE: LIVRO DIDÁTICO DE PROTUGUÊS, CONDIÇõES DE PRODUÇÃO, MANUSCRITOS ESCOLARES TÍTULO: CONCEPÇõES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE DIZEM ALGUNS PROFESSORES (AS) DO ESPÍRITO SANTO SOBRE SUA PRÁTICA. AUTOR(ES): ELIS BEATRIZ DE LIMA FALCÃO, LUCIANA DOMINGOS DE OLIVEIRA RESUMO: Avaliações como o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF), o Programa Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) realizadas em nosso país têm eviden- 321

Letramento e Alfabetização<br />

e os saberes (Charlot) construí<strong>do</strong>s por e na escola. Como meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> nosso estu<strong>do</strong> qualitativo-quantitativo<br />

entre alunos <strong>de</strong> 8ª. série, propomos a análise da produção textual, assim como a análise <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s com a aplicação<br />

<strong>de</strong> questionários e a realização <strong>de</strong> entrevistas semi-estruturadas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LÍNGUA ESCRITA, GÊNEROS TEXTUAIS, PRODUÇÃO DE SABERES<br />

TÍTULO: LEITURA E A ESCRITA INICIAIS: UM ESTUDO COM PROFESSORAS<br />

ALFABETIZADORAS<br />

AUTOR(ES): ELIANE APARECIDA GALVÃO DOS SANTOS<br />

RESUMO: Esta pesquisa insere-se na linha <strong>de</strong> Formação, Saberes e <strong>de</strong>senvolvimento Profissional <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Pós-<br />

Graduação em Educação da UFSM. O objetivo foi investigar quais são as concepções das professoras alfabetiza<strong>do</strong>ras sobre<br />

a leitura e a escrita iniciais e compreen<strong>de</strong>r a repercussão <strong>de</strong>ssas concepções na suas práticas diárias. Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Ferreiro<br />

(1993, 1999, 2001, 2005), Bolzan, (2001, 2002) Vygotsky, (2003) Nóvoa, (1991, 1992, 1997), entre outros, foram utiliza<strong>do</strong>s<br />

como aportes teóricos para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssa investigação. A pesquisa foi realizada com quatro professoras que atuavam<br />

em primeiras e segundas séries <strong>do</strong> Ensino Fundamental em uma Instituição <strong>de</strong> Ensino, localizada na zona periférica<br />

da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santa Maria-RS. A investigação foi <strong>de</strong>senvolvida através <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> qualitativo narrativo, fundamenta<strong>do</strong> nas<br />

falas/vozes das professoras. A busca <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s foi realizada por meio <strong>de</strong> entrevistas semi-estruturadas e <strong>de</strong> observações<br />

das aulas. Os acha<strong>do</strong>s da pesquisa evi<strong>de</strong>nciaram que a prática pedagógica das professoras estava diretamente relacionada<br />

com a concepção <strong>de</strong> alfabetização que elas construíram ao longo <strong>de</strong> sua experiência escolar, acadêmica e profissional.<br />

Essas construções teórico-práticas repercutiram diretamente no mo<strong>do</strong> como <strong>de</strong>senvolviam suas ativida<strong>de</strong>s pedagógicas.<br />

Assim, os acha<strong>do</strong>s apontam que o momento que as professoras estão viven<strong>do</strong> é <strong>de</strong> <strong>de</strong>sestabilização entre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

implementar novas formas <strong>de</strong> atuação em sala <strong>de</strong> aula e os conhecimentos objetiva<strong>do</strong>s por elas durante sua formação. A<br />

disponibilida<strong>de</strong> e o interesse por parte das professoras em aprofundar estu<strong>do</strong>s relaciona<strong>do</strong>s à alfabetização mostram que o<br />

investimento na formação continuada <strong>do</strong> professor a partir <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> reflexão é indispensável à assunção da relação<br />

teoria e prática no cotidiano da escola.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, LEITURA E ESCRITA INICIAIS<br />

TÍTULO: A ALFABETIZAÇÃO NA NOVA ESCOLA<br />

AUTOR(ES): ELIANE CRISTINA FREITAS DE SOUZA, KAIRA WALBIANE COUTO COSTA<br />

RESUMO: Este artigo tem como objetivo analisar os principais textos que trataram da temática alfabetização, veicula<strong>do</strong>s<br />

na revista “Nova Escola” durante os anos 1990 à 2005. Escolhemos essa revista, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> sua gran<strong>de</strong> circulação no meio <strong>do</strong>cente,<br />

nosso interesse em analisar as matérias, textos e reportagens veiculadas no perío<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> se justifica pelo fato <strong>de</strong> a<br />

teoria construtivista ganhar força no <strong>Brasil</strong>, a partir da década <strong>de</strong> 1990. A meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>tada foi a pesquisa bibliográfica,<br />

on<strong>de</strong> foram seleciona<strong>do</strong>s quarenta e um textos sobre alfabetização, após a análise critica <strong>do</strong>s textos, verificamos <strong>de</strong>terminadas<br />

recorrências, as quais nos permitiu organizar o corpus <strong>do</strong> trabalho em três categorias <strong>de</strong> análise conceituais: conceito<br />

<strong>de</strong> alfabetização, construtivismo e práticas <strong>de</strong> ensino. Em nossa análise vimos que o conceito <strong>de</strong> alfabetização veicula<strong>do</strong> na<br />

revista relaciona-se com a teoria construtivista, porém em muitas reportagens notamos também um ecletismo conceitual.<br />

A partir <strong>de</strong> nossas análises concluímos que as práticas <strong>de</strong> alfabetização divulgadas pela revista Nova Escola apresentam<br />

algumas lacunas, pois não se trabalha com a alfabetização <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma perspectiva sócio-histórica, <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> seu<br />

caráter emancipatório, além <strong>de</strong> se reduzir a figura <strong>do</strong> professor a um facilita<strong>do</strong>r <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> ensino aprendizagem. Esperamos<br />

que este trabalho contribua para a reflexão das editoras, para que possam oferecer à seus leitores outras propostas<br />

<strong>de</strong> alfabetização e não só aquelas que se dizem como as “melhores”. Que possam ter como base pesquisas produzidas no<br />

meio acadêmico que seguem a perspectiva histórico-cultural.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, COSNTRUTIVISMO, PRÁTICAS DE ENSINO<br />

SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 12<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 07<br />

TÍTULO: LETRAMENTO ACADÊMICO: BREVE ANÁLISE DOS CONFLITOS QUE EMERGEM NO<br />

USO DE RESENHAS POR PARTE DE ALUNOS INGRESSANTES NO DOMÍNIO ACADÊMICO<br />

AUTOR(ES): ELIANE FEITOZA OLIVEIRA<br />

RESUMO: O letramento acadêmico é caracteriza<strong>do</strong> por requerer formas diferenciadas para escolarização, que emergem<br />

das práticas sociais tecnologicamente mais sofisticadas em comunica<strong>de</strong>s mais escolarizadas. Sen<strong>do</strong> a instância acadêmica<br />

um espaço <strong>de</strong> produção e sitematização <strong>do</strong> conhecimento, espera-se que circulem, em seu interior, textos cujos padrões se<br />

diferenciem daqueles que circulam em outros níveis <strong>de</strong> escolarização e nos meios menos formais. Trazen<strong>do</strong> essa questão<br />

para o contexto acadêmico, é possível dizer que o aluno que ingressa na universida<strong>de</strong> rompe inicialmente com alguns requisitos<br />

<strong>de</strong> textualida<strong>de</strong> que são próprios <strong>de</strong>sse <strong>do</strong>mínio. Essa ruptura não se dá <strong>de</strong> forma intencional, mas pelo <strong>de</strong>sconhecimento<br />

<strong>de</strong> quais são esses requisitos, já que ao longo <strong>de</strong> sua trajetória escolar o aluno foi submeti<strong>do</strong> ao que Street (1984)<br />

chamou <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo autônomo <strong>de</strong> letramento, caracteriza<strong>do</strong> por enten<strong>de</strong>r o ato <strong>de</strong> ler como mera ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>codificação<br />

das palavras, sem consi<strong>de</strong>rar a leitura e a escrita como práticas sociais. Desse mo<strong>do</strong>, partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> princípio <strong>de</strong> que alguns<br />

conflitos são estabeleci<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> o estudante universitário se vê obriga<strong>do</strong> a produzir um gênero discursivo que nunca lhe<br />

foi ensina<strong>do</strong>, mas que lhe é exigi<strong>do</strong>, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é o <strong>de</strong> investigar os conflitos que emergem no uso <strong>de</strong> resenhas<br />

nos trabalhos escolares <strong>de</strong> calouros. A pesquisa será organizada a partir da análise, <strong>de</strong> base interpretativa, <strong>do</strong> artigo <strong>de</strong> Brian<br />

Street, que trata <strong>do</strong>s conflitos que são estabeleci<strong>do</strong>s entre professores e alunos na esfera acadêmica: “Stu<strong>de</strong>nt Writing in Hi-<br />

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