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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Letramento e Alfabetização<br />

e toman<strong>do</strong>-a como uma versão possível (Portelli, 1997) <strong>do</strong> presente e <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, procuro trazer as vozes das professoras<br />

e nelas buscar indícios <strong>de</strong> seus processos <strong>de</strong> apropriação <strong>do</strong>s conceitos mais recentes <strong>do</strong> âmbito da Pedagogia e que estão<br />

em circulação nos muitos dizeres <strong>do</strong>s atores sociais que compõem o cotidiano da escola básica.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PROFESSORAS-ALFABETIZADORAS, LETRAMENTO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES<br />

TÍTULO: A CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO PRESENTE NA PROVINHA BRASIL.<br />

AUTOR(ES): DARLIZE TEIXEIRA DE MELLO<br />

RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo analisar como o letramento tem ti<strong>do</strong> uma presença marcante na implementação<br />

<strong>de</strong> diferentes políticas públicas, sejam políticas públicas avaliativas como no caso da Provinha <strong>Brasil</strong>, sejam em<br />

outras políticas públicas como a <strong>do</strong> Ensino Fundamental <strong>de</strong> Nove Anos, <strong>do</strong> Plano Nacional <strong>do</strong> Livro Didático (PNLD) ou<br />

<strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Formação Continuada: Re<strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> Formação. Tal presença tem provoca<strong>do</strong> reflexões relacionadas<br />

com o papel que o social e a cultura tem nas práticas escolares <strong>de</strong> letramento. O referi<strong>do</strong> trabalho está alicerça<strong>do</strong> nos Novos<br />

Estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Letramento que apontam para o caráter escolariza<strong>do</strong> das situações <strong>de</strong> letramento na escola e nos pressupostos<br />

teóricos <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s Culturais em Educação sen<strong>do</strong> que, <strong>de</strong>stes estu<strong>do</strong>s, interessam as análises pós-estruturalistas. Os<br />

estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ssas concepções teóricas têm problematiza<strong>do</strong> a análise a cerca <strong>do</strong>s riscos <strong>de</strong> concepções homogeneiza<strong>do</strong>ras das<br />

práticas escolares, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se as concepções <strong>de</strong> letramento emergentes nos estu<strong>do</strong>s sobre a avaliação nos anos iniciais<br />

<strong>do</strong> ensino fundamental. Assim sen<strong>do</strong>, ao <strong>de</strong>stacar a concepção <strong>de</strong> letramento em relação às suas regras constituintes, se<br />

procurará mostrar como tais discursos são instáveis, contesta<strong>do</strong>s e provisórios. Para este estu<strong>do</strong>, se apresentará a análise da<br />

aplicação da Provinha <strong>Brasil</strong> em uma turma <strong>de</strong> Progressão <strong>de</strong> segun<strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> uma escola situada em comunida<strong>de</strong> periférica<br />

<strong>de</strong> Porto Alegre. As análises produzidas po<strong>de</strong>m contribuir para que melhor se entendam os baixos índices <strong>de</strong> letramento<br />

<strong>de</strong> tais comunida<strong>de</strong>s, bem como po<strong>de</strong>m ser úteis para se discutir o processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> discursos legitima<strong>do</strong>s sobre<br />

leitura e escrita na elaboração <strong>de</strong> provas e exames nacionais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: AVALIAÇÃO, PROVINHA BRASIL, LETRAMENTO<br />

TÍTULO: O ENSINO-APRENDIZADO DA LEITURA EM ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DO RN: O<br />

QUE (NÃO) SABEM AS CRIANÇAS?<br />

AUTOR(ES): DENISE MARIA DE CARVALHO LOPES, GIANE BEZERRA VIEIRA, MARIA ESTELA<br />

COSTA HOLANDA CAMPELO<br />

RESUMO: O trabalho é um recorte <strong>de</strong> investigação <strong>de</strong>senvolvida mediante parceria interinstitucional (UNICEF, UN-<br />

DIME, INEP, UFRN, SEEC, SME) no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte entre 2007 e 2008 com o objetivo <strong>de</strong> construir<br />

um diagnóstico <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> alfabetização <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> oito e nove anos matriculadas no terceiro ano <strong>do</strong> Ensino<br />

Fundamental em escolas da re<strong>de</strong> pública. Envolven<strong>do</strong> um contingente <strong>de</strong> 24.503 alunos <strong>de</strong> escolas das zonas urbana e rural<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, a pesquisa, <strong>de</strong> natureza quanti-qualitativa, e com um caráter <strong>de</strong> avaliação institucional em larga escala, enfocou<br />

conhecimentos construí<strong>do</strong>s pelas crianças relativos à escrita e à leitura, bem como da<strong>do</strong>s acerca das condições <strong>de</strong> ensinoaprendizagem<br />

da língua escrita, segun<strong>do</strong> as perspectivas <strong>do</strong>s alunos e <strong>do</strong>s professores. O presente trabalho sintetiza e discute<br />

da<strong>do</strong>s pertinentes aos conhecimentos apresenta<strong>do</strong>s por 24.503 crianças com relação à leitura. O estu<strong>do</strong> orientou-se por<br />

uma perspectiva interacionista <strong>de</strong> leitura, a partir da qual a compreensão resulta <strong>de</strong> interações/negociações entre leitor (seus<br />

conceitos, procedimentos e atitu<strong>de</strong>s) e texto (intenções <strong>do</strong> autor e características <strong>do</strong> texto). Nesse senti<strong>do</strong>, foram propostos<br />

às crianças textos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s familiares e significativos ao seu contexto sócio-cultural: textos <strong>de</strong> tipo enumerativo (lista <strong>de</strong><br />

palavras – nomes <strong>de</strong> animais, <strong>de</strong> frutas, <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>iras) e narrativo (contos da tradição popular). Frente a essas tarefas, as<br />

crianças – já no terceiro ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> – <strong>de</strong>monstraram conhecimentos significativamente restritos, seja em relação à<br />

compreensão <strong>do</strong> funcionamento <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita – seus elementos e convenções (<strong>de</strong>codificação) – seja em relação às<br />

estratégias <strong>de</strong> compreensão da leitura. As lacunas percebidas apontam relevantes implicações para as instâncias <strong>de</strong> gestão<br />

escolar e <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> ensino-aprendizagem, tanto <strong>de</strong> alunos, como <strong>de</strong> professores, perspectivan<strong>do</strong> uma melhoria da<br />

aprendizagem da leitura pelas crianças.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, LEITURA, APRENDIZAGEM ESCOLAR<br />

SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 10<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 06<br />

TÍTULO: LETRAMENTO DIGITAL E DESENVOLVIMENTO: DAS AFIRMAÇõES ÀS<br />

INTERROGAÇõES<br />

AUTOR(ES): DÉBORA CASTILHO DURAN PRIETO NEGRÃO DE SOUZA<br />

RESUMO: Na <strong>de</strong>nominada Socieda<strong>de</strong> da Informação, a inclusão digital é tratada como um compromisso urgente da<br />

agenda educacional. Letramento digital é <strong>de</strong>senvolvimento, eis o argumento corrente. O discurso vigente está fundamenta<strong>do</strong><br />

no pressuposto segun<strong>do</strong> o qual haveria uma relação monolítica entre o acesso às tecnologias da informação e comunicação<br />

(TIC) e os processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento em suas múltiplas dimensões, argumento que aponta para o ressurgimento<br />

<strong>do</strong> discurso re<strong>de</strong>ntor pela via tecnológica. Palavras como progresso, emprego, competência, cooperação, conexão, habilida<strong>de</strong>,<br />

auto-estima e muitas outras são freqüentemente arroladas no teor <strong>do</strong> corolário em questão. Nesse discurso reiterativo<br />

po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificada uma miscelânea <strong>de</strong> argumentos redundantes que carece <strong>de</strong> um rigor teórico e empírico que seja capaz<br />

<strong>de</strong> lhe garantir a <strong>de</strong>vida legitimida<strong>de</strong>. Como um contraponto e na contramão da visão corrente, enten<strong>de</strong>mos que a utilização<br />

das TICs po<strong>de</strong> ou não encetar certos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r das mediações humanas que envolvem<br />

as práticas <strong>de</strong> letramento digital. Os usos diversos <strong>do</strong>s recursos tecnológicos po<strong>de</strong>m instilar processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

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