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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Letramento e Alfabetização<br />

usos sociais que elas fazem da escrita? Que conhecimentos as crianças estão construin<strong>do</strong> sobre as escritas “escolares” e não<br />

“escolares”? A pesquisa baseia-se na concepção dialógica da linguagem a partir <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> autores como Bakthin, Schneuwly,<br />

Bazerman, Marcuschi e Rojo, sintoniza<strong>do</strong>s com uma perspectiva discursiva da linguagem, que consi<strong>de</strong>ra os gêneros<br />

não simplesmente na sua forma lingüística, mas nas situações dialógicas <strong>de</strong> realização. Em uma perspectiva etnográfica,<br />

busca-se consi<strong>de</strong>rar a complexida<strong>de</strong> que envolve as práticas <strong>de</strong> escrita na escola, tentan<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong>r como as crianças<br />

(re)constroem suas práticas <strong>de</strong> escrita. Através da observação e participação <strong>do</strong> cotidiano escolar é possível i<strong>de</strong>ntificar<br />

várias práticas <strong>de</strong> escrita vivenciadas na sala <strong>de</strong> aula e em outros ambientes que nem sempre tem a intervenção direta da<br />

professora, como recreio, intervalo entre as aulas e horário da saída. Os resulta<strong>do</strong>s iniciais revelam que a produção escrita<br />

na escola em momentos não direciona<strong>do</strong>s pela professora é intensa entre as crianças, possibilitan<strong>do</strong> a construção <strong>de</strong> vários<br />

conhecimentos sobre os gêneros textuais escritos e seus usos sociais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, GÊNERO TEXTUAL, PRÁTICA DE ESCRITA<br />

TÍTULO: ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO E AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA<br />

AUTOR(ES): CLEONARA MARIA SCHWARTZ<br />

RESUMO: Enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> que a avaliação é uma ação fundamental das políticas públicas para o enfrentamento <strong>do</strong>s <strong>de</strong>safios<br />

da alfabetização e que a escola é uma instituição importante para a inserção <strong>do</strong>s indivíduos nas práticas sociais <strong>de</strong> leitura e<br />

<strong>de</strong> escrita, esta comunicação apresenta resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> que analisa princípios teóricos e meto<strong>do</strong>lógicos que fundamentam<br />

a avaliação elaborada pelo Instituto Nacional <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), <strong>do</strong> Ministério<br />

da Educação (MEC). Vale <strong>de</strong>stacar que a referida avaliação é a Provinha <strong>Brasil</strong> que tem como objetivo diagnosticar<br />

a aprendizagem <strong>do</strong>s estudantes com um ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> fundamental. O trabalho <strong>de</strong> investigação seguiu os contornos<br />

meto<strong>do</strong>lógicos da análise <strong>do</strong>cumental e as análises foram efetivadas a luz da perspectiva Histórico-Cultural. Portanto, autores<br />

como Bakhtin (1992, 2003) e Vygotsky (1991) ancoraram as análises da política <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> ministério. No entanto,<br />

outros estudiosos que contribuem para pensar uma proposta <strong>de</strong> ensino da língua que contemple as práticas <strong>de</strong> leitura e<br />

<strong>de</strong> escrita como fundantes da prática pedagógica também foram utiliza<strong>do</strong>s. Assim, os estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Soares (1999, 2003), <strong>de</strong><br />

Koch (2006) e <strong>de</strong> Geraldi (2001) também ancoraram as reflexões. Com o estu<strong>do</strong> foi possível i<strong>de</strong>ntificar os aspectos que<br />

foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s pela política <strong>do</strong> MEC na Provinha <strong>Brasil</strong> como pertinentes para avaliar conhecimentos <strong>de</strong> alfabetização<br />

e <strong>de</strong> letramento. Tais aspectos <strong>de</strong>marcam, no instrumento utiliza<strong>do</strong> pelo ministério, a presença <strong>de</strong> orientações teóricas <strong>de</strong><br />

base linguística e discursiva que dialogam entre si na perspectiva <strong>de</strong> um trabalho que po<strong>de</strong> contribuir para diagnosticar as<br />

fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um ensino da leitura e da escrita que se distancie da perspectiva <strong>do</strong> letramento.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, AVALIAÇÃO, LETRAMENTO<br />

TÍTULO: A QUESTÃO DO LETRAMENTO NO LIVRO DIDÁTICO DO BRASIL E FRANÇA<br />

AUTOR(ES): CRISTIANA VASCONCELOS DO AMARAL E SILVA, ANDRÉA TEREZA BRITO<br />

FERREIRA, PRISCILA ANGELINA SILVA DA COSTA SANTOS<br />

RESUMO: A avaliação <strong>de</strong> como o livro didático se apresenta e como contribui para o ensino da língua materna, num<br />

país on<strong>de</strong> a realida<strong>de</strong> faz com que ele assuma diferentes funções, é <strong>de</strong> suma importância. Diante disso, essa comunicação<br />

visa compartilhar os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>do</strong>cumental que envolveu a análise <strong>do</strong> livro didático da<br />

coleção <strong>de</strong> Magda Soares, Português – uma proposta para o letramento, volume 1 e <strong>de</strong> um livro didático francês <strong>do</strong> mesmo<br />

nível <strong>de</strong> ensino: o Abracadalire, CE. O objetivo da pesquisa foi o <strong>de</strong> investigar como nesses livros as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura e<br />

produção <strong>de</strong> textos estão coloca<strong>do</strong>s, ten<strong>do</strong> em vista as práticas sociais <strong>de</strong> leitura e escrita. Teve-se como embasamento teórico<br />

a teoria da transposição didática, centrada na diferença <strong>do</strong>s saberes científicos e os saberes a ser ensina<strong>do</strong>s (Chevallard,<br />

1985) e os estu<strong>do</strong>s sobre letramento. Com a análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, foi possível a percepção <strong>de</strong> que a diversida<strong>de</strong> textual<br />

se fez presente em ambos os livros, assim como a exploração <strong>de</strong> diferentes estratégias <strong>de</strong> leitura. A relação das orientações<br />

<strong>de</strong> leitura e a exploração das estratégias <strong>de</strong> compreensão <strong>de</strong> texto com as especificida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s gêneros a serem li<strong>do</strong>s também<br />

pô<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong> nos <strong>do</strong>is livros analisa<strong>do</strong>s, o que contribui <strong>de</strong> forma mais efetiva para a aprendizagem <strong>do</strong>s alunos e a<br />

formação <strong>de</strong> leitores.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO, LIVRO DIDÁTICO, ESTRATÉGIAS DE LEITURA<br />

TÍTULO: SITUAÇõES DE LEITURA EM CLASSE DE 3ª. SÉRIE<br />

AUTOR(ES): DAGOBERTO BUIM ARENA<br />

RESUMO: Este artigo <strong>de</strong>screve e analisa situações <strong>de</strong> leitura em uma classe <strong>de</strong> 3ª. série <strong>do</strong> ensino fundamental em uma<br />

escola municipal <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> interior <strong>de</strong> São Paulo. A primeira situação é a <strong>de</strong> leitura <strong>do</strong> poema Quero, <strong>de</strong> Thomas Roth,<br />

canta<strong>do</strong> por Elis Regina, em aula <strong>de</strong> português, e a segunda se dá em aula <strong>de</strong> Ciências, com uma professora em substituição<br />

momentânea, na apresentação <strong>de</strong> um texto informativo sobre alimentação e com outro no formato <strong>de</strong> histórias em<br />

quadrinhos, em aula preparada pelo titular. Realizada diretamente em sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os princípios da pesquisa<br />

etnográfica, a pesquisa teve como objetivo analisar os diálogos sobre leitura manti<strong>do</strong>s entre alunos e professor para verificar<br />

o mo<strong>do</strong> como o ensino da leitura era aborda<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a variação <strong>do</strong> gênero <strong>do</strong> discurso. Em duas aulas observadas,<br />

em agosto e setembro <strong>de</strong> 2006, foi possível constatar que o gênero orienta o mo<strong>do</strong> como o <strong>do</strong>cente ensina os alunos<br />

durante a abordagem <strong>do</strong> texto e que o ensino <strong>de</strong> leitura da literatura se dá nas aulas <strong>de</strong> português, mas são nas aulas das<br />

<strong>de</strong>mais disciplinas que ocorre mais intensamente o ensino <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> outros gêneros. Deste mo<strong>do</strong>, as interlocuções entre<br />

professor e alunos indicam claramente a qualida<strong>de</strong> da formação <strong>do</strong>cente e a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abordagens <strong>do</strong> texto com a intenção<br />

<strong>de</strong> ensinar a ler. Enquanto o professor, com graduação em Pedagogia, cursan<strong>do</strong> Letras, manteve farta interlocução,<br />

a substituta, com formação <strong>de</strong> ensino médio, apoiou-se basicamente na ação <strong>de</strong> copiar textos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DE LEITURA, FORMAÇÃO DOCENTE, GÊNEROS DO DISCURSO<br />

TÍTULO: LEITURA E LETRAMENTO NO MUNDO DOS BLOGS: A FORMAÇÃO DO LEITOR<br />

AUTOR(ES): DANIEL DANTAS<br />

RESUMO: O eixo principal da reflexão teórica <strong>de</strong> nosso artigo se fundamenta nas questões <strong>de</strong> leitura, especialmente na<br />

<strong>de</strong>finição <strong>do</strong> que seja o que chamaremos <strong>de</strong> leitor autônomo, numa abordagem vinculada ao hipertexto virtual e, mais<br />

precisamente, aos blogs. Desse mo<strong>do</strong>, em uma pesquisa em que nos propusemos a analisar a leitura e a produção <strong>de</strong> blogs,<br />

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