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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Letramento e Alfabetização<br />

Segun<strong>do</strong> Ferreiro e Teberosky,(1999) a criança, quan<strong>do</strong> começa a escrever, tem muita dificulda<strong>de</strong> em consi<strong>de</strong>rar seqüências<br />

<strong>de</strong> uma ou duas letras como palavras, por isso, muitas vezes, junta esses segmentos à palavra seguinte ou os separa <strong>de</strong> forma<br />

ina<strong>de</strong>quada. Com o objetivo <strong>de</strong> verificar se os adultos passariam ou não pelos mesmos processos que a criança, no que diz<br />

respeito às hipersegmentações (quan<strong>do</strong> ocorrem mais espaços em branco <strong>do</strong> que os previstos na grafia convencional), foram<br />

analisa<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> EJA (Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos), extraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Banco <strong>de</strong> Textos <strong>de</strong> Aquisição da Escrita (FaE<br />

UFPel) através <strong>de</strong> oficinas que propiciaram a produção <strong>de</strong> textos espontâneos. Verificou-se que há uma estreita relação<br />

entre o comportamento <strong>de</strong> ambos em fase <strong>de</strong> aquisição da escrita, especificamente, no que diz respeito à influência <strong>do</strong>s<br />

constituintes prosódicos sobre os casos <strong>de</strong> hipersegmentação. Portanto, as escolhas <strong>de</strong> on<strong>de</strong> segmentar não são aleatórias,<br />

mas reflexo da organização rítmica e prosódica que já possuem <strong>do</strong>s enuncia<strong>do</strong>s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: AQUISIÇÃO DA ESCRITA, PROSÓDIA, ADULTOS<br />

TÍTULO: O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NAS FONTES DOCUMENTAIS QUE SUBSIDIAM A<br />

AMPLIAÇÃO DA ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA<br />

AUTOR(ES): CAROLINA CAIRES MOTTA<br />

RESUMO: A implantação da Lei (nº11.274/2006) implicou na ampliação <strong>do</strong> ensino fundamental para nove anos com a<br />

matrícula obrigatória para crianças <strong>de</strong> seis anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Essa nova legislação representa um marco na história das políticas<br />

públicas para a infância escolarizada, uma vez que, engendra modificações significativas para a prática <strong>do</strong>cente. A organização<br />

da proposta pedagógica e a elaboração <strong>do</strong> currículo escolar são paralelas à maneira como os professores e a escola<br />

estão compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a antecipação da escolarida<strong>de</strong> obrigatória. A antecipação <strong>do</strong> ingresso no ensino fundamental po<strong>de</strong><br />

acentuar as práticas pedagógicas que priorizam a alfabetização. O próprio <strong>do</strong>cumento que propõe algumas orientações no<br />

senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> subsidiar esse processo, enfatiza a importância da alfabetização que <strong>de</strong>ve iniciar-se nesse perío<strong>do</strong>. No entanto,<br />

<strong>de</strong>vemos estar atentos se a antecipação está asseguran<strong>do</strong> à criança maior qualida<strong>de</strong> no ensino, ten<strong>do</strong>-se em vista, que a<br />

simples imersão da criança na cultura letrada não lhe assegura sua apropriação. É necessário, portanto, que a criança participe<br />

<strong>de</strong> situações <strong>de</strong> leitura e escrita <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a compreen<strong>de</strong>r sua função social. As ativida<strong>de</strong>s que se pautam em exercícios<br />

repetitivos e tradicionais <strong>de</strong> treino <strong>de</strong> leitura ou dita<strong>do</strong> acabam por se restringir ao hábito motor e encobrem a função social<br />

da leitura e da escrita. Se essas fontes <strong>do</strong>cumentais se propuserem a apenas elaborar orientações sem uma <strong>de</strong>vida avaliação<br />

acerca <strong>de</strong>ssas práticas, a educação po<strong>de</strong> estar longe <strong>de</strong> seu i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> ampliar o acesso e garantir um ensino <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, FONTES DOCUMENTAIS, AMPLIAÇÃO DA ESCOLARIDADE<br />

OBRIGATÓRIA<br />

TÍTULO: (RE) SIGNIFICAR A PROPOSTA CURRICULAR NA LEITURA E ESCRITA DA EDUCAÇÃO<br />

INFANTIL<br />

AUTOR(ES): CECÍLIA RIBEIRO DA SILVA SANTOS<br />

RESUMO: O currículo é concebi<strong>do</strong> apenas como uma relação <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s <strong>de</strong>limita<strong>do</strong>s ou isola<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> restrito<br />

somente ao âmbito da escola ou da sala <strong>de</strong> aula, com pouco ou nenhum espaço para discussão e análise crítica <strong>do</strong> processo<br />

educativo. Hoje, porém, a educação vem se fortalecen<strong>do</strong> com novas concepções sobre a construção <strong>do</strong> conhecimento,<br />

,possíves <strong>de</strong> serem vivenciadas se forem trabalhadas num ambiente que permita à criança o seu <strong>de</strong>senvolvimento global:<br />

físico, intelectual, emocional e cognitiv.Se forem analisadas sob uma visão sócio interacionista, associadas a outros aspectos<br />

lingüísticos, políticos, sociais e filosóficos essas concepções po<strong>de</strong>m ser melhor compreendidas. Essa abordagem permite<br />

aos professores <strong>de</strong>senvolverem com seus alunos uma proposta curricular pautada na linha cognitiva e num processo instigante<br />

e prazeroso, levan<strong>do</strong> a criança a ser estimulada a construir seu conhecimento com situações <strong>de</strong> aprendizagens problematiza<strong>do</strong>ras<br />

e reais. O trabalho foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> na Escola Santa Cecília nas turmas <strong>de</strong> educação infantil (<strong>do</strong> maternal a<br />

alfabetização) mediatiza<strong>do</strong> pela proposta curricular intitulada “Não construímos o <strong>Brasil</strong> sozinhos”. Vivenciada em quatro<br />

momentos, buscan<strong>do</strong> o papel da leitura e da escrita na construção <strong>do</strong> conhecimento e a implementação <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong><br />

leitura envolven<strong>do</strong> diferentes dimensões: lingüística, matemática, social, histórica, geográfica e política. Consi<strong>de</strong>ramos os<br />

conhecimentos prévios e valores culturais que as crianças, já têm, e buscamos a ampliação <strong>de</strong> novos saberes possibilitan<strong>do</strong><br />

a construção da autonomia e da cooperação, o enfretamento e a solução <strong>do</strong>s problemas, a responsabilida<strong>de</strong>, a criativida<strong>de</strong><br />

a formação <strong>do</strong> auto conceito, a comunicação e a expressão em todas as formas, contribuin<strong>do</strong> para a formação da cidadania<br />

na busca da integração efetiva entre a escola e a realida<strong>de</strong> social fazen<strong>do</strong> a leitura <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e com o mun<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CURRÍCULO, LEITURA E ESCRITA, EDUCAÇÃO INFANTIL<br />

SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 8<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 05<br />

TÍTULO: A PRÁTICA DE ESCRITA “ESCOLAR” E “NÃO ESCOLAR” DE CRIANÇAS EM PROCESSO<br />

DE ALFABETIZAÇÃO<br />

AUTOR(ES): CLÁUDIA STARLING BOSCO<br />

RESUMO: Este trabalho apresenta alguns da<strong>do</strong>s da pesquisa em <strong>de</strong>senvolvimento intitulada “A prática escrita escolar<br />

<strong>de</strong> gêneros textuais <strong>de</strong> crianças em processo <strong>de</strong> alfabetização”, que visa compreen<strong>de</strong>r o mo<strong>do</strong> como a criança produz e<br />

utiliza os gêneros textuais escritos na escola. A pesquisa está sen<strong>do</strong> realizada em uma escola pública <strong>de</strong> BH e engloba duas<br />

turmas <strong>do</strong> 1º ciclo. Geralmente, há um momento específico para a produção <strong>de</strong> texto na escola, realizada em horários<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s na rotina escolar e a partir da proposta da professora. Po<strong>de</strong>mos perguntar: Quais são os usos que as crianças<br />

fazem da linguagem escrita na escola? Como as crianças estão vivencian<strong>do</strong> as diferentes condições <strong>de</strong> produção a partir <strong>do</strong>s<br />

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