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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Letramento e Alfabetização<br />

se que o gesto <strong>de</strong> leitura proposto aos alunos é o que visa apenas à extração <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> transparente, <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> óbvio. Essa<br />

leitura não procura ser um exercício <strong>de</strong> compreensão, já que compreen<strong>de</strong>r é inferir; é inferir o não-dito ou o por quê <strong>do</strong><br />

dito. Na perspectiva <strong>de</strong> letramento da avaliação <strong>do</strong> Saeb, se coloca a dicotomia “alfabetiza<strong>do</strong>” e “não-alfabetiza<strong>do</strong>” como a<br />

prática <strong>de</strong> letramento maior. Nela se funda a intenção <strong>de</strong> saber se o aluno conhece ou não os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> utilização da leitura<br />

em sua forma menos elaborada. Nessas discussões, o embasamento teórico utiliza<strong>do</strong> será o da Análise <strong>do</strong> Discurso <strong>de</strong><br />

linha francesa, da abordagem sócio-histórica <strong>do</strong> letramento e <strong>do</strong>s subsídios teóricos forneci<strong>do</strong>s por Bakhtin no que tange<br />

aos gêneros <strong>do</strong> discurso.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO, LEITURA, AVALIAÇÃO EDUCACIONAL<br />

SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 5<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 04<br />

TÍTULO: O LETRAMENTO NA VIDA DE ALFABETIZANDOS JOVENS E ADULTOS<br />

AUTOR(ES): ANDRÉIA APARECIDA DE SOUZA<br />

RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo apresentar um <strong>de</strong>bate teórico em torno <strong>do</strong> letramento na vida <strong>do</strong>s<br />

alfabetizan<strong>do</strong>s, por meio <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong> iniciação científica, na qual investigou-se a relação <strong>de</strong>sses sujeitos com<br />

o universo cultural e social. Os sujeitos pesquisa<strong>do</strong>s são alfabetizan<strong>do</strong>s que estão na faixa etária <strong>de</strong> 17 ao 71 anos e<br />

participam <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Pesquisa em Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos - PROEJA, um <strong>do</strong>s Programas <strong>de</strong> Extensão<br />

da Universida<strong>de</strong> Cruzeiro <strong>do</strong> Sul, que trabalha em parceria com a Alfabetização Solidária – Alfasol. Objetiva-se<br />

perceber como o letramento se faz presente na vida <strong>do</strong>s alfabetizan<strong>do</strong>s <strong>do</strong> programa e como ocorrem as práticas<br />

<strong>de</strong>sse letramento na vida <strong>de</strong>stes sujeitos. Para referenciar este <strong>de</strong>bate, utilizamos os conceito <strong>de</strong> letramento <strong>de</strong> Soares<br />

(2003) com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r os usos sociais da leitura e da escrita nos processos <strong>de</strong> participação social<br />

e construção <strong>do</strong> conhecimento. Assim, realizamos revisão bibliográfica e fichamentos <strong>do</strong>s livros que tratavam sobre<br />

letramento e alfabetização, elaboramos e aplicamos um questionário com quarenta sujeitos. Utilizamos o Indica<strong>do</strong>r<br />

Nacional <strong>de</strong> Analfabetismo Funcional – INAF (2001), numa segunda etapa da pesquisa, para i<strong>de</strong>ntificar o nível <strong>de</strong><br />

alfabetismo <strong>do</strong>s sujeitos pesquisa<strong>do</strong>s. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> questionário foram confronta<strong>do</strong>s com a história <strong>de</strong> vida <strong>de</strong><br />

cinco sujeitos. A pesquisa aponta para alguns aspectos importantes. Destacamos que os alfabetizan<strong>do</strong>s não tinham<br />

acesso a espaços culturais, como teatro, museu, biblioteca e o acesso a esses espaços eles atribuem ao trabalho pedagógico<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelo programa e que as visitas realizadas a esses espaços contribuíram muito no processo <strong>de</strong><br />

letramento <strong>de</strong>stes alfabetizan<strong>do</strong>s. Concluímos que o acesso ao espaços culturais ten<strong>de</strong> a ampliar o conhecimento <strong>do</strong>s<br />

sujeitos. Pesquisa financiada pelo CNPq.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO , CULTURA, JOVENS E ADULTOS<br />

TÍTULO: AS PRÁTICAS DE LEITURA NA ESCOLA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO-<br />

CULTURAL: O PAPEL DO ‘OUTRO’ NAS INTERAÇõES<br />

AUTOR(ES): ANDRÉIA DA SILVA PEREIRA<br />

RESUMO: Esta comunicação tem como objetivo discutir a leitura, seu ensino e sua aprendizagem a partir da<br />

perspectiva da interação entre os sujeitos, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o ato <strong>de</strong> ler como invenção, apropriação e criação <strong>de</strong> significa<strong>do</strong>s.<br />

Deste objetivo, a base <strong>de</strong> discussão se dá a partir <strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s como a apropriação da leitura ocorre. Disso,<br />

é necessário observar como se dão as práticas <strong>de</strong> leitura na escola, ten<strong>do</strong> como objeto <strong>de</strong> pesquisa a leitura na escola<br />

<strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista das suas práticas e <strong>de</strong> como elas se dão nas relações. Posto isso, esta comunicação, com base na<br />

epistemologia materialista histórico-dialética, enten<strong>de</strong> a leitura como trabalho que se dá nas relações sócio-históricas.<br />

A dialeticida<strong>de</strong> presente nessa epistemologia se caracteriza na apropriação, abstração e objetivação, consi<strong>de</strong>rada a<br />

condição humaniza<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> homem, pois toda lei <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento humano possui raízes históricas que surgem<br />

das interações concretas <strong>do</strong> ser humano - o que inclui a leitura. As bases teóricas a<strong>do</strong>tadas são <strong>de</strong> vertente, ainda, da<br />

teoria Histórico-Cultural – que é histórico-dialética – e que compreen<strong>de</strong> o homem com seus textos e signos, in<strong>do</strong><br />

além <strong>do</strong> homem como fenômeno da natureza/coisa. Ler significa, <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong>sta comunicação, humanizar.<br />

Isso justifica a busca da compreensão da leitura na sala <strong>de</strong> aula e <strong>de</strong> como estudantes e professores vivenciam suas<br />

práticas <strong>de</strong> leitura e constroem o senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, PRÁTICAS DE LEITURA, INTERAÇÃO<br />

TÍTULO: IMPLICAÇõES DA CULTURA GRAFOCÊNTRICA NA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA E DA<br />

LEITURA EM DOIS DIFERENTES CONTEXTOS<br />

AUTOR(ES): ANGELITA MENDES<br />

RESUMO: Este trabalho apresenta resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> pesquisa realizada entre 2005 e 2008, cujo tema da apropriação da<br />

escrita e da leitura em diferentes contextos grafocêntricos foi investiga<strong>do</strong> em classes <strong>de</strong> alfabetização (1ªsérie/2ºano),<br />

em duas cida<strong>de</strong>s no esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina, uma metrópole e uma pequena cida<strong>de</strong> interiorana. Em cada uma das<br />

cida<strong>de</strong>s, foram selecionadas duas escolas, uma pública e uma privada, como campo <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>. O processo valeu-se<br />

<strong>de</strong> pesquisa qualitativa <strong>de</strong> base etnográfica, toman<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso como condução nortea<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> olhar investigativo.<br />

Ao longo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, a conjunção <strong>de</strong> duas importantes agências <strong>de</strong> letramento (KLEIMAN, 1995), escola e<br />

família, ratificou-se como lugar <strong>de</strong> oferecimento <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s efetivas à criança para que se aproprie da escrita<br />

e da leitura. Assim, a pesquisa buscou compreen<strong>de</strong>r as implicações que distintos contextos com distintas culturas<br />

grafocêntricas trariam ao processo <strong>de</strong> apropriação da escrita por crianças em fase <strong>de</strong> alfabetização, encontran<strong>do</strong>,<br />

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