2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
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Letramento e Alfabetização<br />
TÍTULO: PRÁTICAS DE ESCRITA E FORMAÇÃO DOCENTE: DA PRODUÇÃO TEXTUAL COTIDIANA<br />
À CONSTRUÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO<br />
AUTOR(ES): ANA PAULA BERFORD LEÃO DOS SANTOS BARROS<br />
RESUMO: O presente estu<strong>do</strong> objetivou <strong>de</strong>screver e analisar as práticas <strong>de</strong> escrita <strong>de</strong>senvolvidas na formação inicial, <strong>do</strong><br />
curso <strong>de</strong> Pedagogia da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco, buscan<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong>r como este espaço <strong>de</strong> formação vem<br />
favorecen<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento da escrita ao longo da graduação. A amostra foi composta por 14 discentes que estavam<br />
cursan<strong>do</strong> a disciplina <strong>de</strong> Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso II - TCCII (manhã, tar<strong>de</strong> e noite), no segun<strong>do</strong> semestre <strong>do</strong> ano <strong>de</strong><br />
2007. Os da<strong>do</strong>s foram coleta<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> um questionário, aplica<strong>do</strong> coletivamente, e <strong>de</strong> uma entrevista semi-estruturada,<br />
realizada individualmente. Cada entrevista foi gravada e, posteriormente, transcrita para a análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. Esses da<strong>do</strong>s<br />
foram analisa<strong>do</strong>s ten<strong>do</strong> como referência a análise <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong> das respostas. As verbalizações <strong>do</strong>s participantes sugerem<br />
que os mesmos reconhecem o progresso alcança<strong>do</strong> em suas produções textuais no <strong>de</strong>correr da formação inicial, assim<br />
como o importante papel que a escrita representa para o exercício da <strong>do</strong>cência. Diante das dificulda<strong>de</strong>s ainda existentes<br />
quanto ao uso da escrita, os discentes citam, como as principais responsáveis pela não superação <strong>de</strong> suas <strong>de</strong>ficiências, a<br />
pouca diversida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s gêneros textuais trabalha<strong>do</strong>s e a conduta <strong>do</strong>s professores, muitas vezes caracterizada pela pouca valorização<br />
à reflexão <strong>do</strong> aluno, ausência <strong>de</strong> <strong>de</strong>volutiva e correções em suas produções textuais. A realização <strong>do</strong> artigo científico<br />
foi consi<strong>de</strong>rada uma vivência enriquece<strong>do</strong>ra, pelo fato da assistência exclusiva <strong>de</strong> um professor (orienta<strong>do</strong>r), <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a<br />
orientar o aluno durante o percurso <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso (TCC), auxilian<strong>do</strong>-o tanto na busca<br />
<strong>do</strong> material teórico quanto na superação <strong>de</strong> suas dificulda<strong>de</strong>s em relação à escrita. Os resulta<strong>do</strong>s sinalizaram que, embora a<br />
formação inicial contribua para o <strong>de</strong>senvolvimento da escrita <strong>de</strong> seus alunos, ainda necessita favorecer a inserção <strong>do</strong>s alunos<br />
no universo das práticas letradas <strong>de</strong> leitura e produção <strong>de</strong> textos.<br />
PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICAS DE ESCRITA, FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES, ESCRITA ACADÊMICA<br />
TÍTULO: LEITURA, APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA E CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA<br />
EM TURMAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)<br />
AUTOR(ES): ANA PAULA CAMPOS CAVALCANTI SOARES<br />
RESUMO: Esta pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> procurou compreen<strong>de</strong>r como se relacionam os progressos na aquisição da leitura<br />
e da escrita com o <strong>de</strong>senvolvimento das habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reflexão fonológica em aprendizes que ainda não <strong>do</strong>minam o<br />
Sistema <strong>de</strong> Escrita Alfabético, da Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos (EJA). Para a realização <strong>de</strong>sta pesquisa aplicamos <strong>do</strong>is<br />
testes elabora<strong>do</strong>s pelo Centro <strong>de</strong> Alfabetização <strong>Leitura</strong> e Escrita (Ceale) utiliza<strong>do</strong>s pelo Programa <strong>Brasil</strong> Alfabetiza<strong>do</strong> para<br />
avaliar como se relacionam as aprendizagens da leitura, da escrita e as habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reflexão fonológica. Nossos resulta<strong>do</strong>s<br />
corroboram com os estu<strong>do</strong>s que afirmam que a relação entre consciência fonológica e a aquisição da escrita é <strong>de</strong> causalida<strong>de</strong><br />
recíproca, ou seja, estas se relacionam entre si <strong>de</strong> maneira interativa. Morais e Lima (1989) e Morais (2004) indicam<br />
que o <strong>de</strong>senvolvimento das habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> consciência fonológica constituiria uma condição necessária para a aquisição da<br />
escrita alfabética, mas não uma condição suficiente. Participaram <strong>de</strong>sse estu<strong>do</strong> 107 alunos <strong>de</strong> turmas da EJA (<strong>de</strong> diferentes<br />
instituições <strong>de</strong> ensino) que estavam em processo inicial ou final <strong>de</strong> alfabetização. Realizamos duas testagens com o uso <strong>de</strong><br />
<strong>do</strong>is instrumentos. Na aplicação <strong>do</strong>s testes fizemos registros áudios-visuais para melhor <strong>de</strong>tectarmos as estratégias utilizadas<br />
pelos aprendizes no momento da resolução das questões. Para a análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, elegemos itens <strong>do</strong>s testes, cujos<br />
<strong>de</strong>scritores estavam relaciona<strong>do</strong>s à leitura, escrita e habilida<strong>de</strong>s fonológicas, procuran<strong>do</strong> verificar as possíveis correlações<br />
entre os resulta<strong>do</strong>s. I<strong>de</strong>ntificamos que os índices <strong>de</strong> acertos nas questões <strong>de</strong> consciência fonológica, escrita e leitura sugerem<br />
a relação <strong>de</strong> causalida<strong>de</strong> recíproca <strong>de</strong>stas aprendizagens, <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> por aprendizes em diferentes etapas <strong>do</strong> processo <strong>de</strong><br />
alfabetização ou expostos a diferentes meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> ensino.<br />
PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, ESCRITA, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA<br />
TÍTULO: DIFERENTES CONCEPÇõES DE APRENDIZAGEM EM BUSCA DA EXCELÊNCIA<br />
AUTOR(ES): ANA PAULA DE BRITTO GARCIA<br />
RESUMO: Este trabalho busca apresentar os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma pesquisa realizada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Três Lagoas-MS <strong>Brasil</strong>,<br />
em uma sala <strong>de</strong> segun<strong>do</strong> ano <strong>do</strong> Ensino Fundamental <strong>de</strong> uma escola pública municipal. Buscamos investigar os méto<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> alfabetização utiliza<strong>do</strong>s em sala <strong>de</strong> aula, bem como o curso <strong>de</strong> formação continuada que capacita o professor alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />
intitula<strong>do</strong> PROFA. Analisamos também as diferentes concepções sobre o processo <strong>de</strong> alfabetização <strong>de</strong>ntro e fora <strong>do</strong><br />
contexto escolar e se a professora <strong>de</strong>monstrava ter clareza da importância <strong>de</strong> inserir os alunos nas práticas sociais <strong>de</strong> leitura<br />
e <strong>de</strong> escrita. Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste trabalho realizamos, uma pesquisa bibliográfica a fim <strong>de</strong> aprofundar as questões<br />
teóricas referentes ao tema, fizemos também uma pesquisa <strong>de</strong> campo que nos permitiu um contato direto com o objeto<br />
investiga<strong>do</strong>. Para coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s realizamos um questionário com a professora, observações em sala <strong>de</strong> aula e entrevista<br />
com alunos e com a coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> PROFA. Partin<strong>do</strong> da análise feita averiguamos que a professora busca não só propiciar<br />
a aprendizagem das habilida<strong>de</strong>s técnicas <strong>de</strong> alfabetização, mas trabalha também com o intuito <strong>de</strong> inserir os alunos nas<br />
práticas sociais <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> escrita. Constatamos ainda, que não há no processo <strong>de</strong> alfabetização um méto<strong>do</strong> “a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>”<br />
ou “eficiente”, mas que são vários fatores que compõem o processo educativo, <strong>de</strong>ntre eles, professor - aluno - ambiente<br />
escolar. Por isso, faz-se necessário haver uma articulação entre os componentes <strong>do</strong> processo educativo e os fatores que o<br />
condicionam, para que assim consigamos trilhar em busca da excelência.<br />
PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA, MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM<br />
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO SAEB: ESPAÇO PARA A POLISSEMIA?<br />
AUTOR(ES): ANDRESSA PERES TEIXEIRA, DANIELA WERNECK LADEIRA RECHE<br />
RESUMO: O presente trabalho propõe-se a uma discussão sobre a perspectiva das práticas <strong>de</strong> letramento, mais especificamente<br />
das práticas <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> interpretação, da prova <strong>do</strong> 5º ano <strong>do</strong> Ensino Fundamental <strong>de</strong> Língua Portuguesa <strong>do</strong><br />
Sistema <strong>de</strong> Avaliação da Educação Básica (Saeb). A avaliação educacional, tal como é realizada hoje, repercute o discurso<br />
pedagógico escolar, que, para Eni Orlandi (1987), é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um discurso autoritário. Na prova <strong>de</strong> língua materna, esse<br />
discurso é inseri<strong>do</strong> nas questões <strong>do</strong> teste, que admitem apenas uma reposta correta, um senti<strong>do</strong> único, aquele aceito pela<br />
socieda<strong>de</strong> hegemônica. Assim como na prática escolar, a prova <strong>do</strong> Saeb permite apenas o assujeitamento <strong>do</strong> aluno, a sua<br />
submissão a esses senti<strong>do</strong>s pré-estabeleci<strong>do</strong>s pela escola e pela socieda<strong>de</strong>. Ainda na análise das perguntas <strong>do</strong>s itens, percebe-<br />
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