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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Letramento e Alfabetização<br />

críticas, representações através <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho sobre o que a criança enten<strong>de</strong>u da poesia ou estrofe e entre outras. Os trabalhos<br />

<strong>de</strong>veriam provocar discussões, tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, questionamentos, levantamento <strong>de</strong> hipóteses, realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e<br />

avaliação. Dentre os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar que as crianças se mostraram envolvidas, trazen<strong>do</strong> sugestões <strong>de</strong><br />

outras ativida<strong>de</strong>s, ten<strong>do</strong> iniciativa própria para ler qualquer tipo <strong>de</strong> texto inclusive o gênero escolhi<strong>do</strong>.Por fim, é essencial<br />

ressaltar que cabe ao professor ensinar seus alunos a realizarem uma leitura crítica, em que eles sejam capazes <strong>de</strong> atribuir<br />

senti<strong>do</strong> ao que leem, distinguir contextos, argumentos, pontos <strong>de</strong> vista, para que se tornem leitores mais competentes,<br />

capazes <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r o mun<strong>do</strong> ao seu re<strong>do</strong>r e agir <strong>de</strong> maneira crítica e reflexiva.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRAZER, ALFABETIZAÇÃO, ENSINO FUNDAMENTAL<br />

SESSÃO - LETRAMENTO E ALFABETIzAÇÃO 3<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 02<br />

TÍTULO: O LETRAMENTO E SUAS FORMAS DE APROPRIAÇÃO: ANÁLISE DE NARRATIVAS DE<br />

PROFESSORES<br />

AUTOR(ES): AMÉLIA ESCOTTO DO AMARAL RIBEIRO, ALESSANDRA RIBEIRO BATISTA<br />

RESUMO: Muito se tem dito e publica<strong>do</strong> sobre letramento, <strong>de</strong> tal sorte que o termo já foi incorpora<strong>do</strong> ao discurso<br />

pedagógico <strong>de</strong> professores, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> terem ou não, participa<strong>do</strong> <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> formação inicial e continuada<br />

no âmbito das secretarias <strong>de</strong> educação estaduais e/ou municipais, ou li<strong>do</strong> outros materiais, como livros, revistas e artigos,<br />

sobre esse tema. Ao que parece, mesmo diante da aparente profusão <strong>de</strong> publicações acerca <strong>de</strong>ssa temática, ainda não há<br />

consenso em torno <strong>do</strong> entendimento e formas <strong>de</strong> apropriação <strong>de</strong> conceitos e indicações didático-pedagógicas <strong>de</strong>le <strong>de</strong>correntes,<br />

sobretu<strong>do</strong> entre os professores <strong>do</strong>s anos iniciais da escolarização. Tem-se como hipótese principal que essa aparente<br />

falta <strong>de</strong> entendimento (ou um entendimento equivoca<strong>do</strong>) sobre letramento provoca dicotomização <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler e escrever,<br />

sugerin<strong>do</strong>, conseqüentemente, oposição entre o uso social da linguagem e a <strong>de</strong>codificação <strong>do</strong>s códigos <strong>de</strong> leitura e escrita.<br />

Investiga-se, a partir da análise das narrativas <strong>de</strong> professores, <strong>de</strong> um la<strong>do</strong>, o mo<strong>do</strong> como o discurso <strong>de</strong>sses professores se<br />

apropria <strong>do</strong> que se enten<strong>de</strong> por letramento: se como conceito, postura, meto<strong>do</strong>logia, militância ou mito. De outro, buscamse<br />

elementos que permitam i<strong>de</strong>ntificar sob quais enfoques – político-social, meto<strong>do</strong>lógico, lingüístico, entre outros – o<br />

letramento é entendi<strong>do</strong> e sob quais “matrizes <strong>de</strong> entendimento” os professores organizam o conceito <strong>de</strong> letramento. Os<br />

resulta<strong>do</strong>s apontam para que o letramento parece ter se instaura<strong>do</strong>, para muitos, como APENAS uma alternativa na resolução<br />

<strong>de</strong> questões pertinentes à aprendizagem <strong>de</strong> leitura e escrita que a alfabetização não “resolveu”.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO, NARRATIVAS DE PROFESSORES, ALFABETIZAÇÃO<br />

TÍTULO: ALFABETIZAÇÃO: UMA EXPERIÊNCIA COM TEXTOS VISUAIS NA FORMAÇÃO INICIAL<br />

DE PROFESSORES<br />

AUTOR(ES): ANA ARLINDA DE OLIVEIRA<br />

RESUMO: Esta comunicação aborda sucessivas experiências vivenciadas em salas <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> escolas da Educação Básica<br />

<strong>de</strong> Cuiabá-MT, por alunos <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Pedagogia da UFMT-IE, relacionadas às práticas alfabetiza<strong>do</strong>ras, ten<strong>do</strong> como<br />

ênfase o trabalho com leitura <strong>de</strong> Textos Visuais pelas crianças. Os alunos perceberam a importância <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong>cente,<br />

para tornar as crianças em processo <strong>de</strong> alfabetização mais letradas com relação ao texto visual, pois a leitura <strong>de</strong>sse gênero<br />

<strong>de</strong> texto ainda é pouco frequente na escola. Como a criança, em nossa socieda<strong>de</strong>, tem contato com as mais variadas formas<br />

da linguagem, muito antes <strong>de</strong> entrar no universo escolar, cabe à escola ampliar suas experiências culturais, promoven<strong>do</strong> sua<br />

alfabetização estética. Os próprios alunos, futuros <strong>do</strong>centes, afirmam não ter ti<strong>do</strong> em sua escolarização contato com texto<br />

visuais diversifica<strong>do</strong>s, pois sua aprendizagem foi centrada nas práticas <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong> código escrito. Os resulta<strong>do</strong>s tem<br />

mostra<strong>do</strong> a importância da imersão nas práticas pedagógicas pelos alunos em fase <strong>de</strong> formação inicial, pois este é o momento<br />

em que a relação teoria-prática necessita ser refletida, para que as mudanças na educação possam acontecer, fazen<strong>do</strong><br />

surgir práticas alfabetiza<strong>do</strong>ras mais significativas. A prática <strong>do</strong>cente <strong>de</strong>ve constituir-se como resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> reflexão teórica e<br />

<strong>de</strong> uma vivência pedagógica consistente, capaz <strong>de</strong> direcionar o aprimoramento como pessoa e como profissional.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, FORMAÇÃO INICIAL<br />

TÍTULO: INTERAÇõES E MEDIAÇõES NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR NO<br />

PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO<br />

AUTOR(ES): ANA CARLA HOLLWEG POWACZUK<br />

RESUMO: Este trabalho tem como foco as interações e mediações que permeiam a organização <strong>do</strong> trabalho escolar<br />

com relação à leitura e a escrita inicial. Parte-se <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> qualitativo, <strong>de</strong> cunho etnográfico, realiza<strong>do</strong><br />

em uma escola <strong>do</strong> Sistema Público <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Santa Maria/RS. Esta investigação teve como objetivos:<br />

compreen<strong>de</strong>r como se dá a organização <strong>do</strong> trabalho escolar, envolven<strong>do</strong> a leitura e a escrita inicial; reconhecer os pressupostos<br />

teórico-práticos que embasam tal organização; refletin<strong>do</strong> em que medida esta organização restringe ou potencializa<br />

o processo <strong>de</strong> construção da lecto-escrita <strong>do</strong>s alunos. A partir <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s é possível indicar que muitos <strong>do</strong>s<br />

problemas <strong>do</strong> ensinar e <strong>do</strong> apren<strong>de</strong>r são <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> proposições didáticas centradas na codificação e <strong>de</strong>codificação <strong>de</strong><br />

palavras, <strong>de</strong>svinculadas <strong>do</strong>s usos e funções da linguagem escrita, assim como <strong>do</strong> distanciamento que as práticas escolares<br />

assumem em relação ao contexto sociocultural <strong>do</strong>s alunos. Desta forma pontua-se para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> redimensionar a<br />

organização <strong>do</strong> trabalho escolar no processo <strong>de</strong> alfabetização a partir da construção <strong>de</strong> práticas que tenham como ponto <strong>de</strong><br />

partida e <strong>de</strong> chegada os eventos sociais <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> escrita, ten<strong>do</strong> como elemento baliza<strong>do</strong>r as experiências socioculturais<br />

<strong>do</strong>s alunos, uma vez que são justamente estas que as crianças farão uso para atribuir senti<strong>do</strong> e significa<strong>do</strong> ao que apren<strong>de</strong>m.<br />

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