2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Leitura, Escola, História ao sol e Saga. Este trabalho faz parte de um projeto mais amplo, em desenvolvimento, que analisa os romances produzidos pelo referido escritor. Nessa perspectiva, a proposta de investigação pressupõe procedimentos teórico-metodológicos que compreendem a Literatura como fonte para os estudos da História da Educação. Para análise das obras investigadas foi utilizado, principalmente, o conceito de representação de Roger Chartier (1990; 2002), que pressupõe reconhecer uma maneira própria de grupos sociais estarem no mundo. Significa simbolicamente um estatuto, uma imagem e uma posição social evidenciados nos romances pesquisados. Clarissa é o primeiro romance de Erico Verissimo, publicado em 1933, trata das descobertas de uma jovem normalista de apenas quartorze anos de idade. Nos romances “Música ao longe“, produzido em 1935, “Um lugar ao sol“, escrito em 1936 e “Saga“, de 1940, a personagem reaparece e desenvolve o ofício de professora. Nesses romances aparecem as leituras feitas pela normalista e professora que possibilitam questionamentos do que é lido. Um estudo desses romances poderá auxiliar na compreensão das imagens representadas em torno da figura de professora e leitora, como opção para fazer mediações entre a ficção e a “reinterpretação” (LOPES e GALVÃO, 2001) construídas pelo autor. Análises preliminares sobre as representações da personagem Clarissa a partir dos romances investigados indicam o perfil de uma professora leitora, escritora e questionadora do universo escolar. PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, DOCÊNCIA, ERICO VERISSIMO TÍTULO: ESTRATÉGIAS DE UMA ESCRITA PENTECOSTAL: A INICIATIVA DA AÇÃO EDUCATIVA DA REVISTA LIÇõES BÍBLICAS DA ESCOLA DOMINICAL PARA CRIANÇAS (BRASIL, 1938 A 1939) AUTOR(ES): SANDRA BATISTA DE ARAUJO SILVA, ANA MARIA DE OLIVEIRA GALVÃO RESUMO: Esta comunicação tem como objetivo apresentar os resultados parciais de uma pesquisa que analisa o modo de apreensões das estratégias de produção escrita realizada pela ação educativa da Revista Lições Bíblicas - para crianças -, utilizada na prática religiosa denominada Escola Dominical, nas primeiras décadas de implantação da Igreja representante do Pentecostalismo Clássico no Brasil: a Assembléia de Deus. Tomamos como fundamentação teórico-metodológica os estudos sobre história da leitura e da escrita, particularmente alguns estudos realizados por Robert Darnton, Roger Chartier, Michel Certeau, Harvey J. Graff, Antonio Viñao Frago e Umberto Eco. Neste texto utilizamos como fontes primordiais as edições da Revista Lições Bíblicas de 1938 a 1939, período em que a revista teve a iniciativa de inserir as crianças nas discussões que promovia, pois de 1930 até o primeiro semestre de 1938 o público visado pela Revista era apenas o adulto. Assim, questionamo-nos: que fatores foram importantes e decisivos para a iniciativa de inserção de um público infantil na ação educativa da revista? Que estratégias de produção escrita e do suporte material foram realizadas? Essas são algumas perguntas que buscamos responder na pesquisa. Os resultados parciais demonstram que nos primeiros anos de existência da revista Lições Bíblicas, o público infantil pentecostal começava a ter um crescimento significativo no contexto da Escola Dominical, no entanto, parece tratar-se de um público desconsiderado pela revista ao longo de quase oito anos de existência. Assim, parece que a iniciativa da revista foi influenciada pelos professores da Escola Dominical que solicitavam aos editores/comentadores a necessidade de meios (ou estratégias textuais) para inserirem, ou seja, envolverem as crianças nas discussões, pois sentiam dificuldades de ensinálas. Dessa forma, foi inserido na revista um tópico intitulado “comentário para as crianças”, escrito por filhas de pastores de origem estrangeira em forma de narrativa e numa linguagem direcionada às crianças. PALAVRAS-CHAVE: CRIANÇAS PENTECOSTAIS, IMPRESSOS PENTECOSTAIS, HISTÓRIA DA LEITURA E DA ESCRITA SESSÃO - LEITURA, ESCOLA, HISTÓRIA 24 DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas LOCAL: Instituto de Economia - IE - SALA: IE 35 TÍTULO: ATIVIDADES DE LEITURA E DE ESCRITA NO LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA AUTOR(ES): SANDRA HELENA DIAS DE MELO RESUMO: O papel do letramento escolar tem sido pauta na discussão sobre a melhoria de ensino no país. Os Parâmetros Curriculares Nacionais expressam a necessidade do ensino formar alunos-cidadãos. Partindo do princípio de que tornar-se sujeito numa sociedade letrada é tomar parte das práticas de letramento diária dessa sociedade, destaca-se a responsabilidade que a Escola, como agência fomentadora do acesso do aluno-cidadão ao mundo das letras, deve assumir para que se cumpra esse fim. A análise das atividades de leitura e de escrita no livro didático na disciplina de Geografia objetivou refletir sobre o tipo de comprometimento de outras áreas do conhecimento, que não são especificamente de Língua Portuguesa, por entender que o letramento escolar não pode prescindir do esforço de todas as áreas do conhecimento (NEVES et al., 2007). A seleção do livro didático se deu por ser um material dedicado para a prática de ensino no país, e por ser, na grande maioria dos casos, um dos únicos livros para leitura, realidade para um número expressivo de alunos da rede pública de ensino. Para refletir sobre o compromisso das outras áreas do conhecimento no ensino-aprendizagem de leitura e escrita, foram analisadas duas coleções de geografia, representativas na escola pública de Pernambuco. Mesmo que ainda incipiente, é possível apontar, como resultado da pesquisa dos livros didáticos de geografia, uma prática de letramento escolar que visa à compreensão de texto em detrimento da escrita. PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO ESCOLAR, ENSINO DE GEOGRAFIA, ATIVIDADES DE LEITURA E DE ESCRITA TÍTULO: O NOVO OLHAR DE MÁRIO DE ANDRADE PARA O NORTE E NORDESTE BRASILEIRO AUTOR(ES): SANDRA MARIA LUVIZUTTO GONÇALVES RESUMO: Profundas transformações sociais, econômicas e políticas ocorreram no mundo a partir do século XVIII. Essas mudanças propiciaram uma nova maneira de ver e perceber o mundo, abrindo caminho para uma nova era, a era da 298

Leitura, Escola, História Modernidade. O homem moderno se destituiu dos conceitos soberanos, fazendo tudo girar em torno de questionamentos críticos. É a partir dessa diferente maneira de ler o mundo que, na primeira metade do sec. XX, surge o movimento modernista. No Brasil, esse movimento aspirava à reverificação de teorias e mesmo à remodelação da inteligência nacional. Dentro desse cenário provocador encontra-se nosso proeminente escritor brasileiro Mário de Andrade. Diferentemente dos turistas burgueses que faziam viagens de recreio seguindo a rota Brasil-Europa, o itinerário de Mário fora, em maio de 1927, sair do Sul europeizado para a região amazônica e, em 1928, para o Nordeste brasileiro. Todo conhecimento apreendido dessas viagens foram compilados em um livro intitulado “O turista aprendiz“. Sendo Mário um homem moderno, mas conservador por ser educado por meio dos conceitos europeus, é pertinente investigar como a obra “O turista aprendiz“ aborda o encontro do “ser bem-arranjadinho” europeizado com o ambiente selvagem e rude da Amazônia e como o narrador de “O turista aprendiz“ traduz o olhar do homem moderno. Pode-se afirmar, então, que a tensão entre o homem clássico e o moderno, entre Mário e o mundo, marcará todo o percurso realizado pelo turista. O viajante está imerso num ambiente provocador e instigante que o encherá de dúvidas, reflexões e questionamentos. Nesse sentido o presente trabalho pretende apontar o esforço do homem moderno em se destituir dos vícios da cultura dominante para apreender o objeto ora como um observador que investiga, ora como um ser seduzido, absorvido pelo Outro, criando, assim, um universo polifônico, rico em adversidades culturais. Mário se mostra, então, um ser inacabado, a caminho, em permanente evolução. PALAVRAS-CHAVE: MODERNIDADE, MÁRIO DE ANDRADE, TURISTA APRENDIZ TÍTULO: O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA NORMAL DE NATAL SEGUNDO O PROFESSOR NESTOR DOS SANTOS LIMA (1911-1923) AUTOR(ES): SARA RAPHAELA MACHADO DE AMORIM RESUMO: Esta pesquisa analisa a prática pedagógica do educador norte-rio-grandense Nestor dos Santos Lima na Escola Normal de Natal, durante o período de 1911 a 1923. Buscamos compreender a prática pedagógica deste docente através da análise de seus escritos que versavam sobre os princípios e métodos do ensino de leitura e escrita. Trata-se de artigos, produzidos com o intuito de contribuir para a formação dos futuros docentes e que atuariam nos Grupos Escolares do Estado. Nos anos iniciais do século XX, Nestor Lima atuava como diretor da Escola Normal de Natal, período no qual se concentra seu maior número de publicações sobre as questões educacionais. Dentre as suas produções, encontram-se os relatórios da Escola Normal de Natal, bem como artigos publicados em jornais e revistas. Neste estudo destacamos as lições de metodologia para o ensino de leitura e escrita, direcionadas aos alunos da Escola Normal de Natal, através da coluna Pedagogia, escrita por este intelectual no jornal A República. O educador destaca a escrita como prática importante porque dá forma às idéias e aos pensamentos, assim como possibilita seu registro. Reconhece a leitura como a base de todo o ensino, uma vez que possibilita a aquisição de idéias por meio dos textos escritos ou impressos. PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, ESCOLA NORMAL, PRÁTICA PEDAGÓGICA TÍTULO: HISTÓRIAS DE LEITURA DE PROFESSORES DE DIFERENTES DISCIPLINAS ESCOLARES: FORMAS DE LER E MODOS DE CONTAR. AUTOR(ES): SELMA COSTA PENA RESUMO: Este trabalho trata de questões teórico-metodológicas relacionadas a uma pesquisa de doutorado, em andamento, que toma como fonte de investigação as narrativas orais sobre histórias e práticas de leitura, produzidas por professores de diferentes disciplinas escolares vinculados profissionalmente ao ensino público da cidade de Belém/Pa. Parto do pressuposto de que as concepções que temos sobre leitura e sobre o ato de ler, a experiência com diferentes práticas de leitura por nós vivenciadas no decorrer da nossa trajetória de vida, refletem diretamente nas nossas decisões quanto ao ensino da leitura nas práticas cotidianas em sala de aula. Por tais motivos a pesquisa resgata, junto aos professores, memórias de suas experiências de leitura em três ambientes: família, escola e local de trabalho, refletindo sobre a relação dessas experiências ou a ausência delas, no exercício de suas funções como mediadores e formadores de leitores junto aos seus alunos. Fundamenta-se teoricamente no conceito de leitura desenvolvido por (Chartier,1996; 2001; Chartier & Hébrad, 1995; Abreu, 2002; Zilberman & Silva, 1988; Zilberman, 2003; Larrosa, 2001; 2002); nos estudos sobre as disciplinas escolares e a questão da leitura leitura (Chervel,1990; Rösing, 2001; Neves, 2006); e nas pesquisas sobre abordagem biográfica (Nóvoa, 1988; Ferrarotti, 1988; Dominicé, 1988; Josso 2004; Larrosa, 2001; 2002; Catani, 2000). Os resultados preliminares revelam a importância da pesquisa (auto) biográfica como método de investigação em Educação e sua contribuição para a formação de formadores de leitores em diversas áreas de conhecimento, enquanto territórios constitutivos do sujeito e de suas práticas sociais, na escola e fora dela e as concepções e práticas de leitura dos professores se constituindo e se (re) configurando em variadas formas, conceitos, tempos e espaços, num entrecruzamento de diferentes discursos (midiático, acadêmico, escolar, entre outros). PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIAS DE LEITURA, NARRATIVA AUTOBIOGRÁFICA, FORMAÇÃO DO LEITOR TÍTULO: O PROBLEMA DA TRADUÇÃO NA BIBLIOTECA DO ESPÍRITO MODERNO (1938-1977) AUTOR(ES): SILVIA ASAM DA FONSECA RESUMO: A coleção de livros “Biblioteca do Espírito Moderno” da Companhia Editora Nacional surgiu de um projeto editorial de Monteiro Lobato e teve como seu principal editor, em dois momentos distintos, o educador Anísio Teixeira. Os primeiros títulos com o emblema da Espírito Moderno apareceram em 1938 e os dois últimos novos títulos foram editados em 1977. Ao longo desse período, a coleção, cuja maioria dos textos era de origem estrangeira, precisou escolher como lidar com os problemas de tradução e de tradutores. Inicialmente, Monteiro Lobato, Godofredo Rangel e outros literatos foram os escolhidos para, em seguida, cederem espaço para os tradutores profissionais. Para essa comunicação, analiso as cartas da correspondência internacional da editora, os contratos de tradução e alguns pareceres internos da Editora em que o problema da tradução é comentado pelos responsáveis pela coleção, constituindo-se em fator determinante para a seleção ou não de reimpressões dos títulos. Procuro também acompanhar o destino de alguns títulos que, a longo prazo, significaram o fim da coleção. É possível, a partir desse material, identificar, ao longo do tempo, as representações que alguns editores da Companhia Editora Nacional possuíam do que seria a tradução “adequada” para o público da coleção (leitor médio) e a correta seleção de tradutores. Ao mesmo tempo, acompanhamos a mudança do público leitor que de 299

<strong>Leitura</strong>, Escola, História<br />

ao sol e Saga. Este trabalho faz parte <strong>de</strong> um projeto mais amplo, em <strong>de</strong>senvolvimento, que analisa os romances produzi<strong>do</strong>s<br />

pelo referi<strong>do</strong> escritor. Nessa perspectiva, a proposta <strong>de</strong> investigação pressupõe procedimentos teórico-meto<strong>do</strong>lógicos que<br />

compreen<strong>de</strong>m a Literatura como fonte para os estu<strong>do</strong>s da História da Educação. Para análise das obras investigadas foi utiliza<strong>do</strong>,<br />

principalmente, o conceito <strong>de</strong> representação <strong>de</strong> Roger Chartier (1990; 2002), que pressupõe reconhecer uma maneira<br />

própria <strong>de</strong> grupos sociais estarem no mun<strong>do</strong>. Significa simbolicamente um estatuto, uma imagem e uma posição social<br />

evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s nos romances pesquisa<strong>do</strong>s. Clarissa é o primeiro romance <strong>de</strong> Erico Verissimo, publica<strong>do</strong> em 1933, trata das<br />

<strong>de</strong>scobertas <strong>de</strong> uma jovem normalista <strong>de</strong> apenas quartorze anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Nos romances “Música ao longe“, produzi<strong>do</strong> em<br />

1935, “Um lugar ao sol“, escrito em 1936 e “Saga“, <strong>de</strong> 1940, a personagem reaparece e <strong>de</strong>senvolve o ofício <strong>de</strong> professora.<br />

Nesses romances aparecem as leituras feitas pela normalista e professora que possibilitam questionamentos <strong>do</strong> que é li<strong>do</strong>.<br />

Um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>sses romances po<strong>de</strong>rá auxiliar na compreensão das imagens representadas em torno da figura <strong>de</strong> professora e<br />

leitora, como opção para fazer mediações entre a ficção e a “reinterpretação” (LOPES e GALVÃO, 2001) construídas pelo<br />

autor. Análises preliminares sobre as representações da personagem Clarissa a partir <strong>do</strong>s romances investiga<strong>do</strong>s indicam o<br />

perfil <strong>de</strong> uma professora leitora, escritora e questiona<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> universo escolar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, DOCÊNCIA, ERICO VERISSIMO<br />

TÍTULO: ESTRATÉGIAS DE UMA ESCRITA PENTECOSTAL: A INICIATIVA DA AÇÃO EDUCATIVA<br />

DA REVISTA LIÇõES BÍBLICAS DA ESCOLA DOMINICAL PARA CRIANÇAS (BRASIL, 1938 A 1939)<br />

AUTOR(ES): SANDRA BATISTA DE ARAUJO SILVA, ANA MARIA DE OLIVEIRA GALVÃO<br />

RESUMO: Esta comunicação tem como objetivo apresentar os resulta<strong>do</strong>s parciais <strong>de</strong> uma pesquisa que analisa o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

apreensões das estratégias <strong>de</strong> produção escrita realizada pela ação educativa da Revista Lições Bíblicas - para crianças -, utilizada<br />

na prática religiosa <strong>de</strong>nominada Escola Dominical, nas primeiras décadas <strong>de</strong> implantação da Igreja representante <strong>do</strong> Pentecostalismo<br />

Clássico no <strong>Brasil</strong>: a Assembléia <strong>de</strong> Deus. Tomamos como fundamentação teórico-meto<strong>do</strong>lógica os estu<strong>do</strong>s sobre<br />

história da leitura e da escrita, particularmente alguns estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s por Robert Darnton, Roger Chartier, Michel Certeau,<br />

Harvey J. Graff, Antonio Viñao Frago e Umberto Eco. Neste texto utilizamos como fontes primordiais as edições da Revista<br />

Lições Bíblicas <strong>de</strong> 1938 a 1939, perío<strong>do</strong> em que a revista teve a iniciativa <strong>de</strong> inserir as crianças nas discussões que promovia,<br />

pois <strong>de</strong> 1930 até o primeiro semestre <strong>de</strong> 1938 o público visa<strong>do</strong> pela Revista era apenas o adulto. Assim, questionamo-nos: que<br />

fatores foram importantes e <strong>de</strong>cisivos para a iniciativa <strong>de</strong> inserção <strong>de</strong> um público infantil na ação educativa da revista? Que<br />

estratégias <strong>de</strong> produção escrita e <strong>do</strong> suporte material foram realizadas? Essas são algumas perguntas que buscamos respon<strong>de</strong>r<br />

na pesquisa. Os resulta<strong>do</strong>s parciais <strong>de</strong>monstram que nos primeiros anos <strong>de</strong> existência da revista Lições Bíblicas, o público<br />

infantil pentecostal começava a ter um crescimento significativo no contexto da Escola Dominical, no entanto, parece tratar-se<br />

<strong>de</strong> um público <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> pela revista ao longo <strong>de</strong> quase oito anos <strong>de</strong> existência. Assim, parece que a iniciativa da revista<br />

foi influenciada pelos professores da Escola Dominical que solicitavam aos editores/comenta<strong>do</strong>res a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meios<br />

(ou estratégias textuais) para inserirem, ou seja, envolverem as crianças nas discussões, pois sentiam dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensinálas.<br />

Dessa forma, foi inseri<strong>do</strong> na revista um tópico intitula<strong>do</strong> “comentário para as crianças”, escrito por filhas <strong>de</strong> pastores <strong>de</strong><br />

origem estrangeira em forma <strong>de</strong> narrativa e numa linguagem direcionada às crianças.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CRIANÇAS PENTECOSTAIS, IMPRESSOS PENTECOSTAIS, HISTÓRIA DA LEITURA E DA<br />

ESCRITA<br />

SESSÃO - LEITURA, ESCOLA, HISTÓRIA 24<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 35<br />

TÍTULO: ATIVIDADES DE LEITURA E DE ESCRITA NO LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA<br />

AUTOR(ES): SANDRA HELENA DIAS DE MELO<br />

RESUMO: O papel <strong>do</strong> letramento escolar tem si<strong>do</strong> pauta na discussão sobre a melhoria <strong>de</strong> ensino no país. Os Parâmetros<br />

Curriculares Nacionais expressam a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino formar alunos-cidadãos. Partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> princípio <strong>de</strong> que tornar-se<br />

sujeito numa socieda<strong>de</strong> letrada é tomar parte das práticas <strong>de</strong> letramento diária <strong>de</strong>ssa socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>staca-se a responsabilida<strong>de</strong><br />

que a Escola, como agência fomenta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> acesso <strong>do</strong> aluno-cidadão ao mun<strong>do</strong> das letras, <strong>de</strong>ve assumir para que se<br />

cumpra esse fim. A análise das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> escrita no livro didático na disciplina <strong>de</strong> Geografia objetivou refletir<br />

sobre o tipo <strong>de</strong> comprometimento <strong>de</strong> outras áreas <strong>do</strong> conhecimento, que não são especificamente <strong>de</strong> Língua Portuguesa,<br />

por enten<strong>de</strong>r que o letramento escolar não po<strong>de</strong> prescindir <strong>do</strong> esforço <strong>de</strong> todas as áreas <strong>do</strong> conhecimento (NEVES et al.,<br />

2007). A seleção <strong>do</strong> livro didático se <strong>de</strong>u por ser um material <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> para a prática <strong>de</strong> ensino no país, e por ser, na gran<strong>de</strong><br />

maioria <strong>do</strong>s casos, um <strong>do</strong>s únicos livros para leitura, realida<strong>de</strong> para um número expressivo <strong>de</strong> alunos da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong><br />

ensino. Para refletir sobre o compromisso das outras áreas <strong>do</strong> conhecimento no ensino-aprendizagem <strong>de</strong> leitura e escrita,<br />

foram analisadas duas coleções <strong>de</strong> geografia, representativas na escola pública <strong>de</strong> Pernambuco. Mesmo que ainda incipiente,<br />

é possível apontar, como resulta<strong>do</strong> da pesquisa <strong>do</strong>s livros didáticos <strong>de</strong> geografia, uma prática <strong>de</strong> letramento escolar que<br />

visa à compreensão <strong>de</strong> texto em <strong>de</strong>trimento da escrita.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO ESCOLAR, ENSINO DE GEOGRAFIA, ATIVIDADES DE LEITURA E DE<br />

ESCRITA<br />

TÍTULO: O NOVO OLHAR DE MÁRIO DE ANDRADE PARA O NORTE E NORDESTE BRASILEIRO<br />

AUTOR(ES): SANDRA MARIA LUVIZUTTO GONÇALVES<br />

RESUMO: Profundas transformações sociais, econômicas e políticas ocorreram no mun<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> século XVIII.<br />

Essas mudanças propiciaram uma nova maneira <strong>de</strong> ver e perceber o mun<strong>do</strong>, abrin<strong>do</strong> caminho para uma nova era, a era da<br />

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