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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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<strong>Leitura</strong>, Escola, História<br />

as, alunos/as, funcionários/as e comunida<strong>de</strong> aceitem o convite <strong>de</strong> participar ativamente da pesquisa, temos ti<strong>do</strong> como<br />

pretexto as “oficinas da memória”, que por sua vez configuram-se como meto<strong>do</strong>logia preferencial <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong> pesquisa.<br />

Para essa comunicação selecionamos duas das sete oficinas realizadas no segun<strong>do</strong> semestre <strong>de</strong> 2008 na Escola Municipal<br />

Raul Veiga, são elas: Quem mora <strong>de</strong>ntro da gente? e O cata<strong>do</strong>r <strong>de</strong> pensamentos, ambas são propostas voltadas para crianças<br />

<strong>do</strong> Ensino Fundamental. Acreditamos no potencial <strong>do</strong>s espaços narrativos propicia<strong>do</strong>s pelas oficinas, pois, aqueles que se<br />

envolvem, efetivamente, constroem conhecimentos na troca <strong>de</strong> experiências e, portanto, afirmamos que tais momentos se<br />

transformam em espaços <strong>de</strong> formação para to<strong>do</strong>s/as que participam.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, MEMÓRIA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES<br />

TÍTULO: A POESIA NOS LIVROS DE LEITURA NA PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)<br />

AUTOR(ES): RENATO KIRCHNER<br />

RESUMO: Há cerca <strong>de</strong> meio século as pesquisas em História da Educação têm volta<strong>do</strong> sua atenção para uma nova fonte:<br />

os livros escolares. Justifica-se isso consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a produção e a comercialização <strong>de</strong> livros escolares fez intrinsecamente<br />

parte da política educacional pela difusão da instrução e <strong>do</strong> conhecimento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o tempo <strong>do</strong> Império. A partir disso, a<br />

presente comunicação tem por objetivo circunscrever e apresentar o contexto histórico em que foram produzi<strong>do</strong>s e comercializa<strong>do</strong>s<br />

os primeiros livros escolares brasileiros, dan<strong>do</strong> ênfase para a produção e a comercialização <strong>do</strong>s livros escolares<br />

<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> da Primeira República (1889-1930). Entretanto, o objetivo específico da comunicação tem em vista abordar<br />

um <strong>do</strong>s temas recorrentes na produção <strong>do</strong>s livros escolares republicanos, a saber, a poesia. Para cumprir este fim, será<br />

apresentada uma análise comparativa <strong>de</strong> textos poéticos presentes na coleção “Livros <strong>de</strong> leitura”, editada pelos professores<br />

da Escola Gratuita São José, Petrópolis, Rio <strong>de</strong> Janeiro, a partir <strong>do</strong> início <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong>. Autores como Gonçalves Dias,<br />

Olavo Bilac, Casimiro <strong>de</strong> Abreu, Fagun<strong>de</strong>s Varella, Bernar<strong>do</strong> Guimarães, José <strong>de</strong> Alencar e Alexandre Herculano serão<br />

sucintamente analisa<strong>do</strong>s, no intuito <strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciar as idéias condutoras presentes nos textos publica<strong>do</strong>s pelos professores da<br />

Escola Gratuita São José que, coinci<strong>de</strong>ntemente, constitui hoje duas instituições centenárias: o colégio Bom Jesus Canarinhos<br />

(1897) e a editora Vozes (1901).<br />

PALAVRAS-CHAVE: LIVROS ESCOLARES, HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, POESIA<br />

TÍTULO: HISTÓRIAS DE VIDA E FORMAÇÃO: UM OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS CULTURAIS DE<br />

LEITURA DE PROFESSORES RURAIS<br />

AUTOR(ES): RITA DE CASSIA BRÊDA MASCRENHAS LIMA<br />

RESUMO: Esta comunicação tem como objetivo partilhar os estu<strong>do</strong>s oriun<strong>do</strong>s da pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> intitulada: “Nas<br />

malhas da leitura: perfil leitor e práticas culturais <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> professores e professoras rurais da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Arro<strong>de</strong>a<strong>do</strong>r<br />

– Jaborandi- Bahia”, na qual buscou-se traçar o perfil leitor e conhecer as práticas culturais <strong>de</strong> leitura <strong>do</strong>s professores<br />

e professoras da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Arro<strong>de</strong>a<strong>do</strong>r, egressos <strong>do</strong> Curso Intensivo <strong>de</strong> Formação Inicial – Re<strong>de</strong> UNEB 2000.<br />

Mapeou-se, a partir das histórias <strong>de</strong> leitura, suas concepções <strong>de</strong> leitura, formas <strong>de</strong> ler, usos sociais <strong>de</strong> leitura, repertórios,<br />

marcas e práticas constituídas <strong>de</strong>ntro e fora <strong>do</strong>s espaços formais e suas implicações na formação leitora e em suas práticas<br />

pessoais e profissionais. Nesta perspectiva, tomei como categorias <strong>de</strong> análise: história da leitura, formação <strong>de</strong> professores e<br />

políticas públicas <strong>de</strong> leitura, articulan<strong>do</strong>-as aos estu<strong>do</strong>s teóricos <strong>de</strong> autores como Chartier (1990, 2001, 2004), Burke (1992,<br />

2003, 2005), Nóvoa (2002), Tardif (2002), Perrenoud (2002), Abreu (1999, 2004, 2005, 2006), Zilberman (2001), Moraes<br />

(2000, 2001), Lin<strong>do</strong>so (2004), Ribeiro (2004), Ramalho (2004), <strong>de</strong>ntre outros. A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> pesquisar sobre as histórias <strong>de</strong><br />

leitura e as práticas culturais <strong>de</strong> leitura se insere num movimento recente <strong>de</strong> formação que concebe as narrativas como<br />

importante instrumento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s e ao mesmo tempo se configura como um rico trabalho formativo, pois permite<br />

às pessoas envolvidas reflexão e reorganização <strong>de</strong> suas experiências. A pesquisa, <strong>de</strong> natureza qualitativa, utilizou-se<br />

das histórias <strong>de</strong> vida como méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> pesquisa e teve nas narrativas/entrevistas, histórias <strong>de</strong> leitura e diário <strong>de</strong> campo as<br />

fontes primárias <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s. Desse mo<strong>do</strong>, este estu<strong>do</strong> preten<strong>de</strong>u dar visibilida<strong>de</strong> às práticas culturais <strong>de</strong> leituras <strong>do</strong>s<br />

professores rurais da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Arro<strong>de</strong>a<strong>do</strong>r, no interior baiano, por meio das narrativas/histórias pessoais <strong>de</strong> leitura,<br />

bem como compreen<strong>de</strong>r a influência da formação inicial na constituição leitora <strong>de</strong>sses profissionais da zona rural.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIA DE LEITURA, PRÁTICAS CULTURAIS DE LEITURA, FORMAÇÃO DOCENTE<br />

TÍTULO: PRODUÇÃO DE UM INVENTÁRIO PEDAGÓGICO: OS MANUAIS DE HISTÓRIA DA<br />

EDUCAÇÃO DE AFRÂNIO PEIXOTO E THEOBALDO MIRANDA SANTOS PARA A FORMAÇÃO DE<br />

PROFESSORAS NORMALISTAS<br />

AUTOR(ES): ROBERLAYNE DE OLIVEIRA BORGES ROBALLO<br />

RESUMO: Este trabalho é resulta<strong>do</strong> da pesquisa sobre os manuais escolares que serviram <strong>de</strong> suporte para os processos<br />

<strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores a partir da década <strong>de</strong> trinta <strong>do</strong> século XX no <strong>Brasil</strong>. Optamos por recortar a análise em torno<br />

<strong>do</strong>s manuais escritos por intelectuais brasileiros, edita<strong>do</strong>s pela Companhia Editora Nacional, no âmbito <strong>do</strong> projeto editorial<br />

dirigi<strong>do</strong> por Fernan<strong>do</strong> <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong> (1931-1949). As obras pertencem à Coleção Atualida<strong>de</strong>s Pedagógicas, que objetivava<br />

aperfeiçoar cultural e profissionalmente os professores, sen<strong>do</strong> elas: “Noções <strong>de</strong> História da Educação” (1933) <strong>de</strong> Afrânio<br />

Peixoto e “Noções <strong>de</strong> História da Educação” (1948) <strong>de</strong> Theobal<strong>do</strong> Miranda Santos. A perspectiva meto<strong>do</strong>lógica utilizada<br />

para este trabalho visa compreen<strong>de</strong>r as relações entre as obras e seus contextos <strong>de</strong> produção; os senti<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s, por<br />

intelectuais com projetos diferencia<strong>do</strong>s. Apresentamos estes manuais como objetos culturais organiza<strong>do</strong>s e estrutura<strong>do</strong>s<br />

por meio <strong>de</strong> orientações pedagógicas que buscavam assegurar a aprendizagem e o ensinamento <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s às “moças”.<br />

Buscamos analisar a materialida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes objetos culturais e pedagógicos, procuran<strong>do</strong> entendê-los como expressão <strong>de</strong><br />

idéias sobre o conhecimento histórico e educacional, cuja finalida<strong>de</strong> formativa surge associada à Escola Normal. Neste<br />

senti<strong>do</strong>, por inventário pedagógico enten<strong>de</strong>mos o lega<strong>do</strong> <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong> por Afrânio Peixoto e Theobal<strong>do</strong> Miranda Santos sobre<br />

a educação, a sua prática e a sua teoria. Segun<strong>do</strong> nossas conclusões, a escrita <strong>de</strong>stes manuais permite vislumbrar a representação<br />

<strong>do</strong> professor normalista e o lugar <strong>do</strong> conhecimento histórico no seu processo <strong>de</strong> formação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MANUAIS ESCOLARES, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO<br />

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