2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Leitura</strong>, Escola, História<br />
pulacionais, incitan<strong>do</strong> reflexões pelo viés <strong>do</strong> respeito às diferenças. Meto<strong>do</strong>logicamente, o curso acontece através <strong>de</strong> aulas<br />
expositivas dialogadas e aulas práticas em locais <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s pelas associações. Esta pesquisa surgiu pelo fato <strong>de</strong>, ao longo<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, coor<strong>de</strong>nar o projeto menciona<strong>do</strong> e perceber o <strong>de</strong>sconhecimento da população sobre a história <strong>do</strong> município<br />
e ressaltar que a leitura é uma alternativa eficaz no processo. Para isto, faz-se necessário que sejam utiliza<strong>do</strong>s mecanismos<br />
que possibilite a aproximação prazerosa da leitura sistematizada.<br />
PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, TEXTOS LITERÁRIOS, TEXTOS INFORMATIVOS<br />
TÍTULO: “CONTAR HISTÓRIAS - SEDUÇÃO, ENCENAÇÃO E PRAZER“<br />
AUTOR(ES): MARIA SUELI DOS SANTOS MARCON<br />
RESUMO: Sou professora <strong>de</strong> uma escola municipal <strong>de</strong> educação infantil. Enquanto educa<strong>do</strong>ra senti a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
incentivar o hábito <strong>de</strong> leitura nas crianças. Para tanto, queria contar com o apoio <strong>do</strong>s pais e resolvemos <strong>de</strong>senvolver um<br />
curso <strong>de</strong> formação na escola, pois sabemos que poucos professores tem o preparo para contar bem uma história, além<br />
da dificulda<strong>de</strong> <strong>do</strong>s pais, sempre tão ocupa<strong>do</strong>s com seus afazeres diários. Então, realizamos um Congresso <strong>de</strong> pais, quan<strong>do</strong><br />
eles tiveram a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> participar <strong>de</strong> diversas ativida<strong>de</strong>s , sen<strong>do</strong> uma <strong>de</strong>las a Oficina : “ Contar histórias – Sedução,<br />
encenação e Prazer”. Eu e mais uma colega professora dramatizamos duas situações. Uma <strong>de</strong>las len<strong>do</strong> um livro da forma<br />
mais ina<strong>de</strong>quada possível, como ler rapidamente, sem mostrar figuras, nem ler o nome <strong>do</strong> autor. Ao final perguntamos<br />
se os pais haviam gosta<strong>do</strong>. Eles estavam atônitos, sem enten<strong>de</strong>r nada. Depois , num segun<strong>do</strong> momento realizamos uma<br />
leitura como um momento <strong>de</strong> prazer, realizan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os passos <strong>de</strong> uma boa leitura, como mostrar a capa, falar o nome<br />
<strong>do</strong>s autores, ilustra<strong>do</strong>res, etc. Em seguida fizemos uma roda <strong>de</strong> leitura. Lemos pausadamente, viran<strong>do</strong> as páginas <strong>de</strong>vagar<br />
para que observassem bem os <strong>de</strong>senhos, alteran<strong>do</strong> o tom <strong>de</strong> voz, enfim, dramatizan<strong>do</strong> a história. Ao final perguntei se<br />
haviam gosta<strong>do</strong>. Respon<strong>de</strong>ram que ficaram encanta<strong>do</strong>s e perceberam qual é a forma mais a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> ler para seus filhos<br />
e a importância <strong>de</strong> ser um exemplo , servin<strong>do</strong> como mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> leitores e como apoio para a leitura.<br />
PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, PAIS, HISTÓRIA<br />
TÍTULO: MEMÓRIA DA CULTURA ESCOLAR EM MATO GROSSO NAS ESCOLAS DA REGIÃO SUL<br />
DO ESTADO (1930-1970)<br />
AUTOR(ES): MARIJANE SILVEIRA DA SILVA<br />
RESUMO: A presente comunicação faz parte <strong>de</strong> uma pesquisa mais ampla <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> histórico que visa a resgatar e sistematizar<br />
aspectos da memória da cultura escolar mato-grossense, mediante investigação <strong>de</strong> fontes relacionadas às práticas<br />
escolares pertinentes ao ensino primário, especialmente, à leitura e à escrita <strong>de</strong>senvolvidas em grupos escolares, escolas reunidas<br />
e isoladas <strong>de</strong> Mato Grosso, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1910 ,ano da reforma da instrução primária, que institui a escola graduada<br />
em MT, os grupos escolares, a 1970, início da década em que a educação passa a ser legislada pela Lei 5692/71 que imprime<br />
nova configuração ao mo<strong>de</strong>lo escolar. Os fundamentos teórico-meto<strong>do</strong>lógicos ancoram-se na História Cultural. Neste<br />
recorte priorizamos os da<strong>do</strong>s das primeiras escolas <strong>de</strong> alguns municípios <strong>do</strong> sul <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> (Ron<strong>do</strong>nópolis, Guiratinga, Poxoréu),<br />
apresentan<strong>do</strong> elementos da cultura escolar presentes nas escolas mais antigas <strong>de</strong>ssa região. A localização e análise <strong>de</strong><br />
diários <strong>de</strong> classe, ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> professores e <strong>de</strong> alunos, cartilhas, planos <strong>de</strong> aula, livros <strong>de</strong> leitura e outras fontes <strong>do</strong>cumentais<br />
escritas e orais (<strong>de</strong>poimentos <strong>de</strong> professores aposenta<strong>do</strong>s) revelam o esforço <strong>de</strong> professores leigos, na sua maioria, que em<br />
condições precárias, por ausência <strong>de</strong> escolas a<strong>de</strong>quadas e material didático insuficiente, foram os responsáveis pelo ensino<br />
“mo<strong>de</strong>rno” propaga<strong>do</strong> pelos i<strong>de</strong>ais republicanos. A criação <strong>de</strong> grupos escolares, como exemplo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>morou<br />
a chegar nessa região <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que não se po<strong>de</strong> ignorar o importante papel das escolas isoladas, urbanas e rurais. No que<br />
se refere a material didático é menciona<strong>do</strong>, recorrentemente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1930, as Cartas ABC, Cartilha Nacional, Cartilha das<br />
Mães, produzidas e usadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XIX – e Nova Cartilha –, <strong>do</strong> inicio <strong>do</strong> século XX. Os resulta<strong>do</strong>s parciais são<br />
promissores permitin<strong>do</strong> acreditar que o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> resgatar e registrar a memória escolar, no perío<strong>do</strong> proposto, será um<br />
trabalho <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância sócio-cultural para a socieda<strong>de</strong> mato-grossense.<br />
PALAVRAS-CHAVE: CULTURA ESCOLAR, MEMÓRIA DA ESCOLA, ENSINO PRIMÁRIO<br />
TÍTULO: MÉTODO ANALÍTICO VERSO MÉTODO SINTÉTICO<br />
AUTOR(ES): MÁRCIA CRISTINA DE OLIVEIRA MELLO<br />
RESUMO: Como resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> investigação <strong>de</strong>senvolvida em nível <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> em Educação, apresento da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> fun<strong>do</strong><br />
histórico, que tem por objetivo analisar os discursos sobre alfabetização veicula<strong>do</strong>s na Revista Educação (1927-1930), especialmente o <strong>de</strong>bate<br />
em torno da utilização <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> analítico para o ensino da leitura e da escrita, enfeixa<strong>do</strong>s sob a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> “A Escola Paulista”.<br />
Trata-se da série <strong>de</strong> artigos escritos por Sud Mennucci e Renato Jardim, conten<strong>do</strong> a versão final <strong>do</strong> <strong>de</strong>bate correspon<strong>de</strong>nte a uma sucessão<br />
<strong>de</strong> réplicas e tréplicas, em <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> seus pontos <strong>de</strong> vista, sobre a introdução <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> analítico em São Paulo. O eixo das discussões girou<br />
em torno da problemática <strong>de</strong> que o méto<strong>do</strong> analítico seria ativo ou não. Ao expor suas opiniões, fazem comparações, tecem explicações,<br />
críticas e <strong>de</strong>fesas, disputan<strong>do</strong> assim a hegemonia <strong>de</strong> interpretação <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> recente. É possível consi<strong>de</strong>rar que, juntamente com os <strong>de</strong>bates<br />
educacionais <strong>de</strong> maior importância à época e a expansão <strong>de</strong> uma nova literatura educacional, o discurso sobre alfabetização, constituí<strong>do</strong>,<br />
especialmente por uma geração <strong>de</strong> normalistas paulistas, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s “os mais adianta<strong>do</strong>s pedagogistas” <strong>do</strong> país, “expoentes <strong>do</strong> progresso”,<br />
e integrantes da “nascente cultura pedagógica nacional”, ganha espaço na revista Educação, tanto em relação as reflexões teóricas e práticas,<br />
quanto à evidência <strong>do</strong>s problemas enfrenta<strong>do</strong>s como, por exemplo, as limitações <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> instrução pública <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />
e o alto índice <strong>de</strong> repetência nas classes <strong>de</strong> alfabetização. Palavras-chave: alfabetização; méto<strong>do</strong> sintético <strong>de</strong> alfabetização; méto<strong>do</strong> analítico<br />
<strong>de</strong> alfabetização<br />
PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, MÉTODO SINTÉTICO DE ALFABETIZAÇÃO, MÉTODO ANALÍTICO DE<br />
ALFABETIZAÇÃO<br />
290