28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Bibliotecas: Desafios e Práticas<br />

que coletou da<strong>do</strong>s quantitativos por meio <strong>de</strong> uma pesquisa etnográfica. Trabalhamos com 901 <strong>do</strong>centes e 110 bibliotecários<br />

das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Assis, Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte e Marília, <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo-<strong>Brasil</strong>, com o objetivo <strong>de</strong> verificar entre outros<br />

aspectos qual o perfil cultural <strong>de</strong>ste professor: o que lê, quais livros compra, quais filmes assiste, como assiste e, consequentemente,<br />

como o acesso e apreciação das diversas manifestações culturais po<strong>de</strong>m interferir na escolha e na circulação<br />

<strong>de</strong> livros <strong>de</strong> literatura infantil e juvenil em sua prática <strong>do</strong>cente; e <strong>do</strong>s responsáveis pelas bibliotecas no espaço escolar na<br />

constituição das práticas <strong>de</strong> leitura escolares. São diversos os da<strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>s para análise, mas <strong>de</strong>stacam-se os contrastes<br />

havi<strong>do</strong>s entre os discursos <strong>de</strong> professores, alunos e responsáveis por bibliotecas e suas práticas cotidianas em sala <strong>de</strong> aula. A<br />

ênfase está na avaliação das práticas <strong>de</strong> leitura e da circulação da literatura na escola. Trataremos, principalmente, <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

referentes à leitura em ambiente <strong>de</strong> biblioteca, das relações entre o professor e a biblioteca e das relações entre o responsável<br />

pela biblioteca e a leitura, entre outros aspectos. Os resulta<strong>do</strong>s revelam que a questão da avaliação da leitura e das práticas<br />

didáticas são ainda recorrentes. Especificamente quanto à leitura, um <strong>do</strong>s problemas mais sérios é não compreen<strong>de</strong>r que<br />

não há um senti<strong>do</strong> único, uma interpretação “correta”, uma direção “certa”, a ser atingida quan<strong>do</strong> se lê uma obra. Neste<br />

senti<strong>do</strong>, a pesquisa aponta para mudanças: a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que haja uma intenção clara <strong>de</strong> auxiliar os estudantes no processo<br />

<strong>de</strong> mediação <strong>de</strong> leitura também no espaço da biblioteca escolar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: BIBLIOTECAS ESCOLARES, LEITURA, ESCOLA PÚBLICA<br />

TÍTULO: FORMANDO JOVENS E DINAMIZANDO BIBLIOTECAS<br />

AUTOR(ES): ANA MARIA SÁ DE CARVALHO, DÉBORA ADRIANO SAMPAIO<br />

RESUMO: Trata-se <strong>de</strong> uma experiência realizada por duas professoras, com oficinas <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> media<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

leitura e <strong>de</strong> dinamização <strong>de</strong> uma biblioteca, numa comunida<strong>de</strong> com um histórico <strong>de</strong> violência acentua<strong>do</strong>. As referidas professoras<br />

tinham como missão preparar jovens a<strong>do</strong>lescentes para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s media<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> leitura<br />

no bairro e capacitá-los, não só para compreen<strong>de</strong>r a biblioteca como espaço <strong>de</strong> criação e inovação da leitura e da escrita,<br />

mas como um espaço <strong>de</strong> interação social, além <strong>de</strong> habilitá-los para organizar e dinamizar a biblioteca da comunida<strong>de</strong>.<br />

As ações pedagógicas basearam-se num referencial que priorizava a interação <strong>do</strong>s atores e a recepção <strong>de</strong> cada indivíduo<br />

participante <strong>do</strong> treinamento. A oficina foi dividida em três partes: a) formação <strong>do</strong> media<strong>do</strong>r da leitura; b) habilitação para<br />

organização e dinamização da biblioteca; c) aquisição <strong>do</strong> acervo. Relata as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso ao local da biblioteca e da<br />

oficina, bem como o processo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> media<strong>do</strong>res <strong>de</strong> leitura que, sen<strong>do</strong> a<strong>do</strong>lescentes, careciam <strong>de</strong> uma formação<br />

mais <strong>de</strong>sejável <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista ético. Refere-se também, à euforia <strong>do</strong>s participantes nas livrarias, quan<strong>do</strong> da seleção <strong>do</strong>s<br />

livros que <strong>de</strong>veriam compor o acervo da biblioteca. A conclusão apontou, sobretu<strong>do</strong>, a transformação ocorrida em relação<br />

à visão <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> grupo, agora mais ético e com a percepção da biblioteca como instância <strong>de</strong> ações transforma<strong>do</strong>ras<br />

por meio da informação e <strong>do</strong> conhecimento.<br />

PALAVRAS-CHAVE: BIBLIOTECA, EDUCAÇÃO, MEDIAÇÃO DE LEITURA<br />

SESSÃO - BIBLIOTECAS: DESAFIOS E PRÁTICAS 2<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: FE 15<br />

TÍTULO: “DE MALA E CUIA“ - UM ACERVO ITINERANTE<br />

AUTOR(ES): ANAMARIA AZIZ CRETTON<br />

RESUMO: Essa pesquisa objetiva examinar e analisar uma das ações educativas <strong>de</strong>senvolvidas pelo Centro Nacional <strong>de</strong><br />

Folclore e Cultura Popular (CNFCP). Segun<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> programa educativo <strong>de</strong>sta instituição, suas ações objetivam<br />

aproximar o público escolar <strong>do</strong> universo <strong>do</strong> folclore e da cultura popular, sob uma perspectiva antropológica contemporânea,<br />

através <strong>de</strong> empréstimos <strong>de</strong> pequenas coleções <strong>de</strong> seu acervo. O foco <strong>de</strong>sta pesquisa concentra-se no projeto itinerante<br />

“De mala e cuia” cujo acervo reúne livros (infantis ou não), folhetos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l, xilogravuras, catálogos, fotos, CDs e artigos<br />

<strong>de</strong> jornais. O projeto foi concebi<strong>do</strong> como resposta possível a uma <strong>de</strong>manda <strong>do</strong> público escolar que busca a Biblioteca<br />

Ama<strong>de</strong>u Amaral, especializada em folclore e cultura popular, para pesquisas sobre esses temas. Para esta investigação, <strong>de</strong><br />

abordagem qualitativa, realizamos um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso, <strong>de</strong> natureza etnográfica, a fim <strong>de</strong> observar como se operacionalizou o<br />

empréstimo <strong>do</strong> projeto “De mala e cuia” na Escola Municipal Coralina (nome fictício), situada em um bairro da Zona Norte<br />

da cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. Procuramos observar em que medida essas ações reiteram e perpetuam discursos/memórias<br />

cristaliza<strong>do</strong>s (POLLAK, 1992) a respeito <strong>do</strong> folclore (ABREU, 2003) e da cultura popular (BURKE, 1989) e/ou modificam<br />

e atualizam a abordagem <strong>de</strong>sses temas, problematizan<strong>do</strong> a pluralida<strong>de</strong> cultural brasileira no âmbito escolar. Interessa-nos<br />

examinar que discursos estão sen<strong>do</strong> construí<strong>do</strong>s nessas práticas comunicativas institucionais (DREW; HERITAGE, 1992)<br />

a partir <strong>de</strong> alguns conceitos da análise <strong>do</strong> discurso em uma perspectiva sócio-interacional (GOFFMAN, 1981 e TANNEN,<br />

1986). A análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s sugere oscilações entre a reiteração <strong>do</strong>s conceitos <strong>de</strong> folclore e cultura popular, conforme eram<br />

trata<strong>do</strong>s antes da reaproximação <strong>de</strong>sse campo <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s com o olhar antropológico, e também indica alguns processos<br />

<strong>de</strong> mudança e <strong>de</strong> ampliação conceitual. Foi observada a importância <strong>do</strong> media<strong>do</strong>r entre o acervo e os usuários <strong>do</strong> projeto,<br />

enquanto dinamiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong> leitura e interlocutor entre os representantes institucionais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICAS COMUNICATIVAS INSTITUCIONAIS, DINAMIZAÇÃO DE LEITURA, PESQUISA ESCOLAR<br />

TÍTULO: BIBLIOTECA: MOVIMENTOS LITERÁRIOS COM VISTAS À FORMAÇÃO DO LEITOR<br />

AUTOR(ES): ANDRÉIA MARIA CLERICI KLOCK<br />

RESUMO: Este trabalho trata da constituição da biblioteca no Centro <strong>de</strong> Educação Infantil Emília Piske ( 0 a<br />

6 anos) na Re<strong>de</strong> Pública Municipal da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Blumenau. Discute ainda a importância <strong>do</strong> funcionamento <strong>de</strong><br />

bibliotecas na infância com vistas à formação <strong>do</strong> leitor. Uma história construída, vivida, ampliada, mantida dia-<br />

29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!