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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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<strong>Leitura</strong>, Escola, História<br />

SESSÃO - LEITURA, ESCOLA, HISTÓRIA 17<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 36<br />

TÍTULO: O QUE OS JOVENS LEEM? RESSIGNIFICANDO LEITORES E LEITURAS<br />

AUTOR(ES): MARIA AURORA NETA<br />

RESUMO: Aventurar-se para recriar, <strong>de</strong>slocar, <strong>de</strong>sconstruir e <strong>de</strong>socultar o que, muitas vezes, parece tão evi<strong>de</strong>nte aos<br />

nossos olhos, mas que, <strong>de</strong> repente, po<strong>de</strong> ser percebi<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma e a partir <strong>de</strong> outros olhares é necessário quan<strong>do</strong> se<br />

vive numa socieda<strong>de</strong> que por, diversas vezes, tem construí<strong>do</strong> discursos e ações por meio <strong>do</strong> senso comum ou basean<strong>do</strong>-se,<br />

muitas vezes, apenas numa visão unilateral e estereotipada. Nesse senti<strong>do</strong>, esta comunicação preten<strong>de</strong> pôr em discussão a<br />

questão da relação <strong>do</strong>s jovens com a leitura, ten<strong>do</strong> em vista que o discurso da não-leitura <strong>do</strong>s jovens entremeia o discurso da<br />

não leitura <strong>do</strong> brasileiro, sentença tão disseminada, mas também questionada por diferentes estudiosos da história da leitura.<br />

Trazer para o <strong>de</strong>bate a relação <strong>do</strong>s jovens com a leitura é dar visibilida<strong>de</strong> a uma categoria social que vive sob a égi<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />

socieda<strong>de</strong> adultocêntrica e que atribui a esses uma série <strong>de</strong> estereótipos e quase sempre negativos, ainda, é proporcionar<br />

condições para que outros referenciais <strong>de</strong> leitor e <strong>de</strong> leitura possam ser revistos e consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s, ten<strong>do</strong> em vista os possíveis<br />

<strong>de</strong>slocamentos que po<strong>de</strong>m ser feitos quan<strong>do</strong> se ampliam noções <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> leitores, aqui, especificamente, relaciona<strong>do</strong>s<br />

aos jovens. Assim, estou consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> no universo da história da leitura e <strong>do</strong> leitor no <strong>Brasil</strong> que os jovens são leitores e<br />

precisam ser vistos, reconheci<strong>do</strong>s e consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s como tal, para a partir <strong>de</strong>ssa compreesão (re)ver as práticas <strong>de</strong> leituras<br />

<strong>de</strong>senvolvidas na escola junto à juventu<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: JOVENS, LEITORES, LEITURAS<br />

TÍTULO: VIAJANDO PELA ÁFRICA E CONHECENDO O BRASIL: OS DESAFIOS NO PERCURSO DE<br />

IMPLANTAÇÃO DA LEI 11645/08 NOS ANOS INICIAIS<br />

AUTOR(ES): MARIA CLÁUDIA DE OLIVEIRA REIS FERRAZ, MÔNICA REGINA FEREIRA LINS<br />

RESUMO: Esta comunicação é resulta<strong>do</strong> da ação-reflexão <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> pesquisa que vem se constituin<strong>do</strong> no Departamento<br />

<strong>de</strong> Ensino Fundamental <strong>do</strong>s Anos Iniciais <strong>do</strong> CAp-UERJ, volta<strong>do</strong> para a inclusão da temática racial no currículo<br />

<strong>de</strong>sse segmento <strong>de</strong> ensino e com base na Lei 11645/08 que instituiu a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> Ensino <strong>de</strong> História da África e<br />

da Cultura Afro-<strong>Brasil</strong>eira e Indígena na escola básica. Preten<strong>de</strong>mos relatar a experiência <strong>de</strong> leitura, vivida por um grupo<br />

<strong>de</strong> estudantes <strong>do</strong> quinto ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, em 2008, com o livro “Um passeio pela África“, <strong>de</strong> Alberto da Costa e Silva.<br />

Nesse “passeio”, foi possível i<strong>de</strong>ntificar a existência das imagens eurocêntricas que permanecem nas leituras que as crianças<br />

fazem <strong>do</strong> continente africano e <strong>de</strong> suas diferentes culturas, revelan<strong>do</strong> um imaginário ainda permea<strong>do</strong> pelo mo<strong>de</strong>lo das<br />

relações escravistas. Essa experiência <strong>de</strong> leitura partiu <strong>do</strong> objetivo <strong>de</strong> estudar um pouco a História <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> através <strong>de</strong> um<br />

passeio, não só literário, mas histórico e geográfico, por algumas regiões e países da África, num movimento <strong>de</strong> reconhecimento<br />

das semelhanças e das diferenças existentes entre nós e a nossa terra-irmã: sua geografia, seu povo, suas crenças,<br />

suas tradições e seus conflitos. Nessa leitura itinerária, os estudantes foram instiga<strong>do</strong>s a pesquisar o continente negro para<br />

além das fronteiras das páginas <strong>do</strong> livro, revelan<strong>do</strong>, nesse movimento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>, os <strong>de</strong>safios que se apresentam a nós,<br />

professoras-pesquisa<strong>do</strong>ras, na construção <strong>de</strong> uma educação das relações étnico-raciais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO, HISTÓRIA DA ÁFRICA, EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL<br />

TÍTULO: A LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL REPUBLICANA DO ESTADO DO PARANÁ - 1889 A 1900.<br />

AUTOR(ES): MARIA CRISTINA GOMES MACHADO<br />

RESUMO: Neste texto estudamos a política educacional <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná para a organização da escola pública<br />

primária republicana no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1889 a 1900. Na segunda meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> século XIX, os <strong>de</strong>bates em torno da necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> educar as classes populares e sobre a necessida<strong>de</strong> da escola pública ser fundamental para a formação <strong>do</strong> cidadão<br />

assim como para a formação para o trabalho, tornavam uma questão central nos <strong>de</strong>bates políticos. Essa idéia se acirrara<br />

na Europa e, pari passu, ela, também, se manifestava no <strong>Brasil</strong> e, em especial, no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná, objeto <strong>de</strong>ssa pesquisa.<br />

Os homens <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> – Governa<strong>do</strong>res – procuravam disseminar a escola nos diferentes esta<strong>do</strong>, antigas províncias, em<br />

especial, no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná, apoian<strong>do</strong>-se na Constituição <strong>de</strong> 1891 que a<strong>do</strong>tava o regime <strong>de</strong> fe<strong>de</strong>ração. Esta <strong>de</strong>terminava<br />

que o Governo Central se responsabilizaria pelo ensino secundário e superior em toda a fe<strong>de</strong>ração e pelo ensino primário,<br />

apenas no Distrito Fe<strong>de</strong>ral. Assim, cada esta<strong>do</strong> responsabilizava-se pela criação e manutenção da escola primária. As ações<br />

estaduais aconteceram em tempos e espaços diferencia<strong>do</strong>s. No campo historiográfico têm cresci<strong>do</strong> os estu<strong>do</strong>s regionais,<br />

compreendi<strong>do</strong>s como manifestação <strong>do</strong> movimento nacional e internacional. Dessa forma, acompanhamos as políticas<br />

educacionais explicitadas no esta<strong>do</strong> paranaense, toman<strong>do</strong> como fonte primária a Carta Constitucional Estadual <strong>de</strong> 1892,<br />

bem como o <strong>de</strong>bate constituinte que prece<strong>de</strong>u à sua aprovação, a legislação educacional publicada no esta<strong>do</strong>, os relatórios<br />

<strong>de</strong> governa<strong>do</strong>res escritos no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1889 a 1900, entre outras. Estas tomavam como ponto <strong>de</strong> partida a necessida<strong>de</strong><br />

da a<strong>do</strong>ção da gratuida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino. Temas como laicida<strong>de</strong> e obrigatorieda<strong>de</strong> provocavam polêmica e não chegaram a fazer<br />

parte da legislação <strong>de</strong>ste esta<strong>do</strong>. Para essa análise consi<strong>de</strong>ra-se o contexto econômico, político, social e cultural que gestou<br />

as proposições referentes à educação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL, ESCOLA PRIMÁRIA<br />

TÍTULO: SAÚDE E ALEGRIA: UMA RELEITURA DOS DEPOIMENTOS DOS ALMANAQUES DE<br />

FARMÁCIA<br />

AUTOR(ES): MARIA DAS GRAÇAS SANDI MAGALHÃES, MARIO LUIZ GOMES, SILVANA<br />

GONÇALVES ALVIM DA COSTA<br />

RESUMO: Uma das estratégias <strong>de</strong> venda <strong>do</strong>s almanaques <strong>de</strong> farmácia, entre o final <strong>do</strong> século XIX e pelo menos até a<br />

década <strong>de</strong> 1960, consistia na publicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>poimentos <strong>de</strong> leitores confirman<strong>do</strong> os benefícios <strong>do</strong> medicamento promovi<strong>do</strong><br />

pelos laboratórios, responsáveis, também, pela publicação e distribuição gratuita <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> impresso. Normalmente<br />

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