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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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<strong>Leitura</strong>, Escola, História<br />

SESSÃO - LEITURA, ESCOLA, HISTÓRIA 15<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 35<br />

TÍTULO: A “NOVA“ NGB...<br />

AUTOR(ES): LAURO JOSÉ SIQUEIRA BALDINI<br />

RESUMO: Pelo menos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Programa <strong>de</strong> Português <strong>de</strong> Fausto Barreto, em 1887, assistimos a gestos que procuram<br />

regular e uniformizar o discurso gramatical. No final da década <strong>de</strong> 50, com a publicação da Nomenclatura Gramatical<br />

<strong>Brasil</strong>eira (NGB), uma nova fase da gramatização brasileira se instalou e não se po<strong>de</strong> dizer que seus efeitos tenham si<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s mais salutares. Recentemente, foi divulgada uma versão preliminar da “renovação” da mesma NGB, esforço inicia<strong>do</strong><br />

pela Aca<strong>de</strong>mia <strong>Brasil</strong>eira <strong>de</strong> Filologia. O momento é propício para analisarmos, <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista discursivo, mais essa<br />

intervenção no interior da gramatização brasileira. Meio século já se passou entre a publicação da NGB e a nova iniciativa.<br />

Que razões sustentam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “renovar” a NGB? Pensan<strong>do</strong> a relação entre a gramatização e a política, o que nos<br />

diz esse gesto <strong>de</strong> “renovação”, naquilo que se refere ao discurso gramatical? Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que “a gramatização <strong>de</strong> uma<br />

língua é parte da história da língua, não sen<strong>do</strong>, simplesmente, uma produção <strong>de</strong> instrumentos sobre ela” (Guimarães &<br />

Orlandi, 1996), o que po<strong>de</strong> ser dito a respeito <strong>do</strong>s efeitos sobre a relação <strong>do</strong>s sujeitos com a língua? É o que nos propomos<br />

a consi<strong>de</strong>rar nesse trabalho, ten<strong>do</strong> como referencial teórico a Análise <strong>de</strong> Discurso.<br />

PALAVRAS-CHAVE: NOMENCLATURA GRAMATICAL BRASILEIRA, ANÁLISE DE DISCURSO, GRAMATIZAÇÃO<br />

TÍTULO: A LEITURA DO ESPAÇO NOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO TEXTUAL E DE OBJETOS<br />

VISUAIS<br />

AUTOR(ES): LEIDE PATRICIO MONTEIRO<br />

RESUMO: Na medida em que a globalização avança, faz-se necessário reconhecer e valorizar a cultura local, colocan<strong>do</strong>-a<br />

como um <strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong> referência na formação <strong>do</strong>s alunos <strong>de</strong> ensino fundamental e médio. A vivência estética <strong>de</strong> estudantes<br />

<strong>do</strong> Ensino Fundamental II, enfatizan<strong>do</strong> o conhecimento <strong>do</strong> patrimônio artístico/histórico da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santos é<br />

tema <strong>de</strong>ste trabalho, que buscou investigar nos relatos realiza<strong>do</strong>s pelos estudantes suas percepções em relação à observação<br />

<strong>do</strong> espaço. Este trabalho é parte da pesquisa que está sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvida no Mestra<strong>do</strong> em Educação, voltada para as práticas<br />

<strong>de</strong> leitura. Tem como fundamento os conceitos <strong>de</strong> Hernán<strong>de</strong>z, Barbosa e Freire entre outros autores, que discutiram<br />

a questão da cultura visual nos processos <strong>de</strong> formação. Como meto<strong>do</strong>logia foi realizada observação <strong>do</strong> local histórico e<br />

artístico <strong>do</strong> centro velho da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santos pelos alunos, que relataram suas observações utilizan<strong>do</strong> o registro gráfico e o<br />

registro escrito. O trabalho toma por base os relatos <strong>de</strong> experiência <strong>do</strong>s participantes, analisan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s por eles apresenta<strong>do</strong>s.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s da análise mostraram aspectos positivos em relação ao <strong>de</strong>senvolvimento da alfabetização visual <strong>do</strong>s<br />

alunos e em seu envolvimento com a escrita e a produção <strong>de</strong> objetos artísticos, além <strong>de</strong> outros aspectos referentes ao mo<strong>do</strong><br />

como passaram a olhar a cultura local, na expressão <strong>de</strong> sentimento e <strong>de</strong> pertença <strong>do</strong> patrimônio histórico e artístico local.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PROCESSOS FORMATIVOS , EDUCAÇÃO ARTÍSTICA, PRODUÇÃO TEXTUAL<br />

TÍTULO: NACIONALISMO E EDUCAÇÃO BRASILEIRA: REFLEXõES SOBRE O PENSAMENTO DE<br />

JOHM DEWEY E ANÍSIO TEIXEIRA<br />

AUTOR(ES): LEILA MARIA INOUE<br />

RESUMO: Neste texto apresento parte <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s em minha pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> intitulada “O nacionalismo<br />

através <strong>do</strong>s impressos: a Revista <strong>de</strong> Educação (1921-1923) e a coleção Atualida<strong>de</strong>s Pedagógicas (1931-1924)“, sob a<br />

orientação da Dra Ana Clara Bortoleto Nery. O propósito central é compreen<strong>de</strong>r e analisar a circulação das idéias nacionalistas<br />

na formação <strong>de</strong> professores primários na Revista <strong>de</strong> Educação (1921-1923) e na coleção Atualida<strong>de</strong>s Pedagógicas<br />

(1931-1945). O objetivo <strong>de</strong>ste texto é refletir sobre a concepção nacionalista <strong>de</strong> educação presente no livro Democracia<br />

e Educação, <strong>de</strong> John Dewey, pois este livro faz parte da coleção; analisar em que medida, Anísio Teixeira se apropriou <strong>do</strong><br />

pensamento <strong>de</strong> Dewey para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r suas idéias e, analisar em que medida as idéias <strong>de</strong> Teixeira estavam <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

a i<strong>de</strong>ologia <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> Vargas (1930-1945). Este trabalho está sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> sob a perspectiva da História Cultural,<br />

basea<strong>do</strong> nas premissas <strong>de</strong> Roger Chartier e problematizada por Marta Carvalho. Tal referencial toma o impresso em sua<br />

materialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> objeto cultural se preocupan<strong>do</strong> com as práticas que o produzem e os usos que são feitos <strong>de</strong>les. Com isso,<br />

os impressos <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação pedagógica, <strong>de</strong>vem ser analisa<strong>do</strong>s da perspectiva <strong>de</strong> sua produção, distribuição, como estratégias<br />

editoriais correlacionadas com os usos que mo<strong>de</strong>larmente lhe são prescritas e, ainda, como dispositivo <strong>de</strong> normatização<br />

pedagógica e como suporte material das práticas escolares. Desse mo<strong>do</strong>, os impressos funcionavam como dispositivos <strong>de</strong><br />

normatização pedagógica, como suporte material das práticas escolares que circulavam naquele momento. Particularmente,<br />

os livros da coleção Atualida<strong>de</strong>s Pedagógicas po<strong>de</strong>m ser analisa<strong>do</strong>s como meio para divulgar os i<strong>de</strong>ais políticos e educacionais<br />

<strong>do</strong> grupo <strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>res renova<strong>do</strong>res (escolanovistas).<br />

PALAVRAS-CHAVE: NACIONALISMO, IMPRESSOS PEDAGÓGICOS, ATUALIDADES PEDAGÓGICAS<br />

TÍTULO: PRONÚNCIA “CERTA” E PRONÚNCIA “ERRADA” NAS PRIMEIRAS GRAMÁTICAS E<br />

TRATADOS DE ORTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA.<br />

AUTOR(ES): LUCIANA MERCÊS RIBEIRO<br />

RESUMO: Os primeiros estu<strong>do</strong>s prescritivos da Língua Portuguesa buscaram estabelecer regras, padrões gramaticais e<br />

ortográficos. Do mesmo mo<strong>do</strong>, a pronúncia das palavras também foi alvo <strong>de</strong>sse estu<strong>do</strong> normativo. O presente trabalho<br />

discute o mo<strong>do</strong> como o uso popular da língua é estuda<strong>do</strong> e, sobretu<strong>do</strong>, caracteriza<strong>do</strong> nas primeiras Gramáticas e Trata<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> ortografia da Língua Portuguesa. Esse uso popular, muitas vezes, é trata<strong>do</strong> por “pronúncia <strong>do</strong> vulgo”, pronúncia que<br />

apresenta “vícios”, etc., ou seja, um tipo <strong>de</strong> pronúncia “errada” que <strong>de</strong>ve ser evitada e corrigida. Madureira Feijó (1734) em<br />

sua obra: “Orthographia, ou arte <strong>de</strong> escrever, e pronunciar com acerto a lingua portugueza”, referin<strong>do</strong>-se a certas diferen-<br />

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