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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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<strong>Leitura</strong>, Escola, História<br />

Budin (1914 – 1953), em Meto<strong>do</strong>logia da Linguagem: para uso das escolas normais e institutos <strong>de</strong> educação, cuja 1ª. edição<br />

foi publicada em 1949, pela Companhia Editora Nacional (SP). Mediante abordagem histórica, centrada em pesquisa <strong>do</strong>cumental<br />

e bibliográfica, <strong>de</strong>senvolvida por meio da utilização <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> localização, recuperação, reunião, seleção<br />

e or<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> fontes <strong>do</strong>cumentais, vem-se analisan<strong>do</strong> a configuração textual <strong>do</strong> manual menciona<strong>do</strong>, que consiste em<br />

enfocar os diferentes aspectos constitutivos <strong>de</strong> seu senti<strong>do</strong>. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s até o momento propiciaram constatar a<br />

importância <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse manual, um <strong>do</strong>s primeiros <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s específicamente ao ensino da disciplina Meto<strong>do</strong>logia da<br />

Linguagem, no <strong>Brasil</strong>, no perío<strong>do</strong> em que foi publica<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> para a formação <strong>de</strong> professores alfabetiza<strong>do</strong>res<br />

especialmente entre as décadas <strong>de</strong> 1940 e 1960.<br />

PALAVRAS-CHAVE: J. BUDIN, METODOLOGIA DA LINGUAGEM, PESQUISA HISTÓRICA EM EDUCAÇÃO<br />

TÍTULO: PROFESSORAS DA ESCOLA PÚBLICA: TRAJETÓRIAS DE LEITURAS<br />

AUTOR(ES): HELOISA BARRETO BORGES<br />

RESUMO: Este trabalho faz parte da pesquisa “Leitores da escola pública: um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso no Colégio Estadual <strong>de</strong> Feira<br />

<strong>de</strong> Santana”, iniciada em 2008 e com financiamento da Fundação <strong>de</strong> Amparo à Pesquisa <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Bahia (FAPESB).<br />

No <strong>de</strong>senvolvimento da investigação, entrevistamos professoras e estudantes e realizamos com eles Círculos <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong>,<br />

nos quais textos literários são li<strong>do</strong>s em voz alta por um leitor-guia, haven<strong>do</strong>, no final, uma discussão sobre os senti<strong>do</strong>s que<br />

os leitores atribuem ao referi<strong>do</strong> texto. No processo <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s também aplicamos questionários com os estudantes.<br />

Apresentamos neste texto resulta<strong>do</strong>s parciais da pesquisa, dan<strong>do</strong> um recorte às entrevistas com as professoras. Embora a<br />

análise <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s encontre-se em andamento, é possível perceber que os <strong>de</strong>poimentos das professoras revelam trajetórias<br />

singulares <strong>de</strong> leitura, marcadamente influenciadas pela família ou pela escola, <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> que cada leitor constrói a sua<br />

história como sujeito historicamente situa<strong>do</strong>. A leitura aqui é concebida como prática sociocultural que acontece <strong>de</strong>ntro e<br />

fora da escola, conforme postulam Chartier (1999, 2001, 2004); Abreu (1999, 2004, 2005, 2006). Ao analisarmos os da<strong>do</strong>s,<br />

observamos que vários perfis <strong>de</strong> leitores vão se <strong>de</strong>linean<strong>do</strong> toman<strong>do</strong> como referência as necessida<strong>de</strong>s profissionais e/ou<br />

pessoais. São leituras para fundamentar o trabalho como professoras com as especificida<strong>de</strong>s das áreas <strong>de</strong> conhecimento<br />

nas quais estão ligadas, ou leituras religiosas, ou <strong>de</strong> autoajuda, que dizem respeito aos respectivos momentos pessoais. Além<br />

disso, <strong>de</strong>tectamos que as características <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> industrial <strong>de</strong> massa marcam as próprias escolhas <strong>de</strong> leitura das<br />

professoras. Os da<strong>do</strong>s mostram a existência <strong>de</strong> vários tipos <strong>de</strong> leitores que transitam naturalmente pela literatura popular,<br />

pela literatura clássica, pela literatura religiosa e pela literatura <strong>de</strong> massa.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TRAJETÓRIA DE LEITURA, PERFIL LEITOR, LEITURA LITERÁRIA<br />

SESSÃO - LEITURA, ESCOLA, HISTÓRIA 12<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 23<br />

TÍTULO: EXERCITANDO A LEITURA E APRENDENDO A CUIDAR DO CORPO<br />

AUTOR(ES): HELOÍSA HELENA PIMENTA ROCHA, CAROLINA TOSHIE KINOSHITA<br />

RESUMO: Ensinar as crianças a ler <strong>de</strong> forma fluente, aproprian<strong>do</strong>-se das idéias e sentimentos presentes nos livros,<br />

configurou-se em um <strong>do</strong>s objetivos que orientaram a produção <strong>de</strong> livros <strong>de</strong> leitura, nas primeiras décadas <strong>do</strong> século XX. A<br />

discussão sobre os tipos <strong>de</strong> livros que <strong>de</strong>veriam ser ofereci<strong>do</strong>s às crianças das escolas elementares <strong>de</strong> São Paulo, foi alvo <strong>de</strong><br />

intenso <strong>de</strong>bate, no âmbito <strong>do</strong> qual se procurou <strong>de</strong>finir os critérios segun<strong>do</strong> os quais <strong>de</strong>veriam ser avalia<strong>do</strong>s os livros <strong>de</strong> leitura<br />

e os livros <strong>de</strong> leitura suplementar <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a esse público. Visan<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolver a agilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>senvoltura na leitura, mas<br />

também oferecer à criança mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> conduta, os livros <strong>de</strong> leitura suplementar, organiza<strong>do</strong>s em torno <strong>de</strong> temas diversos,<br />

foram objeto <strong>de</strong> avaliação das comissões instituídas pela Diretoria Geral da Instrução Pública, que procuraram analisá-los<br />

sob diferentes aspectos, selecionan<strong>do</strong> aqueles que <strong>de</strong>veriam ser utilizadas no trabalho cotidiano da escola. Dentre os temas<br />

aborda<strong>do</strong>s nesses livros estiveram a moral, as noções <strong>de</strong> ciências e os hábitos <strong>de</strong> higiene. Esta comunicação toma como<br />

fontes livros <strong>de</strong> leitura suplementar recomenda<strong>do</strong>s para as crianças das escolas paulistas, visan<strong>do</strong> examinar os mo<strong>do</strong>s como<br />

se procurou, por meio das práticas <strong>de</strong> leitura, incutir na criança mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> viver, agir e se comportar. Na análise <strong>de</strong> tais obras,<br />

procura-se atentar não apenas para as prescrições que põem em circulação, mas para os protocolos textuais e tipográficos<br />

por meio <strong>do</strong>s quais se procura conformar a leitura. Dentre esses dispositivos, interessa-nos examinar os prefácios, cartas<br />

ao leitor ou outros espaços <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao diálogo com o professor, bem como a presença <strong>de</strong> imagens da criança limpa e<br />

asseada, em suas articulações com os textos que as acompanham.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, MANUAIS ESCOLARES, HIGIENISMO<br />

TÍTULO: ENTRE SAL, JABÁ E CORDÉIS: A LEITURA SINGRA OS RIOS AMAZÔNICOS<br />

AUTOR(ES): HENRIQUE SILVESTRE SOARES<br />

RESUMO: Para termos hoje, no <strong>Brasil</strong>, a Biblioteca Nacional, uma longa viagem empreen<strong>de</strong>ram os livros: da Europa ao Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, conforme nos dá conta Lilia Moritz Schwarcz, construin<strong>do</strong> histórias e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s. Distância parecida e, em piores<br />

condições, percorreram regatões e alguns outros aventureiros para, rompen<strong>do</strong> interdições naturais e sociais, levar aos mais<br />

longínquos recantos amazônicos – seringais acreanos, alimentos para o corpo e um <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> e cobiça<strong>do</strong> objeto: o livro. Esta<br />

comunicação preten<strong>de</strong>, pois, <strong>de</strong>screver e analisar alguns suportes <strong>de</strong> textos, em especial o cor<strong>de</strong>l, buscan<strong>do</strong> evi<strong>de</strong>nciar, além da<br />

trajetória <strong>do</strong>s livros até os seringais, as práticas <strong>de</strong> leitura instauradas, articulan<strong>do</strong>-as à História <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Acre e à constituição<br />

<strong>de</strong> sujeitos leitores. A chegada <strong>do</strong> livro ao Acre ocorre no exato instante em que, bani<strong>do</strong>s pelas condições climáticas e seduzi<strong>do</strong>s<br />

pela possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> enriquecimento rápi<strong>do</strong> e fácil, nor<strong>de</strong>stinos, em especial, cearenses, instalaram-se no território, àquele<br />

momento boliviano, inician<strong>do</strong> uma história <strong>de</strong> conquistas territoriais e culturais. Essa vinculação entre o homem nor<strong>de</strong>stino e<br />

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