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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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<strong>Leitura</strong>, Escola, História<br />

Inglaterra, Espanha e Portugal) e no <strong>Brasil</strong>. Recuperei as principais edições que circularam na Europa e no <strong>Brasil</strong> durante<br />

os séculos XIX e XX. Observei, também, quais estratégias editoriais que foram usadas para atrair o público leitor. Depois<br />

<strong>de</strong> feito o levantamento, fiz uma análise comparativa das intervenções realizadas pelos diferentes editores e tradutores. Essa<br />

primeira parte tem como finalida<strong>de</strong> aproximar o escritor Monteiro Lobato da obra Orlan<strong>do</strong> Furioso, já que Lobato realizou<br />

no corpus textual da obra Orlan<strong>do</strong> Furioso, traduzida por Xavier da Cunha, no ano <strong>de</strong> 1895, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa – Portugal<br />

– intervenções lingüísticas e editoriais. Essas intervenções, vestígios e marcas que próprio punho <strong>de</strong> Lobato <strong>de</strong>ixou no texto<br />

<strong>de</strong> Xavier da Cunha, indica-nos que Lobato colocou em prática o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> editar o Orlan<strong>do</strong> Furioso para o público infantil,<br />

conforme havia anuncia<strong>do</strong> na obra Dom Quixote para as Crianças. Diante <strong>de</strong>ssas intervenções editoriais <strong>de</strong> Lobato,<br />

pergunto: Que tipo <strong>de</strong> intervenções Lobato faz? Por que essas e não outras? Que representação <strong>de</strong> leitor infantil orienta as<br />

intervenções que Lobato faz? Que representação <strong>de</strong> obra infantil Lobato parece ter? Que marcas editoriais um texto <strong>de</strong>ve<br />

apresentar quan<strong>do</strong> é modifica<strong>do</strong> para o público infantil? Para compreen<strong>de</strong>r essas minhas indagações dialogo especialmente<br />

com Roger Chartier, Pierre Bourdieu, Michel <strong>de</strong> Certeau, Robert Darton e outros que compõem o meu aparato teórico.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, LIVRO, MONTEIRO LOBATO<br />

TÍTULO: IDENTIDADE E LÍNGUA NACIONAL. COMENTÁRIOS ACERCA DA PRODUÇÃO DE<br />

ESTRANGEIROS NA ESCOLA.<br />

AUTOR(ES): ANDREA BERENBLUM<br />

RESUMO: O presente trabalho preten<strong>de</strong> estabelecer algumas relações entre a experiência <strong>de</strong> estrangeiro e certos aspectos<br />

<strong>do</strong>s fenômenos lingüísticos, especificamente o da variação lingüística e o da legitimação das línguas nacionais. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em duas pesquisas, o texto aborda os processos históricos que <strong>de</strong>ram origem à construção simbólica da<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> nacional e o papel das línguas nacionais e <strong>do</strong>s sistemas nacionais <strong>de</strong> educação nessa construção. Neste senti<strong>do</strong>, o trabalho<br />

analisa os aspectos que tornaram o sentimento nacional um elemento fundamental na formação da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> nacional.<br />

Para tal, a partir <strong>de</strong> literatura que aborda essa problemática <strong>de</strong> uma perspectiva histórica, realizamos o movimento <strong>de</strong> procurar<br />

na história a construção <strong>do</strong> sentimento <strong>de</strong> nacionalida<strong>de</strong> por meio da língua como seu símbolo mais visível. O processo <strong>de</strong><br />

construção da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> está sempre liga<strong>do</strong> a um outro, que po<strong>de</strong> servir tanto para nos i<strong>de</strong>ntificarmos quanto para nos distinguirmos<br />

<strong>de</strong>le. É nesse senti<strong>do</strong> que consi<strong>de</strong>ramos que a condição <strong>de</strong> estrangeiro po<strong>de</strong> ser muito produtiva para pensarmos<br />

acerca <strong>do</strong>s processos que levam às pessoas a consi<strong>de</strong>rarem as línguas estrangeiras e suas culturas como superiores e lutam para<br />

<strong>de</strong>fendê-las, preservá-las e conservá-las puras e imutáveis. É através da lente <strong>do</strong> estrangeiro, <strong>do</strong> “outro”, que preten<strong>de</strong>mos<br />

refletir acerca das particularida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> silenciamento, <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> estrangeiros e negação <strong>de</strong> múltiplas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s<br />

no âmbito escolar. Com esse objetivo propomo-nos a realizar uma viagem ao passa<strong>do</strong> que nos aju<strong>de</strong> a compreen<strong>de</strong>r<br />

e questionar o presente, <strong>de</strong>sconstruin<strong>do</strong> a aparente naturalida<strong>de</strong> com que esses processos são concebi<strong>do</strong>s principalmente no<br />

âmbito educacional. Por último, preten<strong>de</strong>mos apontar alguns elementos que contribuam para a elaboração <strong>de</strong> novas pesquisas<br />

e reflexões sobre o papel da escola nos processos <strong>de</strong> transmissão e produção cultural na atual conjuntura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LÍNGUA NACIONAL, IDENTIDADE NACIONAL, SISTEMAS NACIONAIS DE EDUCAÇÃO<br />

SESSÃO - LEITURA, ESCOLA, HISTÓRIA 4<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 34<br />

TÍTULO: MEMÓRIAS DE LEITURA DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA - O PROFESSOR-<br />

LEITOR E FORMADOR DE LEITORES<br />

AUTOR(ES): ANDREIA REGINA SARMENTO<br />

RESUMO: No âmbito acadêmico as questões acerca da formação <strong>de</strong> professores tem si<strong>do</strong> tema constante em diversas<br />

áreas, inclusive em Lingüística Aplicada. O professor <strong>de</strong> língua materna <strong>de</strong>sempenha um papel fundamental na formação<br />

<strong>de</strong> leitores e escritores, da<strong>do</strong> que o ensino da leitura e escrita tem se mostra<strong>do</strong> ainda um <strong>de</strong>safio, fato confirma<strong>do</strong> atraves <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s publica<strong>do</strong>s pelos indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho que avaliam a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino nas escolas brasileiras (INAF<br />

e SAEB). Esta pesquisa faz parte <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>, em andamento, e objetiva apresentar uma análise dialógica<br />

<strong>do</strong> discurso <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> Língua Portuguesa <strong>do</strong> Ensino Fundamental, toman<strong>do</strong> como base os relatos <strong>do</strong>s sujeitospesquisa<strong>do</strong>s<br />

sobre suas memórias <strong>de</strong> leitura. É realiza<strong>do</strong> o entrecruzamento <strong>do</strong>s discursos <strong>do</strong>s professores entrevista<strong>do</strong>s<br />

e os discursos em circulação, além <strong>do</strong> discurso presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). A fundamentação<br />

teórica insere-se numa visão bakhtiniana da linguagem e que propõe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar a língua como uma<br />

ativida<strong>de</strong> social; diferentes concepções <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> alguns estudiosos contemporâneos e nos estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> letramento <strong>de</strong><br />

Barton(1994), Street (1984), Kleiman (1995/2007) e Soares(2008). Acredita-se que tal pesquisa é relevante, pois po<strong>de</strong> trazer<br />

contribuições para o campo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> língua, já que conhecen<strong>do</strong> melhor esses profissionais e os<br />

percursos <strong>de</strong> letramento que compõe sua formação <strong>de</strong> sujeitos-leitores é possível favorecer uma maior aproximação entre<br />

os professores e a universida<strong>de</strong> e, consequentemente, a construção <strong>de</strong> um diálogo maior entre a aca<strong>de</strong>mia e os profissionais<br />

que atuam no ensino.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, MEMÓRIAS DE LEITURA , FORMAÇÃO DE PROFESSORES<br />

TÍTULO: A LITERATURA NO CURSO COLEGIAL (1943-1971): LEITURA DOS PROGRAMAS,<br />

PROGRAMAS DE LEITURA<br />

AUTOR(ES): ANDRÉ BARBOSA DE MACEDO<br />

RESUMO: O objetivo da comunicação é abordar, incipientemente, as especificações quanto ao ensino <strong>de</strong> literatura nos<br />

programas <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à disciplina <strong>de</strong> Língua Portuguesa no segun<strong>do</strong> ciclo <strong>do</strong> curso secundário, ou seja, no curso colegial.<br />

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