2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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28.06.2013 Views

Leitura e Produção no Ensino Superior Neste trabalho, fundamentado nos pressupostos teórico-metodológicos da Análise do Discurso de “linha” francesa, buscase saber o que lêem os professores do Ensino Fundamental, em quais condições de produção e como tais leituras repercute nos seus fazeres pedagógicos. Tomando por base a relação sentido/ sujeito, o que se torna instigante são os modos como o sentido circula e sua produção nessas práticas de leitura, pois a memória histórica não se faz pelo recurso à reflexão e às intenções, mas pela filiação, aquela na qual, ao significar, nos significamos. O corpus dessa pesquisa foi constituído de depoimentos e narrativas de trinta professores a respeito de suas experiências, vivências e práticas de leitura. Além disso, realizou-se um questionário que objetivou saber o que lêem esses educadores. A partir desse amplo espaço discursivo, recortes se construíram em seqüências discursivas de referência (SDR) (COURTINE, 1981).Os resultados parciais obtidos mostram que tanto o arquivo de leituras construído pelos educadores, como as (im)possibilidades de produzirem e atribuírem sentidos interferem e influenciam na construção de seus saberes e fazeres pedagógicos. A memória discursiva construída a respeito da leitura e as relações com ela estabelecidas ao longo da formação inicial também contribuem para as leituras realizadas pelos educadores quando em exercício profissional. Tais resultados evidenciam também que muitos professores construíram relações negativas com a leitura ao longo de sua formação inicial e uma das conseqüências desses sentimentos diz respeito à não concretização de um trabalho pedagógico que buscasse despertar o interesse e sensibilizasse os alunos, alunos estes pelos quais os professores são responsáveis para a inserção no mundo da leitura. PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICA DE LEITURA, FORMAÇÃO DOCENTE, PROFESSOR-LEITOR TÍTULO: O UNIVERSITÁRIO E AS PRÁTICAS DE LEITURA DE ESTUDO: ENTRE O IMPRESSO E O ELETRÔNICO AUTOR(ES): JUREMA NOGUEIRA MENDES RANGEL RESUMO: O estudante universitário depara-se com um tipo de leitura que demanda uma complexidade de relações como a delimitação do assunto, contextualização do problema, princípios de classificação, análise, síntese e inferências, sem contar a motivaçao que o predispõe a ler um texto com objetivo declarado. Com o intuito de aprofundar a pesquisa sobre as práticas de leituras e estudo adotadas por este sujeito que ultrapassam o texto impresso e se deslocam para o texto eletrônico, o estudo analisou como os alunos, no último semestre do curso de odontologia, estão constituindo as práticas de leitura, em especiais, as digitais.Ou seja, como os estudantes lidam com a leitura de textos eletrônicos? Como interagem com antigas e novas tecnologias de leitura? Chartier, Levy e Rouet fundamentaram o estudo. Aplicou-se o questionário com perguntas abertas e fechadas em 46 cursistas do 7º e 8º períodos de uma universidade particular localizada na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A coleta de dados ocorreu durante a aula da disciplina de TCC e não foi solicitada a identificação dos respondentes. Foram entrevistados 3 alunos com o intuito de esclarecer aspectos importantes indicados no questionário. As entrevistas foram realizadas em sala reservada, individualmente, gravadas, após o consentimento do entrevistado e transcritas. O estudo verificou que o mundo digital faz parte do cotidiano dos alunos. No entanto, estes ainda não demonstraram o letramento proporcionado pela tecnologia, pois dispensam links, o uso da base de dados e preocupam-se em ler textos curtos, eletrônicos ou impressos, porque são mais fáceis de serem compreendidos. Demonstraram utilizar a mesma metodologia de leitura para esses tipos de texto. Os aspectos físicos relacionaram-se a sensações negativas que tornam a leitura eletrônica árdua e cansativa. Concluiu-se que os alunos não são navegadores/leitores de textos eletrônicos voltados para o estudo. PALAVRAS-CHAVE: LEITURA DIGITAL, ENSINO SUPERIOR, LEITURA DE ESTUDO SESSÃO: - LEITURA E PRODUÇÃO NO ENSINO SUPERIOR 8 DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas LOCAL: Faculdade de Educação - FE - SALA: ED 10 TÍTULO: SOBRE FORMAS DE ESTUDAR E DE APRENDER DE ALUNOS PROUNI: A POSTURA EPISTEMOLÓGICA E A PERCEPÇÃO DE AUTORIA AUTOR(ES): KATLIN CRISTINA DE CASTILHO RESUMO: Este trabalho apresenta uma análise das formas de estudo e de aprendizagem de estudantes bolsistas do ProUni assistidos por Instituições de Educação Superior periféricas (IES periférica implica o tipo de instituição e o lugar relativo que ocupa no campo da Educação Superior). Objetiva-se identificar e compreender a postura epistemológica desses estudantes universitários, mais exatamente, trata-se de reconhecer e analisar o tipo de relação que esses alunos, em função de seu quadro de referências interpretativas, valores e vínculos sociais, estabelecem com o conhecimento e como compreendem e tratam os aspectos relativos à sua autoria, bem como os efeitos que a interpretação destes conceitos têm nas formas como estudam. Estas problematizações apresentadas se fazem importantes frente à constatação de que as transformações que impulsionaram os meios e as possibilidades de expansão da Educação Superior no Brasil implicaram modificações profundas na forma de organização da universidade e, principalmente, no tipo de conhecimento que circula no meio acadêmico. Neste campo, observa-se o crescimento quantitativo e acelerado de instituições que pautam o ensino em modelos instrumentais e pragmáticos de aprendizagem, priorizando demandas mercadológicas de formação. Para melhor inquirir sobre os aspectos imbricados nesta concepção pragmática de formação acadêmica, o trabalho envolveu diferentes abordagens metodológicas, incluindo aplicação de questionários fechados para um grande número de universitários e entrevistas semiestruturadas com um pequeno grupo de alunos. PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO SUPERIOR, CONHECIMENTO, ALUNO PROUNI TÍTULO: FORMAÇÃO DE MEDIADORES DE LEITURA: PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE PLANEJAMENTO DE PROJETOS DE LEITURA AUTOR(ES): LEONEIDE MARIA BRITO MARTINS RESUMO: Este trabalho apresenta a análise sobre as vivências de planejamento de projetos de leitura em ambientes educacionais, sobretudo na escola e na biblioteca, por meio de cursos de Formação Continuada de Mediadores de Leitura, 230

Leitura e Produção no Ensino Superior em parceria entre o Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Maranhão e Livraria Paulinas, São Luís – MA. Busca-se, por meio da proposta de formação continuada de profissionais de diferentes áreas educacionais, desenvolver ações sistematizadas de planejamento de projetos de leitura que orientem os educadores no processo de formação de leitores e escritores. A compreensão dos princípios teóricos sobre a construção de uma metodologia de trabalho interdisciplinar, envolvendo diversas áreas educacionais, busca encaminhar os educadores, em particular professores e bibliotecários, para o seu reconhecimento como sujeito de sua própria história individual e coletiva que precisa ser vivenciada, bem como possibilitar a revisão de práticas intuitivas, imediatistas e mecânicas que dificultam o ato de ensinar a ler e a escrever, como processos dinâmicos, contínuos e indissociáveis. Descrevem-se ainda as atividades desenvolvidas no Projeto Cata-Vento da Leitura, como resultado da culminância do Curso de Formação de Mediadores, em comunidades periféricas de São Luís. As vivências por meio dos Cursos de Formação de Mediadores de Leitura, com vistas ao desenvolvimento de projetos de leitura, têm alcançado resultados significativos, conforme depoimentos dos participantes, cuja demanda tem sido crescente, e resulta numa tomada de decisão coletiva e negociada, de participação nas atividades culturais de intervenção social. PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE MEDIADORES, PROJETOS DE LEITURA, PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES TÍTULO: A LEITURA EM TRÊS NÍVEIS: UM CAMINHO PARA A PRODUÇÃO TEXTUAL NO ENSINO SUPERIOR AUTOR(ES): LÉA SÍLVIA BRAGA DE CASTRO SÁ, ADRIANE BELLUCI BELÓRIO DE CASTRO, CINTHIA MARIA RAMAZZINI REMAEH, HELENA AP. GICA ARANTES RESUMO: Numa concepção sociocognitivo-interacional, o sentido do texto é construído, levando-se em consideração as pistas deixadas pelo autor e os conhecimentos do leitor. A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto. Esta atividade implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação. Compreender não é apenas uma ação linguística ou cognitiva, mas uma forma de inserção no mundo e um modo de agir sobre o mundo na relação com o outro dentro de uma cultura e de uma sociedade. A escrita, assim como a leitura, é um processo em constante construção e com ela mantém uma estreita relação. Era de se esperar que, no Ensino Superior, tais habilidades deveriam manifestar-se em níveis mais elaborados, por ser este um período de maturidade intelectual. No entanto, o que observamos é o ingresso de um jovem que, na maioria das vezes, começa, na Universidade, o seu real despertar para uma leitura em nível vertical e uma escrita de qualidade. Prova disso são os projetos de “nivelamento” presentes em muitas instituições de Ensino Superior. Cientes deste fato, numa jornada de mais de dez anos junto a alunos de diferentes áreas em uma universidade particular do interior de São Paulo, optamos por construir um caminho de formação do leitor/ escritor (Os degraus da leitura e Os degraus da produção textual). A partir do repertório do universitário, viabilizamos um direcionamento de seu olhar por textos de diferentes gêneros e níveis gradativos de dificuldade, culminando com produções escritas em que a coerência e a coesão passam a ocupar seu verdadeiro lugar. Um processo de desconstrução que gera uma nova construção. Assim, nosso objetivo nesta comunicação consiste em socializar esse método de formação de um leitor/escritor crítico. PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL, ENSINO SUPERIOR TÍTULO: PROJETOS DE EXTENSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO SUPERIOR: UMA JANELA PARA A INCLUSÃO ACADÊMICA E SOCIAL AUTOR(ES): LUCIANA DE OLIVEIRA GAVIOLI RESUMO: A aplicação de políticas públicas que possibilitem a formação qualitativa do aluno deve englobar o conhecimento pleno da língua materna, instrumento indispensável para sua inserção na sociedade. A ineficiência da Educação Básica brasileira promove o analfabetismo funcional, inviabiliza a permanência do aluno no ambiente acadêmico, desqualifica-o para o mercado de trabalho e promove sua exclusão social. Ciente desse quadro, as Instituições de Ensino Superior voltam um olhar especial para os alunos ingressantes, promovendo a aplicação de Projetos de Extensão que viabilizem minimizar suas deficiências nas áreas de Língua Portuguesa, Leitura e Produção Textual. O objetivo desse trabalho consiste em apresentar os resultados da pesquisa realizada numa IES privada do RJ cujo foco buscou identificar e analisar a percepção da satisfação do aluno, do professor e coordenadores envolvidos no Projeto de Extensão de Nivelamento em Língua Portuguesa. Foram elaborados questionários distintos para a coleta de dados, nos níveis aluno e professor, e feitas análises quantitativas. A análise dos dados demonstrou que os respondentes apontam como principais entraves para o domínio da língua materna no Ensino Superior, as deficiências acumuladas ao longo da Educação Básica e/ou provenientes do afastamento do ambiente escolar e declararam estar muito satisfeitos com a aplicação do projeto que busca minimizar dificuldades ligadas às áreas citadas e potencializar o desempenho do discente no ambiente acadêmico.Tenciona-se, ao apresentar pesquisas dessa natureza, chamar a atenção para o caos em que se encontra a Educação Básica brasileira, pública e privada; questionar a aplicabilidade das políticas públicas de ensino no Brasil; destacar o papel das IES, não apenas na captação de novos alunos, mas na inclusão e manutenção dos mesmos no espaço acadêmico; ressaltar projetos e metodologias aplicadas que possam servir como parâmetro para outras Instituições que visem a incluir qualitativamente os excluídos através da leitura e do conhecimento da língua materna. PALAVRAS-CHAVE: PROJETOS DE EXTENSÃO NO ENSINO SUPERIOR, INCLUSÃO ACADÊMICA, ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DA SATISFAÇÃO TÍTULO: DISSERTAÇõES DE MESTRADO: APROPRIAÇÃO E CONSTITUIÇÃO DE SENTIDOS PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA COM VISTAS À PRODUÇÃO DE NOVOS CONHECIMENTOS AUTOR(ES): MARGARETE FÁTIMA PAULETTO SALES E SILVA RESUMO: Esta comunicação tem a finalidade de apresentar um estudo, que se encontra em fase inicial, sobre o movimento de produção e circulação do conhecimento na universidade hoje, com foco na formação do professor e de sua relação com as perspectivas que gozam de certa hegemonia na universidade e nos documentos oficias. Interessa verificar em que medida os professores que atuam na educação básica e recorrem a programas de Mestrado para se qualificarem produzem “novos conhecimentos”. Para tanto se questiona como os autores de dissertações sobre letramento se apropriaram das leituras feitas para embasamento de seus trabalhos e como isto influenciou na constituição de sentidos para a prática pedagógica. Busca-se levantar os mecanismos lingüístico-discursivos mobilizados na escrita de dissertações por 231

<strong>Leitura</strong> e Produção no Ensino Superior<br />

Neste trabalho, fundamenta<strong>do</strong> nos pressupostos teórico-meto<strong>do</strong>lógicos da Análise <strong>do</strong> Discurso <strong>de</strong> “linha” francesa, buscase<br />

saber o que lêem os professores <strong>do</strong> Ensino Fundamental, em quais condições <strong>de</strong> produção e como tais leituras repercute<br />

nos seus fazeres pedagógicos. Toman<strong>do</strong> por base a relação senti<strong>do</strong>/ sujeito, o que se torna instigante são os mo<strong>do</strong>s como<br />

o senti<strong>do</strong> circula e sua produção nessas práticas <strong>de</strong> leitura, pois a memória histórica não se faz pelo recurso à reflexão e<br />

às intenções, mas pela filiação, aquela na qual, ao significar, nos significamos. O corpus <strong>de</strong>ssa pesquisa foi constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>poimentos e narrativas <strong>de</strong> trinta professores a respeito <strong>de</strong> suas experiências, vivências e práticas <strong>de</strong> leitura. Além disso,<br />

realizou-se um questionário que objetivou saber o que lêem esses educa<strong>do</strong>res. A partir <strong>de</strong>sse amplo espaço discursivo,<br />

recortes se construíram em seqüências discursivas <strong>de</strong> referência (SDR) (COURTINE, 1981).Os resulta<strong>do</strong>s parciais obti<strong>do</strong>s<br />

mostram que tanto o arquivo <strong>de</strong> leituras construí<strong>do</strong> pelos educa<strong>do</strong>res, como as (im)possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produzirem e<br />

atribuírem senti<strong>do</strong>s interferem e influenciam na construção <strong>de</strong> seus saberes e fazeres pedagógicos. A memória discursiva<br />

construída a respeito da leitura e as relações com ela estabelecidas ao longo da formação inicial também contribuem para<br />

as leituras realizadas pelos educa<strong>do</strong>res quan<strong>do</strong> em exercício profissional. Tais resulta<strong>do</strong>s evi<strong>de</strong>nciam também que muitos<br />

professores construíram relações negativas com a leitura ao longo <strong>de</strong> sua formação inicial e uma das conseqüências <strong>de</strong>sses<br />

sentimentos diz respeito à não concretização <strong>de</strong> um trabalho pedagógico que buscasse <strong>de</strong>spertar o interesse e sensibilizasse<br />

os alunos, alunos estes pelos quais os professores são responsáveis para a inserção no mun<strong>do</strong> da leitura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICA DE LEITURA, FORMAÇÃO DOCENTE, PROFESSOR-LEITOR<br />

TÍTULO: O UNIVERSITÁRIO E AS PRÁTICAS DE LEITURA DE ESTUDO: ENTRE O IMPRESSO E<br />

O ELETRÔNICO<br />

AUTOR(ES): JUREMA NOGUEIRA MENDES RANGEL<br />

RESUMO: O estudante universitário <strong>de</strong>para-se com um tipo <strong>de</strong> leitura que <strong>de</strong>manda uma complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> relações como<br />

a <strong>de</strong>limitação <strong>do</strong> assunto, contextualização <strong>do</strong> problema, princípios <strong>de</strong> classificação, análise, síntese e inferências, sem contar a<br />

motivaçao que o predispõe a ler um texto com objetivo <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>. Com o intuito <strong>de</strong> aprofundar a pesquisa sobre as práticas<br />

<strong>de</strong> leituras e estu<strong>do</strong> a<strong>do</strong>tadas por este sujeito que ultrapassam o texto impresso e se <strong>de</strong>slocam para o texto eletrônico, o estu<strong>do</strong><br />

analisou como os alunos, no último semestre <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> o<strong>do</strong>ntologia, estão constituin<strong>do</strong> as práticas <strong>de</strong> leitura, em especiais,<br />

as digitais.Ou seja, como os estudantes lidam com a leitura <strong>de</strong> textos eletrônicos? Como interagem com antigas e novas tecnologias<br />

<strong>de</strong> leitura? Chartier, Levy e Rouet fundamentaram o estu<strong>do</strong>. Aplicou-se o questionário com perguntas abertas e fechadas<br />

em 46 cursistas <strong>do</strong> 7º e 8º perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma universida<strong>de</strong> particular localizada na zona oeste da cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. A<br />

coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s ocorreu durante a aula da disciplina <strong>de</strong> TCC e não foi solicitada a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s respon<strong>de</strong>ntes. Foram entrevista<strong>do</strong>s<br />

3 alunos com o intuito <strong>de</strong> esclarecer aspectos importantes indica<strong>do</strong>s no questionário. As entrevistas foram realizadas<br />

em sala reservada, individualmente, gravadas, após o consentimento <strong>do</strong> entrevista<strong>do</strong> e transcritas. O estu<strong>do</strong> verificou que o<br />

mun<strong>do</strong> digital faz parte <strong>do</strong> cotidiano <strong>do</strong>s alunos. No entanto, estes ainda não <strong>de</strong>monstraram o letramento proporciona<strong>do</strong><br />

pela tecnologia, pois dispensam links, o uso da base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s e preocupam-se em ler textos curtos, eletrônicos ou impressos,<br />

porque são mais fáceis <strong>de</strong> serem compreendi<strong>do</strong>s. Demonstraram utilizar a mesma meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> leitura para esses tipos <strong>de</strong><br />

texto. Os aspectos físicos relacionaram-se a sensações negativas que tornam a leitura eletrônica árdua e cansativa. Concluiu-se<br />

que os alunos não são navega<strong>do</strong>res/leitores <strong>de</strong> textos eletrônicos volta<strong>do</strong>s para o estu<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA DIGITAL, ENSINO SUPERIOR, LEITURA DE ESTUDO<br />

SESSÃO: - LEITURA E PRODUÇÃO NO ENSINO SUPERIOR 8<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: ED 10<br />

TÍTULO: SOBRE FORMAS DE ESTUDAR E DE APRENDER DE ALUNOS PROUNI: A POSTURA<br />

EPISTEMOLÓGICA E A PERCEPÇÃO DE AUTORIA<br />

AUTOR(ES): KATLIN CRISTINA DE CASTILHO<br />

RESUMO: Este trabalho apresenta uma análise das formas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> e <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> estudantes bolsistas <strong>do</strong> ProUni<br />

assisti<strong>do</strong>s por Instituições <strong>de</strong> Educação Superior periféricas (IES periférica implica o tipo <strong>de</strong> instituição e o lugar relativo que ocupa<br />

no campo da Educação Superior). Objetiva-se i<strong>de</strong>ntificar e compreen<strong>de</strong>r a postura epistemológica <strong>de</strong>sses estudantes universitários,<br />

mais exatamente, trata-se <strong>de</strong> reconhecer e analisar o tipo <strong>de</strong> relação que esses alunos, em função <strong>de</strong> seu quadro <strong>de</strong> referências<br />

interpretativas, valores e vínculos sociais, estabelecem com o conhecimento e como compreen<strong>de</strong>m e tratam os aspectos relativos<br />

à sua autoria, bem como os efeitos que a interpretação <strong>de</strong>stes conceitos têm nas formas como estudam. Estas problematizações<br />

apresentadas se fazem importantes frente à constatação <strong>de</strong> que as transformações que impulsionaram os meios e as possibilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> expansão da Educação Superior no <strong>Brasil</strong> implicaram modificações profundas na forma <strong>de</strong> organização da universida<strong>de</strong> e,<br />

principalmente, no tipo <strong>de</strong> conhecimento que circula no meio acadêmico. Neste campo, observa-se o crescimento quantitativo e<br />

acelera<strong>do</strong> <strong>de</strong> instituições que pautam o ensino em mo<strong>de</strong>los instrumentais e pragmáticos <strong>de</strong> aprendizagem, priorizan<strong>do</strong> <strong>de</strong>mandas<br />

merca<strong>do</strong>lógicas <strong>de</strong> formação. Para melhor inquirir sobre os aspectos imbrica<strong>do</strong>s nesta concepção pragmática <strong>de</strong> formação acadêmica,<br />

o trabalho envolveu diferentes abordagens meto<strong>do</strong>lógicas, incluin<strong>do</strong> aplicação <strong>de</strong> questionários fecha<strong>do</strong>s para um gran<strong>de</strong><br />

número <strong>de</strong> universitários e entrevistas semiestruturadas com um pequeno grupo <strong>de</strong> alunos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO SUPERIOR, CONHECIMENTO, ALUNO PROUNI<br />

TÍTULO: FORMAÇÃO DE MEDIADORES DE LEITURA: PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE<br />

PLANEJAMENTO DE PROJETOS DE LEITURA<br />

AUTOR(ES): LEONEIDE MARIA BRITO MARTINS<br />

RESUMO: Este trabalho apresenta a análise sobre as vivências <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> leitura em ambientes<br />

educacionais, sobretu<strong>do</strong> na escola e na biblioteca, por meio <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> Formação Continuada <strong>de</strong> Media<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong>,<br />

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