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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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<strong>Leitura</strong> e Escrita nas Socieda<strong>de</strong>s Indígenas<br />

representa, para a socieda<strong>de</strong> indígena, muito mais <strong>do</strong> que formar para concorrer. Ela surge para preservar suas tradições<br />

culturais, sociais e, sobretu<strong>do</strong>, sua língua nativa. Assim, a partir <strong>de</strong>ssa política, as comunida<strong>de</strong>s indígenas passaram a <strong>de</strong>senvolver,<br />

em suas escolas, um projeto <strong>de</strong> educação bilíngue, em que as crianças são alfabetizadas em língua portuguesa,<br />

mas por outro la<strong>do</strong>, também apren<strong>de</strong>m a língua-mãe <strong>de</strong> sua etnia. No presente trabalho, além <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r melhor a<br />

Educação Indígena no <strong>Brasil</strong>, apren<strong>de</strong>rmos um pouco mais sobre uma importante língua nativa <strong>de</strong> nossa nação. Por meio<br />

<strong>de</strong> uma pesquisa <strong>do</strong>cumental, fizemos a leitura e a análise <strong>de</strong> materiais utiliza<strong>do</strong>s na escola indígena da al<strong>de</strong>ia Icatu, próxima<br />

à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Braúna (SP) e <strong>de</strong> escolas das al<strong>de</strong>ias kaingang <strong>do</strong> Paraná, localizadas nas regiões <strong>de</strong> Londrina e <strong>de</strong> Curitiba, a fim<br />

<strong>de</strong> levantar sugestões para a elaboração <strong>de</strong> um material pedagógico mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> à realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas comunida<strong>de</strong>s indígenas<br />

kaingangs, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a se ter uma leitura mais condizente <strong>do</strong> meio social e comunitário em que hoje vivem, valorizan<strong>do</strong><br />

mais sua cultura e sua linguagem, como <strong>de</strong>termina o Ministério da Educação em relação à Educação Indígena.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ESCOLA INDÍGENA, KAINGANG, MATERIAL PEDAGÓGICO<br />

TÍTULO: LICENCIATURAS ESPECÍFICAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS NAS<br />

INSTITUIÇõES DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA: PARTICIPAÇÃO<br />

E PROTAGONISMO COMPARTILHADO<br />

AUTOR(ES): ROSA HELENA DIAS DA SILVA, JOSÉ SILVERIO BAIA HORTA<br />

RESUMO: O trabalho analisa, à luz <strong>do</strong> princípio da participação, os compromissos assumi<strong>do</strong>s e as políticas institucionais<br />

implantadas pelas Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior Públicas da Amazônia <strong>Brasil</strong>eira visan<strong>do</strong> a inclusão <strong>do</strong>s povos indígenas<br />

no ensino superior, especificamente no que se refere à formação <strong>de</strong> professores(as) indígenas. Problematiza a questão da<br />

garantia/efetivação <strong>do</strong> preceito legal <strong>de</strong> uma educação “específica e diferenciada” e, consequentemente, <strong>do</strong> direito a uma<br />

formação <strong>do</strong>cente também “específica e diferenciada”. Aborda a idéia <strong>de</strong> protagonismo compartilha<strong>do</strong> – ten<strong>do</strong> como<br />

sujeitos as universida<strong>de</strong>s e os povos indígenas - processo no qual diálogo, conflito e negociação têm que ser trabalha<strong>do</strong>s.<br />

Discute as formas pelas quais as IES estão crian<strong>do</strong> – ou não - momentos e dinâmicas para garantir a efetiva participação<br />

<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s nas Licenciaturas Específicas, tanto no planejamento das ações, como em seu <strong>de</strong>senvolvimento e avaliação.<br />

Para isso analisa as diferentes formas <strong>de</strong> participação em processos educativos e em processos <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, estabelecen<strong>do</strong><br />

uma distinção entre participação real e pseu<strong>do</strong>-participação. Enfatiza a importância da participação e discute as<br />

condições necessárias para que esta se estabeleça. Superan<strong>do</strong> a idéia corrente <strong>de</strong> que a educação é condição essencial para a<br />

participação, assume o princípio <strong>de</strong> que a educação para a participação só será autêntica quan<strong>do</strong> se tornar, ela mesma, um<br />

processo participativo. Em outras palavras: a participação só se apren<strong>de</strong> através <strong>de</strong> uma vivência <strong>de</strong> participação, sen<strong>do</strong> esta<br />

vivência, por si mesma, altamente educativa.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LICENCIATURA ESPECÍFICA, PROFESSORES INDÍGENAS, PARTICIPAÇÃO<br />

TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO FONOLÓGICO ENTRE AS LÍNGUAS: MAKUXI E<br />

PORTUGUESA.<br />

AUTOR(ES): TANIA VALÉRIA DE CARVALHO BARROS FELIPE<br />

RESUMO: Esta comunicação tem a intenção <strong>de</strong> divulgar aos falantes <strong>de</strong> língua portuguesa um conhecimento sobre uma<br />

das nossas Línguas Indígenas <strong>Brasil</strong>eiras a língua Makuxi, falada na Maloca da Raposa, localizada na Terra Indígena Raposa<br />

Serra <strong>do</strong> Sol, esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Roraima; o uso <strong>de</strong>ssa língua é estendi<strong>do</strong>, também, aos falantes que têm sua ocupação numa longa<br />

faixa <strong>do</strong> extremo norte <strong>de</strong> Roraima, na fronteira <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> com a Guiana e a Venezuela. Linguísticamente, os macuxi das<br />

diversas áreas, falam uma mesma língua da família Karib. A se levar em conta o testemunho <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s falantes, essa<br />

língua é completamente inteligível entre to<strong>do</strong>s eles (ou seja, existe intercompreensão mútua), sen<strong>do</strong> as variações linguísticas,<br />

<strong>de</strong> área para área, i<strong>de</strong>ntificadas pelos próprios Makuxi. É feito um breve estu<strong>do</strong> sobre a <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong> sistema fonológico da<br />

língua makuxi com a língua portuguesa, em ambas línguas, há semelhanças fonéticas (Amodio e Pira 1983). Apresenta-se o<br />

alfabeto makuxi (grafia e som) compara<strong>do</strong> ao <strong>do</strong> país. Afim <strong>de</strong> resultar um entendimento entre os falantes <strong>de</strong> língua portuguesa<br />

em relação aos falantes <strong>de</strong> língua makuxi. O homem <strong>de</strong>ve apren<strong>de</strong>r a compreen<strong>de</strong>r seu próximo. E é imprescindível<br />

o saber das línguas (Yarborough 1972) para que a compreensão, entre os povos, possa ser alcançada.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LÍNGUA MAKUXI, ALFABETO MAKUXI, SISTEMA FONOLÓGICO<br />

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