2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil 2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

28.06.2013 Views

Leitura e Escrita em Língua Estrangeira sobre as formações discursivas que permeiam o discurso do referido documento; b) verificar como essas formações discursivas podem produzir efeitos de sentido que revelam identidades estereotipadas e cristalizadas do professor de inglês, criando posições-sujeito homogêneas e naturalizadas, que concorrem para a reprodução de práticas pedagógicas; c) contribuir para o aprofundamento de um debate que não pretende esgotar o tema, mas abrir caminho para uma maior reflexão sobre o discurso na formação de identidades de professores. PALAVRAS-CHAVE: DISCURSO, PROPOSTA CURRICULAR, PROFESSOR DE INGLÊS SESSÃO - LEITURA E ESCRITA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA 5 DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas LOCAL: Centro de Ensino de Línguas - CEL - SALA: CEL 13 TÍTULO: A PUBLICIDADE NA APRENDIZAGEM DE ESPANHOL POR BRASILEIROS: UMA TENTATIVA DE APROXIMAÇÃO. AUTOR(ES): JOZIANE FERRAZ DE ASSIS RESUMO: Esta comunicação pretende mostrar os resultados finais de pesquisa acadêmica desenvolvida no Mestrado em Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Estrangeira – Espanhol, da Universidade Federal Fluminense, cujos resultados iniciais foram apresentados no 16º COLE. A pesquisa buscou descobrir se alunos da 1ª série do Ensino Médio, submetidos à compreensão de publicidades interculturais, apresentavam uma aceitação para o diálogo cultural (Canclini, 1996; Hall, 2003). Para tal, foram utilizadas como instrumento publicidades dos universos hispânico e brasileiro, analisadas com o aporte da Teoria de Gêneros Discursivos e da Semiótica (Marcuschi, 2005; Fiorin, 2006; Barros, 2005; Discini, 2005). Para alcançar nossos objetivos com este trabalho, aplicamos um questionário com o intuito de realizar um diagnóstico dos conhecimentos culturais que possuía o grupo pesquisado sobre os países envolvidos; posteriormente, tivemos o momento de compreensão de publicidades de ambos universos culturais e, finalmente, aplicamos o segundo questionário. Neste contexto, portanto, as peças publicitárias serviram de portadores das marcas culturais enquanto o questionário constituiu o corpus do estudo. Para a análise do corpus, valemo-nos dos estudos de Cuche (2002), sobre a cultura, e de Mendes (2004), sobre o interculturalismo. No grupo investigado, vimos que houve percepção da aproximação cultural entre os países hispânicos e o Brasil e constatamos que há abertura para o diálogo intercultural por diversas razões, entre elas, a proximidade geográfica e o enriquecimento cultural. PALAVRAS-CHAVE: E/LE, INTERCULTURALISMO, PUBLICIDADE TÍTULO: CONCEPÇõES E PRÁTICAS DE LEITURA DE PROFESSORES DE LÍNGUA ESPANHOLA AUTOR(ES): JULIO ANIBAL ORREGO ZAVALA RESUMO: Este trabalho tem como tema as concepções e práticas de leitura de professores de língua espanhola que atuam no Ensino Médio, buscando verificar os encontros e desencontros entre o pensar e o fazer dos professores. Partimos da idéia de que o texto e a leitura são promotores de situações de interação nas práticas sociais. Assim passa-se a considerar importante o desenvolvimento da compreensão leitora como propósito de levar a reflexão efetiva sobre o texto lido: mais além da decodificação dos signos linguísticos, o propósito é atingir a compreensão profunda e interagir com os textos, com o autor e com o conteúdo, lembrando que o sentido de um texto nunca está dado, mas é preciso construí-lo a partir de experiências pessoais de conhecimento prévio das inter-relações que o leitor estabelece com ele. A metodologia para o desenvolvimento da pesquisa é numa perspectiva qualitativa com análise interpretativa. Os sujeitos são professores de Letras de Língua Espanhola, de duas escolas da rede pública estadual do Estado de Mato Grosso: uma que tenha implantado a oferta de ensino de espanhol antes de 2005, data da lei de oferta obrigatória (Lei Federal n. 11.161) e outra após implantação da lei. Os dados estão em fase de coleta por meio de questionários; entrevistas com os professores e observações de aulas, planos de aula dos professores, análise do material didático adotado e análise da P.P.P( Plano Político Pedagógico) De acordo com dados já coletados, existe uma contradição entre a concepção de leitura e sua prática. Na primeira situação se aproxima da corrente sociointeracionista e na prática continuam com a concepção tradicional de leitura. PALAVRAS-CHAVE: LEITURA , LÍNGUA ESPANHOLA, CONCEPÇõES E PRÁTICAS DE LEITURA TÍTULO: COMPREENSÃO E APREENSÃO DA PALAVRA DE OUTREM E DISCURSO INTERIOR AUTOR(ES): KARIN QUAST RESUMO: No campo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras o processo de compreensão e apreensão da palavra do outro, em especial da palavra escrita, é ainda muitas vezes visto em termos de processamentos cognitivos. Nas últimas décadas temos visto, contudo, a centralidade que a interação (nas mais variadas formas como é concebida) vem assumindo nas pesquisas e no trabalho em sala de aula. Porém, se refletirmos sobre a afirmação de Bakhtin de que tanto a compreensão como a apreensão passam pelo discurso interior, implicam um diálogo entre nossas palavras e as palavras do outro, bem como em resposta e tomada de posição avaliativo-valorativa, existe uma ‘face’ da interação que é geralmente negligenciada – justamente a que ocorre no âmbito do discurso interior e da qual por vezes temos apenas pequenas pistas, indícios. Tais pistas, a nosso ver, podem ser depreendidas a partir da fala egocêntrica ou privada sob a perspectiva histórico-cultural. Tal fenômeno, que é por nós concebido como dialogal, dialógico e argumentativo, desloca questões referentes à compreensão de uma perspectiva centrada em processos cognitivos para a relação do sujeito com a língua e o discurso. Os dados de MacKereth (2004), por exemplo, que estuda esse fenômeno em contexto de aprendizagem de língua estrangeira mediada por computador enfocando a leitura, ricamente evidenciam esse aspecto (embora o pesquisador não use o dialogismo bakhtiniano em suas análises). O sujeito voltase para si mesmo, dialoga ‘consigo mesmo’; volta-se sobre seu trabalho, avalia sua produção, se interroga, verifica, 206

Leitura e Escrita em Língua Estrangeira ‘negocia significados’, explicita regras, busca estratégias de resolução de problemas, compara com seu conhecimento prévio (ou outros enunciados), concorda ou discorda, fornece ‘feedback’, refaz etc., realizando consigo mesmo o trabalho que efetuamos com um parceiro. Nossos dados, ainda que centrados na comunicação oral, permitem igualmente refletir sobre o trabalho do sujeito/linguagem que ocorre nessa ‘dimensão’ menos visível. PALAVRAS-CHAVE: DISCURSO INTERIOR, COMPREENSÃO DA PALAVRA DO OUTRO, DIALOGISMO TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES DE LEITURA EM EAD: UM ESTUDO DE CASO AUTOR(ES): KEYLA MARIA FROTA LEMOS RESUMO: Neste trabalho são analisados o material hipertextual utilizado e as atividades propostas em uma disciplina que objetiva o desenvolvimento da compreensão leitora dos alunos de um curso de Letras à distância. Este estudo se fundamenta nos princípios teóricos para o ensino de leitura em língua estrangeira (AEBERSOLD & FIELD, 1997; BROWN, 2001; CELCE-MURCIA, 2007; GRABE & STOLLER, 2002, entre outros) e na pesquisa recente em leitura de hipertextos (ARAÚJO, 2008; MARCUSCHI, 2005; WALSH, ASHA & SPRAINGER, 2007, entre outros). São investigadas questões tais como: Que materiais são utilizados? Os alunos lêem hipertextos autênticos ou apenas textos eletrônicos produzidos pelo professor que elabora a disciplina? Que tipo de atividades de compreensão são propostas? Há ênfase no ensino de estratégias de leitura? As estratégias trabalhadas para a leitura de hipertextos são as mesmas utilizadas para a leitura dos textos eletrônicos? As respostas a essas perguntas serão fornecidas através de uma análise descritiva e crítica do material, utilizando questionário no qual serão registradas informações sobre os textos utilizados, tais como: autor, título, autenticidade e forma como são utilizados, se integral ou parcialmente. Nesse mesmo questionário serão registradas as estratégias cognitivas e metacognitivas de leitura enfocadas na resolução das tarefas. O registro das estratégias trabalhadas nas atividades propostas permitirão, por sua vez, a identificação dos tipos de estratégias utilizadas na leitura de hipertextos. O objetivo maior do trabalho é entender como os materiais e atividades propostas em um ambiente virtual de aprendizagem trabalham as estratégias de compreensão do hipertexto e de textos eletrônicos, a fim de que essa nova tecnologia possa ser utilizada de modo eficiente na área de ensino de inglês. PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, HIPERTEXTO, ESTRATÉGIAS DE LEITURA TÍTULO: CONSTRUINDO UM MATERIAL DE LEITURA EM ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA: REFLEXõES SOBRE PRÁTICAS DE ENSINO. AUTOR(ES): LARISSA FOSTINONE LOCOSELLI, BRUNA MACEDO DE OLIVEIRA RESUMO: Em nosso trabalho realizaremos uma reflexão em torno à elaboração de material didático de nossa autoria, destinado a aulas de leitura em espanhol como língua estrangeira, ministradas no curso Instrumental, oferecido pelo Centro de Línguas da FFLCH/USP, ao qual nos vinculamos enquanto monitoras-bolsistas. Tal reflexão partirá, por um lado, de uma determinada noção do processo de leitura e, por outro, da relação que – a nosso ver – o leitor brasileiro estabeleceria, em tal processo, com a língua espanhola. Entendemos a leitura como um processo de construção de sentidos e, no que tange à leitura em espanhol, acreditamos que a presupossição de transparência em relação a sua língua materna leva o brasileiro a considerar-se capaz de construir espontânea e adequadamente os sentidos de um texto nessa língua estrangeira. Essas concepções permearam a elaboração de nosso material, o que explica a centralidade dada ali à conscientização, por parte do leitor brasileiro, de seu papel no processo de leitura em língua espanhola, tanto no que diz respeito à postura que pode assumir diante de um texto, como naquilo que se vincula ao conhecimento de seus aspectos linguísticos e discursivos. Nesta comunicação, pretendemos descrever, em linhas gerais, o funcionamento de nosso material, além de analisar algumas das atividades nele propostas, com o objetivo de refletir acerca de como se concretizam, na sala de aula, nossas concepções a respeito da leitura em espanhol. PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM, LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA, ESPANHOL/LÍNGUA ESTRANGEIRA SESSÃO - LEITURA E ESCRITA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA 6 DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas LOCAL: Centro de Convenções - AUDITÓRIO: 3 TÍTULO: QUESTõES DO LETRAMENTO RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS DE LÍNGUA INGLESA NA CONTEMPORANEIDADE AUTOR(ES): LUCIANA MARIA SALDANHA KUENERZ RESUMO: Este trabalho é parte da minha dissertação de mestrado da Universidade Federal Fluminense, a qual versa sobre as expectativas dos alunos do Ensino Médio Estadual em relação ao estudo da língua inglesa como instrumento de inserção social. Dada a importância do aprendizado do idioma e as demandas atuais do inglês para a inserção na cultura cada vez mais globalizada, pretendo pesquisar as expectativas dos jovens das classes populares em relação ao que a escola oferece e a seus projetos de futuro ou mesmo de presente, sejam eles voltados para o trabalho ou para o acesso a novas tecnologias. Dialogo com autores que tratam do tema a partir de abordagens diferenciadas. Considerando a representação que os alunos têm da língua inglesa na atualidade, não poderia deixar de buscar elementos que ajudassem a compreender a relação entre o idioma inglês e a globalização. Não há como pensar o mundo de hoje sem pensar a globalização e por isso a escola é um espaço privilegiado para que se trabalhe com a heterogeneidade, já que há tão poucos espaços para tal. Além disso, não poderia tratar desta temática sem considerar uma das perspectivas ligadas ao campo da Linguística Aplicada. Alguns autores avaliam a questão a partir da “construção do Ocidente“, outros a partir do “hibridismo“ das culturas e raças, colocando em xeque a própria noção de raça, e outros ainda, a partir do “pós-colonialismo“. Se para uns a globalização é 207

<strong>Leitura</strong> e Escrita em Língua Estrangeira<br />

‘negocia significa<strong>do</strong>s’, explicita regras, busca estratégias <strong>de</strong> resolução <strong>de</strong> problemas, compara com seu conhecimento<br />

prévio (ou outros enuncia<strong>do</strong>s), concorda ou discorda, fornece ‘feedback’, refaz etc., realizan<strong>do</strong> consigo mesmo o<br />

trabalho que efetuamos com um parceiro. Nossos da<strong>do</strong>s, ainda que centra<strong>do</strong>s na comunicação oral, permitem igualmente<br />

refletir sobre o trabalho <strong>do</strong> sujeito/linguagem que ocorre nessa ‘dimensão’ menos visível.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DISCURSO INTERIOR, COMPREENSÃO DA PALAVRA DO OUTRO, DIALOGISMO<br />

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES DE LEITURA EM EAD: UM ESTUDO DE CASO<br />

AUTOR(ES): KEYLA MARIA FROTA LEMOS<br />

RESUMO: Neste trabalho são analisa<strong>do</strong>s o material hipertextual utiliza<strong>do</strong> e as ativida<strong>de</strong>s propostas em uma disciplina que<br />

objetiva o <strong>de</strong>senvolvimento da compreensão leitora <strong>do</strong>s alunos <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> Letras à distância. Este estu<strong>do</strong> se fundamenta<br />

nos princípios teóricos para o ensino <strong>de</strong> leitura em língua estrangeira (AEBERSOLD & FIELD, 1997; BROWN,<br />

2001; CELCE-MURCIA, 2007; GRABE & STOLLER, 2002, entre outros) e na pesquisa recente em leitura <strong>de</strong> hipertextos<br />

(ARAÚJO, 2008; MARCUSCHI, 2005; WALSH, ASHA & SPRAINGER, 2007, entre outros). São investigadas questões<br />

tais como: Que materiais são utiliza<strong>do</strong>s? Os alunos lêem hipertextos autênticos ou apenas textos eletrônicos produzi<strong>do</strong>s<br />

pelo professor que elabora a disciplina? Que tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compreensão são propostas? Há ênfase no ensino <strong>de</strong> estratégias<br />

<strong>de</strong> leitura? As estratégias trabalhadas para a leitura <strong>de</strong> hipertextos são as mesmas utilizadas para a leitura <strong>do</strong>s textos<br />

eletrônicos? As respostas a essas perguntas serão fornecidas através <strong>de</strong> uma análise <strong>de</strong>scritiva e crítica <strong>do</strong> material, utilizan<strong>do</strong><br />

questionário no qual serão registradas informações sobre os textos utiliza<strong>do</strong>s, tais como: autor, título, autenticida<strong>de</strong> e forma<br />

como são utiliza<strong>do</strong>s, se integral ou parcialmente. Nesse mesmo questionário serão registradas as estratégias cognitivas e<br />

metacognitivas <strong>de</strong> leitura enfocadas na resolução das tarefas. O registro das estratégias trabalhadas nas ativida<strong>de</strong>s propostas<br />

permitirão, por sua vez, a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s tipos <strong>de</strong> estratégias utilizadas na leitura <strong>de</strong> hipertextos. O objetivo maior<br />

<strong>do</strong> trabalho é enten<strong>de</strong>r como os materiais e ativida<strong>de</strong>s propostas em um ambiente virtual <strong>de</strong> aprendizagem trabalham as<br />

estratégias <strong>de</strong> compreensão <strong>do</strong> hipertexto e <strong>de</strong> textos eletrônicos, a fim <strong>de</strong> que essa nova tecnologia possa ser utilizada <strong>de</strong><br />

mo<strong>do</strong> eficiente na área <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> inglês.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, HIPERTEXTO, ESTRATÉGIAS DE LEITURA<br />

TÍTULO: CONSTRUINDO UM MATERIAL DE LEITURA EM ESPANHOL COMO LÍNGUA<br />

ESTRANGEIRA: REFLEXõES SOBRE PRÁTICAS DE ENSINO.<br />

AUTOR(ES): LARISSA FOSTINONE LOCOSELLI, BRUNA MACEDO DE OLIVEIRA<br />

RESUMO: Em nosso trabalho realizaremos uma reflexão em torno à elaboração <strong>de</strong> material didático <strong>de</strong> nossa autoria,<br />

<strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a aulas <strong>de</strong> leitura em espanhol como língua estrangeira, ministradas no curso Instrumental, ofereci<strong>do</strong><br />

pelo Centro <strong>de</strong> Línguas da FFLCH/USP, ao qual nos vinculamos enquanto monitoras-bolsistas. Tal reflexão partirá,<br />

por um la<strong>do</strong>, <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada noção <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> leitura e, por outro, da relação que – a nosso ver – o leitor<br />

brasileiro estabeleceria, em tal processo, com a língua espanhola. Enten<strong>de</strong>mos a leitura como um processo <strong>de</strong> construção<br />

<strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s e, no que tange à leitura em espanhol, acreditamos que a presupossição <strong>de</strong> transparência em relação<br />

a sua língua materna leva o brasileiro a consi<strong>de</strong>rar-se capaz <strong>de</strong> construir espontânea e a<strong>de</strong>quadamente os senti<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> um texto nessa língua estrangeira. Essas concepções permearam a elaboração <strong>de</strong> nosso material, o que explica a<br />

centralida<strong>de</strong> dada ali à conscientização, por parte <strong>do</strong> leitor brasileiro, <strong>de</strong> seu papel no processo <strong>de</strong> leitura em língua<br />

espanhola, tanto no que diz respeito à postura que po<strong>de</strong> assumir diante <strong>de</strong> um texto, como naquilo que se vincula<br />

ao conhecimento <strong>de</strong> seus aspectos linguísticos e discursivos. Nesta comunicação, preten<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>screver, em linhas<br />

gerais, o funcionamento <strong>de</strong> nosso material, além <strong>de</strong> analisar algumas das ativida<strong>de</strong>s nele propostas, com o objetivo <strong>de</strong><br />

refletir acerca <strong>de</strong> como se concretizam, na sala <strong>de</strong> aula, nossas concepções a respeito da leitura em espanhol.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM, LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA,<br />

ESPANHOL/LÍNGUA ESTRANGEIRA<br />

SESSÃO - LEITURA E ESCRITA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA 6<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Convenções - AUDITÓRIO: 3<br />

TÍTULO: QUESTõES DO LETRAMENTO RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS DE LÍNGUA INGLESA NA<br />

CONTEMPORANEIDADE<br />

AUTOR(ES): LUCIANA MARIA SALDANHA KUENERZ<br />

RESUMO: Este trabalho é parte da minha dissertação <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Fluminense, a qual versa<br />

sobre as expectativas <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> Ensino Médio Estadual em relação ao estu<strong>do</strong> da língua inglesa como instrumento <strong>de</strong><br />

inserção social. Dada a importância <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> idioma e as <strong>de</strong>mandas atuais <strong>do</strong> inglês para a inserção na cultura<br />

cada vez mais globalizada, preten<strong>do</strong> pesquisar as expectativas <strong>do</strong>s jovens das classes populares em relação ao que a escola<br />

oferece e a seus projetos <strong>de</strong> futuro ou mesmo <strong>de</strong> presente, sejam eles volta<strong>do</strong>s para o trabalho ou para o acesso a novas<br />

tecnologias. Dialogo com autores que tratam <strong>do</strong> tema a partir <strong>de</strong> abordagens diferenciadas. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a representação<br />

que os alunos têm da língua inglesa na atualida<strong>de</strong>, não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> buscar elementos que ajudassem a compreen<strong>de</strong>r a<br />

relação entre o idioma inglês e a globalização. Não há como pensar o mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> hoje sem pensar a globalização e por isso<br />

a escola é um espaço privilegia<strong>do</strong> para que se trabalhe com a heterogeneida<strong>de</strong>, já que há tão poucos espaços para tal. Além<br />

disso, não po<strong>de</strong>ria tratar <strong>de</strong>sta temática sem consi<strong>de</strong>rar uma das perspectivas ligadas ao campo da Linguística Aplicada.<br />

Alguns autores avaliam a questão a partir da “construção <strong>do</strong> Oci<strong>de</strong>nte“, outros a partir <strong>do</strong> “hibridismo“ das culturas e raças,<br />

colocan<strong>do</strong> em xeque a própria noção <strong>de</strong> raça, e outros ainda, a partir <strong>do</strong> “pós-colonialismo“. Se para uns a globalização é<br />

207

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!