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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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<strong>Leitura</strong> e Escrita em Língua Estrangeira<br />

assuntos e contribuin<strong>do</strong> para a aquisição linguística <strong>do</strong>s aprendizes. Estudadas sob diversos ângulos, as histórias em quadrinhos<br />

possibilitam a exploração da leitura crítica, o reconhecimento <strong>de</strong> aspectos léxico-gramaticais e organizacionais e a<br />

reprodução <strong>do</strong> gênero <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com suas características típicas. O uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos para a comunicação - associa<strong>do</strong>s ou<br />

não à linguagem verbal - é antigo e foi utiliza<strong>do</strong> por várias civilizações durante milênios. A análise das HQ mostrou ser esse<br />

um gênero secundário, e, embora Schneuwly e Dolz (2004) ao proporem um agrupamento <strong>de</strong> gêneros não mencionem os<br />

quadrinhos em nenhum grupo, po<strong>de</strong>-se constatar que as HQ têm características semelhantes aos gêneros <strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> narrar,<br />

pois ao <strong>de</strong>screverem histórias, posicionam-se no <strong>do</strong>mínio da cultura ficcional literária. Diante <strong>do</strong>s benefícios que a “arte<br />

sequencial” po<strong>de</strong> oferecer ao processo ensino-aprendizagem, este trabalho apresenta uma proposta <strong>de</strong> sequência didática<br />

para o ensino <strong>de</strong> língua inglesa baseada no interacionismo sócio-discursivo e que tem por objetivo incentivar a leitura e a<br />

produção <strong>do</strong> gênero História em Quadrinhos por alunos da sexta série (sétimo ano) <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

PALAVRAS-CHAVE: GÊNEROS DISCURSIVOS, LÍNGUA ESTRANGEIRA, HISTÓRIA EM QUADRINHOS<br />

TÍTULO: POR UM MODELO DE ANÁLISE DO PROCESSAMENTO DE REDES INFERENCIAIS NA<br />

LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA<br />

AUTOR(ES): ANA CLÁUDIA JUNQUEIRA CHIARETTO<br />

RESUMO: A construção <strong>de</strong> inferências na leitura tem si<strong>do</strong> alvo <strong>de</strong> diversas pesquisas e tem envolvi<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong> muitos<br />

pesquisa<strong>do</strong>res na busca <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>sses processos, por serem consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s fundamentais para a compreensão.<br />

Este trabalho apresenta uma proposta <strong>de</strong> investigação <strong>do</strong>s processos inferenciais na leitura em língua estrangeira,<br />

dan<strong>do</strong> sequência ao estu<strong>do</strong> inicia<strong>do</strong> no <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> da investigação <strong>de</strong> tais processos na leitura em língua materna.<br />

Investigamos, naquela ocasião, a possibilida<strong>de</strong> da experiência ter um papel fundamental no processamento <strong>de</strong> inferências<br />

na leitura, com base no quadro teórico composto pela Abordagem Conexionista (Elman et al., 1996), pela Teoria da<br />

Relevância (Sperber e Wilson, 1986/1995) e pela Teoria <strong>de</strong> Mesclagem (Fauconnier & Turner, 2002). De acor<strong>do</strong> com a<br />

abordagem conexionista, é o treinamento (ou experiência) que leva à aprendizagem (conhecimento). Assumimos, para<br />

o presente estu<strong>do</strong>, que a relação entre experiência/treinamento e conhecimento/aprendizagem po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vidamente<br />

representada pelas noções <strong>de</strong> competência comunicativa geral e competência comunicativa específica, em conformida<strong>de</strong><br />

com a proposta <strong>de</strong> Gonçalves (2001), por abarcarem aspectos relaciona<strong>do</strong>s às noções <strong>de</strong> letramentos, ambientes cognitivos,<br />

<strong>do</strong>mínios cognitivos, conhecimentos e aprendizagens – no plural – sem entrar em choque com nenhuma das teorias<br />

a<strong>do</strong>tadas, e acrescentan<strong>do</strong> a cada uma <strong>de</strong>las informações comuns a todas essas noções apontadas. Desse mo<strong>do</strong>, os sujeitos<br />

muni<strong>do</strong>s <strong>de</strong> competência comunicativa mais específica estão propensos a processar as informações lingüísticas e contextuais<br />

apresentadas pelo texto <strong>de</strong> forma mais complexa que sujeitos <strong>de</strong>sprovi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> competência. Acreditamos que<br />

o conhecimento <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio tem um papel fundamental no processamento das re<strong>de</strong>s inferenciais na leitura, tanto em língua<br />

materna quanto em língua estrangeira. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> po<strong>de</strong>m elucidar se a natureza dialética <strong>do</strong>s processos que<br />

envolvem expertize e <strong>de</strong>sempenho experto se reflete na construção das re<strong>de</strong>s inferenciais na leitura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA, INFERÊNCIAS , CONEXIONISMO, RELEVÂNCIA E<br />

MESCLAGEM<br />

SESSÃO - LEITURA E ESCRITA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA 2<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Convenções - AUDITÓRIO: 3<br />

TÍTULO: O USO DO GÊNERO “BIOGRAFIAS“ COMO FERRAMENTA EM ATIVIDADES DE LEITURA<br />

E PRODUÇÃO ESCRITA.<br />

AUTOR(ES): ANA VALERIA BISETTO BORK<br />

RESUMO: Os alunos que estudam uma língua estrangeira se sentem muito mais envolvi<strong>do</strong>s e motiva<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> as<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula baseadas em textos são trabalhadas <strong>de</strong> forma interessante e criativa. O uso <strong>do</strong> gênero biografias<br />

em aulas <strong>de</strong> língua estrangeira po<strong>de</strong> ser trabalha<strong>do</strong> <strong>de</strong> várias maneiras e po<strong>de</strong> ser usa<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong>, ou<br />

seja, <strong>do</strong> nível mais elementar ao mais avança<strong>do</strong>. Uma das principais vantagens é que ajudam os estudantes a melhorar e<br />

aumentar o vocabulário. Além disso, eles também têm a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> praticar e rever estruturas linguisticas anteriormente<br />

trabalhadas. O gênero biografias apresenta tópicos e fatos <strong>de</strong> maneira lógica, organizada e sequencial <strong>de</strong> forma<br />

que o aprendiz po<strong>de</strong> ter uma idéia mais geral <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>. Outra característica importante é que o aluno tem a chance <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r aspectos históricos, culturais, políticos, geográficos, sociais da língua alvo trazen<strong>do</strong> algo novo em termos <strong>de</strong> conhecimento<br />

geral. Nesta comunicação preten<strong>do</strong> apresentar algumas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas com os alunos <strong>de</strong> graduação<br />

(nível pré-intermediário) <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> licenciatura em Letras Português/Inglês da UTFPR. Também serão relatadas algumas<br />

<strong>de</strong> suas opiniões acerca das ativida<strong>de</strong>s realizadas e, por fim, farei uma apresentação <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> produção escrita <strong>do</strong>s<br />

alunos envolvi<strong>do</strong>s no processo.<br />

PALAVRAS-CHAVE: BIOGRAFIAS, LEITURA E ESCRITA, INGLÊS COMO SEGUNDA LÍNGUA<br />

TÍTULO: O TEXTO LITERÁRIO NA AULA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA<br />

AUTOR(ES): ANDRÉA CORREA PARAISO MÜLLER<br />

RESUMO: Nas abordagens contemporâneas da língua estrangeira, o texto literário não ocupa a posição privilegiada que<br />

ocupou no passa<strong>do</strong>: ele participa <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> ensino/aprendizagem ao la<strong>do</strong> <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> outra natureza, como a notícia<br />

<strong>de</strong> jornal, a propaganda, a receita culinária, o manual <strong>de</strong> instruções, a bula <strong>de</strong> remédios etc. Essa diversida<strong>de</strong> é, sem dúvida<br />

alguma, positiva e enriquece<strong>do</strong>ra. No entanto, observa-se, em muitos casos, um completo <strong>de</strong>saparecimento <strong>do</strong> texto literário<br />

da sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> língua estrangeira: a pretexto <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong>, acaba-se por eliminar a própria diversida<strong>de</strong> e centra-se<br />

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