2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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28.06.2013 Views

Leitura e Educação Matemática dimensão bastante significativa, uma vez que ilustram como metáforas, diferentes modos de pensar e ver a realidade, projetando momentaneamente a criança nos personagens e possibilitando vivências dos sentimentos e sensações que esses provocam. A criança ao se projetar nas histórias enriquece seu repertório imaginário, criando soluções para os conflitos que vivencia. Partindo dessa premissa, este artigo discute a importância da Literatura Infantil para as crianças, apresentando uma experiência na construção de um objeto virtual de aprendizagem na área de Educação Matemática, denominado “Reino Esperança: O sumiço de Graciosa”, que aborda o sistema numérico aliado à Literatura Infantil (conto) como forma de atender ao universo infantil, estimulando a imaginação, a criatividade e a fantasia e otimizando a aprendizagem. Na área de Educação Matemática, os objetos virtuais de aprendizagem se apresentam como um excelente recurso didático que possui várias vantagens e que, se bem utilizado pelo professor, tem muito a contribuir. O objeto citado se apresenta no formato de um conto de fadas e a partir da problemática desenvolvida na história, personagens existentes em um mundo imaginário intitulado “Reino Esperança” irão lançar desafios matemáticos para que as crianças ajudem as personagens a solucionálos. Acredita-se que a Literatura Infantil unida à Educação Matemática possibilitará um avanço significativo no processo de aprendizagem de conceitos matemáticos, além de permitir um espaço para o desenvolvimento das especificidades da literatura na criança. PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTIL, EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, OBJETOS VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM TÍTULO: DA “COISIFICAÇÃO” DOS OBJETOS MATEMÁTICOS NAS SALAS DE AULA DE MATEMÁTICA: UMA COMPREENSÃO A PARTIR DOS USOS DA LINGUAGEM AUTOR(ES): THIAGO PEDRO PINTO RESUMO: Em nossa Dissertação de Mestrado (PINTO, 2009) pudemos observar e estudar modos de uso da linguagem em sala de aula de matemática. Esse olhar, guiado pelo conceito de Jogos de Linguagem de Wittgenstein e pelo Modelo dos Campos Semânticos de Lins (1999), nos possibilitou mapear tais usos, destacando vários “eventos“ que puderam ser estudados de modo a ressaltar possíveis significados à Matemática que circulam nas salas de aula. Dentre esses eventos há o que intitulamos de “coisificação dos objetos matemáticos”, que nos permitiu discutir como os professores falam dos conceitos e objetos matemáticos como se esses fossem “coisas” do mundo físico, visualizáveis, revestidas de temporalidade, movimento, concretude. Dessa forma, os professores caracterizam/constituem os objetos com os quais trabalham de forma peculiar, aproximando-os assim, por meio de semelhanças de família, a outros jogos de linguagem: da matemática formal, científica, de um grupo profissional ou mesmo da rua. Essas peculiaridades, juntamente com as demais ressaltadas a partir do estudo dos vários eventos apresentados em nossa dissertação, nos ajudaram a caracterizar - a atribuir um significado plausível a - um jogo de linguagem da sala de aula de matemática. Esta caracterização nos permite produzir novos significados para a comunicação e linguagem em sala de aula de matemática. PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, LINGAUGEM, OBJETOS MATEMÁTICOS TÍTULO: A ESCRITA NAS AULAS DE MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇõES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES AUTOR(ES): VALDETE APARECIDA DO AMARAL MINÉ RESUMO: Este trabalho relata uma experiência na formação de professores, que se concretizou a partir da escrita de “memórias” dos fascículos do Pró-Letramento e as discussões sobre escritas reflexivas e expressivas nos encontros do GdS (Grupo de Sábado). Inicialmente desenvolveu-se com professores e alunos do Ensino Fundamental II. Posteriormente o trabalho foi realizado com crianças de seis e sete anos (1º ano – ciclo de 9 anos). Essas escritas foram realizadas a partir de atividades em sala de aula. Todo o processo desse trabalho está dividido em três momentos. Primeiro momento: o aluno leva um caderno específico para casa onde registra o que entendeu sobre a aula; segundo momento: no dia seguinte é feita a leitura pelo próprio aluno e a intervenção da discussão pelo professor; terceiro momento: ao final de duas semanas o professor faz uso das escritas para sua escrita acerca dos registros elaborados pelos alunos. Feitas as reflexões é escolhido um texto entre os professores da unidade escolar para correção, com a colaboração dos pares e formadora. Um dos objetivos desse trabalho é favorecer a consciência metalinguística do professor e ampliar a linguagem matemática dos alunos, além de proporcionar a colaboração entre os atores envolvidos nesse trabalho (professor, aluno e formador). PALAVRAS-CHAVE: ESCRITA, EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES TÍTULO: FORMAÇÃO DE PROFESSOR: O CONHECIMENTO DOS PROFESSORES PARA ENSINAR MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL. AUTOR(ES): VERA MARIA JARCOVIS FERNANDES RESUMO: Este artigo tem como objetivo apontar a importância de se investigar conhecimentos e crenças de professores do ensino fundamental, identificando características desses conhecimentos, crenças e concepções que interferem na constituição dos conhecimentos para ensinar Matemática. Muitos problemas de aprendizagem em Matemática dos alunos do ensino fundamental são atribuídos aos professores que lecionam Matemática. É bastante generalizada a ideia de que os professores não têm conhecimentos profundos dos conteúdos das disciplinas que ensinam, em particular, a Matemática, o que acaba comprometendo seu trabalho como professor. Dessa forma, pretende-se analisar as crenças e atitudes manifestadas pelos professores diante de situações concretas de ensino e aprendizagem nas quais serão desafiados a refletir, a verbalizar suas crenças, a explicitar suas práticas em face das problematizações propostas. É fundamental, ao futuro professor de Matemática, o domínio do conhecimento matemático, não de forma armazenada, mas como domínio conceitual, que torne capaz de levar seus alunos a serem agentes de sua própria formação. Ou seja, o professor não é um simples transmissor de conhecimentos, ele é um profissional que tem de ser capaz de identificar os problemas que surgem na sua atividade e construir soluções adequadas. Assim, necessita desenvolver capacidades e atitudes de análise crítica, de inovação e de investigação pedagógica. PALAVRAS-CHAVE: CONHECIMENTO MATEMÁTICO, CRENÇAS, ENSINO-APRENDIZAGEM 198

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