28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Leitura</strong> e Educação Matemática<br />

dimensão bastante significativa, uma vez que ilustram como metáforas, diferentes mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pensar e ver a realida<strong>de</strong>, projetan<strong>do</strong><br />

momentaneamente a criança nos personagens e possibilitan<strong>do</strong> vivências <strong>do</strong>s sentimentos e sensações que esses<br />

provocam. A criança ao se projetar nas histórias enriquece seu repertório imaginário, crian<strong>do</strong> soluções para os conflitos<br />

que vivencia. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa premissa, este artigo discute a importância da Literatura Infantil para as crianças, apresentan<strong>do</strong><br />

uma experiência na construção <strong>de</strong> um objeto virtual <strong>de</strong> aprendizagem na área <strong>de</strong> Educação Matemática, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “Reino<br />

Esperança: O sumiço <strong>de</strong> Graciosa”, que aborda o sistema numérico alia<strong>do</strong> à Literatura Infantil (conto) como forma <strong>de</strong><br />

aten<strong>de</strong>r ao universo infantil, estimulan<strong>do</strong> a imaginação, a criativida<strong>de</strong> e a fantasia e otimizan<strong>do</strong> a aprendizagem. Na área <strong>de</strong><br />

Educação Matemática, os objetos virtuais <strong>de</strong> aprendizagem se apresentam como um excelente recurso didático que possui<br />

várias vantagens e que, se bem utiliza<strong>do</strong> pelo professor, tem muito a contribuir. O objeto cita<strong>do</strong> se apresenta no formato<br />

<strong>de</strong> um conto <strong>de</strong> fadas e a partir da problemática <strong>de</strong>senvolvida na história, personagens existentes em um mun<strong>do</strong> imaginário<br />

intitula<strong>do</strong> “Reino Esperança” irão lançar <strong>de</strong>safios matemáticos para que as crianças aju<strong>de</strong>m as personagens a solucionálos.<br />

Acredita-se que a Literatura Infantil unida à Educação Matemática possibilitará um avanço significativo no processo<br />

<strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> conceitos matemáticos, além <strong>de</strong> permitir um espaço para o <strong>de</strong>senvolvimento das especificida<strong>de</strong>s da<br />

literatura na criança.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA INFANTIL, EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, OBJETOS VIRTUAIS DE<br />

APRENDIZAGEM<br />

TÍTULO: DA “COISIFICAÇÃO” DOS OBJETOS MATEMÁTICOS NAS SALAS DE AULA DE<br />

MATEMÁTICA: UMA COMPREENSÃO A PARTIR DOS USOS DA LINGUAGEM<br />

AUTOR(ES): THIAGO PEDRO PINTO<br />

RESUMO: Em nossa Dissertação <strong>de</strong> Mestra<strong>do</strong> (PINTO, 2009) pu<strong>de</strong>mos observar e estudar mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uso da linguagem<br />

em sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> matemática. Esse olhar, guia<strong>do</strong> pelo conceito <strong>de</strong> Jogos <strong>de</strong> Linguagem <strong>de</strong> Wittgenstein e pelo Mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>do</strong>s Campos Semânticos <strong>de</strong> Lins (1999), nos possibilitou mapear tais usos, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong> vários “eventos“ que pu<strong>de</strong>ram ser<br />

estuda<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a ressaltar possíveis significa<strong>do</strong>s à Matemática que circulam nas salas <strong>de</strong> aula. Dentre esses eventos há<br />

o que intitulamos <strong>de</strong> “coisificação <strong>do</strong>s objetos matemáticos”, que nos permitiu discutir como os professores falam <strong>do</strong>s<br />

conceitos e objetos matemáticos como se esses fossem “coisas” <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> físico, visualizáveis, revestidas <strong>de</strong> temporalida<strong>de</strong>,<br />

movimento, concretu<strong>de</strong>. Dessa forma, os professores caracterizam/constituem os objetos com os quais trabalham <strong>de</strong><br />

forma peculiar, aproximan<strong>do</strong>-os assim, por meio <strong>de</strong> semelhanças <strong>de</strong> família, a outros jogos <strong>de</strong> linguagem: da matemática<br />

formal, científica, <strong>de</strong> um grupo profissional ou mesmo da rua. Essas peculiarida<strong>de</strong>s, juntamente com as <strong>de</strong>mais ressaltadas<br />

a partir <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s vários eventos apresenta<strong>do</strong>s em nossa dissertação, nos ajudaram a caracterizar - a atribuir um significa<strong>do</strong><br />

plausível a - um jogo <strong>de</strong> linguagem da sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> matemática. Esta caracterização nos permite produzir novos<br />

significa<strong>do</strong>s para a comunicação e linguagem em sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> matemática.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, LINGAUGEM, OBJETOS MATEMÁTICOS<br />

TÍTULO: A ESCRITA NAS AULAS DE MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇõES NA FORMAÇÃO DE<br />

PROFESSORES<br />

AUTOR(ES): VALDETE APARECIDA DO AMARAL MINÉ<br />

RESUMO: Este trabalho relata uma experiência na formação <strong>de</strong> professores, que se concretizou a partir da escrita <strong>de</strong><br />

“memórias” <strong>do</strong>s fascículos <strong>do</strong> Pró-Letramento e as discussões sobre escritas reflexivas e expressivas nos encontros <strong>do</strong> GdS<br />

(Grupo <strong>de</strong> Sába<strong>do</strong>). Inicialmente <strong>de</strong>senvolveu-se com professores e alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental II. Posteriormente o<br />

trabalho foi realiza<strong>do</strong> com crianças <strong>de</strong> seis e sete anos (1º ano – ciclo <strong>de</strong> 9 anos). Essas escritas foram realizadas a partir <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s em sala <strong>de</strong> aula. To<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong>sse trabalho está dividi<strong>do</strong> em três momentos. Primeiro momento: o aluno<br />

leva um ca<strong>de</strong>rno específico para casa on<strong>de</strong> registra o que enten<strong>de</strong>u sobre a aula; segun<strong>do</strong> momento: no dia seguinte é feita<br />

a leitura pelo próprio aluno e a intervenção da discussão pelo professor; terceiro momento: ao final <strong>de</strong> duas semanas o professor<br />

faz uso das escritas para sua escrita acerca <strong>do</strong>s registros elabora<strong>do</strong>s pelos alunos. Feitas as reflexões é escolhi<strong>do</strong> um<br />

texto entre os professores da unida<strong>de</strong> escolar para correção, com a colaboração <strong>do</strong>s pares e forma<strong>do</strong>ra. Um <strong>do</strong>s objetivos<br />

<strong>de</strong>sse trabalho é favorecer a consciência metalinguística <strong>do</strong> professor e ampliar a linguagem matemática <strong>do</strong>s alunos, além <strong>de</strong><br />

proporcionar a colaboração entre os atores envolvi<strong>do</strong>s nesse trabalho (professor, aluno e forma<strong>do</strong>r).<br />

PALAVRAS-CHAVE: ESCRITA, EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES<br />

TÍTULO: FORMAÇÃO DE PROFESSOR: O CONHECIMENTO DOS PROFESSORES PARA ENSINAR<br />

MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL.<br />

AUTOR(ES): VERA MARIA JARCOVIS FERNANDES<br />

RESUMO: Este artigo tem como objetivo apontar a importância <strong>de</strong> se investigar conhecimentos e crenças <strong>de</strong> professores<br />

<strong>do</strong> ensino fundamental, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> características <strong>de</strong>sses conhecimentos, crenças e concepções que interferem<br />

na constituição <strong>do</strong>s conhecimentos para ensinar Matemática. Muitos problemas <strong>de</strong> aprendizagem em Matemática <strong>do</strong>s<br />

alunos <strong>do</strong> ensino fundamental são atribuí<strong>do</strong>s aos professores que lecionam Matemática. É bastante generalizada a i<strong>de</strong>ia<br />

<strong>de</strong> que os professores não têm conhecimentos profun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s das disciplinas que ensinam, em particular, a<br />

Matemática, o que acaba comprometen<strong>do</strong> seu trabalho como professor. Dessa forma, preten<strong>de</strong>-se analisar as crenças e<br />

atitu<strong>de</strong>s manifestadas pelos professores diante <strong>de</strong> situações concretas <strong>de</strong> ensino e aprendizagem nas quais serão <strong>de</strong>safia<strong>do</strong>s<br />

a refletir, a verbalizar suas crenças, a explicitar suas práticas em face das problematizações propostas. É fundamental, ao<br />

futuro professor <strong>de</strong> Matemática, o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> conhecimento matemático, não <strong>de</strong> forma armazenada, mas como <strong>do</strong>mínio<br />

conceitual, que torne capaz <strong>de</strong> levar seus alunos a serem agentes <strong>de</strong> sua própria formação. Ou seja, o professor não é um<br />

simples transmissor <strong>de</strong> conhecimentos, ele é um profissional que tem <strong>de</strong> ser capaz <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os problemas que surgem<br />

na sua ativida<strong>de</strong> e construir soluções a<strong>de</strong>quadas. Assim, necessita <strong>de</strong>senvolver capacida<strong>de</strong>s e atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> análise crítica, <strong>de</strong><br />

inovação e <strong>de</strong> investigação pedagógica.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CONHECIMENTO MATEMÁTICO, CRENÇAS, ENSINO-APRENDIZAGEM<br />

198

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!